20/12/2025

O consumo nos lares registrou um aumento de 1,83% em novembro, conforme indica a Abras.

Entre os itens básicos, as maiores altas foram de arroz (3,63%), açúcar (1,74%), e óleo de soja (0,32%) - (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

O aumento acumulado de 2,69% neste ano é principalmente atribuído ao crescimento do emprego formal, de acordo com o vice-presidente da entidade, Marcio Milan.

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou, nesta quinta-feira (28/12), mais uma pesquisa sobre o Consumo nos Lares Brasileiros, houve um aumento de 1,83% em novembro em comparação com outubro. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o acréscimo foi de 1,52%. O índice acumula, assim, um crescimento de 2,69% ao longo deste ano, considerando os primeiros 11 meses de 2022.

O vice-presidente da Abras, Marcio Milan, destaca que o crescimento do emprego formal desempenhou um papel crucial para manter o consumo em um patamar positivo, superando as projeções do setor desde julho, que estimavam um aumento de 2,50%. Milan observa que, ao longo deste ano, a recuperação da renda, a continuidade dos benefícios sociais e outros recursos injetados na economia, juntamente com uma menor inflação dos alimentos, foram elementos essenciais para que os consumidores compusessem uma cesta de abastecimento de maior valor agregado.

A cesta denominada ‘AbrasMercado’, que engloba o preço de 35 produtos de amplo consumo nos supermercados, apresentou um aumento de 0,99% no mês passado, passando de R$ 705,93 em outubro para R$ 712,94 em novembro. O resultado positivo foi impulsionado pelo aumento nos preços da cebola (26,59%) e da batata (8,83%). Por outro lado, o tomate liderou as quedas, com uma redução de 6,69%.

À medida que as festas de fim de ano se aproximam, o frango congelado e o pernil tiveram valorização de 0,81% e 0,72%, respectivamente. Entre os itens básicos, as maiores altas foram registradas em arroz (3,63%), açúcar (1,74%) e óleo de soja (0,32%). As maiores quedas foram lideradas por farinha de trigo (-2,48%), farinha de mandioca (-1,73%), feijão (-1,44%), leite longa vida (-0,58%), extrato de tomate (-0,33%) e café torrado e moído (-0,37%).

Tribuna Livre, com informações da Associação Brasileira de Supermercados (Abras)

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