O medida visa estimular o aumento da taxa de natalidade na região, que atualmente está inferior a um filho por mulher.
Hong Kong anunciou um incentivo de US$ 2.500 (R$ 12,4 mil) para casais que tenham filhos até 2026, com o objetivo de combater a baixa taxa de natalidade na região administrativa. No entanto, os moradores argumentam que esse valor não cobre os custos básicos de criar um filho.
O chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee Ka-chiu, revelou essa iniciativa em 25 de outubro, afirmando que seriam disponibilizados 20 mil dólares de Hong Kong (US$ 2.556 dólares) por casal.
Essa medida representa um esforço para lidar com a “taxa de natalidade persistentemente baixa” na cidade, que caiu para um nível recorde de 0,9 nascimentos por mulher, muito abaixo dos 2,1 necessários para manter uma população estável.
Embora o incentivo possa parecer significativo, ele fica aquém das ofertas de outros países da Ásia Oriental que também enfrentam problemas de baixa taxa de natalidade. Singapura, por exemplo, com uma taxa de natalidade de 1,05, oferece apoio financeiro de US$ 8.036 (R$ 40,2 mil) para o primeiro e segundo filho, e US$ 9.497 (R$ 47,5 mil) para o terceiro filho, além de licenças parentais substanciais.
A Coreia do Sul, com uma taxa de natalidade de 0,78, fornece um subsídio mensal de US$ 518 (R$ 2,5 mil) por mês até o primeiro ano da criança, com a expectativa de aumentar para US$ 740 (R$ 3,7 mil) no próximo ano. Já o Japão, com uma taxa de natalidade de 1,3, oferece subsídios mensais de US$ 107 (R$ 535) para cada recém-nascido até os dois anos e US$ 66,7 (R$ 334) por mês para cada criança entre três anos e o ensino médio.
Tribuna Livre, com informações da CNN











