O projeto será executado nas localidades de Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Estrutural e Sol Nascente/Pôr do Sol, concentrando-se em ações voltadas para a profissionalização e empreendedorismo.
O Governo do Distrito Federal (GDF) destinará um investimento de R$ 3,8 milhões para a retomada dos atendimentos nos Centros da Juventude (CJs), beneficiando aproximadamente 10 mil jovens em situação de vulnerabilidade social em cinco regiões administrativas. O processo licitatório para a seleção da Organização da Sociedade Civil (OSC) responsável pela gestão desses espaços está programado para ocorrer em fevereiro.
De acordo com a Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF), os centros serão estabelecidos na Estrutural, Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol. Cada Centro de Convivência Regional atenderá 2 mil adolescentes e jovens, com idades entre 15 e 29 anos, por meio de atividades abrangentes nas áreas de educação, cultura, saúde, cidadania e inclusão social.
O secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso, afirmou: “A expectativa é iniciar o atendimento à comunidade a partir de abril. As cidades escolhidas têm uma alta concentração de jovens em situação de vulnerabilidade, e nosso foco está nos chamados ‘nem-nem’, que não estudam e nem trabalham. Segundo dados do DF, existem 175 mil jovens nessa categoria, e retomaremos os centros para reduzir esses números.”
Os Centros da Juventude oferecerão cursos profissionalizantes nas áreas de informática, massoterapia, manutenção de celulares, entre outras, com um módulo adicional focado no empreendedorismo. “A ideia é que os centros encaminhem esses jovens para o mercado de trabalho ou incentivem o empreendedorismo, como por meio do programa Prospera. Buscamos reduzir o índice de desemprego e impulsionar a economia como um todo”, acrescentou o secretário. Os alunos também terão acesso a aulas de teatro, música e esportivas.
Os Centros da Juventude são espaços de convivência criados para o acolhimento e desenvolvimento integral dos jovens, além de sediarem ações sociais de desenvolvimento comunitário, conforme estabelecido pela Lei nº 5.142, que instituiu a Política Distrital de Atenção ao Jovem.
Tribuna Livre, com informações da Secretaria da Família e Juventude (SEFJ-DF)








