As licitações fraudadas resultaram em mais de R$ 15 milhões em
gastos públicos. Houve cumprimento de 5 mandados de busca e um de prisão
Agentes do MP cumprindo mandados de busca e apreensão por
fraudes em licitação (Foto: MP – Divulgação)
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado de Goiás deflagrou na manhã
desta terça-feira (28) a Operação Escola Régia III que investiga possíveis
fraudes a licitações em municípios goianos.
Os agentes do Ministério Público cumprem cinco mandados
de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva na cidade de Anápolis.
As licitações fraudadas resultaram em mais de R$ 15 milhões em gastos públicos.
As diligências visam obter novos vestígios da atuação de
organização criminosa, com atuação em diversos municípios goianos,
especializada na prática de crimes de fraudes à licitação e contratos,
peculato, corrupção ativa/passiva, falsificação de documentos públicos e
particulares, lavagem de capitais, em diversos municípios goianos.
Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, o Poder
Judiciário deferiu também medidas cautelares diversas à prisão. Entre elas, a
proibição de 11 investigados participarem de licitações e de exercerem atos de
administração e gestão das pessoas jurídicas investigadas, além de manterem contato
com os demais investigados e testemunhas, bem como manterem contato com
pregoeiros e servidores dos municípios em que ocorreram os crimes.
Também foi deferido o afastamento da função atualmente
exercida de um servidor público lotado no município de Abadiânia.
A pedido do Gaeco, também foi deferido o pedido de
suspensão dos registros na Junta Comercial do Estado de Goiás, na Receita
Federal e na Receita Estadual de sete pessoas jurídicas.
A operação contou com a participação de 8
promotores, 22 servidores, 3 policiais civis e 20 policiais militares