17/09/2025

Mulher é presa por suspeita de espancar marido até morte para receber seguro de vida

Crime contou com a participação de uma segunda pessoa que também
está atrás das grades


Vanessa e Diego foram presos por policiais da Delegacia
de Homicídios da Capital (Foto: Reprodução

Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)
prenderam, neste domingo, no Centro do Rio, a agente de saúde Vanessa dos
Santos Braga da Costa, de 40 anos. Ela e Diego Mendes de Oliveira, de 32, a
quem a mulher considera como sobrinho e que está preso desde o último dia 3,
são suspeitos de espancar até a morte o agente de endemias Sérgio Luiz Braga da
Costa, marido de Vanessa. Segundo a polícia, a vítima teria sido assassinada
devido a um seguro de vida no valor de R$ 43 mil.

De acordo com investigações da especializada, Vanessa e
Diego Mendes teriam planejado o crime e o executado, de forma lenta e gradual,
para ficarem com o valor do seguro de vida da vítima. A mulher figurava em uma
apólice de uma seguradora como a principal beneficiária do prêmio. O crime
aconteceu em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio. Ela e Diego tiveram às prisões
preventivas decretadas pelo juízo da 1ª Vara criminal do Rio, no último dia 31
de janeiro. Ele foi preso numa Unidade de Pronto Atendimento, após dar entrada
no local por suspeita de tuberculose.

De acordo com depoimentos prestados por testemunhas,
Sérgio sofria de esquizofrenia e estava casado com a agente de saúde havia 20
anos. O casal teve três filhos. Todos são menores, com idades entre 5 e 16
anos. Por conta de uma decisão judicial, desde setembro, eles estão sendo
criados por uma avó. Sérgio foi encontrado morto dentro de casa, em Sepetiba,
na Zona Oeste do Rio, no dia 13 de outubro do ano passado. O caso foi
registrado inicialmente pela 43ª DP (Guaratiba), sendo transferido para DHC.
Laudo feito por legistas que examinaram o corpo da vítima, no Instituto
Médico-Legal, revelou que Sérgio sofreu traumatismo craniano encefálico
provocado por ação contundente, sugerindo ação de espancamento.

De acordo com o delegado Robinson Gomes Pereira, da
DHC,  testemunhas afirmaram que Sérgio
teria sido agredido por Vanessa e Diego. No dia seguinte a morte, inclusive, o
rapaz teria voltado a residência e levado uma bolsa e uma televisão. Ao
analisar boletins de atendimento médico do Hospital Municipal Pedro II, em
Santa Cruz, policiais concluíram que a vítima já vinha sendo espancada dentro
de casa com frequência por eles, no peito e na cabeça.

Familiares da vítima explicaram ainda que, devido a
problemas de saúde, Sérgio estaria afastado do trabalho e também não saía de
casa, cabendo a Vanessa alimentá-lo. Vizinhos do casal, no entanto, relataram
que a agente de saúde não fornecia os alimentos ao marido e até proibia que
eles o ajudassem com outras tarefas, como a limpeza do imóvel. Uma das
testemunhas contou ainda o agente de endemias chegou a relatar que a mulher o
xingava e o agredia durante à noite.

Também em depoimento, Vanessa e Diego negaram que
mantivessem um relacionamento amoroso e que tivessem qualquer participação nas
agressões e na morte de Sérgio. De acordo com o delegado Robinson Gomes
Pereira, uma apólice de seguro de vida de Sérgio cuja beneficiária era Vanessa
foi apresentada por familiares da vítima e confirma que ela seria a motivação
para o crime.

Fonte: Mais Goiás

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