São cumpridos 23 mandados em Fortaleza e Maracanaú, no Ceará
Um grupo de Goiás suspeito de criar perfis falsos no WhatsApp para se passar por advogados e aplicar golpes é alvo da Operação Honorários do Crime, realizada nesta quinta-feira (10). Os suspeitos são investigados por integrar uma associação criminosa especializada em estelionato digital, com atuação a partir do estado goiano. São cumpridos 23 mandados em Fortaleza e Maracanaú, no Ceará.
As ações são coordenadas pelo Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Rio Verde, ligado à 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Goiás. Dentre os mandados judiciais, 10 são de prisão temporária, 3 de prisão temporária e 10 de busca e apreensão.
Golpes com uso de processos judiciais
De acordo com as investigações, o grupo acessava informações de processos reais para convencer as vítimas. Fingindo ser advogados ou representantes de escritórios, enviavam mensagens com cobranças falsas, alegando despesas processuais ou honorários.
Mais informações serão divulgadas ao longo do dia. A cobertura continua em atualização.
Outros golpes são alertados pela polícia
Em fevereiro de 2025, a Polícia Civil de Goiás usou as redes sociais para fazer um alerta de que criminosos estavam se passando por advogados para aplicar um golpe, semelhante ao da operação de hoje, contra pessoas que aguardavam recebimentos em dinheiro com ações Justiça.
Segundo os investigadores, os golpistas conseguem informações reais de processos judiciais como, nome das partes, valores, números. Com esses dados em mãos, entram em contato com as vítimas, fingindo ser advogados ou até alguém do “escritório”, dizem que o dinheiro está liberado, mas que, antes, é preciso pagar uma taxa ou imposto para concluir o saque.
Para dar credibilidade, eles enviam documentos falsos, alvarás, decisões, comprovantes que parecem ser oficiais. Às vezes até o nome do juiz e do processo estão certos.
O golpe ocorre em clima de urgência, pois eles ligam, mandam mensagens dizendo que não há tempo a perder, isso não deixa espaço para que a pessoa possa pensar com mais calma. É neste momento que o prejuízo acontece.
Tribuna Livre, com informações do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Rio Verde