A Polícia Militar do Rio de Janeiro afastou preventivamente os policiais militares envolvidos em uma operação que culminou na morte de um homem de 29 anos, identificado como Andrew Andrade do Amor Divino. O caso ocorreu nas imediações do Complexo do Chapadão, área localizada na zona norte da capital fluminense.
A decisão de afastar os agentes foi tomada após a PM constatar que as câmeras corporais que deveriam estar em uso durante a ação policial permaneceram dentro da viatura. A ausência das imagens gerou questionamentos sobre a transparência da ocorrência e a conduta dos policiais envolvidos.
Segundo informações, Andrew Andrade do Amor Divino foi baleado durante a operação e não resistiu aos ferimentos, vindo a falecer. As circunstâncias exatas do disparo e o contexto da abordagem ainda estão sendo apurados.
A Corregedoria da Polícia Militar instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso em profundidade. O objetivo é esclarecer os fatos, determinar as responsabilidades e verificar se houve alguma irregularidade na conduta dos policiais durante a ação.
A falta de imagens das câmeras corporais é um ponto central da investigação. O uso desses equipamentos é obrigatório em diversas operações policiais, visando garantir a transparência das ações e registrar as interações entre os agentes e a população. A ausência das gravações dificulta a reconstrução dos eventos e pode comprometer a apuração da verdade.
O Complexo do Chapadão é conhecido por ser uma área com histórico de violência e forte presença de facções criminosas. As operações policiais na região são frequentes, e muitas vezes resultam em confrontos e vítimas. A morte de Andrew Andrade do Amor Divino reacende o debate sobre o uso da força policial e a necessidade de protocolos mais rigorosos para garantir a segurança dos cidadãos e evitar abusos.
A Polícia Militar informou que está colaborando com as investigações e que não tolerará desvios de conduta por parte de seus agentes. A corporação reafirmou o compromisso com a transparência e a legalidade em todas as suas ações. O caso segue sob investigação, e novas informações devem ser divulgadas à medida que as apurações avançarem. A família da vítima aguarda por respostas e clama por justiça.
Fonte: iclnoticias.com.br











