Banco de Leite do Hospital Regional de Taguatinga comemora 45 anos

A unidade é referência e procurada por profissionais de outros estados e países para treinamentos, indicados pela Fiocruz
TCU pede informações ao governo sobre ações de combate a fraudes em compras internacionais

Foram acionados a Receita Federal, o Ministério da Fazenda, o Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços) O TCU (Tribunal de Contas da União) solicitou informações ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre as medidas adotadas para combater fraudes em compras internacionais feitas por meio de plataformas de comércio eletrônico e para evitar perda de arrecadação pela falta de recolhimento do imposto de importação. O pedido engloba também as ações tomadas pelo governo federal contra um eventual prejuízo ao comércio nacional, principalmente ao varejo brasileiro. Foram acionados a Receita Federal, o Ministério da Fazenda, o Mdic (Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), a Secretaria de Comércio Exterior do Mdic e a Casa Civil. De acordo com um documento obtido pela Folha, o pedido de informação foi feito após o TCU instaurar um processo para apurar denúncia sobre “possíveis irregularidades ocorridas na Secretaria Especial da Receita Federal, que implicam perda de arrecadação de tributos federais e, consequentemente, dano ao erário da União”. O denunciante, cuja identidade é mantida sob reserva, faz referência à entrada de bens e produtos de pequeno valor adquiridos por meio de grandes marketplaces internacionais sem o devido pagamento do imposto de importação. Hoje, as remessas de até US$ 50 são isentas no caso das empresas certificadas pelo programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Mas antes o próprio governo acusou irregularidades, como brechas usadas por empresas estrangeiras que enviam compras fatiadas ao Brasil em nomes de pessoas físicas. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE O secretário especial da Receita, Robinson Barreirinhas, disse que o Fisco identificou um “cidadão” que enviou mais de 16 milhões de remessas para o Brasil. O processo tem como relator o ministro Jhonatan de Jesus, do TCU, e está tramitando em caráter sigiloso. A peça é assinada pela AudFiscal, unidade de auditoria da corte de contas especializada em Política Fiscal e Tributária. O registro traz dados fornecidos pelo denunciante sobre a escalada das compras internacionais nos últimos anos no Brasil com a consolidação do ecommerce. “Em franco crescimento, números oficiais do Banco Central apontam que as importações de pequeno valor —até US$ 50 (os chamados minimis)– somaram US$ 13,14 bilhões em 2022 no Brasil, mais que o dobro do observado um ano antes (2021), quando essa categoria de remessas foi da ordem de US$ 5,67 bilhões”, diz o texto. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE “O crescimento salta ainda mais aos olhos quando se verifica que em 2013 esse tipo de operação marcava ‘apenas’ US$ 83 milhões.” Do volume total de compras em 2022, consta que “aproximadamente US$ 7,8 bilhões deixaram de ser arrecadados pela União somente a título de imposto sobre importação, acrescendo que tal fato também tem o condão de impactar negativamente no resultado de diversos outros índices socioeconômicos, como, por exemplo, na perda total de até R$ 99 bilhões”. O relato também menciona um estudo técnico elaborado pela Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), apontando que os setores de vestuário, eletrônicos e materiais leves para a construção (elétricos, por exemplo) destacam-se entre os importados sem a devida tributação. Segundo o documento do TCU, a denúncia requer apuração de práticas anticoncorrenciais (concorrência desleal) e infrações à ordem econômica, além de imposição de sanções para Shein, Shopee e AliExpress sob acusação de “flagrante burla” ao ordenamento jurídico brasileiro. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE “Pontua a denúncia –, aproveitando-se de uma fiscalização realizada por amostragem e da permissão legal/normativa às remessas realizadas por pessoas físicas, os emarketplaces, especialmente os asiáticos (Shein, Shopee e Aliexpress), vêm se utilizando dessa brecha e distorcendo a interpretação das normas isentivas, causando prejuízos à concorrência e à economia”, diz o documento. O denunciante também aponta que as plataformas internacionais de comércio eletrônico conseguem vender produtos a preços bem menores que as empresas concorrentes brasileiras, o que prejudicaria também a criação e a manutenção de empregos no país As empresas de origem asiática dizem cumprir as leis e os regulamentos locais do Brasil e recentemente receberam do governo autorização para participar do Remessa Conforme. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE A análise preliminar feita pela AudFiscal considera que, antes do programa de conformidade, os bens importados por via postal remetidos por pessoa jurídica não tinham direito à isenção, independentemente do valor da importação. CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE O documento, emitido em 23 de agosto, traz informações sobre a implementação do programa da Receita, que prevê isenção de imposto de importação para compras internacionais de até US$ 50 e liberação mais rápida no despacho aduaneiro. Outra questão que se impõe, segundo o texto, está relacionada à capacidade de o governo brasileiro fiscalizar os produtos que chegam ao Brasil e, consequentemente, de aplicar a cobrança do imposto devido. “Em função do grande volume de importações, na grande maioria dos casos, principalmente os de bens de pequeno valor, essa tributação acaba não sendo cobrada, dado o défice de auditores e de recursos orçamentários”, afirma. Procurada, a Receita Federal disse que não iria se manifestar. Reservadamente, um interlocutor da equipe econômica afirmou à Folha que a resposta ao pedido de informação do TCU está sendo elaborada e deve conter um relato das medidas que estão em andamento, como a implementação do programa de conformidade. A diligência do TCU não foi recebida com preocupação pela Receita. Há o entendimento de que o órgão alertou anteriormente sobre o aumento das importações e da inconformidade e que, pela primeira vez, estão sendo tomadas medidas efetivas para que a legislação seja cumprida. A estratégia é aperfeiçoar a coleta de informações para traçar uma política pública mais eficiente. Em eventos públicos, Barreirinhas disse que, antes do Remessa Conforme, apenas 2% a 3% das compras internacionais eram devidamente declaradas aos órgãos competentes e que a meta do governo é alcançar 100% de regularização até o fim do ano. Hoje, esse percentual está entre 30% e 40%. O Mdic disse que “o tema é de alçada da Receita Federal”, mas que está avaliando o pedido de informações do TCU e “se manifestará junto ao tribunal no prazo hábil.” Já
Eletrobras lança programa de patrocínio esportivo

Eletrobras lança edital de patrocínio esportivo em 2023(foto: Reprodução) A Eletrobras lançou o edital do Programa de Patrocínio Esportivo de 2023. Esta nesta edição conta com o maior aporte já realizado na iniciativa. A empresa destinará até R$ 16 milhões para os projetos selecionados. As inscrições para o Programa de Patrocínio Esportivo seguem até o dia 22 de setembro. O edital está disponível no site oficial da Eletrobras. O resultado será divulgado no Eletrobras até o dia 6 de novembro. O programa deste ano prevê até R$ 16 milhões para patrocínio a projetos desportivos e paradesportivos, de acordo com a Lei de Incentivo ao Esporte (Lei 11.438/2006). Os postulantes devem ser aptos a captar recursos oriundos de incentivos fiscais e se enquadrarem em alguma manifestação esportiva conforme definições previstas na Lei Pelé (Lei 9.615/1998). Segundo o edital, o programa de patrocínio da Eletrobras visa contribuir para a transformação social em comunidades do entorno de usinas, subestações, linhas de transmissão e demais empreendimentos da empresa. O foco da seleção está em projetos que possuam invocação e criatividade. Fonte: Eletrobras
Família procura homem de 69 anos desaparecido há três dias no DF

A família de Carlos Humberto Cabral, 69 anos, pede ajuda para tentar localizar o homem, que está desaparecido desde quarta-feira (20/9). Uma ocorrência foi registrada na 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria). A família explicou que devido ao diabetes, Carlos Humberto já se perdeu após sair e não conseguiu voltar para casa. A filha contou que os parentes já tentaram convencê-lo a não sair de casa sozinho, mas ele não aceita a condição. Carlos Humberto costuma ficar sozinho em casa, durante algum período. No dia do desaparecimento, por volta das 19h, a companheira dele chegou em casa e ele não estava. O homem saiu com o celular, mas o aparelho está desligado. Os familiares chegaram até mesmo a procurá-lo em hospitais, mas não o localizaram. Quem tiver informações sobre a localização de Carlos Humberto, pode entrar em contato com a Polícia Civil do Distrito Federal ou com a família por meio dos números: 61 98573-9646 (Júnior) e 61 98573-7752 (Ana Claudia). Fonte: Metropoles
Golpe no Chile: Resolução de congressistas dos EUA pede desculpas

Texto assinado por legisladores democratas e independente também pede a divulgação de dossiês secretos sobre o golpe de 11 de setembro de 1973 que derrubou Allende Em um gesto sem precedentes, congressistas norte-americanos independentes e do Partido Democrata apresentaram uma resolução legislativa que pede desculpas pelo papel dos Estados Unidos no golpe de 11 de setembro de 1973. Há 50 anos, as Forças Armadas chilenas, apoiadas pela Agência Central de Inteligência (CIA), derrubaram o presidente socialista Salvador Allende e instituíram no poder o general Augusto Pinochet. A ruptura institucional deu lugar a 17 anos de uma ditadura que deixou mais de 40 mil vítimas, entre mortos, desaparecidos, torturados e exilados. O documento também insta a divulgação de dossiês confidenciais relacionados ao papel dos EUA no golpe militar. Entre os autores da resolução, estão os senadores Bernie Sanders e Tim Kaine, e os deputados Alexandria Ocasio-Cortez, Joaquín Castro, Greg Casar e Nydia Velázquez. “Deixe-me ser claro: devemos defender a democracia aqui nos Estados Unidos e em outros lugares, Ao assinalarmos o 50º aniversário do horrível golpe de Estado no Chile, temos de deixar claro que lamentamos o nosso envolvimento e comprometemo-nos a apoiar a democracia chilena”, declarou Sanders. Ele defendeu “a responsabilização total pelo golpe e pelas suas consequências”. Por sua vez, Kaine disse ser importante o reconhecimento do papel dos Estados Unidos no golpe e destacou os esforços do Congresso norte-americano para “trazer à luz as atrocidades do regime de Pinochet”. Por telefone, de Santiago do Chile, Pedro Felipe Ramírez, 82 anos, ex-ministro da Habitação do governo de Salvador Allende, afirmou ao Correio que considera “muito positiva” a iniciativa dos congressistas norte-americanos. “Nunca aconteceu algo assim. Os políticos que propiciam essa resolução são legisladores progressistas, que sempre condenaram a intervenção dos Estados Unidos no golpe”, lembrou. Ao ser questionado se aceitaria o pedido de desculpas dos EUA, na condição de vítima direta da queda de Allende, Ramírez explicou que uma resolução apresentada no Congresso tem uma força muito importante. “Isso deve ser aceito, mas precisa vir acompanhado de uma decisão de que os EUA jamais apoiarão golpes em nenhum país democrático”, respondeu. O ex-ministro de Allende sublinhou que Washington sempre teve “interesses múltiplos” nos golpes de Estado ocorridos na América Latina. Moy de Tohá — viúva de José Tohá, ex-ministro da Defesa de Allende que foi torturado e morto durante o golpe — disse ao Correio que espera uma resposta do governo do Chile, caso a resolução seja aprovada pelo Congresso. “A partir da definição dos Estados Unidos, considero importante que haja um acordo, nas Nações Unidas, para que esse tipo de situação não volte a ocorrer”, comentou a chilena de 87 anos. “Estou muito agradecida pelo gesto desses congressistas. Parece-me um fato de destaque, tanto na história dos Estados Unidos quanto na do Chile. Alegro-me enormemente que o façam, mas aguardo a resposta do governo de meu país.” Pedro Ramírez, ex-ministro de Allende: “Nunca aconteceu isso” – (crédito: Arquivo pessoal)
Dengue: Butantan desenvolve vacina em dose única

Instituto e farmacêutica dos EUA estão perto de disponibilizar imunizante eficiente contra todas as variantes da doença. Registro pela Anvisa deve ser solicitado no próximo ano. Medicamento entrará para o rol do SUS O Instituto Butantan e a farmacêutica norte-americana Merck Sharp and Dohme (MSD) trabalham em conjunto na elaboração de uma vacina contra a dengue cuja aplicação será em de dose única. A instituição científica brasileira vem trabalhando na Butantan-DV desde 2009, que está na fase 3 de desenvolvimento clínico. O novo medicamento terá cobertura contra as quatro variantes do vírus. Os resultados até agora têm sido animadores, tanto que o Butantan pretende submeter à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a solicitação do registro sanitário da vacina em 2024. Os dados extraídos dos testes, realizados em mais de 10 mil pessoas, mostraram que a eficácia do imunizante é próxima de 80% para evitar qualquer forma sintomática da dengue. De acordo com o diretor médico de Desenvolvimento Clínico do Butantan, José Moreira, o grande diferencial da vacina é ser em dose única. “Isso facilita a futura incorporação no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Vacinas com esquemas de administração múltiplos acrescentam uma camada de complexidade ao sistema, principalmente quando estamos falando de contenção de surtos, em que precisamos vacinar rapidamente uma grande parcela de indivíduos”, explica. Para acelerar o processo científico e garantir a qualidade, o Butantan conta com o apoio da farmacêutica norte-americana. “A gente fez a parceria para avançar mais rápido. A MSD tem experiência em fazer vacinas globais para que passem em todas agências regulatórias do mundo. A ideia é que, trocando tanto resultados quanto experiências, a gente tenha uma vacina global de altíssima qualidade”, afirma o presidente da MSD Brasil, Hugo Nisenbom. Ele ainda acrescenta que a testagem está sendo feita em diversos países, já que, no Brasil, a dengue dos tipos 1 e 2 é mais comum, enquanto que na Ásia, por exemplo, os 3 e 4 são os mais frequentes. A doença, que antes era restrita às regiões tropicais, avançou para outros continentes e atingiu de forma endêmica mais de 100 países da Ásia, das Américas e do Pacífico Ocidental. Somente no primeiro semestre deste ano, 3 milhões de casos de dengue foram confirmados no continente americano — superando o total do ano passado (2,8 milhões). Desses, 2,3 milhões são brasileiros infectados, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Peru e Bolívia ocupam o segundo e o terceiro lugares no ranking dos países mais atingidos pela doença. Fortalecimento Para José Moreira, além do fato de ser um imunizante de dose única, boa parte dele foi desenvolvida no Brasil. “Isso fortalece a soberania do país no desenvolvimento de vacinas, consolidando o complexo econômico industrial da saúde”, explica Moreira. “Isso é fantástico. Tem que orgulhar a todos os brasileiros”, acrescenta Nisenbom. No início do ano, a vacina Qdenga, do laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovada pela Anvisa. Indicada para pessoas de quatro a 60 anos de idade, o esquema vacinal é de duas doses com intervalo de três meses entre elas. Atualmente, o imunizante está disponível apenas em clínicas particulares, mas já fez pedido para que seja incorporada à rede pública também. O imunizante do Butantan-MSD deve ser incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS). – (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press) Antes restrita a territórios tropicais, a dengue avançou para outras regiões. Atualmente, é encontrada na Ásia, nas Américas e no Pacífico Ocidental
Banco do Brasil levanta quase US$ 1 bilhão para projetos ambientais

Contrato de US$ 250 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) faz parte do pacote de recursos de que a instituição deve dispor para financiar iniciativas ligadas à sustentabilidade no país Nova York — A comitiva do Banco do Brasil (BB) liderada por sua presidente, Tarciana Medeiros, fechou a visita a Nova York, nesta semana, com um saldo de quase US$ 1 bilhão para oferecer a projetos nas áreas de bioeconomia, descarbonização, transição energética, infraestrutura sustentável e conectividade. Um dos pontos altos dessa agenda foi a carta assinada com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, na manhã desta quinta-feira (21/9), no valor de US$ 250 milhões, para projetos na Amazônia. “Já trabalhamos com o Banco do Brasil há muito tempo, mas essa carta voltada à Amazônia é um começo de um novo relacionamento. Essa ênfase na Amazônia é boa, é um momento especial, em que eu vejo três componentes que estão se juntando. Primeiro, é a urgência, é o ponto de inflexão, ponto de não retorno em termos da Amazônia, ponto de não retorno do clima. A outra é a percepção da região (América Latina), dar emprego para as pessoas, para se ter uma Amazônia para sempre. E, terceiro, vejo o mundo olhando para o Brasil como parte da solução. Juntando isso — o clima, o social e a política —, o que vejo aqui é apenas o começo”, disse Goldfajn. A carta faz parte do esforço do Banco do Brasil para chegar a 2030 com um saldo de R$ 500 bilhões na carteira de crédito sustentável, ou seja, voltada para projetos relacionados com a economia verde. Hoje, da carteira total de R$ 1,05 trilhão, o banco tem R$ 313 bilhões direcionados a projetos sustentáveis. Em relação ao acordo assinado com o BID, Tarciana Medeiros se mostra otimista. “Esse é um primeiro passo abrangente. Quando a gente fala de bioeconomia, é abrangente. Há pequenas e micro empresas, agricultura familiar de baixo impacto, infraestrutura sustentável, uma gama infinita de projetos. E, quando tratamos de conectividade nas áreas do bioma amazônico, é trazê-las para o bioma econômico. Teremos condições plenas de tratar de inclusão numa área com desafio logístico muito grande”, afirmou ela. Potencial Tarciana e Ilan acreditam que há potencial para captar muito mais. Mas será preciso que os clientes do banco tenham projetos factíveis e metas. “Nossa intenção é que, em vez de índices de desmatamento, possamos chegar com bons índices de emprego e desenvolvimento na Amazônia”, afirmou Ilan. Paralelamente à agenda de Lula nos Estados Unidos, a presidente do BB aproveita o embalo do “Brasil voltou” e dos olhos voltados para a Amazônia para captar recursos. Juntamente com o vice-presidente de Negócios de Atacado, Francisco Lassalvia, e o de Governo e Sustentabilidade, Ricardo Sasseron, ela teve intensa agenda por esse dias em nova York. Além do BID, captou recursos com o Banco Montreal e com o Banco Mundial (BIRD). Banco Mundial reativa linha de US$ 400 milhões Com o Banco Mundial, o Banco do Brasil assinou memorando para restabelecer a linha de crédito de US$ 400 milhões para apoio à agricultura de baixo carbono e à recuperação de áreas degradadas na Amazônia. O banco se tornou embaixador de três importantes movimentos de direitos humanos do Pacto Global Brasil: Elas Lideram 2023; Raça é Prioridade e Salário Digno. “O BB quer ser reconhecido como protagonista mundial em práticas e negócios sustentáveis no sistema financeiro, e já estamos fomentando captações em negócios sustentáveis, incluindo aí toda a cadeia de crédito de carbono, além de nossa atuação ampla em mercado de capitais e no agronegócio e na agricultura familiar brasileiros. Por isso, estamos em Nova York participando de reuniões com diversos investidores externos e organismos multilaterais para formar parcerias e captar recursos com finalidade de preservação ambiental, especialmente no que se refere à Amazônia”, adiantou Tarciana Medeiros, indicando mais uma agenda de negócios que o banco vem liderando não apenas no Brasil, mas no mercado internacional. – (crédito: BID/Divulgação) O presidente do BID, Ilan Goldfajn, e a presidente do BB, Tarciana Medeiros: contrato de US$ 250 milhões para empreendimentos na Amazônia
Marco temporal: a histórica vitória dos indígenas no Supremo

Por 9 x 2, Corte derruba tese segundo a qual os povos originários só poderiam reivindicar terras que ocupavam em 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Os povos indígenas conseguiram, nesta quinta-feira, uma vitória marcante na luta pelo direito à terra. Com o placar de 9 a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a tese do marco temporal, segundo a qual a população originária só pode ter demarcados os territórios que ocupavam na promulgação da Constituição, em 1988. O triunfo no STF, porém, não deve encerrar o assunto, pois tramita no Congresso um projeto de lei favorável ao marco temporal. A votação do texto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado está marcada para a semana que vem. Se aprovado, vai a plenário. Mesmo que vire lei, porém, não tem força para colocar em dúvida a validade da decisão do STF, mas tem potencial suficiente para criar mal-estar entre os dois Poderes. Após o julgamento, por sinal, parlamentares dispararam críticas à Corte. A decisão do STF foi comemorada por indígenas e entidades de proteção. Eles acompanharam a votação no plenário e do lado de fora do prédio, por meio de um telão. Na apreciação feita pelo Supremo, apenas os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques votaram a favor do marco temporal. A maioria contra o marco temporal foi formada com o voto do ministro Luiz Fux. Segundo ele, “ainda que não tenham sido demarcadas, terras ocupadas devem ter a proteção do Estado, porque elas têm a proteção constitucional”. Na próxima semana, os magistrados vão definir as regras que serão aplicadas ao caso. Uma das alternativas é definir que a União indenizará pessoas que morem em áreas indígenas a serem demarcadas, mas que as tenham ocupado de boa-fé. Outra opção é indenizar apenas por benfeitorias que tenham sido feitas nos locais. No entanto, a depender da amplitude das indenizações, a demarcação de terras para uso dos povos tradicionais pode ficar travada por falta de previsão orçamentária. Violências A questão é polêmica porque envolve o direito à moradia de comunidades que historicamente sofreram com violências, expulsões de áreas ocupadas, genocídios e deterioração cultural desde a chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500. O coordenador executivo da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Dinaman Tuxá, enfatizou a importância da decisão. “Neste momento, estamos realizados e saímos daqui com uma certeza: continuaremos a lutar para termos nossos territórios demarcados”, ressaltou. Ele frisou que o marco temporal foi derrubado, mas não significa que a batalha acabou. “Temos de concretizar a política de demarcação no Brasil, que está prevista no texto constitucional e que garante esse direito aos povos indígenas”, afirmou. “Agora, não há de se discutir marco temporal, e, sim, demarcar os territórios indígenas. A Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), destacou, em nota: “Há séculos, estamos vivenciando inúmeras reconfigurações dos mecanismos de violência empreendidos contra nossas vidas e contra nossos territórios, e qualquer fragilização dos nossos direitos territoriais constitucionais estimula ainda mais invasões e violações”. (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press) Indígenas choram após a vitória: tese estabelecia que a população originária só poderia reivindicar as terras que estivesse ocupando em 1988 –
Detran multou mais de 1 milhão de motoristas em Goiânia durante 2023

O número é 6.13% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado O Departamento de Trânsito de Goiás (Detran) aplicou 1.003.561 multas entre janeiro e agosto de 2023, somente em Goiânia. O número é 6.13% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando o órgão contabilizou 945.570 infrações nas ruas da cidade. A contravenção “preferida” dos goianenses é transitar em velocidade superior até 20% do permitido. Somente para esse caso, o Detran multou 365.881 condutores. O número corresponde a 36% do total de penalidades aplicadas. O motorista goianiense também não gosta de respeitar a faixa exclusiva para transportes públicos. Ao todo, somente esse ano, 64.806 veículos foram flagrados utilizando as faixas para transitar na capital. Já a alta velocidade figura na terceira colocação, uma vez que 51.036 motoristas foram flagrados dirigindo entre 20% e 50% acima da máxima permitida. Outros 47.058 foram registrados avançando o sinal vermelho na capital, enquanto 30.030 utilizaram o telefone celular ao volante. Há, ainda, 19.217 que deixaram de usar o cinto de segurança e 17.974 motoristas fizeram conversões em locais proibidos. Os dados do Detran mostram, ainda, que 10.641 motociclistas foram flagrados transitando sem viseiras de proteção e 8.857 motoristas transitaram na contramão em vias de sentido único. Outros 8.001 transitaram com velocidade 50% acima do permitido. Trânsito de Goiânia (Foto ilustrativa: Jucimar de Souza – Mais Goias)
Confronto deixa 2 PMs baleados e 3 suspeitos de homicídio mortos em Corumbaíba

A troca de tiros foi registrada na GO-164 Dois policiais militares do Comando de Operações de Divisas (COD) foram baleados na manhã desta sexta-feira (22), durante abordagem a um veículo em Corumbaíba, na divisa de Goiás com Minas Gerais. No confronto, três suspeitos de roubos e homicídios morreram. A troca de tiros foi registrada na GO-164. Segundo a PM, os três suspeitos estavam em um carro, cujo motorista recebeu sinal de parada, mas acelerou em fuga. Na sequência, passageiros atiraram contra os policiais. Um militar foi atingido de raspão na cabeça e em um dos braços; outro, recebeu tiro no braço. Após intenso confronto, que culminou com as mortes dos três suspeitos, três armas de fogo foram apreendidas. Socorridos inicialmente em Corumbaíba, os PMs estão sendo transferidos para Goiânia, mas, segundo a corporação, não correm risco de morte. O COD não divulgou as identidades dos três mortos, mas afirmou que todos possuíam antecedentes por roubo, tráfico e homicídio. Eles ainda seriam, ligados a uma perigosa facção criminosa. Aguarde, essa informação está sendo atualizada. Foto: COD
Preços do hortifruti variam até 759% em Goiânia, aponta Procon

Pesquisa foi realizada entre 12 e 16 de setembro em nove estabelecimentos da capital O Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia) aponta variação de até 759,80% em preços de produtos hortifruti na capital. O levantamento, feito em nove estabelecimentos comerciais, foi realizado entre 12 e 16 de setembro de 2023. As principais oscilações foram constatadas em produtos como laranja, banana, abacaxi, batata, mamão, manga, abacate, chuchu, quiabo e mandioca. As cinco maiores variações das verduras estão entre 307,65% e 759,80%, com destaque para o chuchu, que varia de R$ 1,99 a R$ 17,11 o Kg. O quiabo, que teve variação de 433,67%, pode ser encontrado de R$ 4,99 a R$ 26,63 o Kg. A batata inglesa, que variou de 307,65%, pode ser encontrada de R$ 1,96 a R$ 7,99; enquanto a cenoura, cuja variação é de 320,20%, pode ser comprada de R$ 2,97 até 12,48. Hortifruti: veja as 5 maiores variações de preços em verduras por Kg: • Chuchu Kg 759,80% Menor preço: R$ 1,99 Maior preço: R$ 17,11 • Quiabo Kg 433,67% Menor preço: R$ 4,99 Maior preço: R$ 26,63 • Jiló Kg 380,16% Menor preço: R$ 4,99 Maior preço: R$ 23,69 • Cenoura Kg 320.20% Menor preço: R$ 2,97 Maior preço: R$ 12,48 • Batata inglesa Kg 307,65% Menor preço: R$ 1,96 Maior preço: R$ 7,99 Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos, terá despesa de R$ 16,90. Se, contudo, encontrar esses itens em seus maiores preços, gastará R$ 87,90. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 71,00 na aquisição desses cinco itens. As três menores variações das verduras estão entre 25,25% e 99,64%. A mandioca teve a menor oscilação e é encontrado de R$ 5,98 a R$ 7,49 por Kg. Por sua vez, a batata doce teve variação de 71,63% e seu preço vai de R$ 3,49 e R$ 5,99 cada kg do produto. Acebola, com variação de 99,64%, é encontrada de R$ 2,75 a R$ 5,49 o Kg. Procon alerta para importância da pesquisa O Procon destaca que o consumidor deve ficar em alerta, pois os preços podem variar em função do armazenamento, climatização, tonalidade, tamanho, temporalidade e sazonalidade. “O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor, no momento da compra, possibilitando-lhe melhor planejamento e maior economia. A pesquisa, assim, revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, oferecendo referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café. Direitos do consumidor É obrigatório, segundo o órgão, que o prazo de validade do produto seja apresentado com clareza e sem rasura. O consumidor precisa se atentar para o fato de que etiquetas sobrepostas podem indicar possível adulteração. O Procon ressalta a importância das condições de armazenamento, uma vez que, ainda que um alimento não apresente prazo de validade vencido, pode estar deteriorado, caso as condições de conservação não estejam corretamente observadas. Para Júnior Café, pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. “Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade. Busque o produto que lhe atenda conforme sua necessidade e que esteja dentro do seu orçamento’’, pontua o presidente do Procon Goiânia. Oscilações no preço de frutas Entre as frutas, as cinco maiores variações ficaram entre 131,11% e 301% no valor do quilo (kg). Destaque fica com o mamão, que oscila de R$ 2,99 a R$11,99 o Kg. Já o abacate teve contraste de 226,12%, podendo ser encontrado de R$ 2,45 a R$ 7,99 o Kg. A banana prata, por sua vez, teve variação de 131,11%, e pode ser encontrada de R$ 3,89 a R$ 8,99 o Kg do produto. Veja tabela com as 5 maiores variações de preços em frutas, por Kg: • Mamão Kg 301,00% Menor preço: R$ 2,99 Maior preço: R$ 11,99 • • Abacate 226,12% Menor preço: R$ 2,45 Maior preço: R$ 7,99 • • Laranja Kg 150,75% Menor preço: R$ 1,99 Maior preço: R$ 4,99 • • Abacaxi Kg 150,38% Menor preço: R$ 3,99 Maior preço: R$ 9,99 Banana prata Kg 131,11% Menor preço: R$ 3,89 Maior preço: R$ 8,99 Pela pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço de 1 quilo de cada um desses cinco produtos terá despesa de R$ 15,37. Já se fizer suas compras e se deparar com os maiores valores, a despesa será de R$ 43,95. Assim, se utilizar a pesquisa como base para suas compras, poderá economizar R$ 25,58. Menores variações As três menores variações de frutas estão entre 99,40% e 127,59%, diferença considerável, conforme aponta o Procon. O kg da banana nanica varia até 127,59% e pode ser comprado por R$ 3,99 até R$8,99. O preço da manga, com variação de 127,59%, pode ser encontrado de R$ 3,95 a R$ 8,99. O limão apresenta oscilação de até 299,40%, com preços de R$ 4,99 a R$9,95. Caso o consumidor compre um quilo de cada produto pelo menor preço, a conta fica em R$ 12,93; Já o consumidor que, ao efetuar suas compras, encontrar esses itens com o maior preço, terá despesa de R$ 27,93. Assim, ao utilizar o levantamento como base para suas compras, poderá economizar R$ 15 apenas nesses três itens. (Foto: Divulgação / Procon)
Construção de salas modulares vai abrir 15 mil vagas nas escolas do DF

Parceria entre Secretaria de Educação e Novacap vai investir quase R$ 95 milhões em 500 novos espaços de aulas. Primeira entrega beneficiará estudantes de Planaltina As primeiras unidades do projeto de escolas modulares do Governo do Distrito Federal (GDF) entraram na fase de cobertura e acabamento. Construídos em Planaltina, na Escola Classe 16 e no Centro de Educação Infantil 01, os módulos vão ampliar a capacidade dessas unidades e permitir que elas atendam mais de 700 estudantes. A iniciativa é fruto de uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), e terá investimento de cerca de R$ 95 milhões na construção de aproximadamente 500 salas de aula, com capacidade para receber 35 alunos cada. Por volta de 15 mil estudantes serão beneficiados. Durante o aniversário de 67 anos da Novacap, o governador Ibaneis Rocha assinou a ordem de serviço para construção de 26 módulos, que se complementam aos outros 70 já autorizados. No evento, ele falou dessa novidade na rede pública. “É um projeto que estamos conseguindo implantar agora e vai beneficiar a comunidade em várias cidades, fazendo com que muitos alunos não dependam do transporte escolar e possam estudar mais próximos de casa”, destacou o governador Ibaneis Rocha. A Novacap ficou responsável pelos projetos arquitetônicos e urbanísticos e os repassou às empresas vencedoras da licitação para que elas tenham referência quanto ao padrão estético das edificações e possam adaptá-lo a cada unidade de ensino, de acordo com terreno e necessidade de ampliação. “Estamos construindo módulos escolares nas instituições já existentes. Serão construídos, no total, 96 módulos, com aproximadamente 500 salas de aula em diversas regiões administrativas do DF. Iniciamos a construção dos dois primeiros em Planaltina e já temos R$ 25 milhões reservados para a construção de outros 26 módulos. Serão obras simultâneas em todo o DF”, acrescentou o presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite. Todo o processo de construção é mais rápido do que uma obra rotineira. Em poucos meses é possível preparar de três a seis salas. “Nós estamos agora com 25 módulos já em construção. A ideia é atender as 96 escolas até o final do governo. Já temos duas escolas quase prontas, com a perspectiva de incluir alunos no próximo ano letivo”, detalhou o diretor de Edificações da Novacap, Carlos Albertos Spies. Ganho para a comunidade Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, os módulos são mais uma frente do governo para atender os alunos, que são o foco da pasta. “É a possibilidade de ampliar escolas que têm espaço para receber mais algumas crianças próximas de casa ou então ampliar para educação em tempo integral. Os módulos trazem qualidade para a criança estar perto de casa e de ter algo a mais, com a ampliação da jornada e laboratórios”, afirmou. A coordenadora da Regional de Ensino de Planaltina, Raissa Matos Monteiro, destaca que a ampliação é um grande ganho para a educação da cidade. “Temos uma demanda reprimida no bairro. Os estudantes que hoje moram no Setor Residencial Mestre D’Armas e se deslocam para o centro de Planaltina poderão ser atendidos próximos de casa. Serão 12 turmas em cada escola, com isso poderemos atender aproximadamente 700 estudantes a mais”, disse. Os dois primeiros blocos das instituições de ensino são compostos por seis novas salas, dois banheiros para pessoas com deficiência e dois para uso geral em cada um dos módulos. Cada sala de aula tem área de 43,8 m². A diretora do Centro de Educação Infantil 01, Francisca Cléa, viu a escola nascer e atua na instituição há mais de 10 anos. Ela acredita que a ampliação atenderá toda a demanda da comunidade. “Hoje temos uma lista de espera de mais de 100 crianças que querem estudar aqui, e vão de transporte para outras localidades. Acredito que com a ampliação da escola atenderemos aproximadamente 360 crianças, satisfazendo toda a necessidade da comunidade”, salientou. O CEI 01 atende 594 alunos na faixa de 4 e 5 anos. Diferencial da obra Com materiais mais modernos, a construção de alvenaria tem piso em concreto, estrutura metálica com esquadrias em alumínio e telhas termoacústicas que dão mais durabilidade e sustentabilidade. “Hoje utilizamos materiais que antes não tínhamos. Com isso, teremos escolas mais modernas, uma construção mais rápida, em uma estrutura com maior durabilidade e fácil manutenção. Os alunos terão um espaço com menos calor e barulho, proporcionando mais conforto”, explica o chefe da Divisão de Fiscalização da Novacap, Marcelo Galimberti. Outro destaque na construção é o custo-benefício. A ampliação das duas escolas tem investimento de mais de R$ 2,1 milhões. Os materiais mais resistentes oferecem maior durabilidade e baixa manutenção. “Na engenharia, trabalhamos com custo-benefício, aliando economia com segurança e qualidade. Hoje, nossos custos estão em torno de R$ 900 o metro quadrado, enquanto o valor convencional da construção civil é de R$ 1.713”, revela Galimberti. Contratado para construir 33 módulos escolares, o presidente da empresa Mevato Construções e Comércio, Afonso Assad, evidencia o processo construtivo. “São obras simples, que não requerem uma estrutura tão complexa, como a instalação de um sistema de gás, por exemplo, como no caso de construir uma nova escola. Os módulos, com modelos agora prontos, podem ser replicados em outras escolas. É uma satisfação, como construtor e cidadão, fazer parte desse projeto.” Espaços integrados Acompanhando diariamente a obra, a engenheira fiscal da Novacap, Roberta Fernandes, enfatiza que os espaços em construção serão totalmente integrados à estrutura atual das escolas. “São diferentes tipos de módulos, com menos e outros com mais salas de aula, e eles vão se adequar ao espaço já existente. Vamos fazer o máximo para unificar os espaços, com pinturas parecidas e teremos calçadas de ligação que ligarão a obra à escola atual. Isso proporcionará mais conforto para os alunos e uma estrutura melhor para a escola”, completa. Além das salas, as escolas também receberão espaços de convivência. A escola CEI 01 terá um parquinho infantil, pergolado, pátio recreativo com bancos, mesas e canteiros gramados. Já