André Ventura alegou, sem provas, que o ministro do STF é usado pelo presidente Lula como “braço judicial” contra Bolsonaro
O líder do partido de extrema-direita Chega, de Portugal, André Ventura, afirmou que vai propor ao governo português a proibição da entrada do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no país. Ele argumentou que o magistrado brasileiro decretou prisão domiciliar contra o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro porque o político exerceu sua “liberdade de expressão”.
“Vou propor ao governo de Portugal que impeça o juiz Alexandre de Moraes de entrar em Portugal, de poder ter qualquer ligação a Portugal e de ter qualquer repercussão em termos de presença, em termos de patrimônio em Portugal. Ele tem que perceber que não estamos brincando”, disse Ventura em vídeo publicado em suas redes sociais nesta semana.
André Ventura não mencionou que o ex-presidente descumpriu as medidas cautelares impostas pela Suprema Corte, como o uso das redes sociais. Na postagem, o conservador também culpou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo processo contra Bolsonaro.
“(Lula) está transformando o Brasil em uma ditadura. O Alexandre de Moraes é o braço judicial dessa ditadura”, declarou, sem apresentar provas.
Moraes foi sancionado pelos Estados Unidos e punido pela Lei Magnitsky — criada em 2016 para penalizar cidadãos russos envolvidos em violações dos direitos humanos e corrupção. A medida determina o bloqueio de bens e contas bancárias sob jurisdição norte-americana.
Tribuna Livre, com informações do líder do partido de extrema-direita em Portugal