08/12/2025

Presidente da CPMI quer que comissão ouça Força Nacional

Em busca de acordo para votar últimos requerimentos na CPMI, Arthur Maia deve defender que representante da Força Nacional preste depoimento Ainda em busca de consenso entre oposição e governo para votar os últimos requerimentos da CPMI do 8 de Janeiro, o presidente do colegiado, deputado Arthur Maia (União-BA), irá defender que a comissão ouça um representante da Força Nacional. Em conversas com aliados, Maia explica que é necessário entender por que os militares que atuaram na proteção do Ministério da Justiça, convocados pelo ministro Flávio Dino, não protegeram o Palácio do Planalto. Além disso, Maia relata que chegou a conversar sobre o assunto com o ex-presidente Michel Temer, que disse que não entendia como as dezenas de militares que ficam de prontidão no Palácio do Planalto também não agiram. Reta final da CPMI Maia deverá se reunir com lideranças da CPMI nos próximos dias na tentativa de um acordo para votação dos requerimentos de convocação restantes. A expectativa é que seis convocações sejam indicadas pelo governo e três, pela oposição, minoria na CPMI. Uma delas será a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, já votada pelo plenário da comissão. Entretanto, Arthur Maia admite que, sem acordo, não haverá novas convocações e a CPMI encerrará os trabalhos. Em conversas com aliados, Maia explica que é necessário entender por que os militares que atuaram na proteção do Ministério da Justiça, convocados pelo ministro Flávio Dino, não protegeram o Palácio do Planalto.

Presidente Lula lança, no Piauí, programa Brasil sem Fome

Lula está em Teresina para lançamento do novo plano de governo que busca retirar o Brasil do mapa da fome, além de combater a desigualdade O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lanç0u, nesta quinta-feira (31/8), o programa Brasil Sem Fome, iniciativa do governo federal voltada para a retirada do país do Mapa da Fome até 2030. A solenidade ocorre em Teresina, no Piauí, e é coordenada pelo ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social. Uma das pautas mais caras ao presidente Lula, a agenda de combate à desigualdade social e de acesso adequado à alimentação serão o fio condutor do novo programa do governo. Segundo o governo federal, indicadores mais recentes apontam que, em 2022, 33 milhões de brasileiros estavam em situação de insegurança alimentar no país. Dessa forma, o plano tem como metas reduzir anualmente as taxas totais de pobreza e diminuir a menos de 5% o percentual de domicílios em insegurança alimentar grave. Para alcançar os objetivos, a iniciativa estabelece a criação de ações que promoverão aumento da renda para compra de alimentos; inclusão em políticas de proteção social; além da ampliação da produção e do acesso a alimentos saudáveis e sustentáveis. O desenho do programa prevê ações em três eixos: acesso à renda, ao trabalho e à cidadania; alimentação adequada e saudável; e mobilização para o combate à fome. O que é o mapa da fome? Produzido por uma das agências da Organização das Nações Unidas (ONU), o Mapa da Fome é um indicador global que mede a situação de falta de acesso a alimento em países ao redor do mundo. A ferramenta leva em conta a prevalência da subalimentação: condição em que os alimentos consumidos são insuficientes para que o indivíduo mantenha uma vida ativa e saudável. Os países cuja situação atinge mais de 2,5% da população entram no Mapa da Fome. Os dados são abastecidos por relatórios anuais da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Em 2015, a ONU estabeleceu zerar a fome como um dos objetivos globais até 2030, no entanto, a meta está longe de ser alcançada. Programação no Nordeste Nseta sexta-feira (1º/9), Lula estará em Fortaleza (CE) para a cerimônia comemorativa dos 18 anos de criação do Programa Agroamigo e de 25 anos do Programa Crediamigo, do Banco do Nordeste. Em seguida, o prsidente segue para o município de Luís Gomes, no interior do Rio Grande do Norte, onde visitará as obras do Ramal do Apodi – Túnel Major Sales. A estrutura no interior do RN faz parte do Ramal do Apodi e é associada à transposição do rio São Francisco. Segundo o governo federal, a conclusão das obras irá beneficiar cerca de 750 mil pessoas em 54 cidades dos potiguares, paraibanas e cearenses. Uma das pautas mais caras ao presidente Lula, a agenda de combate à desigualdade social e de acesso adequado à alimentação serão o fio condutor do novo programa do governo.

Alckmin: juro para inovação na indústria será “o menor da história”

Programa prevê que o governo federal injete mais de R$ 106 bilhões nos próximos quatro anos para a renovação da indústria brasileira O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (31/8) que o programa do governo federal para a modernização do setor industrial do país prevê juros nominais de 4% para a inovação. Alckmin participou de um seminário sobre inovação e desenvolvimento tecnológico promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na sede da entidade, na Avenida Paulista. O programa, anunciado em julho, prevê que o governo injete mais de R$ 106 bilhões nos próximos quatro anos para a renovação da indústria brasileira. Alckmin tem chamado esse processo de “neoindustrialização” do país. Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e será oferecido tendo como base a Taxa Referencial (TR). Além do BNDES, os recursos também virão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A maior parte são linhas de crédito ou financiamento, mas há também fundos de apoio à inovação. Os recursos do BNDES terão como foco o financiamento de projetos de inovação e digitalização e a produção de bens nacionais voltados à exportação. “O juro nominal será de 4%. É o menor da história para a área de inovação”, afirmou Alckmin, arrancando aplausos da plateia de empresários da indústria que acompanhavam o seminário. “Precisa ter recurso para a inovação, crédito a custo compatível e continuidade desse recurso”, prosseguiu Alckmin. “São R$ 66 bilhões. Se somarmos o que o BNDES coloca também, vamos para R$ 106 bilhões. E o mais importante foi garantir para a inovação os juros de 4%, que vão dar um grande impulso para alavancar a indústria”, completou o vice-presidente. Em seu pronunciamento, na abertura do evento, Alckmin disse que o país tem de estar “focado na produtividade” da indústria nacional. “É fundamental modernizar o parque industrial”, afirmou. Além do BNDES, os recursos também virão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).

Ofício com a solicitação foi entregue em mãos ao secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli

Medida visa fortalecer a segurança na área central de Brasília durante a solenidade na Esplanada dos Ministérios. A governadora em exercício Celina Leão solicitou, nesta quinta-feira (31), por meio de ofício, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) o apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Distrito Federal para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado, da União e do DF durante o desfile cívico-militar de 7 de Setembro, na Esplanada dos Ministérios. “Eu mandei um ofício hoje ao nosso ministro Flávio Dino sugerindo que a Força Nacional ficasse no Distrito Federal. Porque a Força Nacional não pode entrar sem autorização expressa do próprio governador. É realmente para prevenir, para que as pessoas possam vir e se sentirem seguras no dia 7 de Setembro”Celina Leão, governadora em exercício O documento foi enviado ao ministro Flávio Dino e reforçado nesta tarde em reunião da governadora em exercício com o secretário-executivo do MJSP, Ricardo Capelli. “Eu mandei um ofício hoje ao nosso ministro Flávio Dino sugerindo que a Força Nacional ficasse no Distrito Federal. Porque a Força Nacional não pode entrar sem autorização expressa do próprio governador. É realmente para prevenir, para que as pessoas possam vir e se sentirem seguras no dia 7 de Setembro”, explicou Celina Leão. Ao receber o ofício, o secretário-executivo Ricardo Capelli reforçou que GDF e governo federal atuarão de forma conjunta na segurança do desfile cívico. “Agradeço a visita da governadora em exercício Celina Leão que veio aqui para que a gente fortaleça essa cooperação entre governo federal e GDF, para que seja uma festa segura para as famílias. É um dia de festa, de verde e amarelo, um dia de Brasil. Estamos trabalhando para que tudo ocorra com absoluta segurança para todas as famílias do DF”, afirmou.  “Repito o que disse durante toda a intervenção [federal no DF]: tenho plena confiança na Polícia Militar do DF e na condução do Governo do Distrito Federal. Vamos fazer uma bela festa para todas as famílias”, acrescentou. Atuação conjunta Na ocasião, Celina Leão apresentou também ao secretário-executivo o decreto publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) que cria o Gabinete de Mobilização Institucional para acompanhar os eventos do Dia da Independência, com a participação de órgãos do GDF e do governo federal, como o Ministério da Justiça. A primeira reunião do grupo está prevista para a próxima segunda-feira (4). “Vim fazer uma visita ao nosso secretário até porque ele tem conhecimento das forças de segurança do DF”, afirmou. “Todas as providências estão sendo tomadas pelo GDF e pelo governo federal. É um alinhamento de informações e um espírito colaborativo para que a gente tenha uma festa linda que as pessoas possam vir e comemorar o 7 de Setembro e nivelar as informações”, acrescentou a governadora em exercício. Segundo o governo federal, são esperadas 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile, que terá cerca de duas horas de duração, com passagem das tropas das Forças Armadas, apresentação de escolas públicas do Distrito Federal, profissionais do Corpo de Bombeiros e participação de bandas. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Ofício encaminhado ao ministro Flávio Dino pedindo o apoio da Força Nacional de Segurança Pública ao Distrito Federal foi entregue pela governadora em exercício,

Novas titulares tomam posse no Conselho dos Direitos da Mulher

Representantes de 48 diferentes segmentos do governo e da sociedade civil vão se reunir mensalmente para discutir políticas públicas voltadas ao público feminino A governadora em exercício Celina Leão empossou 48 novas representantes do Conselho dos Direitos da Mulher do Distrito Federal (CDM/DF) para o mandato de 2023/2025. A solenidade ocorreu nesta quinta-feira (31) no Palácio do Buriti. O Conselho dos Direitos da Mulher do DF foi criado em 1988 com o objetivo de promover um ambiente coletivo de construção e implementação de políticas públicas voltadas às mulheres. O grupo é formado por 12 representantes do poder público do DF e 12 representantes de entidades da sociedade civil, tem natureza consultiva e deliberativa e está vinculado à Secretaria da Mulher (SMDF). Além das titulares, as suplentes também foram nomeadas, totalizando 48 novas representantes. Ao falar do conselho, Celina Leão citou medidas importantes do governo na proteção das mulheres e da população, como o aplicativo Viva Flor – de segurança preventiva às vítimas de violência doméstica –, a iniciativa inédita no país de se pagar um auxílio aos órfãos do feminicídio e também o fato de mulheres ocuparem cargos estratégicos no GDF. Ela ainda lembrou que esta gestão recriou a Secretaria da Mulher. “Aqui hoje estão mulheres que não fazem parte do GDF e saíram das suas residências sem ter remuneração nenhuma para lutar por aquilo em que elas acreditam: a defesa das mulheres. Nós precisamos não só estar numa política pública ou no papel, precisamos estar em cargos estratégicos, sim. Toda vez que a sociedade avança na luta das mulheres, há um retrocesso social machista personalíssimo daqueles que ainda nos veem como nós não somos, como coisa, objeto, segregadas da sociedade”, discursou Celina Leão. O grupo reúne representantes de sindicatos, institutos, associações e uma escola de samba. Essa pluralidade é destacada pela secretária da Mulher, Giselle Ferreira, empossada presidente do conselho, ao falar da importância do colegiado. “É escutar a sociedade civil juntamente com o governo para efetivar a políticas públicas em prol das mulheres. Tomar medidas depois de escutar é muito mais eficaz. A pauta prioritária é o acolhimento e proteção à mulher. Mas precisamos trabalhar vários eixos, como o empreendedorismo, a capacitação e outras frentes também”, disse Giselle Ferreira. Essa política de acolhimento também foi pontuada pela coordenadora de Promoção de Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública, a defensora Antonia Carneiro, empossada no conselho. “É muito importante ouvir essas mulheres que estão próximas da sociedade para trazer as demandas, a fim de que a gente possa pensar políticas públicas plurais. Como defensora, vou levar as demandas das nossas assistidas, porque a Defensoria Pública atende mulheres vítimas de violência doméstica”, afirmou. “A Secretaria de Saúde (SES) hoje é a única do país que tem uma linha de cuidado com seis temas. O nosso sexto braço é exatamente o combate à violência à mulher. Me sinto honrada de participar de um comitê permanente de prevenção do cuidado do acolhimento dessas mulheres e não só no momento da violência, mas o pós-violência, o empreendedorismo, a ocupação, o ofício dessas mulheres para que elas realmente quebrem esse ciclo”, ponderou a secretaria de Saúde, Lucilene Florêncio. Já a representante do Clube Soroptimista Internacional de Brasília (SI Brasília), Cátia Vasconcelos, lembrou a longa luta das mulheres. Ela foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira no Conselho Seccional da OAB de Minas Gerais e também fundou o Sistema de Integração, Assistência e Defesa da Mulher Advogada (Siadema), entre outros trabalhos pelo público, como a criação dos Conselhos da Mulher nos estados. “Nós temos que trabalhar os homens e não só as mulheres. As mulheres são as geradoras da vida, os homens só nascem porque nós existimos. Se a gente educa bem nossos filhos, nossos maridos, o nosso meio familiar é a única forma de modificar essa submissão que o homem acha que tem direito sobre a mulher. Não existe direito sobre o ser humano, e é isso que precisamos mudar, a mentalidade masculina. Essa pauta é totalmente feminina e feminista, mas são os homens nosso fator maior de mudança”, explicou. Entidades eleitas – Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) – Instituto Reciclando o Futuro – Grupo Mulheres do Brasil – Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF) – Instituto Arkrealiza – Instituto Resolve – Clube Soroptimista Internacional de Brasília (SI Brasília) – Escola de Samba Acadêmicos do Riacho Fundo II – Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) – União Brasileira de Mulheres – Seção Distrito Federal (UBM-DF) – Fórum de Mulheres do Mercosul (FMM) – Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do DF e Entorno (Sintect/DF) Entidades suplentes eleitas – Instituto Entre Nós – Instituto Me Ajude a Ajudar (IMAA) – Levante Feminista Contra o Feminicídio – Ação de Mulheres pela Equidade (AME) – Associação Tudo Azul Autismo (ATA) – Força Ativa da Mulher (FAM) – Movimento Negro Unificado – Seção do Distrito Federal e Entorno (MNU-DF) – Sindicato dos Servidores e Empregados da Assistência Social e Cultural do GDF (Sindsasc) – Associação Vencedoras Unidas (AVU)

GDF Mais Perto do Cidadão começa em Santa Maria nesta sexta

Até sábado, população terá acesso facilitado a diversos serviços públicos; programa já soma 45 mil atendimentos em todas as edições Já são 45 mil atendimentos no GDF Mais Perto do Cidadão. Agora, é a vez da população de Santa Maria receber a 11ª edição para beneficiar a comunidade com serviços prestados por órgãos públicos do Distrito Federal. Será na sexta-feira (1º), das 9h às 16h, e no sábado (2), das 9h às 12h. O espaço foi montado na 1ª Etapa do Condomínio Porto Rico, em frente ao conjunto G. Os visitantes terão acesso a atendimentos do Na Hora, Caesb, Codhab, Detran-DF, Neoenergia e INSS, entre outros. Haverá ainda atividades culturais e de lazer para adultos e crianças, atendimento psicológico e assistência social, além de serviços de beleza. “As 10 edições do GDF Mais Perto do Cidadão já demonstram o sucesso do programa com participação da população do DF. Os atendimentos disponibilizados pelo Governo do Distrito Federal trazem agilidade e facilidade de acesso para os cidadãos”, frisa a secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani. A população de Santa Maria tem quase 120 mil habitantes, conforme censo do IBGE. Com a chegada do programa à cidade, os cidadãos serão beneficiados com serviços voltados à promoção do bem-estar e da qualidade de vida. A moradora da região Sônia Dias está ansiosa pela chegada do GDF Mais Perto do Cidadão. “Vai ajudar demais a todos nós que moramos aqui, em todos os sentidos. Achei maravilhosa a ideia dos cursos e do atendimento no Na Hora. Essa é uma oportunidade que vai facilitar a nossa vida”, conta. José dos Reis também reside em Santa Maria e fala da expectativa dos atendimentos. “A comunidade de Porto Rico é bem carente e necessita dessa opção de facilidade nos atendimentos. Esse é um grande projeto do GDF”, completa. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) Com a chegada do programa à cidade, os cidadãos serão beneficiados com serviços voltados à promoção do bem-estar e da qualidade de vida | Foto: Paulo H.Carvalho/Agência Brasília

Delegações internacionais conhecem programa de merenda escolar do DF

Cerca de 200 representantes de países da América Latina e Caribe visitaram escolas públicas do DF, nesta quinta (31), para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae) Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe e da Organização das Nações Unidas (ONU) visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31). Eles estão na capital para debater crises globais e suas consequências, entre elas a fome para as populações vulneráveis, e estiveram nas escolas para conhecer de perto a aplicação local do Programa Nacional da Alimentação Escolar (Pnae), que é referência internacional. A delegação, de mais de 200 pessoas – entre ministros de governo, representantes de instituições financeiras internacionais e do Programa Mundial de Alimentos (PMA) – foi dividida em cinco grupos, que visitaram cinco escolas diferentes: duas na Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante, uma no Plano Piloto e duas em São Sebastião. No Centro Educacional Infantil (CEI) 03 de São Sebastião, o grupo foi recepcionado pela diretora de Alimentação Escolar da Secretaria de Educação do DF, Juliene Moura, e pelos alunos, que prepararam uma apresentação musical sobre a importância dos alimentos. A delegação também fez uma visita guiada até a horta da escola e acompanhou o almoço do dia, cujo cardápio foi arroz, frango e salada. “A nossa escola é referência em São Sebastião com propostas diferenciadas que fomentam o interesse dos alunos por uma alimentação mais saudável. Nós temos projeto de horta, que tem a participação ativa deles na plantação. Eles estudam sobre os alimentos, então ficamos felizes em receber o comitê e saber que o nosso trabalho serve como fonte de inspiração por países afora”, conta a diretora do CEI 03, Vanda Aparecida Aguiar. A delegação de visitantes do CEI 03 contou com a presença de representantes de nove nações: Barbados, Belize, Finlândia, Dominica, Haiti, Jamaica, São Vicente e Granadinas, Suriname e Guiana. Financiado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE), o Pnae é uma política pública que tem o objetivo de proporcionar a oferta de alimentação adequada e saudável aos estudantes, considerando a diversidade e buscando garantir a proteção de direitos que preconizam a redução das desigualdades. “O Pnae é uma referência para o mundo e o Distrito Federal sai na frente porque consegue ofertar alimentos saudáveis, orgânicos e de qualidade para os alunos. Nós temos o apoio forte da Secretaria de Agricultura e da Emater para organizar os agricultores familiares. Conseguimos diariamente ofertar frutas e verduras frescas provenientes da agricultura familiar”, destaca Juliene Moura. Durante as conversas, propostas pela Diretoria de Alimentação Escolar da SEEDF, foram apresentados aos representantes os processos de planejamento e execução da Alimentação Escolar e as estratégias de compra dos alimentos produzidos pela agricultura familiar, que é o grande diferencial do Programa de Alimentação Escolar do Distrito Federal (PAE-DF). Para Daniel Balaban, diretor e representante do PMA da ONU no Brasil, a visita da delegação às escolas é importante pois abrange a logística do programa desde a importância do governo durante o processo, o apoio de instituições parceiras até as famílias através da agricultura familiar. “É importante que esses representantes entendam como que essas crianças são tratadas, o que elas comem de fato e como os recursos são utilizados na compra dos pequenos agricultores familiares”, explicou. Além da visita às escolas, a delegação conheceu famílias de agricultores. “Eles foram a campo, conheceram as plantações para entender como funciona o processo de produção, colheita e a distribuição dos alimentos para as escolas”, concluiu. Os líderes também estiveram na Escola Classe Kanegae, escola rural na Colônia Agrícola do Riacho Fundo I; na Escola Parque Natureza no Núcleo Bandeirante, na Escola Parque da 313/314 Sul e na Escola Classe Vila Nova, na Vila São José, de São Sebastião. A reunião de alto nível dos líderes da América Latina e Caribe pretende criar um espaço propício para que países de toda a região impulsionem abordagens multissetoriais que conectem educação, segurança alimentar e nutrição, usando a alimentação escolar e os sistemas de proteção social. A região está lidando com crises múltiplas e interligadas, com choques climáticos, desafios migratórios complexos, uma lenta recuperação da pandemia e endividamento da população, além do efeito cascata da crise na Ucrânia. *Com informações da Secretaria de Educação Representantes de mais de 20 países da América Latina e Caribe visitaram cinco escolas públicas do DF nesta quinta-feira (31) | Foto: Mary Leal/SEEDF

GDF divulga nomes e números dos candidatos aos conselhos tutelares

Campanha começa nesta sexta-feira (1º/9) e votação está marcada para 1º de outubro A lista com o nome, número e a região administrativa dos candidatos aos conselhos tutelares foi divulgada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Agora, a população pode conhecer e decidir quem vai representá-la nas cidades. Ao todo, serão eleitos 220 conselheiros e 440 suplentes para o período 2024/2027. A votação está marcada para 1º de outubro e, ao longo de todo o mês de setembro, será o período eleitoral. Caberá à população – maiores de 16 anos – definir os nomes daqueles que vão proteger os direitos das crianças e adolescentes em cada uma das 44 unidades de atendimento. Para conferir a lista com os candidatos habilitados, o interessado deve acessar este link: https://www.dodf.df.gov.br/index/visualizar-arquivo/?pasta=2023|08_Agosto|DODF%20063%2030-08-2023%20EDICAO%20EXTRA%20A|&arquivo=DODF%20063%2030-08-2023%20EDICAO%20EXTRA%20A.pdf O processo de escolha é conduzido pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e a sociedade terá à disposição mais de 1,1 mil urnas eletrônicas no dia 1º de outubro. Tira-dúvidas Os candidatos a membros do Conselho Tutelar do DF poderão esclarecer dúvidas e ter mais informações sobre o processo eleitoral em uma live promovida pela Sejus, às 19h desta quinta-feira (31), no canal do YouTube da Sejus. Vão participar o presidente do CDCA, Cleidison Figueredo, e os promotores de Justiça do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) Renato Bianchini e Sofia Schlosser.  Foto: Renato Alves/Agência Brasília

DF tem maior taxa de esgoto tratado do país, aponta levantamento

Instituto Trata Brasil analisou dados de estados e municípios; GDF investiu, desde 2019, mais de R$ 1 bilhão para levar saneamento e água tratada para mais de 90% da população Mais uma vez o Distrito Federal aparece em destaque no ranking que analisa os indicadores de saneamento básico determinados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Segundo o Instituto Trata Brasil, o DF tem a maior taxa de esgoto tratado entre os entes federativos, sendo a única acima de 80% e superando estados como Roraima, Paraná, São Paulo e Goiás. Na comparação entre municípios, Brasília ocupa a 20ª posição dos mais bem-colocados, com uma taxa total de atendimento de esgoto em 91,77% e de tratamento em 86,65%. Em relação ao abastecimento total de água, o serviço é fornecido para 99% dos habitantes, colocando a cidade entre as nove mais bem-posicionadas. Os dados são do Ranking Saneamento Básico 2023 do Trata Brasil. O crescimento dos índices de atendimento e abastecimento de água e esgoto ocorrem desde 2005. Desde 2019 para cá, o Governo do Distrito Federal investiu mais de R$ 1 bilhão em melhorias no sistema de fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, além da modernização das estruturas e dos processos. Deste valor, R$ 404 milhões foram destinados aos Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES), um conjunto de instalações para coletar, transportar, tratar e destinar o esgoto da cidade. Investimento que dá resultado As construções do Sistema Corumbá IV, das estações de tratamento de água (ETAs) do Lago Norte e do Gama e dos sistemas de esgoto em praticamente todas as regiões administrativas são apontadas como algumas das ações que impactam diretamente a melhoria do tratamento de esgoto e água. “Estamos em uma região do Planalto Central em que há muitas nascentes, mas pouco volume de água por conta dos meses de seca. Isso nos faz ter que armazenar e construir reservatórios, e, por consequência, implantar sistemas de tratamentos em todas as cidades para que não haja contaminação no lago e nos rios”, explica o diretor de Operação e Manutenção da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Carlos Eduardo Borges. Além disso, de acordo com o diretor, o Distrito Federal conta com três níveis de tratamento, o que é incomum em muitas cidades brasileiras. “O tratamento do esgoto é dividido em algumas etapas. Nas etapas primária e secundária são removidas as matérias orgânicas e os resíduos sólidos, o que a maioria das cidades faz. Mas o nosso nível de tratamento vai até o terciário, que envolve a remoção do nitrogênio e do fósforo, nutrientes que precisam ser retirados por conta dos diversos lagos que abastecem a cidade”, explica. A aplicação de recursos para a garantia de saneamento básico garante dignidade, saúde e desenvolvimento para o DF. “O tratamento e fornecimento de água de qualidade e a coleta e o tratamento de esgoto estão diretamente relacionados à qualidade de vida. Esse serviço básico atendido gera um meio ambiente mais saudável, menos doenças para a população, menor número de internações e valorização imobiliária da região. Tem uma série de vantagens para a cidade”, ressalta o diretor de Operação e Manutenção da Caesb. Mesmo com tantos investimentos, o governo atua para melhorar ainda mais o abastecimento da população. “Manter esses números e avançar é uma missão do Distrito Federal para cumprir o marco do saneamento básico que estabeleceu metas para o Brasil até 2033. O nosso nível ainda não é maior porque temos áreas em que a infraestrutura de saneamento básico só pode entrar conforme a regularização. É o caso do Morro da Cruz e Capão Comprido, em São Sebastião, Chácara Santa Luzia e 26 de Setembro”, revela Borges. A Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Sobradinho integra o trabalho de saneamento básico que torna o DF uma referência no país | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb

Sashimi de Fukushima: por que premiê do Japão gravou vídeo comendo peixe pescado na região da usina nuclear

A divulgação do vídeo acontece após uma polêmica envolvendo a liberação no mar de água radioativa usada para esfriar a usina nuclear de Fukushima, local do desastre nuclear de 2011. O governo do Japão divulgou um vídeo em que o primeiro-ministro, Fumio Kishida, come um pedaço de peixe que foi pescado em Fukushima e diz que estava “delicioso”. A divulgação da degustação do sashimi acontece após uma polêmica envolvendo a liberação no mar de água radioativa usada para esfriar a usina nuclear de Fukushima, local do desastre nuclear que se seguiu a um tsunami em 2011. A água foi filtrada, tratada e é segura, segundo Agência Internacional de Energia Atômica, órgão regulatório da ONU. A AIEA afirma que a liberação da água no oceano Pacífico, que começou na semana passada, terá um impacto “insignificante” no ambiente e para as pessoas. Pescadores da região se opuseram fortemente à liberação da água no oceano, preocupados não apenas com possíveis efeitos nos peixes, mas com efeitos negativos no mercado. “Agora os peixes de Fukushima voltaram a ser comprados. As pessoas sabem que nós checamos o nível de radiação e se sentem seguras”, afirma Haruo Ono, pescador da região. “Mas agora o governo quer liberar essa água contaminada no mar. Nós não confiamos neles e não nos sentimos seguros”, afirmou Ono algumas semanas antes do início da liberação da água no mar, no dia 24 de agosto. A China também não gostou da ação do governo japonês. O país vizinho anunciou na semana passada uma proibição total da compra de peixes e frutos do mar do Japão, alegando preocupação com a saúde dos consumidores. A água é segura, dizem autoridades A usina nuclear de Fukushima foi danificada por um terremoto seguido de um tsunami em 2011. Seu sistema de resfriamento foi destruído e os núcleos do reator superaqueceram, contaminando a água dentro da instalação com material altamente radioativo. Desde o desastre, a empresa de energia Tepco, responsável pela usina, tem bombeado água para resfriar as barras de combustível dos reatores. Isso significa que todos os dias a usina produz água contaminada, que fica armazenada em mais de 1.000 tanques, o suficiente para encher mais de 500 piscinas olímpicas. O Japão diz que precisa do terreno ocupado pelos tanques para construir novas instalações para desmontar a usina com segurança. Também levantou preocupações sobre as consequências caso os tanques fossem danificados por um novo desastre natural. A liberação da água no mar talvez não fosse tão controversa se o Japão conseguisse remover todos os elementos radioativos das águas antes de as canalizar para o oceano. No entanto, apesar da avançada tecnologia de descontaminação, o sistema não é capaz de remover um elemento radioativo chamado trítio. Em vez disso, a água vai ser diluída e liberada gradualmente no oceano. Todo o processo levará pelo menos 30 anos. A AIEA, que tem um escritório permanente em Fukushima, diz que uma “análise independente no local” mostrou que a concentração de trítio na água descarregada estava “muito abaixo do limite operacional de 1.500 becquerels por litro (Bq/L é uma medida internacional de radioatividade)”. Esse limite é seis vezes menor que o limite da Organização Mundial da Saúde para água potável, que é de 10.000 Bq/L. James Smith, professor de meio ambiente e ciências geológicas da Universidade de Portsmouth, disse que “em teoria, essa água é potável”, porque as águas residuais já são tratadas quando são armazenadas e depois são diluídas. O físico David Bailey, que dirige um laboratório francês que mede a radioatividade, concorda, explicando que a questão é a quantidade de trítio na água. “A tais níveis, não gera problemas para as espécies marinhas, a menos que vejamos um declínio severo na população de peixes, por exemplo”, diz ele. *Com informações de Navin Singh Khadka, do Serviço Mundial da BBC, e Rupert Wingfield-Hayes, correspondente da BBC em Tóquio. Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que peixe estava ‘delicioso’ – (crédito: BBC)BBC Geral

Marina Silva diz que licenciamento ambiental precisa ser aperfeiçoado

Marina Silva diz que licenciamento ambiental precisa ser aperfeiçoado

Ministra do Meio Ambiente afirmou que não haverá licença ambiental para exploração de petróleo na região do Arquipélago de Abrolhos A fala aconteceu durante audiência da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (30/8). “Temos a necessidade de aperfeiçoamentos, mas, sobretudo, temos a clareza de que não são apenas os processos regulatórios que aumentam a nossa capacidade de ganhar agilidade sem perda de qualidade”, afirmou a ministra. Além de Marina Silva, o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, participou da audiência que discute o projeto de lei (PL) 2.159/2021. O texto prevê a atualização do processo de licenciamento ambiental no país. A ministra declarou que o Executivo também tem debatido a proposta sobre a mudança no licenciamento apresentada no PL. “No Poder Executivo também estamos fazendo o debate e apresentando sugestões, por entendermos que a experiência do gestor público é importante.” Marina Silva disse que o meio ambiente e o desenvolvimento não são antônimos e que devem trabalhar juntos. “Sempre digo que economia e ecologia devem fazer parte de uma mesma equação. Cada vez mais, o mundo tem caminhado nessa direção. Não é fácil. Existe uma contradição ontológica nessa relação”, afirmou. A ministra do Meio Ambiente também ressaltou a sua oposição sobre a exploração de petróleo na região do Arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia.”Não vai ter licença para exploração de petróleo em Abrolhos, não vai. Não adianta. Tem que tirar esse negócio de disponibilidade. Então, quando não pode, não pode”, afirmou Marina. O governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou liberar blocos de exploração de petróleo em regiões consideradas sensíveis do ponto de vista ambiental, como é o caso do arquipélago de Fernando Noronha e Abrolhos. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), disse que o licenciamento ambiental precisa ser aperfeiçoado.

Campos Neto: Se PIB chinês crescer abaixo de 4% população terá sensação de empobrecimento

Campos Neto: Se PIB chinês crescer abaixo de 4% população terá sensação de empobrecimento

Presidente do BC observou que grandes empresas do setor imobiliário não estão conseguindo, novamente, pagar suas dívidas no país asiático O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, abriu um evento na noite desta segunda-feira (28), em São Paulo, falando de entraves que indicam uma desaceleração da economia chinesa, principal destino das exportações do Brasil. Conforme Campos Neto, a China foi um dos lugares onde a volta da mobilidade, após as restrições da pandemia, gerou menos crescimento ou estimulo do que se imaginava. “Temos vários fatores atuando sobre a China, sendo que o mais razoável é haver uma desaceleração”, declarou o presidente do BC em um evento do fundo comunitário Keren Hayesod, principal organização mundial de arrecadação de recursos a Israel. Entrevistado no evento pelo economista Pérsio Arida, ex-presidente do BC, Campos Neto lembrou da percepção de que poderá haver um empobrecimento da população chinesa se o crescimento do país recuar para abaixo de 4%. Se essa possibilidade for confirmada, há duvidas, acrescentou, sobre como Pequim vai gerenciar o fim de um ciclo de prosperidade. “Vamos acompanhar como governo chinês lidará com povo que acostumou a crescer.” O presidente do BC observou que grandes empresas do setor imobiliário não estão conseguindo, novamente, pagar suas dívidas na China, na esteira da instabilidade gerada pela intervenção estatal no setor privado e a saída de recursos para países como Índia, Cingapura e Vietnã, frente a uma mão de obra que deixou de ser tão barata na segunda maior economia do mundo. Campos Neto comentou que os estímulos na China, assim como o corte de juros, foram insuficientes para debelar a crise imobiliária. Além disso, pontuou, a população chinesa envelhece mais rápido do que o esperado e o desemprego entre os jovens, acima de 20%, também surpreende negativamente. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública no Senado Federal (Foto: Pedro França/Agência Senado)

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