Eduardo Leite (RS) e Renato Casagrande (ES) se reuniram com presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para propor ajustes ao texto
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu, nesta quarta-feira (2/8), com os governadores Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e Renato Casagrande, do Espírito Santo, para tratar da reforma tributária.
Os dois governadores afirmaram ver com bons olhos as mudanças no sistema tributário brasileiro, mas trabalham para adequar pontos do texto que sejam positivos para seus estados. Os maiores pontos de críticas de Leite e Casagrande se referem ao Fundo de Desenvolvimento Regional e ao Conselho Federativo.
“A reforma é fundamental para o país e tem o nosso apoio, mas precisamos que o Senado tenha uma atenção especial a alguns temas”, disse Leite. “Falamos sobre a formação do Conselho Federativo, a composição do Fundo de Desenvolvimento Regional e os incentivos dados a determinados setores em algumas regiões que desequilibram as relações federativas. Vamos trabalhar intensamente nessa articulação para garantir uma reforma que seja boa para todos”, complementou.
Casagrande também falou sobre ajustes nos mesmos trechos. Ele justifica que os estados mais populosos contam com benefícios por conta do funcionamento do próprio sistema tributário.
“Nós somos favoráveis às mudanças no sistema tributário brasileiro, mas nós queremos ainda ajustar alguns pontos de interesse do meu estado aqui no Senado. Trouxemos a primeira conversa, primeiro relatório com relação à governança do conselho federativo, compreendemos que na Câmara foi excessivo o peso dado à população. Pode equilibrar por região a governança do conselho, vai ser mais justo, porque o sistema tributário já é, em sua essência, um benefício aos estados mais populosos. Eles são mais atrativos a investimentos e empreendimentos”, disse Casagrande.
Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, concede entrevista .. imprensa ap..s reuni..o com o presidente do Senado Federal. ..Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
– (crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado)
