Ministra Margareth Menezes é processada recebeu R$ 640 mil de verba pública para realizar shows no Carnaval em Salvador e Fortaleza; entenda
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi contratada para uma série de apresentações durante o Carnaval deste ano em Salvador e Fortaleza, eventos que tiveram financiamento público por meio das prefeituras dessas cidades. No total, os shows custaram R$ 640 mil, somando tanto o cachê da artista quanto as despesas logísticas de produção.
Agora, a ministra precisará se explicar à Justiça. Isso porque, em 2023 houve um acordo em que a Ministra poderia se apresentar em shows, mas sem receber verba pública. Dessa forma, uma ação popular foi protocolada na Vara Cível da Justiça Federal do Distrito Federal, buscando a anulação dos contratos e a devolução do valor pago pelas prefeituras.
O processo está sendo conduzido pelo advogado João Henrique Nascimento de Freitas, que foi ex-conselheiro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (CEP). Foi Freitas, que assinou a decisão de 2023, argumenta que a ministra, enquanto titular do Ministério da Cultura, não deveria ter aceitado dinheiro público de qualquer ente federativo para realizar shows.
Em contraste, antes do Carnaval, a Comissão de Ética Pública havia dado sua autorização para que ela recebesse esses valores, mas com a condição de que os recursos não fossem provenientes de verbas federais. O advogado contesta essa decisão, apontando que ela contrariou uma determinação anterior do colegiado.
Ministra da Cultura reage após polêmica de Claudia Leitte: ‘Respeitar as religiões’
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a cantora Daniela Mercury fizeram declarações impactantes em defesa das religiões de matriz africana após a polêmica envolvendo Claudia Leitte. As falas da ministra e da cantora se deram durante o evento Pôr do Som, idealizado por Daniela, que celebrou 25 anos na última quarta-feira (1º), em Salvador.
Margareth chamou atenção para a história de perseguição enfrentada pelo povo afro-brasileiro, destacando a importância de se repensar atitudes em relação às religiões de origem africana. “É importante a gente buscar na história desse povo afro-brasileiro, dessa cultura, tantas perseguições, desde o tempo da escravidão. Está na hora da gente pensar melhor e se comportar melhor em relação aos direitos dos povos afro-brasileiros. É muito digno que a gente respeite as religiões de matriz africana”, pontuou.
Tribuna Livre, com informações do Uol
