10/09/2025

Rui Costa atribui queda de popularidade de Lula a preço dos alimentos e comunicação

Ministro participou de conferência realizada pelo BTG Pactual nesta quarta-feira (26/2) em São Paulo - (crédito: Wagner Lopes/Casa Civil)

O ministro da Casa Civil afirmou que melhoras no cenário estão previstas para ocorrer até a metade do ano

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, atribuiu os resultados ruins de avaliação do governo à alta de preço dos alimentos e a problemas de comunicação — que levaram a mudança do ministro da pasta. A declaração ocorreu nesta quarta-feira (26/2), em São Paulo, onde ele participa de conferência da BTG Pactual.

“Eu tenho dito que quem governa, governa sabendo o que está fazendo, nem pode ficar entusiasmado quando a pesquisa vem boa, nem pode ir para debaixo da cama e ficar deprimido, quando a pesquisa não vem boa. Acho que, em um caso e no outro, você tem que identificar o que precisa melhorar e trabalhar”, iniciou o ministro.

Costa disse ainda que a comunicação do governo precisa se aprimorar. “A avaliação é também a percepção que você está fazendo. Se as pessoas não têm informação, as pessoas eventualemnte não vão poder avaliar, se não conhecem. Precisamos aperfeiçoar essa informação, capitalizar essa informação e fazer com que as pessoas tenham conhecimento do conjunto de ações do governo”, destacou.

“E, em qualquer lugar do mundo, hoje ou ao longo da história, quando tem movimento de preços de alimentos, você mexe com a popularidade de qualquer govenro. E nós precisamos ajustar e dialogar muito com os setores produtivos”, emendou.

Costa apontou, porém, ver com otimismo o cenário futuro do governo. “Há uma expectativa positiva da safra deste ano, e haverá uma queda bastante significativa do preço dos alimentos, pelo menos até o meio do ano. Isso tudo vai contribuindo. Melhor comunicação e melhoria do cenário de preços devem ter repercussão positiva nos próximos meses na avaliação do governo”, frisou.

Avaliação

Segundo a pesquisa Quaest, divulgada hoje, a desaprovação de Lula está acima dos 60% em seis estados: Goiás (70%), São Paulo (69%), Minas Gerais (63%), Rio de Janeiro (63%), Paraná (68%) e Rio Grande do Sul (66%).

O levantamento observou, ainda, que a aprovação do chefe do Executivo caiu mais de 15 pontos em dois estados do Nordeste em relação à última pesquisa, realizada em dezembro de 2024. Na Bahia, a aprovação foi de 66% para 47%. Em Pernambuco, passou de 65% para 49%.

Tribuna Livre, com informações da Casa Civil – PR

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