A iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) teve a participação de representantes da Fepecs e UnB. Durante o evento, foram discutidas as possíveis causas da doença e o aumento do número de casos.
Em busca de aprimorar os cuidados com os pacientes de dengue, a Secretaria de Saúde (SES-DF) se reuniu nesta terça-feira (12) com pesquisadores da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências de Saúde (Fepecs) e da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo foi discutir as possíveis causas do aumento do número de casos da doença. Durante o encontro, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, enfatizou o interesse da pasta em colaborar com diferentes entidades para otimizar a assistência.
A gestora ressaltou as diversas medidas já tomadas no combate à doença. Desde o início do aumento dos casos, a SES-DF intensificou as notificações, aumentando as visitas domiciliares. Além disso, os serviços da atenção primária, que são a porta de entrada do sistema público de saúde, foram expandidos por meio da extensão do horário de funcionamento das unidades básicas de saúde (UBSs) e da adaptação de salas para hidratação e medicação intravenosa.
A reunião teve como objetivo identificar possíveis obstáculos e áreas que podem ser aprimoradas. “Hoje, precisamos avaliar onde progredimos e o que podemos corrigir em relação ao que já foi feito. Precisamos analisar essas informações para determinar se estamos próximos da estabilização ou se ainda enfrentamos um aumento nos casos, pois já tomamos medidas e percorremos um longo caminho”, afirmou a titular da SES-DF.
Um grupo de pesquisadores da UnB, que estudou os casos de dengue em São Sebastião de 2020 a 2021, esteve presente no encontro, analisando uma amostra de 1.405 moradores. O coordenador da pesquisa, Walter Ramalho, destacou os resultados obtidos e levantou questões a serem abordadas futuramente, como a possibilidade de subnotificação de casos naquele período. A próxima etapa do estudo envolverá o processamento dos dados.
Os representantes da Fepecs também discutiram outros aspectos sobre a dengue e o cuidado adequado com a doença. “Atualmente, a estratégia a ser adotada deve ser a ampliação. A única opção é melhorar as operações em si, o acesso. Precisamos garantir que o atendimento chegue de forma completa ao paciente”, explicou o coordenador de pesquisa da entidade, Sérgio Fernandes.
Tribuna Livre, com informações da SES-DF











