O aporte financeiro no reservatório totalizou R$ 9,7 milhões, divididos entre R$ 5,2 milhões destinados à construção e R$ 4,5 milhões direcionados às desapropriações.
O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), foi instrumental na concretização da construção de um novo reservatório de água em Senador Canedo, visando enfrentar a crise hídrica que afeta o município. Com o crescimento significativo da população local, a escassez de água tem se intensificado, sendo Senador Canedo considerado o município que mais cresceu no Brasil nos últimos anos, agravando ainda mais a situação, especialmente durante os períodos de estiagem.
Em resposta a essa realidade, o MPGO, em colaboração com a Prefeitura de Senador Canedo, coordenou diversas iniciativas, incluindo o controle na aprovação de novos parcelamentos urbanos, a imposição de contrapartidas em investimentos para aprimorar a infraestrutura já existente na cidade, bem como investimentos em preservação, tratamento e distribuição de água tratada. Entre essas medidas, destaca-se a construção do Reservatório Haras II, com uma capacidade para 458 milhões de litros de água. A conclusão dessa obra, realizada em menos de seis meses, resultou em um reservatório operando em sua capacidade máxima.
O investimento total no reservatório alcançou R$ 9,7 milhões, sendo R$ 5,2 milhões destinados à construção e R$ 4,5 milhões direcionados às desapropriações. O MPGO desempenhou um papel crucial em todas as etapas do processo, desde o desenvolvimento do projeto até a gestão das compensações aos proprietários das áreas afetadas pela inundação.
A promotora de Justiça, Marta Moriya Loyola, destaca a importância da colaboração e união de diversos órgãos e da sociedade civil para resolver questões complexas. Ela ressalta que o poder público, por si só, enfrenta desafios na resolução ágil de todos os problemas de infraestrutura em um município como Senador Canedo. Portanto, a confiança e a segurança jurídica são cruciais para o sucesso dessa parceria.
Tribuna Livre, com informações do Ministério Público de Goiás (MPGO)