Juscelia
de Jesus Silva saiu de casa para fazer uma entrevista de emprego em uma clínica
estética, próxima ao Parque Macambira, mas nunca voltou
Mulher
desaparece após sair de casa para fazer entrevista de emprego em Goiânia (Foto:
Reprodução – Arquivo Pessoal)
Uma mulher
identificada como Juscelia de Jesus Silva, de 32 anos, desapareceu na última
terça-feira (14), em Goiânia, após sair de casa para fazer uma entrevista de
emprego em uma clínica estética. A clínica fica próxima ao Parque Macambira. De
acordo com a família, Juscelia fazia uso de antidepressivos fortes, mas optou
parar de tomá-los por conta própria. A interrupção abrupta e não recomendada
pela psiquiatra que acompanhava seu caso, pode ter causado um efeito de surto,
na opinião dos familiares.
O marido de
Juscelia, Reginaldo Nunes Moura, contou que a mulher saiu de casa pela manhã,
vestindo uma calça legging preta e uma blusa de cor escura. Por volta das
12h40, ligou dizendo que ele não precisaria buscá-la no local da entrevista de
emprego, pois ela chamaria um motorista de aplicativo para voltar para casa.
Desde então, Reginaldo não consegue mais falar com a mulher.
“Eu sinceramente
nem sei onde é esse lugar que ela foi. Estava bem por fora do que ela estava
conversando com essa mulher. Só sei que ela me disse que havia ido la e que eu
não precisava buscá-la. As 16h tentei falar com ela de novo e já não consegui”,
afirmou o marido. A família disse já ter acionado a Polícia Civil.
Antidepressivos
Segundo
Reginaldo, a esposa passou a tomar medicamentos tarja preta após sofrer um
aborto espontâneo. Durante o tratamento, Juscelia não apresentou evolução e,
por isso, sua psiquiatra passou a aumentar as dosagens dos antidepressivos.
O marido afirma
que, depois de um tempo, a médica sugeriu a internação da mulher, mas que ela
não aceitou, tendo interrompido o uso dos remédios.
“Ela tomava
esses antidepressivos devido uma gravidez em que ela perdeu a criança. A partir
dai ela começou a entrar em uma depressão muito grande, ficou com muita
tristeza. Procurou um psicóloga, depois foi mandada para uma psiquiatra e aí
foram passados os medicamentos, aumentando a dose, aumentando a dose….A médica
pediu a internação dela, disse que ela precisava ser internada, mas ela não
aceitou. A partir dai ela parou de tomar os remédios, mas esses remédios não
pode parar de tomar assim, ela já tinha sido alertada que, se isso acontecesse,
ela poderia entrar em surtos, ter um problema maior. Então a gente acha que
aconteceu isso”, lamentou o marido.