Os equipamentos receberão resíduos da construção civil, podas, recicláveis e volumosos.
O Governo do Distrito Federal (GDF) está expandindo a rede de Pontos de Entrega Voluntária (PEVs), também conhecidos como papa-entulhos, como parte de seus investimentos. Esses locais públicos são destinados à coleta gratuita de resíduos da construção civil, restos de podas, materiais recicláveis, móveis e outros itens volumosos. O objetivo é combater o descarte irregular de resíduos em áreas públicas.
Para o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio Vieira, os papa-entulhos desempenham um papel crucial na gestão de resíduos no Distrito Federal. “Eles ajudam a prevenir o descarte irregular em áreas públicas, que gera um prejuízo de cerca de R$ 36 milhões por ano aos cofres públicos e causa alagamentos, propagação de doenças como a dengue e poluição. Nossa meta é inaugurar dez novos PEVs ainda em 2024, beneficiando diversas regiões que enfrentam o problema do descarte irregular de resíduos”, afirma.
O projeto, coordenado pelo SLU, prevê a construção de mais 20 papa-entulhos no Distrito Federal. A autarquia contratou uma empresa de engenharia para realizar as obras e agora aguarda a liberação de recursos de emendas parlamentares para iniciar a construção dos equipamentos.
O custo estimado para cada papa-entulho é de R$ 385.627,19, totalizando um investimento de R$ 7,7 milhões. Até o momento, o SLU possui a cessão de dez terrenos que podem abrigar as novas unidades.
Atualmente, o Distrito Federal conta com 23 papa-entulhos em funcionamento, distribuídos em 15 regiões administrativas: Águas Claras, Asa Sul, Brazlândia (2), Ceilândia (3), Gama (2), Guará (2), Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Santa Maria (2), São Sebastião (2), Sobradinho (2), Sobradinho II, Taguatinga e Samambaia. Em 2023, mais de 31 mil toneladas de resíduos foram recebidas nesses locais.
Os papa-entulhos operam de segunda a sábado, das 7h às 18h, e cada cidadão pode depositar até 1 m³ de resíduos por dia. Não é permitida a entrada de resíduos em caminhões e não são aceitos resíduos de serviços de saúde, lixo eletrônico, orgânico e industrial.
Tribuna Livre, com informações do SLU
