18/09/2025

Professora agredida por aluno com transtorno cobra prefeitura de Goiânia: ‘Não me sinto segura’

Professora agredida por aluno com transtorno cobra prefeitura de Goiânia: ‘Não me sinto segura’

Docente cai em vala após empurrão de estudante e se machuca nos braços e no pescoço

Uma professora foi agredida por um aluno de 10 anos, diagnosticado com Transtorno Opositivo Desafiador (TOD), dentro de uma escola municipal no setor Faiçalville, em Goiânia. Segundo a docente, durante uma aula na quadra de esportes, o estudante a empurrou, o que a fez cair em uma vala. A mulher teve ferimentos no braço e no pescoço.

Após a agressão, o menino teria saído correndo, gritando que “odiava a professora”. O caso ocorreu na última semana e a funcionária cobra da Secretaria Municipal de Educação e da prefeitura a implementação de suporte exclusivo para estudantes com transtornos de comportamento, como no caso da criança.

A docente, que preferiu não se identificar, afirmou que atua há 15 anos na rede e que nunca havia vivenciado uma situação como esta. Segundo ela, naquele momento, estava sozinha na quadra com os alunos, já que há apenas uma professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para acompanhar três estudantes com necessidades na mesma sala. “É uma situação que não dá mais para suportar. Esse aluno precisa de acompanhamento exclusivo, com profissionais preparados, mas isso nunca aconteceu”, relatou.

Mesmo com tratamento, está mais agressivo

Conforme a professora, o aluno faz tratamento e usa medicamentos controlados, mas atualmente está mais agressivo. O caso ocorreu no dia 10 de setembro, quando ela levou os estudantes para a quadra de esportes e percebeu que a criança já estava bastante agitada. Momentos antes de iniciar a aula, o garoto começou a xingá-la. Ela, então, solicitou suporte da coordenação e conseguiu acalmar o menino por alguns momentos. No entanto, assim que ela se virou para iniciar a aula, o aluno correu até ela, a empurrou com força e gritou que a “odiava”. A educadora afirmou que ficou abalada não apenas pelas dores físicas, mas também pelo medo de novas agressões e pela segurança das outras crianças presentes.

Tribuna Livre, com informações da professora (de forma anônima)

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