A inteligência artificial (IA) surge como um divisor de águas para pequenas empresas, nivelando o campo de jogo e permitindo que empreendedores operem com a eficiência de um departamento completo, mesmo sozinhos. Segundo especialistas, a chave é começar pequeno, automatizando tarefas repetitivas que consomem tempo, como redigir e-mails, gerar materiais de marketing ou analisar o feedback dos clientes.
Dr. Michael “House” Housman, fundador e CEO da AI-ccelerator, que desenvolve plataformas de IA para empresas há 15 anos, aconselha empreendedores a adotar a IA não apenas como ferramenta, mas como um colaborador capaz de assumir o trabalho pesado. Isso permite que os líderes se concentrem na visão, nos relacionamentos e na inovação. Ele próprio utiliza IA para automatizar pesquisas, criação de conteúdo, integração de clientes, análise de dados e preparação de workshops, o que otimiza sua operação.
MeiMei Fox, fundadora e CEO da Your Bestselling Book, destaca o impacto da IA na escrita e publicação. Ela observou que a IA facilita a conversão de livros em audiolivros, a tradução de conteúdo para mercados internacionais e a criação de materiais para redes sociais. O NotebookLM do Google, segundo ela, é um avanço significativo, pois permite criar uma biblioteca do seu próprio conteúdo e interagir com ela como se fosse um assistente de pesquisa, acelerando o processo de escrita.
No âmbito visual, a IA oferece uma vantagem competitiva, embora muitas empresas ainda negligenciem esse aspecto. Drue Kataoka, CEO da Drue Kataoka Art Studios, ressalta que líderes empresariais e governamentais podem aproveitar a revolução visual impulsionada pela IA. Ela aconselha a experimentação com ferramentas como Nano Banana (edição de imagens), Pomelli (exploração do DNA do negócio), Mixboard (quadro conceitual baseado em IA), Imagen no Vertex AI (plataforma para gerar e editar imagens), Google AI Studio (ferramenta para testar modelos generativos), Veo (modelo para geração de texto para vídeo), Midjourney (gerador de imagens por IA) e Descript (editor de vídeo e áudio).
Svetlozar Kazanjiev, sócio-diretor da Eleg.AI, alerta para a mudança na forma como os clientes buscam informações. Segundo ele, a busca tradicional está perdendo espaço para a IA, e as empresas precisam se adaptar para aparecer nas respostas geradas por essas ferramentas. Sua recomendação é tratar a Otimização para Motores Generativos (GEO) como uma disciplina contínua e mapear as perguntas mais importantes que os clientes fazem antes de comprar. Em seguida, é crucial analisar o que as ferramentas de IA dizem e quem elas citam ao responder a essas perguntas, para então criar ou atualizar páginas no site que respondam a essas perguntas de forma clara e detalhada.
Fonte: forbes.com.br











