A população entrevistada e os técnicos contam com um validador digital que assegura a vinculação dos profissionais ao Governo do Distrito Federal (GDF). Esse levantamento desempenha um papel crucial na formulação de políticas públicas.
A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) de 2023, conduzida pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), principal estudo orientador das políticas públicas, terá início na próxima semana. Este estudo, que ocorre a cada dois anos, abrange residências em toda a extensão do Distrito Federal, englobando áreas rurais e o Entorno. Durante a coleta, os pesquisadores estarão devidamente identificados com uniformes, crachás e um validador digital, dotado de um QR Code que comprova o vínculo com o GDF para a realização da pesquisa.
Rodrigo Borges, economista da Coordenação de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas, destaca: “O estudo tem como propósito reunir informações cruciais para todos os planos estratégicos do GDF. As respostas coletadas não serão divulgadas nominalmente, sendo utilizados apenas os dados obtidos através da pesquisa. Todos os pesquisadores estarão devidamente identificados com uniformes, coletes, camisetas, bonés e crachás. A novidade deste ano é o QR Code, permitindo às pessoas verificar a vinculação do entrevistador”.
A partir da próxima segunda-feira, uma equipe de aproximadamente 100 pesquisadores visitará 25 mil lares, coletando informações representativas da população do Distrito Federal. Esses dados são fundamentais para embasar as políticas públicas e orientar investimentos de maneira mais eficaz, conforme as demandas da população. O processo de pesquisa tem uma duração de cerca de seis meses e prevê a divulgação dos relatórios iniciais em junho de 2024.
O investimento do GDF na realização dessa pesquisa é de aproximadamente R$ 2,1 milhões, destinados à contratação de uma empresa especializada. Além disso, a equipe será reforçada com 66 técnicos em campo, e mais dez profissionais para tarefas administrativas e monitoramento de dados, somando-se aos pesquisadores integrados ao instituto.
Paulo Rogério, pesquisador, destaca o desafio na receptividade das pessoas à pesquisa: “Quando chegamos, algumas pessoas se sentem inseguras, mas estamos investindo cada vez mais em medidas de segurança para certificar nossa ligação com o governo”. Ele acrescenta que as pessoas que recebem os pesquisadores tendem a responder tranquilamente, desde que se sintam acolhidas.
Para aqueles que não estiverem em casa ou desejarem responder à pesquisa em outro momento, é possível agendar a visita, informando o pesquisador quando este chegar ao domicílio.
Cidadã engajada, a professora Cintia da Silva Pacheco, 38 anos, ressalta a importância de contribuir com pesquisas domiciliares para moldar políticas públicas em sua região, no Riacho Fundo. Ela enfatiza a necessidade de dedicar tempo para colaborar com as pesquisas que são, segundo ela, essenciais para o desenvolvimento local. “Sempre que recebo um pesquisador em casa, observo o crachá e se ele está uniformizado, pois também tenho preocupação em receber pessoas desconhecidas em casa.”
O IPEDF dispõe de um site oficial para centralizar informações sobre a Pdad-A 2023. O portal também oferece a possibilidade de contato com o instituto para esclarecimento de dúvidas.
Tribuna Livre, com informações do IPEDF