Os dados sugerem que a meta estabelecida para a inflação, que é de 3,25% para o ano de 2023, pode ser alcançada, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Especialistas em economia do mercado financeiro reduziram suas projeções para a inflação pelo segundo período consecutivo. Conforme o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (30/10), a previsão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para o fim do ano diminuiu de 4,65% para 4,63%.
Esses dados sugerem que, pela primeira vez desde 2020, a meta estabelecida para a inflação em 2023, de 3,25%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, poderá ser atingida. Isso significa que a inflação pode oscilar entre 1,75% e 4,75%. Quanto ao ano de 2024, a expectativa subiu de 3,87% para 3,90%; para o encerramento de 2025, permaneceu em 3,50%.
Após um período de revisões para cima, a projeção de crescimento da economia brasileira perdeu impulso e registrou uma leve redução na última semana. No entanto, conforme as previsões, o Produto Interno Bruto (PIB) tende a crescer, finalizando o ano com 2,89%, em comparação aos 2,90% anteriormente estimados. As projeções para 2024 e 2025 permaneceram em 1,50% e 1,90%, respectivamente.
A taxa básica de juros (Selic) permaneceu estável, com uma estimativa de 11,75% em 2023. Para 2024, houve um aumento de 9% para 9,25% e, em 2025, a previsão é de 8,75%. O relatório não trouxe alterações nas projeções para a cotação do dólar: os valores continuam em R$ 5,00 para 2023, R$ 5,05 para 2024 e R$ 5,10 para 2025.
Tribuna Livre, com informações do Banco Central.