Brasil teve safra de grãos recorde de R$ 830 bi em 2022, revela IBGE

Produção atingiu 263,8 milhões de toneladas, o que revela uma alta de 3,8% na comparação com 2021 O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quinta-feira (14/9), o balanço referente à produção de grãos no ano passado. De acordo com os dados, o valor obtido na safra de 2022 atingiu o recorde de R$ 830,1 bilhões, o que demonstra um aumento de 11,8% na comparação com o ano anterior. Os números fazem parte da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), conduzida pelo IBGE. No ano passado também foi registrada a maior produção obtida por uma safra de grãos na série histórica. Somente em 2022 foram colhidas 263,8 milhões de toneladas, com uma alta de 3,8% em relação ao ano anterior. A área plantada também aumentou e atingiu 91,1 milhões de hectares, o que indica um avanço de 5,2% (ou 4,5 milhões de hectares) a mais do que em 2021. A produção de milho foi a que mais contribuiu para o avanço da safra no ano passado. Com uma alta de 18,6% em relação a 2021, a produção do grão alcançou 109,4 milhões de toneladas na última safra e gerou R$ 137,7 bilhões para o país. O desempenho alcançado pelo milho foi recorde na série histórica e foi impulsionado principalmente na segunda safra. Já no ranking de valor de produção, a soja continua a liderar com folga. Mesmo com uma queda de 10,5% na produção do ano passado, com um volume total de 120,7 milhões de toneladas, o valor de produção da oleaginosa avançou 1,3% em relação a 2021, e atingiu R$ 345,4 bilhões. Na sequência, aparecem milho, cana-de-açúcar, café e algodão. Para o supervisor da pesquisa, Winicius Wagner, fatores como a restrição do comércio das principais commodities agrícolas, por ocasião da guerra na Ucrânia, e a valorização do dólar frente ao real, fizeram com que os preços dos principais produtos agrícolas se mantivessem elevados. “Além do recorde de produção de grãos, a manutenção do elevado patamar de preços das principais commodities agrícolas no mercado internacional contribuíram para uma alta de 6,6% no valor da produção do grupo dos cereais, leguminosas e oleaginosas, com um recorde de R$ 568,2 bilhões”, acrescentou o pesquisador. Para este ano, o IBGE projeta um crescimento de 19% na safra de grãos e oleaginosas. Com isso, a previsão é que haja um novo recorde na produção, que alcance o patamar de 313,3 milhões de toneladas. Produção atingiu 263,8 milhões de toneladas, o que revela uma alta de 3,8% na comparação com 2021 –
Lula anuncia que prefeituras vão receber, no mínimo, repasses de 2022

Governo pede ao Congresso para criar piso de repasse do Fundo de Participação dos Municípios e anuncia R$ 1,6 bilhões para estados A queda na arrecadação federal em 2023 e a consequente redução nos repasses de recursos a estados e municípios levaram prefeitos e governadores a pressionarem o governo federal por compensações. Em resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou, nesta quinta-feira (14/9), que pedirá ao Congresso a aprovação de um piso nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios, prevendo que nenhuma prefeitura receba menos do que recebeu em 2022, ainda que haja queda na arrecadação. A pauta interessa a todos os partidos que governam cidades e estados e não deve ter dificuldade de ser aprovada em urgência no Congresso ainda nesta semana. Lula anunciou ainda um repasse extra de R$ 1,6 bilhão aos governos estaduais, também como forma de compensar perdas em repasses. Veja o vídeo publicado nas redes sociais do presidente: Queria repetir para os nossos prefeitos e prefeitas: o governo federal mandou, para que o Congresso Nacional aprove, que nenhuma prefeitura receberá menos do Fundo de Participação dos Municípios do que o valor de 2022. E acabei de determinar o aporte de R$ 1,6 bilhões para que os… pic.twitter.com/8w4YJoaY9C — Lula (@LulaOficial) September 14, 2023 O governo federal já havia anunciado a antecipação de R$ 10 bilhões aos estados, acelerando para 2023 o cronograma de repasses de 2024.
Servidores protestam contra prefeitura por causa de dívida com maternidades de Goiânia

O ato é convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-Goiás) O impasse financeiro entre Prefeitura de Goiânia e a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) que administra as três maternidades públicas da capital e ultrapassa os 43 milhões provocou uma manifestação agendada para o fim da tarde desta quinta-feira (14/08), no Hospital e Maternidade Dona Iris. O local é um dos administrados pela Fundahc/UFG que também faz a gestão do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) e a Maternidade Nascer Cidadão (MNC). O ato é convocado pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-Goiás). “Convidamos todos os trabalhadores da saúde para participarem do ato em defesa das maternidades públicas de Goiânia. Nesta quinta-feira (14), às 18h, em frente à Maternidade Dona Iris, vamos cobrar a solução do impasse financeiro entre a Prefeitura e a Fundahc e que tanto afeta os trabalhadores e a população”, diz o convite disparado pela entidade nas redes sociais. A dívida que a Prefeitura de Goiânia tem com as maternidades administradas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG) chega a R$ R$ 43.312.902,20. Faltam repasses do convênio para os serviços prestados entre julho e agosto de 2023, que somam R$ 40.590.443,80. O mês de maio que deveria ser quitado em junho também está atrasado e soma R$ 2.772.458,45. A crise já vinha se arrastando há alguns meses mas voltou a ser tema do noticiário após diretores das três maternidades convocarem uma coletiva com a imprensa nesta quarta-feira (13). Eles alegavam falta de insumos e dificuldade em cumprir com compromissos financeiros diante da crise. “Chegamos a uma situação caótica. Somente hoje [quarta-feira, 13] foi feito o pagamento dos salários dos colaboradores. O pagamento é sempre feito no quinto dia útil do mês. Temos férias e outros direitos trabalhistas em atraso. Há também fornecedores em atraso”, explica a diretora-executiva da Fundação, Lucilene Maria de Sousa. A Secretaria Municipal de Saúde informou que realizou o repasse de R$ 5 milhões na quarta-feira para a Fundahc e há previsão de novos repasses nos próximos dias. No entanto, a Fundação aponta que a quantia foi utilizada para pagar salários e despesas trabalhistas aos funcionários celetistas. “O custo para o funcionamento das maternidades é de quase R$ 20,3 milhões e nós não tivemos repasse financeiro nos últimos dois meses”, afirma o diretor-técnico da Maternidade Nascer Cidadão (MNC), Rogério Cândido Rocha. “É uma tarde triste para a Fundahc pois depois de mais de duas décadas de serviço dessas maternidades exemplares para a prestação destes serviços termos de fazer um anúncio desses. Nunca tivemos numa situação tão crítica e grave quanto estamos neste tempo”, lamentou. O diretor-técnico ainda aponta que, devido à falta de pagamento, os prestadores de serviços enviam comunicados de que deixarão de prestar serviços como laboratórios, de alimentação, lavanderia, de materiais instrumentais e de roupa. Além disso, há falta de insumos no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara e no Hospital e Maternidade Dona Íris. A Fundahc é a responsável pela gestão das maternidades públicas municipais Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara, Hospital e Maternidade Dona Íris e Maternidade Nascer Cidadão por meio de um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde. O custo mensal para funcionamento das maternidades públicas municipais, seguindo os planos de trabalho vigentes, é de R$ 6.985.123,43 para o Hospital e Maternidade Dona Íris; de R$ 10.372.357,11 para o Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara; e de R$ 2.937.741,38 para a Maternidade Nascer Cidadão, totalizando R$ 20.295.221,92. Mensalmente, as três maternidades fazem 1.000 partos, 17.000 exames laboratoriais, 3.400 consultas médicas, 150 cirurgias eletivas e 5.800 atendimentos de emergência e de urgência. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde diz que neste ano já repassou R$ 138.062.205,00 para a Fundação, e ressalta que todos os valores são oriundos do tesouro municipal. A SMS disse que não recebe recursos suficientes do Ministério da Saúde para custeio dessas unidades. “A SMS informa que trabalha permanentemente para oferecer serviço de qualidade nas maternidades, e está em diálogo negociando os débitos contratuais para que não ocorra interrupção de nenhum atendimento”, diz a nota. Foto arquivo
Ibaneis Rocha reúne bancada federal e discute investimentos no DF

Governador destaca a importância dos repasses dos parlamentares para investimentos do GDF e apresentou projetos para 2024 nas áreas de saúde e infraestrutura A queda de arrecadação com tributos tem levado o Governo do Distrito Federal (GDF) a reforçar a busca por medidas para recompor os cofres públicos. Uma dessas receitas é o bom aproveitamento de emendas parlamentares, tema da reunião do governador Ibaneis Rocha nesta quinta-feira (14) com a bancada do Congresso Nacional. O chefe do Executivo recebeu secretários, presidentes de empresas e parlamentares da bancada federal para apresentar um balanço da execução das emendas e também os projetos para 2023. Ibaneis Rocha alertou as perdas com impostos e reforçou que as emendas parlamentares tornam-se ainda mais importantes neste momento. “Temos um ano fiscal muito difícil. A redução do ICMS no combustível e telecomunicações teve grande impacto nas contas do DF e a capacidade de investimento diminuiu muito. Tivemos um rombo da ordem de R$ 1,6 bilhão na arrecadação. As emendas para o próximo ano podem chegar a R$ 400 milhões em virtude do teto de gastos que foi aprovado no Congresso Nacional e, nesse sentido, nada mais justo do que fazermos uma prestação de contas das emendas que foram destinadas desde 2019, ano em que assumimos o Governo do Distrito Federal”, destacou Ibaneis Rocha. “ Dentro desse conjunto de tributos há dois com um grande peso, ligados ao setor produtivo: o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto sobre Serviços (ISS). Até maio, juntos eles tinham recolhido o equivalente a 56% de toda a arrecadação do DF, o que reforça o peso deles no caixa do governo. O ICMS está mais ligado ao comércio de bens e o ISS, à prestação de serviços. Como a Lei Complementar nº 194/2022 limitou a arrecadação do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e serviços de comunicações, os governos estaduais sentiram no bolso. O GDF tem reagido com a contenção de gastos, preparou um novo programa de refinanciamento de dívidas (Refis) e conta com as emendas para ter fôlego nos investimentos. Para traduzir parte desse trabalho, o governador Ibaneis Rocha citou a atuação na área da saúde. “Temos feito de tudo para que a cidade se transforme. Dentro da área da saúde, graças ao empenho de todos os parlamentares, temos evoluído muito. Estamos na batalha nessa questão das cirurgias eletivas, reduzindo todo o quadro. Tivemos notícia importante no que diz respeito à oncologia no Hospital de Base, onde reduzimos a fila, que era de mais de 3 mil atendimentos, para 40. Com isso, temos avançado muito”, pontuou. Hospital, reforma de rodovias e compra de equipamentos Para 2023, senadores e deputados já destinaram R$ 265 milhões para o DF, valor que será aplicado na construção do Hospital de São Sebastião, na estruturação de unidades de atenção especializada em saúde, reforma de rodovias, compra de equipamentos para a educação, modernização da iluminação, construção de campos sintéticos e de piscinas olímpicas, entre outros projetos. Por se tratar de recurso de 2023, eles estão em fase de aprovação de proposta e o empenho ocorrerá até 31 de dezembro. A execução será feita a partir de 2024. “Temos uma execução orçamentária no DF muito elevada, os recursos recebidos estão todos em execução ou em projeto para serem executados e precisávamos dessa prestação de contas, porque o governo preza pela transparência e pelas boas relações”, explica o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. Além do apoio dos parlamentares, o secretário de Relações Institucionais, Agaciel Maia, explica que o GDF conta com as instituições financeiras nacionais e internacionais para financiar projetos, a exemplo do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Outra alternativa são as parcerias público-privadas. “Cada vez mais o DF depende dessas emendas para poder fazer a infraestrutura, para melhorar a saúde. O governo percebe que a Fonte 100, os recursos arrecadados com impostos, cada vez fica mais difícil, até para não sobrecarregar a população. Então buscamos esses recursos que antes iam muito para órgãos federais e, muitas vezes, nem ficam aqui. E o governo, ao invés de gastar todos os recursos da Fonte 100, busca financiamento junto a essas instituições”, detalha Agaciel Maia. Ao olhar para trás, a bancada do DF destinou R$ 624 milhões entre 2019 e 2022. Foram executados R$ 253,3 milhões e estão em andamento R$ 370,6 milhões. O valor já foi aplicado, por exemplo, no viaduto de Sobradinho, na compra de viaturas e de ônibus, em recursos para os Centro de Referência de Assistência Social (Cras), no enfrentamento à covid-19, na construção de novas UBSs, na compra de tomógrafo computadorizado, entre outros. Participaram do encontro a senadora Leila Barros e os deputados federais Rafael Prudente, Gilvan Máximo, Alberto Fraga, Fred Linhares e Reginaldo Veras. O GDF esteve representado pelas secretarias de Governo, Comunicação, Obras; Planejamento, Orçamento e Administração, Saúde, Fazenda, Segurança Pública, Educação, Esporte e Lazer, Relações Institucionais, Agricultura, além do DER e da Novacap. | Foto: Renato Alves/Agência Brasília No encontro que teve com parlamentares, secretários e integrantes do governo, Ibaneis Rocha destacou: “As emendas para o próximo ano podem chegar a R$ 400 milhões em virtude do teto de gastos que foi aprovado no Congresso Nacional e, nesse sentido, nada mais justo do que fazermos uma prestação de contas das emendas que foram destinadas desde 2019, ano em que assumimos o Governo do Distrito Federal”
GDF anuncia compra de mais três viaturas operacionais para Polícia Penal

Ao custo total de R$ 459.600, os veículos tipo SUV vão integrar a frota recém-ampliada em até 120 dias A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) adquiriu mais três viaturas SUV compactas, cor preta, caracterizadas, operacionais (com grafismo) ao custo total de R$ 459.600. Os veículos vão integrar a frota recém-ampliada em até 120 dias. O contrato é um aditivo ao anterior, no qual foi investido o total de R$ 1.991.600 na aquisição de 13 novas viaturas. Os recursos têm origem na gestão do Fundo Penitenciário do Distrito Federal. “Esperamos que essa adição à nova frota seja um passo importante em direção a um futuro mais seguro e eficiente para a sociedade”Wanderson Teles, secretário de Administração Penitenciária Segundo a Seape, essa aquisição representa um passo significativo em direção ao aprimoramento das operações e serviços da Polícia Penal do Distrito Federal. As novas viaturas operacionais foram cuidadosamente selecionadas por sua versatilidade, eficiência e capacidade de resposta em diversas situações operacionais, além da fiscalização de custodiados em prisão domiciliar, trabalho externo e saídas temporárias – saidões e saidinhas. Combinando um design moderno com grafismos que atendem ao novo manual de identidade visual da Polícia Penal, bem como tecnologia que conta com recursos avançados de segurança e desempenho, as novas viaturas estão prontas para ampliar a capacidade de resposta operacional em situações que necessitem da atuação policial. “Boa parte das viaturas adquiridas já está em ação contribuindo para a melhoria dos serviços que prestamos à população. Agradecemos a todos os envolvidos nesse processo de aquisição e esperamos que essa adição à nova frota seja um passo importante em direção a um futuro mais seguro e eficiente para a sociedade”, destaca o secretário de Administração Penitenciária, Wanderson Teles. *Com informações da Seape-DF
Fábrica Social vai atender demanda de enxoval de hospitais públicos

Sedet abriu licitação, no valor de R$ 643 mil, para adquirir insumos e ampliar a produção feita pelos alunos do programa de qualificação profissional O enxoval dos hospitais da rede pública de saúde, como lençóis e fronhas, vai começar a ser produzido pelos alunos da Fábrica Social a partir deste segundo semestre. O objetivo é ampliar as atividades propostas pelo programa, que tem capacidade média de produção de 25 mil itens por ano. “A ideia é potencializar a Fábrica Social, então vamos adquirir insumos e chamaremos, até o final deste ano, cerca de 600 novos alunos para os cursos do programa”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda Para isso, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) o aviso de abertura de licitação, no valor de R$ 643,2 mil, para aquisição de materiais, insumos e equipamentos de segurança para ampliar a produção e atender a demanda, que define a entrega de cinco a oito mil itens por mês aos hospitais da rede. O pregão será do tipo Menor Preço por Lote, cujo certame tem data prevista de abertura para o dia 25 de setembro, às 9h. De acordo com o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes, a licitação visa adquirir os materiais para dar continuidade e ampliar a produção do programa. “Nosso foco agora é a compra de insumos. O objetivo é a aquisição de tecido, tinta, linha e equipamentos de segurança, como luvas de aço para o corte dos tecidos. A gente prevê adquirir, também, tesouras e ferros de passar, que são itens que complementam as atividades pedagógicas. A ideia é potencializar a Fábrica Social, então vamos adquirir insumos e chamaremos, até o final deste ano, cerca de 600 novos alunos para os cursos do programa”, destaca. O projeto Fábrica Social tem como objetivo promover a qualificação social e profissional no âmbito da Sedet. Atualmente, o programa conta com 457 máquinas que são operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura. No segundo semestre deste ano, a previsão é que seja publicado mais um edital de chamamento público para os cursos a serem ofertados em 2024. A aquisição dos materiais e equipamentos necessários garantirá a oferta de cursos e produções de qualidade, visando capacitar e inserir os participantes no mercado de trabalho. | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O programa Fábrica Social conta, atualmente, com 457 máquinas que são operadas pelos 350 alunos do curso de corte e costura
Jornada da Mulher Trabalhadora recebe inscrições até domingo (17)

Estão sendo oferecidas, em Sobradinho II, 104 vagas em cursos como maquiagem profissional, secretariado administrativo e cuidadora de idosos; prazo para inscrição presencial vai até esta sexta (15) O projeto Jornada da Mulher Trabalhadora, em Sobradinho II, reabriu as inscrições para preencher 104 vagas em cursos de capacitação profissional voltados ao público feminino. As oportunidades abrangem seis ocupações: maquiagem profissional (10), secretariado administrativo (14), cuidadora de idosos (23), alongamento de unhas (12), cabeleireira profissional (36) e trancista (nove). As aulas serão ministradas na AR 13, em frente à Administração Regional de Sobradinho. Cada curso abrange uma carga horária de 80 horas/aula nos períodos matutino, das 9h às 12h30, e vespertino, das 13h30 às 17h. Há vagas para os dois turnos em todas as modalidades disponíveis. As inscrições podem ser feitas até este domingo (17), pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Quem preferir se inscrever presencialmente, porém, tem até esta sexta-feira (15) para fazê-lo, nas agências do trabalhador de Sobradinho (Quadra 8, Área Especial 3) e do Plano Piloto (SEPN 511, Bloco A, Térreo), das 8h às 17h. Requisitos Para participar, é preciso ser maior de 16 anos, brasileira nata ou naturalizada ou estrangeira em situação regular no país. O programa prioriza negras, jovens, pessoas com deficiência, migrantes e residentes de Sobradinho II. Também é critério preferencial estar em situação de vulnerabilidade, em busca de qualificação ou requalificação ou ainda ser beneficiária do seguro desemprego, estar desempregada ou ser trabalhadora informal. “Todo projeto que auxilia na vida profissional da mulher é essencial, pois atua diretamente na continuidade do processo de emancipação feminina”, avalia o secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Com o programa Jornada da Mulher Trabalhadora não é diferente. Conseguimos ver os resultados efetivos da qualificação, que, além de dar esperança às alunas, faz com que elas saiam da condição de vulnerabilidade e de dependência financeira que, às vezes, as coloca em situações de relacionamentos abusivos.” O resultado final da pré-matrícula e a convocação serão divulgados a partir do dia 18. As selecionadas deverão comparecer no dia 19, das 8h às 12h ou das 13h às 17h, na AR 13, em frente à Administração Regional de Sobradinho II, para apresentar os documentos comprobatórios. A previsão é de que as atividades formativas tenham início no dia 20. | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília As vagas oferecidas, que contemplam diferentes áreas, são destinadas a cursos nos turnos matutino e vespertino
Projeto capacita reeducandos para mercado de trabalho

Iniciativa proporciona inclusão social por meio de formação profissionalizante em parceria com a iniciativa privada O Projeto Capacita Funap vai permitir que reeducandos ingressem no mercado de trabalho por meio de parcerias com o setor privado. O lançamento oficial da iniciativa concebida pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF), ocorreu nesta quinta-feira (14), no Auditório da Federação das Indústrias do DF (Fibra-DF). A secretária da Sejus-DF, Marcela Passamani, participou da cerimônia de abertura do programa e destacou a importância da ação para reinserção social das pessoas que estão em cumprimento de pena. “O governo dá a oportunidade para as pessoas que estão em conflito com a lei de reconstruírem a vida com uma nova história. É tirar o discurso do papel e colocar na prática. Não pensamos em só colocar o reeducando no mercado de trabalho com subemprego, mas em possibilitar que essas pessoas venham a suprir as necessidades das empresas levando mão de obra qualificada para empresários e sociedade”, destaca a titular da pasta. “O governo dá a oportunidade para as pessoas que estão em conflito com a lei de reconstruírem a vida com uma nova história. É tirar o discurso do papel e colocar na prática. Não pensamos em só colocar o reeducando no mercado de trabalho com subemprego, mas em possibilitar que essas pessoas venham a suprir as necessidades das empresas levando mão de obra qualificada para empresários e sociedade”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A diretora-executiva da Funap, Deuselita Pereira Martins, frisou que as possibilidades de reintegração são fundamentais para o processo de mudança do reeducando. “Temos que oferecer oportunidades para que os reeducandos voltem melhor para sociedade. Atuamos especialmente com três pilares: trabalho, estudo e espiritualidade”, afirma. Capacita DF O projeto tem o propósito de oferecer mão de obra de reeducandos para empresas que manifestem interesse em receber esse tipo de auxílio. O trabalho será disponibilizado pelo período de até três meses, sendo que, durante esse prazo, os custos financeiros associados ao trabalho dos apenados serão cobertos pela Funap. As informações detalhadas do Capacita Funap foram publicadas nesta quinta-feira (14), no Diário Oficial do DF, no Aviso de Chamada Pública nº 2/2023. As empresas da iniciativa privada interessadas em aderir ao programa já podem preencher o requerimento de adesão. Poderão participar os reeducandos que já desfrutam da permissão de trabalho externo ou estão sob cumprimento de pena no regime aberto. Ao término do período de até três meses de experiência utilizando a mão de obra prisional, a empresa que optar por empregar o reeducando poderá firmar contrato com a Funap-DF ou realizar a contratação direta do reeducando. A ação vai beneficiar 60 reeducandos que aguardam na lista de espera gerida pela fundação. Os participantes do projeto receberão a Bolsa Ressocialização equivalente ao Nível I inicialmente (equivalente a R$ 990), auxílio transporte, auxílio alimentação e seguro de acidente pessoal. Também estiveram presentes no evento a juíza titular da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP/DF), Leila Cury, a promotora de Justiça, Vanessa Farias, a subdefensora pública do DF, Emmanuela Saboya, o secretário-executivo da Sejus, Jaime Santana, o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles, o subsecretário-executivo de Projetos e Ações Estratégicas da Sejus, Emílio de Sousa, o presidente do Conselho Distrital da Criança e do Adolescente do DF, Cleidison Figueredo, e empresários da região. A egressa do Sistema Penitenciário Ione Sousa falou da relevância dessas iniciativas. “Esses projetos da Funap são muito recompensadores. Agarramos essa oportunidade e nos esforçarmos 1000%.” Aniversário da Funap Também nesta quinta-feira (14), a Funap completa 37 anos de história. A cerimônia de lançamento do programa também marcou o aniversário da entidade, que tem a trajetória dedicada a contribuir para a recuperação social do preso e melhoria das condições de vida. A Funap tem como missão contribuir para inclusão e reintegração social das pessoas presas e egressas do sistema prisional. O órgão busca desenvolver o potencial dos reeducandos como indivíduos, cidadãos e profissionais, garantindo que o sentenciado possa, durante o cumprimento da pena, adquirir qualificação da sua mão de obra para reinserção no mercado de trabalho e, consequentemente, possibilitar a quebra do ciclo criminal. *Com informações da Sejus-DF | Foto: Divulgação/Funap Reeducandos que já desfrutam da permissão de trabalho externo ou estão sob cumprimento de pena no regime aberto estão habilitados para participar do projeto
Pet no Parque da Cidade, agora, só com coleira

Cães de grande porte precisam usar focinheira; campanha educativa visa garantir a segurança dos animais e das pessoas que circulam no local Em cumprimento à Lei Distrital nº 2095/1998, a Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), em parceria com a administração do Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, realiza campanha educativa com o intuito de alertar os tutores de cães que frequentam o local sobre a importância de adotar a utilização de equipamentos de segurança apropriados, como guias, coleiras e focinheiras. “A medida chega para fortalecer o compromisso da pasta em executar ações que visam garantir não somente o bem-estar e a segurança dos próprios animais, como também a convivência tranquila em áreas públicas”Julio Cesar Ribeiro, secretário de Esporte e Lazer Para reforçar o cumprimento da lei, estão sendo instaladas placas ilustrativas em vários pontos de destaque para conscientizar os visitantes acerca da regulamentação vigente. Segundo o secretário de Esporte e Lazer, Julio Cesar Ribeiro, “a medida chega para fortalecer o compromisso da pasta em executar ações que visam garantir não somente o bem-estar e a segurança dos próprios animais, como também a convivência tranquila em áreas públicas”. Regulamentada pelo Decreto nº 19.988/1998, a Lei nº 2.095/1998 traz medidas para garantir a integridade física das pessoas. A norma proíbe a circulação de animais soltos em vias públicas, permitindo que cães estejam presentes nesses locais mediante o uso de coleira e guia, desde que controlados por responsáveis capazes. Adicionalmente, a norma requer o emprego de focinheira em animais de grande porte e/ou de raças destinadas à guarda ou ao ataque. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, salienta que a campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre o acesso e a permanência de cães no parque. “Ao alertar os frequentadores sobre a necessidade de cumprir a regulamentação relacionada ao animal de estimação, estamos promovendo um ambiente mais seguro e agradável para todos, respeitando as leis e prevenindo os registros de ocorrência”, destaca. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer | Foto: Divulgação/SEL Placas instaladas no Parque da Cidade alertam para uso de equipamentos de segurança em animais que circulam no local
Richarlison revela problemas pessoais e desejo por ajuda psicológica

Sem entrar em detalhes, jogador citou questões com pessoas que estariam preocupadas apenas com o seu dinheiro Após a vitória do Brasil diante do Peru, na madrugada desta quarta-feira (13/9), o atacante Richarlison desabafou sobre o momento conturbado que está passando. Sem conseguir balançar as redes pela Seleção Brasileira, nem pelo Tottenham, o jogador revelou que viveu um momento conturbado, e que vai buscar ajuda profissional para se recuperar. Sem dar muitos detalhes dos acontecimentos, o Pombo afirmou que o pior já passou. “Passei por um momento turbulento nesses últimos cinco meses fora de campo. Agora as coisas já estão certas dentro de casa. Pessoas que só estavam de olho no meu dinheiro saíram de perto de mim. Agora as coisas vão começar a fluir, tenho certeza que vou pegar uma sequência boa no Tottenham e fazer as coisas acontecer novamente”, afirmou. Richarlison chegou a balançar as redes no primeiro tempo, após cruzamento de Bruno Guimarães, mas a arbitragem anulou o gol por impedimento. Desde o fim da Copa do Mundo, o jogador passou vive um momento de baixa em seu clube. Além disso, Pombo rompeu com seu então empresário Renato Velasco, que administrava sua carreira desde o início. Ao ser substituído na goleada por 5 x 1 diante da Bolívia, Richarlison não segurou a emoção e chorou no banco de reservas do Brasil. “Vou voltar para a Inglaterra, buscar ajuda psicológica, de um psicólogo, para trabalhar a mente. É isso, voltar mais forte. Creio que vou estar na próxima, vou trabalhar para isso. É pegar uma sequência boa no Tottenham, essa semana vou sentar conversar com eles, preciso de uma sequência boa, pegar ritmo de jogo e chegar aqui bem”, completou. O próximo compromisso da Seleção Brasileira será no dia 12 de outubro, quando joga contra a Venezuela em Cuiabá. Depois, o Brasil joga fora de casa o clássico contra o Uruguai. Foto: CBF
A tecnologia de detecção de calor que ajudou a capturar brasileiro foragido

Preso nos EUA depois de duas semanas foragido, o brasileiro Danilo Cavalcante, de 34 anos, foi encontrado graças a uma tecnologia de detecção de calor presente em um helicóptero da DEA, a agência de combate ao tráfico de drogas dos EUA, que auxiliava a polícia da Pensilvânia no caso Preso nos EUA depois de duas semanas foragido, o brasileiro Danilo Cavalcante, de 34 anos, foi encontrado graças, em parte, a uma tecnologia de detecção de calor presente em um helicóptero da DEA, a agência de combate ao tráfico de drogas dos EUA, que auxiliava a polícia da Pensilvânia no caso. Condenado à prisão perpétua por matar a ex-namorada, a também brasileira Daniela Brandão, com 38 facadas, Cavalcante havia fugido da prisão em 31 de agosto. Um vídeo de sua fuga mostra ele escalando duas paredes paralelas de um corredor se apoiando com os pés em uma e as mãos em outra. O vídeo viralizou no mundo todo e sua fuga gerou uma caçada no Estado da Pensilvânia, onde fica a prisão de onde Cavalcante fugiu. A busca pelo fugitivo mobilizou pelo menos seis agências de segurança americanas, incluindo o FBI, a patrulha de fronteira, a DEA e a polícia local. O cerco em torno do brasileiro foi se fechando e a tecnologia de detecção de calor permitiu que ele fosse encontrado em uma mata fechada. Os sensores de calor usados para capturar foragidos e detectar inimigos em guerras são aparelhos que detectam ondas infravermelhas e as convertem em imagens. Tudo o que vemos em nosso dia a dia emite ondas infravermelhas – até o gelo – e a sutil variação na quantidade de ondas permite que o sensor faça uma imagem com as diferentes temperaturas. Por isso, sensores de calor “veem” no escuro, em ambientes enevoados e “através” de objetos opacos. ‘Mordida leve’ A temperatura média do corpo humano é de aproximadamente 37º C, ou seja, mais quente que a temperatura normal na maioria dos lugares, o que o torna muito distinguível do ambiente e localizável pelo sensor em locais e situações onde seria difícil encontrar alguém a olho nu – como sobrevoando uma floresta à noite. Na captura de Cavalcante, o helicóptero com o sensor foi usado para sobrevoar uma mata na região onde o fugitivo havia disparado um alarme de segurança, segundo a polícia. A busca começou na madrugada e o avião captou o sinal de calor no meio da mata. Uma tempestade obrigou a força tarefa a retirar a aeronave da área, mas a equipe no chão continuou fazendo um cerco ao fugitivo até que mais recursos fossem acionados. De manhã, a equipe se aproximou e encontrou Cavalcante deitado na grama. Ele tentou fugir, mas foi imobilizado por um cachorro da polícia até os policiais se aproximarem e o algemarem. Segundo as autoridades da Pensilvânia, o brasileiro recebeu tratamento médico no local por conta da “mordida leve” e foi transportado para a prisão. A captura “acaba com o pesadelo das últimas duas semanas”, disseram os policiais do condado de Chester em um comunicado que agradece os agentes envolvidos na busca. Cavalcante foi encaminhado para uma prisão estadual diferente da instalação de onde fugiu. O episódio deve tornar suas condições na cadeia – onde ele já vai passar o resto da vida – mais rigorosas. – (crédito: Getty Images) -BBC Geral Sensores de calor transformam ondas infravermelhas em imagens
Linha de microcrédito da Caixa promete beneficiar 160 mil empreendedores

Banco dispõe de R$ 300 milhões em recursos para Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou nesta quarta-feira (13/9) a nova estratégia de microcrédito da instituição. Trata-se da reabertura do antigo Microcrédito Caixa Repasse. A instituição anunciou que dispõe de R$ 300 milhões em recursos que podem beneficiar até 160 mil empreendedores — o produto é exclusivo para entidades operadoras de microcrédito e microfinanças. O valor mínimo de crédito é de R$ 100 mil, enquanto que o máximo é definido em avaliação de risco. Em parceria com a Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (ABCRED) e outras entidades operadoras de microcrédito, a Caixa pretende ampliar a oferta e eficiência da linha por meio de um maior acompanhamento e orientação com os clientes. Além disso, o prazo do crédito é de 48 meses — ou 4 anos — e possui garantia de 100%, com taxa de juros a partir de 0,69% ao mês. A instituição ainda destaca que a nova linha só pode ser contratada por meio de entidades operadoras. Na avaliação da presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, a atuação do banco na esfera do microempreendedorismo é essencial para o acesso a modelos sustentáveis de crédito no país. “A iniciativa reforça o nosso posicionamento como um banco de fomento e executor das políticas públicas, de indução ao crescimento econômico e desenvolvimento do país”, disse. (crédito: Carlos Silva/CB/D.A Press) O valor mínimo de crédito é de R$ 100 mil e o prazo é de 48 meses — ou 4 anos –