Deputada do PL considera que as publicações da animação infantil têm conteúdos que tentam “moldar o pensamento das crianças” e “virou uma fábrica de militantes do PSOL”
A animação infantil Galinha Pintadinha, sucesso entre as crianças, tornou-se alvo de críticas da deputada federal Julia Zanatta (PL-SC). Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, a parlamentar bolsonarista acusa o desenho de promover “a transição de gênero”, “criticar o capitalismo” e “exaltar a União Soviética”.
No registro, Zanatta aparece acompanhada do marido, Guilherme Colombo, enquanto exibem postagens retiradas da conta oficial da Galinha Pintadinha no Instagram. O casal afirma que o perfil do personagem infantil teria se transformado em uma espécie de “propaganda anticapitalista”, capaz de influenciar o pensamento das crianças que o seguem.
Entre as publicações citadas como exemplo estão mensagens que defendem o fim da jornada de trabalho 6×1, criticam a meritocracia e questionam os privilégios econômicos dos mais ricos, conforme a denúncia. “Uma marca que movimenta 3,5 milhões de reais em produtos e licenciamento critica o capitalismo, mas lucra com e defende o comunismo”, afirmou Zanatta.
Segundo a deputada, o conteúdo publicado não seria inocente. Ela afirma que a página do desenho “virou uma fábrica de militantes do PSOL” e que o objetivo seria moldar a mentalidade infantil de forma deliberada. “Você não sabe de onde veio aquele pensamento do seu filho. Mas como (Antonio) Gramsci já falava, ‘nós temos que dominar as mentes na mais tenra idade porque é mais difícil de reverter a situação depois’”, declarou.
Zanatta argumentou que crianças que mal aprenderam a ler são expostas a conteúdos que ficam gravados na mente. Ela ainda disse que o movimento não é isolado e que a “Netflix também faz isso” ao lançar um desenho “ensinando as crianças a questionarem o seu próprio sexo”.
“Qual discernimento uma criança tem para entender sobre União Soviética, críticas ao capitalismo ou até mesmo transição de gênero?”, apontou. “Tudo isso faz parte de um plano para atacar a família e enfraquecer os valores que sustentam a sociedade. Usam o entretenimento para moldar o pensamento dos pequenos, sempre com aquele discurso bonito de diversidade e inclusão, mas a gente sabe que o objetivo é outro.”
Tribuna Livre, com informações de redes sociais









