Governador de São Paulo diz que presença do ex-presidente nas urnas em 2026 é “fundamental” para a democracia
Diante de uma multidão que ocupou parte da Avenida Paulista, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender a elegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar de ser um dos nomes cotados para a disputa presidencial, o comandante do Palácio dos Bandeirantes deixou claro que o plano A é Bolsonaro.
“Vamos defender a nossa democracia representativa e é fundamental que, para isso, as pessoas possam ser avaliadas nas urnas. Para isso, é fundamental que tenhamos Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem”, disse Tarcísio, que participou do ato pró-anistia organizado pelo movimento Vem pra Rua, na capital paulista, neste domingo (7/9), dia da Independência do Brasil. “Só existe um candidato para nós, que é Jair Messias Bolsonaro”, acrescentou.
Além de Tarcísio, outros governadores também marcaram presença na manifestação iniciada às 15h, com o de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL). Zema já antecipou a pré-candidatura à presidência em 2026, no mês passado, ao passo em que Tarcísio ainda segue com planos de concorrer à reeleição do Palácio dos Bandeirantes, apesar de ser o nome favorito da direita para o Planalto.
O governador de São Paulo ainda minimizou as delações de Mauro Cid no processo que tramita na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e que pode condenar o ex-presidente e outros sete réus em ação que julga suposta tentativa de golpe após as eleições de 2022, contra a chapa do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Porque eles têm uma única versão de um colaborador, que mudou a versão seis ou sete vezes em três dias, sob coação. Essa delação vale para alguma coisa?”, questionou.
Ao final do discurso, Tarcísio reforçou que acredita em uma vitória de Bolsonaro em 2026 e que o “bem vai vencer o mal”. “Nós não vamos aceitar a ditadura de um poder sobre o outro. E é isso que nós precisamos fazer. É isso que precisamos defender. Não vamos aceitar mais a imposição de um poder sobre o outro. Vamos lutar para que a arbitrariedade tenha fim. E eu tenho certeza que, em pouco tempo, a gente vai restabelecer a ordem nesse país”, completou.
A Primeira Turma do STF prossegue com o julgamento de Bolsonaro e dos outros sete réus na próxima terça-feira (9/9). A condenação ou absolvição será decidida nesta semana.
Tribuna Livre, com informações das redes sociais