Segundo o Simego, o Poder Público não está atendendo pelo menos sete reivindicações.
Médicos que prestam serviços vinculados à Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia anunciaram uma paralisação de 24 horas a partir das 7h da próxima terça-feira (12). A decisão foi tomada em uma assembleia geral extraordinária permanente realizada em 4 de dezembro, alegando que a Secretaria Municipal de Saúde não atendeu completamente às demandas apresentadas pela categoria.
Segundo o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), pelo menos sete reivindicações foram feitas à Prefeitura de Goiânia. A categoria destaca constantes atrasos no pagamento das remunerações mensais e a falta de reajuste na remuneração desde 2019.
O sindicato também aponta condições inadequadas de trabalho, incluindo um tempo limitado de 15 minutos para o atendimento dos pacientes, prejudicando a assistência e a autonomia dos médicos. Outras demandas incluem a recusa em aceitar atestados médicos para justificar faltas ao trabalho sem redução na remuneração.
Além disso, o sindicato relata a falta de insumos básicos para a condução do trabalho, incluindo recursos humanos e materiais necessários ao desempenho técnico e ético da Medicina em favor dos pacientes assistidos.
Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota expressando estranheza em relação ao comunicado de greve, afirmando que todas as reivindicações do Sindicato dos Médicos de Goiás (SIMEGO) estão sendo atendidas e que a entidade foi informada sobre esse fato.
Tribuna Livre, com informações do Simego