A Justiça condenou o bombeiro militar de Goiás, major Fernando de Lima Jardim, a 15
A Justiça condenou o bombeiro militar de Goiás, major Fernando de Lima Jardim, a 15 anos e seis meses de prisão em regime fechado por participar de esquema de aprovação irregular de projetos de prédios residenciais e estabelecimentos comerciais, em Goiânia e Caldas Novas, em 2012. A informação foi divulgada pelo O Popular nesta quarta-feira (17).
O despacho para o cumprimento da pena – expedição de mandado de prisão – é da última sexta-feira (12). O processo, contudo, existe desde 2014. “Expeça-se mandado de prisão para cumprimento definitivo da pena imposta ao réu bombeiro militar Cap/QOC Fernando de Lima Jardim, de 15 anos e 6 ) meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado”, escreveu o juiz Giuliano Morais Alberici.
Em relação aos crimes, eles teriam ocorrido quando o militar era chefe da Subseção de Proteção contra Incêndio, Explosão e Pânico do 2º Batalhão de Goiânia e, posteriormente, quando foi subcomandante do 9º Batalhão Bombeiro Militar em Caladas.
Em nota ao portal, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) disse estar ciente da decisão judicial referente ao processo envolvendo o major. “Durante todo o processo de investigação, o CBMGO colaborou integralmente com as autoridades policiais e judiciárias, demonstrando seu compromisso com a transparência e a justiça”, informou em nota.
Ainda segundo o documento, o Corpo de Bombeiros avalia medidas administrativas apropriadas diante dos fatos apresentados, “assegurando que os princípios que regem sua atuação sejam sempre preservados”.
Advogada do bombeiro, Rosângela Magalhães disse que o major Fernando está em missão, o que é de conhecimento do comando, e irá se apresentar espontaneamente, de acordo com previsão legal.
Nota do Corpo de Bombeiros:
“O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) está ciente da decisão judicial referente ao processo envolvendo o Major Fernando de Lima Jardim. O militar foi condenado a prisão em regime fechado por sua participação em um esquema de aprovação irregular de projetos de prédios residenciais e comerciais em Goiânia e Caldas Novas, ocorridos em 2012. Durante todo o processo de investigação, o CBMGO colaborou integralmente com as autoridades policiais e judiciárias, demonstrando seu compromisso com a transparência e a justiça. A instituição reafirma que quaisquer desvios de conduta são inaceitáveis dentro de seus quadros. Nesse contexto, O CBMGO está avaliando medidas administrativas apropriadas diante dos fatos apresentados, assegurando que os princípios que regem sua atuação sejam sempre preservados.”
Tribuna Livre, com informações de O Popular