A administração municipal de Porto Alegre renovou a solicitação de doações de água, alimentos não perecíveis e conjuntos de higiene e limpeza destinados à comunidade.
A população de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, enfrenta desafios significativos devido às chuvas persistentes no segundo semestre deste ano. A situação agravou-se ao longo da semana com as enchentes, causadas pela maior cheia do Lago Guaíba em 82 anos.
Em 22/11, a Prefeitura de Porto Alegre reforçou o apelo por doações de água, alimentos não perecíveis e kits de higiene e limpeza destinados à população afetada pelas chuvas intensas. Atualmente, 195 pessoas estão abrigadas em três locais de emergência na cidade, incluindo o Ginásio do Departamento Municipal de Habitação, o 9º Batalhão da Polícia Militar e a Casa do Gaúcho.
O nível do Lago Guaíba atingiu 3,46 metros na manhã de terça-feira (21/11), alcançando patamares não vistos em 82 anos, quando atingiu 4,75 metros em 1941, resultando no deslocamento de 70 mil dos 272 mil moradores na época.
A Defesa Civil Municipal de Porto Alegre realizou operações de resgate de 1.830 pessoas no bairro Arquipélago desde domingo (19/11), encaminhando-as para abrigos ou casas de familiares e amigos.
Diante da situação crítica, o prefeito Sebastião Melo (MDB) decretou estado de emergência na capital para facilitar as contratações necessárias para mitigar os impactos da cheia do Guaíba. O alto nível do lago resultou no bloqueio total de nove vias e em dois bloqueios parciais.
A região Sul do país continua em alerta devido a tempestades e chuvas intensas, conforme alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para esta quinta-feira. Pelo menos oito pessoas perderam a vida devido às intensas chuvas nos últimos dias nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Tribuna Livre, com informações da Prefeitura de Porto Alegre