Corpo apresentava possíveis marcas de tiros; Polícia Civil investiga as circunstâncias do crime
Corpo encontrado sob a ponte do Ribeirão Extrema, em Anápolis, na sexta-feira (25), foi identificado como sendo do vidraceiro Cleiton Andrade de Sousa, de 43 anos. Ele estava desaparecido desde o dia 12 de julho. A confirmação foi feita pela Polícia Civil por meio de exames técnicos. O cadáver apresentava possíveis marcas de tiros, mas, devido ao avançado estado de decomposição, a causa da morte ainda não foi confirmada. O carro da vítima havia sido encontrado carbonizado 48 horas após o desaparecimento.
Cleiton foi visto pela última vez deixando sua casa, no bairro Campos Elísios, por volta das 13h. No mesmo dia, vizinhos estranharam encontrar o portão aberto e nenhuma movimentação no interior da residência. Dois dias depois, o carro do vidraceiro, um GM Celta vermelho, foi localizado completamente incendiado próximo a uma fábrica de refrigerantes, na região leste da cidade.
Corpo em decomposição dificultou identificação
O corpo foi localizado parcialmente submerso próximo à BR-060, embaixo da ponte que cruza o Ribeirão Extrema, nas Chácaras Atibaia. Em razão do estado avançado de decomposição e do escurecimento do rosto, não foi possível confirmar a identidade no local, sendo necessário o trabalho da perícia criminal.
De acordo com informações preliminares, a vítima apresentava marcas compatíveis com disparos de arma de fogo, levantando a suspeita de execução. No entanto, a causa oficial da morte ainda depende de exames complementares.
Investigação trata o caso como possível execução
Com a confirmação da identidade, a Delegacia de Homicídios (GIH) de Anápolis trata o caso como homicídio. A Polícia Civil ainda não informou quais são as possíveis linhas de investigação ou se já teria suspeitos, e aguarda os resultados dos laudos necroscópicos do corpo para esclarecer as causa da morte e apura o que ocorreu no período em que Cleiton esteve desaparecido.
Familiares registraram o desaparecimento dois dias após a última visualização do vidraceiro. A polícia agora busca entender a motivação do crime e identificar os responsáveis.
Tribuna Livre, com informações da Delegacia de Homicídios (GIH) de Anápolis
