Suspeito teve um mal súbito na prisão
O homem preso em flagrante suspeito de compartilhar vídeos íntimos da mulher em Corumbá de Goiás foi encontrado morto na cela onde estava preso na Unidade Prisional de Anápolis. Segundo informações da Polícia Penal de Goiás, em nota, Herbert de Moura, de 37 anos, teve um mal súbito no último sábado (4) e não resistiu.
Ainda conforme o documento, uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas apesar dos esforços, o rapaz foi a óbito ainda na Unidade Prisional de Pronto Resgate (UPPR). Agora, as causas da morte serão apresentadas em um laudo próprio.
A Diretoria Geral de Polícia Penal (DGPP) instaurou um procedimento junto à Corregedoria Setorial da instituição para acompanhamento do caso.
Suspeito debochou da vítima e enviou as imagens para ela
Herbert foi preso na última terça-feira (30) em Corumbá de Goiás após divulgar um vídeo íntimo da ex-companheira, de 40 anos, em grupos da cidade e para familiares da vítima.
Em uma das conversas, o suspeito, em tom de deboche, chegou a enviar o vídeo diretamente para a vítima, dizendo para ela chamar a polícia. A partir daí, a mulher, que já possuía uma medida protetiva vigente contra o suspeito, procurou a polícia para denunciar o caso. Ela relatou, ainda, que vinha sendo constantemente desrespeitada.
A partir da denúncia, a polícia iniciou os trabalhos de busca, localizou e prendeu o suspeito pelo crime de divulgação de cena íntima sem autorização e segue à disposição da Justiça.
Nota da Polícia Penal do Estado de Goiás:
“No dia 4 de outubro (sábado), um custodiado da Unidade de Polícia Penal Regional de Anápolis apresentou instabilidade no quadro de saúde, tendo um mal súbito. De imediato, foi acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Entretanto, apesar de todos os esforços empreendidos pela equipe, o custodiado foi a óbito ainda na UPPR.
As causas da morte serão apresentadas no laudo próprio.
A DGPP, seguindo os procedimentos administrativos de praxe, instaurou procedimento junto à Corregedoria Setorial da instituição para acompanhamento do caso.“
Tribuna Livre, com informações da Polícia Penal de Goiás
