Benjamin Netanyahu divulgou as imagens sem restrições na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, e relatou que apresentou os registros ao Secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.
O gabinete do primeiro-ministro ultranacionalista de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou imagens de três bebês que alegadamente teriam sido vítimas de ataques do Hamas recentes no país. Através da plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter, a equipe exibiu as fotos sem qualquer censura e informou que as mostraram ao Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
Uma das imagens retrata um bebê ensanguentado dentro de uma bolsa mortuária, enquanto nas outras duas aparecem os restos carbonizados de outro bebê. No entanto, por respeito à sensibilidade do público, a imagem é omitida.
Antony Blinken descreveu as imagens como algo que “superam praticamente tudo o que um ser humano pode entender e assimilar”. Ele adicionou: “O mundo está vendo novas provas da perversidade e desumanidade do Hamas […], direcionadas a bebês, crianças, jovens adultos, idosos e pessoas com deficiência.”
Após a divulgação, o Hamas negou as acusações de ter matado crianças durante seus ataques.
A notícia da morte de bebês pelo Hamas gerou controvérsia na última semana, após um canal de televisão israelense relatar a descoberta de uma fazenda coletiva onde supostamente “bebês decapitados” pelo Hamas teriam sido encontrados.
A história ganhou destaque internacional, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, mencionando “bebês assassinados” e “famílias inteiras massacradas” pelo Hamas em seu discurso. Posteriormente, um porta-voz da Casa Branca esclareceu que as autoridades americanas ainda não haviam confirmado de forma independente a veracidade das imagens, e que o presidente baseou seus comentários em declarações do porta-voz de Netanyahu, John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, afirmou à imprensa que Washington leva “muito a sério a necessidade de se basear em fatos e ser o mais verdadeiro possível”.
Tribuna Livre, com informações da AFP.