Rota de fuga incluiu Águas Lindas, Goiânia, Caldas Novas e Catalão
Após identificar o psicólogo suspeito de matar o cantor Bruno Duarte a golpes de faca no Bosque dos Buritis, equipes da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) monitoraram endereços de parentes do suspeito. Na casa de um irmão do investigado, os agentes receberam a informação de que o homem teria confessado o crime e dado detalhes sobre as motivações e fuga.
Segundo o relato do irmão, após atingir a vítima na noite de sábado (26/7), o suspeito deixou a cena do crime em um veículo Gol preto, registrado em nome de um familiar. Para emboscar Bruno, o psicólogo teria criado um perfil falso com a foto da ex e forjado o encontro.
Tentou fugir
Após o homicídio, ele teria seguido rumo a Águas Lindas de Goiás, onde mora, mas, ao perceber que poderia ser localizado, mudou de rota, passando por casas de parentes em Goiânia e Caldas Novas. Durante esse período, teria contado com apoio da família para tentar despistar as autoridades.
Com base nas informações repassadas pelo irmão e na análise de câmeras de segurança, a CPE juntamente com a Guarda Civil Metropolitana, rastrearam a movimentação do suspeito até Catalão, no Sudeste do estado.
A abordagem aconteceu na segunda-feira (28/7), quando o homem foi localizado dentro do perímetro urbano, em uma caminhonete conduzida pelo pai. Ele se rendeu sem resistência e disse que pretendia se apresentar à Polícia Civil de Itumbiara.
O delegado Vinícius Teles, da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), afirmou que o suspeito alega ter agido em legítima defesa, mas ressaltou que os depoimentos, incluindo o de uma testemunha que presenciou a discussão, indicam uma versão diferente da apresentada. “As provas técnicas e relatos colhidos até agora não sustentam essa narrativa, que será avaliada durante o inquérito”, explicou.
A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) investiga a participação de familiares na fuga e apura todos os detalhes da premeditação do crime e das rotas utilizadas pelo suspeito.
Tribuna Livre, com informações da Companhia de Policiamento Especializado (CPE)