Ronnie Lessa, o assassino confesso do caso Marielle Franco, deixará o presídio federal de segurança máxima onde está detido desde 2019. A decisão foi proferida por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A motivação específica para a transferência não foi divulgada, mas a medida ocorre em meio ao desenrolar das investigações sobre o assassinato da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes. Lessa, um ex-policial militar, é considerado peça-chave para elucidar os detalhes do crime e identificar outros possíveis envolvidos.
O presídio federal de segurança máxima, conhecido por abrigar criminosos de alta periculosidade e investigados em casos de grande repercussão, tem como objetivo dificultar a comunicação dos presos com o mundo exterior e impedir a articulação de planos criminosos. A mudança de Lessa para outra unidade prisional levanta questionamentos sobre a estratégia das autoridades em relação à sua colaboração com a Justiça.
A transferência de um preso federal de alta periculosidade como Ronnie Lessa envolve uma série de protocolos de segurança, incluindo o planejamento da logística, o reforço do policiamento e o acompanhamento constante durante todo o trajeto. O destino exato de Lessa não foi informado, mas a expectativa é que ele seja mantido sob custódia em um local que garanta a sua segurança e a continuidade das investigações.
O caso Marielle Franco, que completou seis anos sem uma solução definitiva, continua sendo um dos maiores desafios para as autoridades brasileiras. A prisão de Ronnie Lessa e a sua posterior confissão representaram um avanço significativo, mas ainda há muitas perguntas sem resposta sobre os mandantes e as motivações do crime. A transferência de Lessa pode ser um novo capítulo nessa complexa investigação, com o potencial de trazer à tona novas informações e elementos que levem à completa elucidação do caso.
Fonte: revistaforum.com.br











