A remessa de 9,8
mil doses de vacinas contra a varíola dos macacos desembarcou na terça-feira
(4/10) no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo
Inicialmente,
os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com
doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV –
(crédito: Nikos Pekiaridis/NurPhoto/Ag. Brasil)
As primeiras
doses de vacinas contra a Monkeypox, doença popularmente conhecida como varíola
dos macacos, chegaram ao Brasil nesta terça-feira (4/10). As 9,8 mil doses
desembarcaram no Aeroporto de Guarulhos, na cidade de São Paulo. De acordo com
o Ministério da Saúde, cerca de 50 mil doses já foram compradas via fundo
rotatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e devem ser entregues
até o fim de 2022.
Inicialmente,
os grupos a serem vacinados serão de pessoas que tiveram contato prolongado com
doentes diagnosticados ou em tratamento com antirretroviral para HIV. “O
objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN contra a varíola dos
macacos na população brasileira […]. A população-alvo do estudo será formada
por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, explicou o
ministério.
A pasta
esclareceu ainda que os imunizantes serão utilizados para a realização de
estudos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “É
importante ressaltar que as vacinas são seguras e atualmente são utilizadas
contra a varíola humana ou varíola comum. Por isso, o estudo pretende gerar
evidências sobre efetividade, imunogenicidade e segurança da vacina contra a
varíola dos macacos e, assim, orientar a decisão dos gestores”, informou a
pasta.
A Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz) será a responsável pela coordenação da pesquisa com o
apoio da OMS e financiamento do ministério da saúde. Em breve serão divulgados
quais centros de pesquisa serão incluídos “considerando as cidades com elevados
números de casos confirmados da doença e a infraestrutura disponível para a
condução do estudo”.











