De acordo com Débora Rodrigues, ela foi vítima de um acaso após aceitar escrever uma frase na estátua “A Justiça” para um homem que, de acordo com ela, “tinha a letra feia”
A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu, nesta sexta-feira (28/3), que Débora Rodrigues dos Santos, presa por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça, cumpra prisão domiciliar, após a defesa pedir a liberdade provisória de Débora ao Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte, por sua vez, se manifestou contra a soltura da mulher, mas favorável à prisão domiciliar.
De acordo com a PGR, “a manifestação é pelo indeferimento do pedido de liberdade provisória e pela substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar, ao menos até a conclusão do julgamento do feito, com o estabelecimento das medidas cautelares”.
Esta semana, o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do processo da cabeleireira. Com isso, foram divulgados um vídeo e uma carta de Débora endereçada a Alexandre de Moraes pedindo perdão.
De acordo com a mulher, ela foi vítima de um acaso após aceitar escrever uma frase na estátua “A Justiça” para um homem que, de acordo com Débora, ”tinha a letra feia”. No depoimento, também diz estar arrependida de ter participado dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Presa preventivamente desde março de 2023, a cabeleireira foi denunciada pelos atos antidemocráticos e recebeu dois votos no STF para ser condenada a 14 anos de prisão em regime fechado, de Flávio Dino e Alexandre de Moraes. No entanto, o ministro Luiz Fux pediu vista e o processo poderá ficar paralisado por até 90 dias.
Tribuna Livre, com informações da Procuradoria-Geral da República (PGR)