15/11/2025

OPINIÃO – A mistura com fermento dos fariseus está tornando o Evangelho de Cristo em comércio, e os membros em mercadoria.

Ilustração: Google

Um segmento que era para ser composto por João (s) Batista (s), esta sendo contaminado por centenas de Salomés.

O evangelho puro, aquele que prega a simplicidade e os ensinamentos fundamentais de Jesus Cristo, parece estar em extinção nos dias atuais. Em muitas congregações, a mensagem central do amor ao próximo, da humildade e da busca por uma vida de retidão tem sido obscurecida por interpretações que favorecem interesses pessoais e institucionais. A prosperidade material, o sucesso pessoal e a influência política frequentemente tomam o lugar da espiritualidade genuína e do serviço desinteressado.

Além disso, a comercialização da fé e a espetacularização dos cultos têm afastado muitos fiéis da verdadeira essência do evangelho. É crucial que líderes religiosos e comunidades voltem a se concentrar nos princípios básicos ensinados por Cristo, promovendo uma fé autêntica e transformadora que priorize a justiça, a misericórdia e a compaixão acima de qualquer ganho mundano.

Em muitas comunidades religiosas, a corrupção tem encontrado seu caminho através de membros que compram influência e posição dentro da igreja. Essas práticas corruptas envolvem a oferta de subornos e doações generosas desvirtuando a verdadeira finalidade da instituição religiosa. Esses membros, ao invés de serem exemplos de retidão e espiritualidade, utilizam sua influência adquirida para promover interesses pessoais e agendas ocultas, comprometendo a integridade e a credibilidade da igreja.

Essa situação cria um ambiente de hipocrisia e desconfiança, onde a verdadeira devoção e serviço são eclipsados pelo desejo de status e controle. Os fiéis, observando essas práticas, podem se sentir desiludidos e distanciados da fé, percebendo que a liderança não segue os princípios que prega. É imperativo que as comunidades religiosas implementem mecanismos de transparência e responsabilidade para garantir que a liderança seja composta por indivíduos verdadeiramente comprometidos com os valores espirituais e a missão da igreja, restaurando assim a confiança e a integridade dentro da comunidade.

Quando os verdadeiros servos de Deus se posicionam contra aquele que busca ser reconhecido e idolatrado dentro da igreja, mesmo sendo mancha e mau exemplo, os bajuladores rapidamente se levantam em defesa de tais corruptos. Esses bajuladores, muitas vezes motivados por interesses pessoais e um desejo de manter suas próprias posições de favor, fazem de tudo para silenciar as vozes que clamam por justiça e retidão. Em um ambiente onde a integridade deveria prevalecer, eles utilizam a influência do púlpito para manipular a congregação, usando versículos bíblicos fora de contexto para tentar legitimar e honrar os atos lesivos aos dogmas da igreja.

Essas ações são um golpe profundo na moralidade da igreja, pois distorcem os ensinamentos sagrados para servir a propósitos nefastos. As mensagens pregadas, em vez de inspirar e guiar os fiéis no caminho da verdade, se tornam ferramentas de propaganda para encobrir a corrupção. Isso não só desvirtua a missão espiritual da igreja, mas também mina a confiança da congregação nos líderes religiosos, causando divisão e enfraquecendo a fé coletiva. É crucial que os verdadeiros servos continuem a se posicionar, buscando restaurar a integridade e a autenticidade da comunidade religiosa.

Certa feita, Jesus questionou: “Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra?” Este questionamento ressoa fortemente nos dias de hoje, quando a integridade da fé parece estar em declínio. Em muitas igrejas, observa-se uma preocupante prevalência de mentiras entre falsos membros, que se apresentam como fiéis devotos, mas cujas ações desmentem suas palavras. Esses indivíduos corroem a essência da comunidade religiosa, transformando-a em um lugar de hipocrisia e falsidade.

Nos púlpitos, onde a verdade deveria ser proclamada com fervor e honestidade, infelizmente, muitas vezes se encontram mensagens distorcidas e interesses ocultos. Pregadores que deveriam ser guias espirituais e exemplos de virtude acabam se rendendo às tentações do poder e do favorecimento, traindo a confiança dos fiéis. Esse comportamento não só desvirtua o propósito da igreja, mas também enfraquece a fé daqueles que buscam orientação e conforto espiritual.

Além disso, a crescente mercantilização da fé transforma muitas igrejas em verdadeiros mercados de negociações, onde o foco nas almas é ofuscado pelo desejo insaciável por um favorzinho, na maioria um cargo que não passa de subemprego. Esse desvio de propósito cria um ambiente de desilusão e desconfiança entre os seguidores, que começam a questionar a autenticidade de seus líderes e a verdadeira missão da igreja. Em tempos tão críticos, é imperativo que a igreja retorne às suas raízes de humildade, honestidade e serviço desinteressado, resgatando a fé genuína que Jesus tanto prezou.

A Palavra de Deus adverte que, gente assim que ser envergonhado de público para que venha criar pelo menos temor. Mas, quem ousa cumprir essa determinação, para os arranjadores do evangelho falso, serão tratados simplesmente como ATRIBULADOS !

Tribuna Livre– Fonte: Correio de Santa Maria

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