As edições de colecionador se consolidaram como um símbolo de prestígio entre os aficionados por videogames. Mais do que simples cópias físicas ou digitais, estas versões especiais incluem estátuas detalhadas, itens exclusivos, experiências diferenciadas e, em alguns casos, prêmios surpreendentes. A produção limitada eleva esses pacotes à categoria de relíquias, tornando-os itens de desejo para quem almeja possuir um pedaço único da história dos jogos.
Diante da crescente popularidade, alguns estúdios vislumbraram uma oportunidade de marketing e reforço de imagem. A competição para oferecer o pacote mais extravagante, raro ou valioso resultou em edições que ultrapassam o valor de carros de luxo ou imóveis, chegando a incluir viagens espaciais. Em algumas situações, o objetivo primordial não era a venda, mas sim gerar impacto e destaque midiático.
Mas o que justifica o alto valor dessas edições? Seria a exclusividade, a raridade dos itens, ou o exagero inerente ao mercado gamer? A seguir, apresentamos uma lista com 10 das edições de colecionador mais caras da indústria, detalhando seus conteúdos e os fatores que as tornaram tão únicas e cobiçadas por colecionadores e fãs.
Entre as edições mais notáveis, destaca-se a “Super Dangerous Wad Wad Edition” de “Saints Row IV”, avaliada em US$ 1 milhão. Além do jogo, o pacote incluía um Lamborghini Gallardo, um Toyota Prius com seguro anual, uma cirurgia plástica (opcional), uma viagem espacial pela Virgin Galactic, aulas de resgate de reféns, treinamento de espionagem e hospedagem em hotéis de luxo.
Outra edição extravagante é a “My Apocalypse Edition” de “Dying Light”, vendida por cerca de US$ 386 mil. Com apenas uma unidade produzida, o comprador recebia uma casa personalizada à prova de zumbis, equipada com sistema de segurança, painéis solares e um esconderijo subterrâneo. O pacote incluía uma viagem à Polônia para conhecer os desenvolvedores, aulas de parkour, uma estátua em tamanho real de um zumbi e a inclusão do rosto do comprador no jogo como personagem jogável.
Já a “Mono Edition” de “GRID 2”, com um preço de US$ 190 mil, entrou para o Guinness World Records como a edição de videogame mais cara disponível para compra na época. O destaque era um carro superesportivo BAC Mono personalizado com a logo do jogo, além de um PlayStation 3, cópia do jogo, capacete de corrida, macacão, luvas e um convite para dirigir o carro em um circuito.
A “Prestige Edition” de “Dark Souls III”, vendida por US$ 800, oferecia uma estátua de 40 cm do “Lord of Cinder”, uma miniatura de 25 cm do “Red Knight”, trilha sonora, steelbook, mapa de tecido e artbook. Similarmente, a “Dawn of the Creed Legendary Edition” de “Assassin’s Creed Origins”, também por US$ 800, incluía uma estátua de 73 cm de Bayek, artbook, mapa em tecido, amuleto de águia, caixa de madeira entalhada, trilha sonora e conteúdo digital. Apenas 999 unidades foram produzidas, cada uma numerada individualmente.
Em uma faixa de preço mais acessível, a “Mithril Edition” de “Middle-earth: Shadow of War” (US$ 300) trazia uma estátua representando a batalha entre Tar-Goroth e Balrog, mapa de tecido, litografias, trilha sonora, steelbook e bônus digitais.
A “Premium Edition” de “Resident Evil 6”, lançada no Japão por US$ 1.300, incluía uma jaqueta de couro idêntica à usada por Leon S. Kennedy no jogo, capas de smartphone inspiradas nos personagens e uma cópia do jogo em caixa especial.
A raríssima “Fortune Hunter Edition” de “Uncharted 2: Among Thieves” nunca foi vendida e é avaliada em até US$ 15 mil atualmente. Apenas 200 unidades foram distribuídas em competições, incluindo uma réplica da adaga Phurba, livro de arte autografado, trilha sonora e caixa de colecionador.
Fechando a lista, a “Prestige Edition” de “Call of Duty: Modern Warfare 2” (US$ 150) se destacou por incluir óculos de visão noturna funcionais, e a “Premium Edition” de “Armored Core VI: Fires of Rubicon” (US$ 450), lançada em 2023, que vinha com uma estátua de um mecha, diorama, steelbook, artbook, adesivos e trilha sonora.
Fonte: olhardigital.com.br
