06/12/2025

Das escolas aos restaurantes comunitários, GDF prioriza boa alimentação

Refeições balanceadas em programas e equipamentos do governo são planejadas para assegurar melhor nutrição à população Incentivar e proporcionar uma alimentação balanceada e nutritiva à população é uma forma de torná-la mais saudável. Neste quesito, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem atuado em várias frentes para alcançar o maior número de pessoas, desde o envio de mensagens e promovendo palestras até cuidando minuciosamente da merenda escolar e das refeições nos restaurantes comunitários. Ao entrar de cabeça nessa agenda, o GDF atua como um agente de combate aos alimentos ultraprocessados. Pesquisas apontam que 99% deles possuem alto teor de sódio, gorduras, açúcares, aditivos e realçadores de sabor que não são bem-vindos ao organismo. Por ultraprocessados entende-se salsichas, hambúrgueres, determinados biscoitos, margarinas, bolos e sorvetes. Um estudo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), mostrou que no país quase 99% desses alimentos estão associados a doenças crônicas e à obesidade, diabetes, hipertensão e até alguns tipos de câncer. No DF, o governo oferece alternativas para a população consumir alimentos mais saudáveis. Nos restaurantes comunitários, por exemplo, além de oferecer três refeições balanceadas por dia a R$ 2 – café da manhã, almoço e jantar –, há atividades mensais para promover a educação alimentar. Seja com vídeos, fôlderes, seja com dinâmicas, o público é orientado sobre uma alimentação mais balanceada. Usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social – são orientados, em unidades administradas pela Sedes-DF, sobre escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos “Promovemos a autonomia e conscientização da população de que uma alimentação adequada promove saúde e vitalidade”, explica a diretora de Programas Sociais de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Tatieli Paz. Para os usuários do Cartão Prato Cheio – programa que paga R$ 250 mensais a famílias em vulnerabilidade social para compra de alimentos – o GDF promove atividades nas unidades administradas pela Sedes-DF. Há conversas sobre a escolha, aproveitamento e manuseio dos alimentos. “É dentro do ambiente familiar que são seguidas as boas práticas durante um bom tempo naquele núcleo familiar, então é importante explicar sobre a escolha dos alimentos”, acrescenta Tatieli Paz. O público que recebe cestas de alimentos do governo também é orientado, via SMS, sobre como aproveitar melhor os alimentos. O GDF também atua em comunidades indígenas, detalhando a segurança alimentar para diferentes públicos. Toda essa política de segurança alimentar é detalhada em planos específicos da Sedes-DF para atender da melhor forma o público assistido pela rede de proteção social. Merenda escolar Essa boa alimentação começa desde a infância, na rede pública de ensino. A merenda escolar do DF é referência nacional, com a oferta de mais proteínas e alimentos orgânicos. Os cardápios e manuais de boas práticas alimentares são preparados por uma equipe técnica de nutricionistas, considerando a quantidade de proteínas e nutrientes per capita adequada a cada faixa etária. Diariamente, são servidas 578 mil refeições aos estudantes, sendo que a alimentação é considerada uma etapa importante dentro da aprendizagem. A capacitação de merendeiras e a compra de alimentos orgânicos da agricultura familiar também entram nesse rol de ações do GDF pela boa alimentação. | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O segundo Restaurante Comunitário do Sol Nascente foi inaugurado em agosto, oferecendo café da manhã, almoço e jantar

Micro e pequenos empreendedores crescem com o apoio do GDF

Linhas de crédito com juros baixos, economia solidária e promoção de eventos para exposições de trabalhos estão entre os incentivos para o setor que mais emprega no país As micro e pequenas empresas são fortes geradoras de empregos com carteira assinada no país. Segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em julho de 2023, 79,8% das vagas abertas no Brasil foram absorvidas pelos pequenos negócios. Isso representa 113,8 mil postos de trabalho de um total de 142,7 mil. Esse montante representa uma média de 3.670 vagas formais geradas a cada dia. O volume total criado pelas micro e pequenas empresas (MPEs) é quase seis vezes maior que o número de contratações das médias e grandes empresas (MGEs), que concentraram 13,5% das vagas criadas. Os demais postos são preenchidos em instituições sem fins lucrativos, pessoas físicas e a administração pública. O Governo do Distrito Federal (GDF) conta com programas para fomentar o mercado e proporcionar incentivo aos microempreendedores, a partir de linhas de crédito e outras ações no mercado. “A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda “A secretaria tem trabalhado para formalizar o empreendimento de quem está iniciando um negócio e fomentar e impulsionar o desenvolvimento de pequenos empreendedores. Para isso, temos, por exemplo, o programa Prospera, que oferece crédito fácil e orientado para esse público específico”, afirma Thales Mendes, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). De acordo com a coordenadora da Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet-DF, Bárbara Oliveira, as micro e pequenas empresas foram muito impactadas pelo período pandêmico entre 2020 e 2021. “Percebo bastante no pós-pandemia uma retomada econômica. As médias e pequenas empresas sofreram mais e muita gente que perdeu o emprego na pandemia se tornou MEI (microempreendedor individual)”, observa. Programa Prospera Promovido pela Sedet-DF, o Prospera oferece microcrédito para quem está começando, de forma desburocratizada e gratuitamente. Coordenado pela Subsecretaria de Microcrédito e Economia Solidária, o programa concede empréstimos produtivos e orientados para micro e pequenas empresas, pequenos empreendedores do setor formal e informal da economia – como feirantes, artesãos, manualistas e trabalhadores autônomos. O crédito vem do Fundo para Geração de Emprego e Renda (Funger). Para a liberação de crédito, é necessário estar quite com a Secretaria de Fazenda do DF, com certidão negativa de débito. As linhas de crédito são de acordo com questões socioeconômicas. Pessoas inscritas no Cadastro Único podem ter acesso à chamada linha social, que disponibiliza até R$ 2.500. Para quem está empreendendo por conta própria e não está na categoria de baixa renda, a linha de pessoa física oferece até R$ 8 mil. Já a linha de pessoas jurídicas possui um limite de até R$ 57 mil de capital de giro para empresas de pequeno porte, com CNPJ, e para microempreendedores individuais (MEI). Existem, ainda, os grupos de aval solidário, com até R$ 25 mil para investimento. As taxas de juros também variam de acordo com a linha de crédito. Para as linhas de pessoas físicas e jurídicas é de 0,9%, enquanto para a social é de 0,4%. “O intuito é trazer esse incentivo mesmo. Acreditamos muito na força do trabalho empreendedor e sabemos o quanto é importante e muda a vida das pessoas. A mensagem é para as pessoas acreditarem nos seus projetos e procurarem a nossa secretaria. Estamos abertos para auxiliar na segurança de cada um”, destaca a subsecretária de Microcrédito e Economia Solidária da Sedet, Bárbara Oliveira. Para se inscrever no Prospera ou ter mais informações, é só acessar o site da Sedet ou ir a qualquer agência do trabalhador. Lá, é possível iniciar o processo de crédito. Além dos créditos, a Sedet organiza espaços para que artesãos e outros profissionais consigam mostrar trabalhos em feiras e exposições. Microempresa, grandes mudanças Lucas Feres é o proprietário da loja The Pet Shop Roots, que será inaugurada neste mês. O veterinário e a esposa, Samira, abriram a empresa para oferecer serviços de banho e tosa, além de creche e day care para animais de estimação. A expectativa é, a partir dos três empregos já concretizados, gerar mais de 20 postos de trabalho em um ano. O empreendedor comenta que, a partir da consultoria do Sebrae, descobriu que o negócio era viável. Com o Prospera, ele e a esposa levantaram as linhas de crédito e estruturaram a empresa. “O microempresário brasileiro, no geral, é mal instruído sobre saber a que hora pedir um capital de giro, separar a forma física da jurídica, entre outras coisas importantes. O Sebrae me deu uma percepção de mercado e uma formação necessária para o negócio. Essas linhas de crédito e essa fomentação precisam chegar ao ouvido dos microempresários. O meu empreendimento não existiria sem esse conhecimento técnico”, afirma Lucas. Parceria com o Sebrae Outra parte de incentivo aos microempreendedores de Brasília é o Sebrae, entidade privada brasileira de serviço social e sem fins lucrativos, criada em 1972 com o objetivo de capacitar e promover o desenvolvimento econômico e a competitividade de micro e pequenas empresas no país. O empresário Vitor Ferreira da Silva, 23 anos, teve o apoio do Sebrae e de outros programas, como o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), na Sucopira, fornecedora de sucos naturais e kombuchas (um chá fermentado, levemente efervescente e adoçado). “O Sebrae é um braço estratégico da empresa até hoje. Existem projetos rodando que nos apoiam em pequenas estruturações, como transformar digitalmente a produção”, exemplifica o empreendedor. Vitor conta que a empresa começou com a vinda do fundador para Brasília que, a princípio, trabalhava com buffets, parte de comida e bebida. Segundo ele, a bebida fazia tanto sucesso que as pessoas chegavam a contratar o buffet por causa do suco. Em 2009, com o crescimento dos food trucks, veio a ideia de levar a Sucopira para o movimento de rua e, em 2013, nasceu

Descarte de medicamentos pode ser feito nas UBSs e farmácias do DF

Desconhecimento leva muitas pessoas a jogar remédios no lixo comum, o que gera grave prejuízo ambiental e à saúde humana; saiba como proceder com produtos vencidos O descarte inadequado de medicamentos acarreta graves prejuízos ao meio ambiente e riscos à saúde humana. Muitas vezes, por desconhecimento, remédios, fora da validade ou não, são descartados pela população no lixo comum reciclável. Ocorre, porém, que esses resíduos são levados ao aterro sanitário e, no local, contaminam o chorume produzido, que, por consequência, polui lençóis freáticos e outros corpos d’água da região, como lagos e córregos. A estudante Jullia Monteiro, 27 anos, pesquisou como realizar o descarte dos produtos e descobriu que, no Distrito Federal, os remédios sem utilidade precisam ser encaminhados pela população às unidades básicas de saúde (UBSs) ou às farmácias. “Como minha mãe é cardíaca, ela acaba tomando muitos remédios. Eu espero juntar uma boa quantidade e, no fim do mês, levo para a farmácia ou para a UBS. Acho que essa é uma prática que todos deveríamos ter justamente para evitar contaminação do meio ambiente”Jullia Monteiro, estudante “Como minha mãe é cardíaca, ela acaba tomando muitos remédios. Eu espero juntar uma boa quantidade e, no fim do mês, levo para a farmácia ou para a UBS. Acho que essa é uma prática que todos deveríamos ter justamente para evitar contaminação do meio ambiente”, relata. Hoje, além das UBSs, existem mais de 2 mil estabelecimentos farmacêuticos credenciados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para fazer o recolhimento dos medicamentos. “O GDF tem um contrato com empresas que vão a esses locais, recolhem corretamente esses medicamentos e dão a destinação própria a eles, que é a incineração, em função do risco causado por estes resíduos químicos”, explica o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Para se ter uma ideia do estrago causado pelo descarte irregular, a Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) estima que 1 kg de medicamentos seja capaz de contaminar até 450 litros d’água. “A prática pode parecer até inofensiva, mas há um potencial destrutivo em termos de contaminação ao meio ambiente. Esses medicamentos podem conter substâncias tóxicas ou que podem se tornar tóxicas após a sua decomposição”, alerta o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema-DF, Glauco Amorim. Amorim destaca que a contaminação dos corpos d’água também afeta todos os organismos vivos que dependem do consumo dessa água. “Isso inclui os peixes que neles vivem e as pessoas que consomem esse animal ou a própria água contaminada”, prossegue. Há, ainda, o risco de que o remédio jogado fora de maneira inadequada acabe contaminando terceiros, como garis e catadores que recolhem e realizam a triagem do lixo comum. Como descartar Os medicamentos não devem ser levados de qualquer maneira pela população às UBSs ou às farmácias. O ideal é que os produtos sejam mantidos nas embalagens originais, como as populares cartelas de comprimido, por exemplo. Objetos perfurocortantes também requerem cuidados especiais. Nesse caso, itens como seringas, agulhas e similares precisam ser armazenados em recipientes resistentes, como latas, recipientes plásticos e caixas sólidas, a fim de mitigar eventuais acidentes. Apenas as chamadas embalagens secundárias, ou seja, que não tiveram contato direto com o remédio, podem ser descartadas no lixo reciclável comum. É o caso das bulas e caixas. Frascos, tubos de pomada e vidros de xarope, por sua vez, só devem ser dispensados no lixo comum depois de completamente vazios. Mas, atenção, o conteúdo destes recipientes não deve ser depositado na pia ou no vaso sanitário, pois os sistemas de tratamento de esgoto não conseguem eliminar todas as substâncias químicas presentes nos produtos. Fiscalização A fiscalização do descarte de remédios é feita pela Vigilância Sanitária em parceria com o Brasília Ambiental e a Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal). Em caso de flagrante de descarte irregular, a população deve denunciar pela Ouvidoria do GDF ou pelo telefone 162. É só por meio da denúncia que as pastas mapeiam a atuação dos fiscais. O subsecretário de Fiscalização de Resíduos da DF Legal, Edmilson da Cruz Gonçalves, ressalta que, entre as penalidades cabíveis, o autor do descarte irregular pode ser multado em até R$ 26,9 mil. “A lei vale tanto para pessoa jurídica quanto para pessoa física. Caso o infrator seja identificado, será multado de acordo com a legislação”, enfatiza. Além dos canais de denúncia, o GDF também disponibiliza um mapa de pontos de entrega voluntária em todo DF aptos ao recolhimento de resíduos especiais, que vão desde medicamentos e eletroeletrônicos a pilhas, baterias e chapas de raios-X. | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF O Governo do Distrito Federal (GDF) tem 2 mil estabelecimentos farmacêuticos credenciados, além das UBSs, para fazer o recolhimento dos medicamentos

Pesquisa aponta retomada do crescimento da vacinação infantil no DF

Aumento da cobertura na capital se deve à maior oferta da vacinação na cidade, com ações em shoppings, escolas e espaços públicos e com o Carro da Vacina Brasília está entre as capitais brasileiras em que a cobertura vacinal infantil mais cresceu no último ano, segundo dados da pesquisa Observa Infância, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Centro Universitário Arthur Sá Earp Neto (Unifase). O estudo avaliou a imunização de crianças com menos de 2 anos em todas as 27 capitais nos quatro imunizantes mais importantes: BCG (tuberculose), poliomielite, DTP (difteria, tétano e coqueluche) e a MMRV (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). O melhor índice para Brasília é em relação à vacina BCG. A cidade está na segunda posição entre as capitais superando a meta e atingindo 143% de índice de cobertura ao lado de Teresina (PI), Palmas (TO) e Macapá (AP) e ficando atrás apenas das seis capitais que empataram em primeiro lugar, com 150% de cobertura vacinal – Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG) e Porto Alegre (RS). No ranking dos outros imunizantes, a capital federal aparece na quarta posição na cobertura da DTP com 72%; em quinto lugar na imunização da poliomielite com 74%; e em oitavo quando se trata do MMRV. “Desde 2016, a gente vinha observando a queda nas cobertura vacinais, o que é muito ruim porque deixa o nosso país com as portas abertas para a entrada de doenças preveníveis com a vacinação. Após a pandemia, estamos observando o crescimento da cobertura vacinal. Já podemos dizer que 2022 e 2023 têm sido anos bem melhores que 2021”, avalia a gerente substituta da Rede de Frio do Distrito Federal, Karine Castro. Os dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) corroboram com a pesquisa Observa Infância. Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com uma cobertura vacinal de 120,3%, o que corresponde a 11.443 doses aplicadas. Já na imunização de pólio a cobertura atingiu 81,5%, com 7.752 doses contabilizadas. Estratégias O aumento da vacinação entre a população brasiliense é resultado de uma série de esforços do Governo do Distrito Federal (GDF). A principal estratégia tem sido levar os imunizantes até a população. “As ações externas, fora das unidades básicas de saúde (UBSs), têm ajudado a elevar o nosso nível de vacinação. Estamos correndo atrás das pessoas, buscando nas escolas, nos shoppings, nos parques. Temos tido um resultado muito positivo no Zoológico de Brasília”, revela Karine Castro. O projeto Carro da Vacina, criado em janeiro de 2022, é outra forma de a Secretaria de Saúde ampliar o acesso à imunização. “O Carro da Vacina percorre várias localidades e bairros exatamente nessa mesma tentativa de levar a vacina até o cidadão para conseguirmos aumentar a nossa cobertura vacinal”, acrescenta. Outro método adotado é a aposta em campanhas. Atualmente, o DF participa do Movimento Nacional pela Vacinação com a multivacinação de crianças e adolescentes menores de 15 anos, que vai até este sábado (9). “O foco é a atualização da caderneta vacinal dos menores de 15 anos, mas não estamos perdendo a oportunidade de imunizar a família toda. Todas as categorias estão sendo beneficiadas com a imunização”, conta a diretora. Manter a cobertura vacinal da cidade alta é uma forma que o governo tem de prevenir doenças e diminuir hospitalizações e mortes. “Há 15 anos, o país tinha muita glória com o Programa Nacional de Imunização (PNI), que era reconhecido como um dos melhores do mundo. Sempre tivemos êxito até que passamos por uma desaceleração das metas de cobertura, o que causou o retorno, por exemplo, do sarampo, que estava erradicado desde 2016 e retornou há alguns anos”, afirma a gerente substituta. “Por isso, estamos na tentativa de retomar a cobertura e estamos nesse caminho trabalhando para evitar que as doenças preveníveis por vacina retornem”, defende. Hoje, a pasta tem se empenhado para melhorar os índices de vacinação de poliomielite, covid-19, influenza e sarampo tanto para crianças quanto para adultos. Todas essas vacinas estão disponíveis nas UBSs e nas ações externas feitas pela Secretaria de Saúde. | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Entre janeiro e março de 2023, Brasília ultrapassou novamente a meta da BCG com o crescimento da cobertura vacinal em 120,3%

Logística reversa conta com mais de 400 pontos de descarte no DF

Política de destinação correta de materiais de maior impacto ao meio ambiente é estratégica para a sustentabilidade; saiba onde descartar lâmpadas, eletroeletrônicos, vidros e outros itens Criada para reaproveitar e destinar corretamente materiais após a venda ou consumo, a logística reversa tem ganhado força no Distrito Federal com a disponibilização de pontos de descarte e o consequente aproveitamento desses resíduos sólidos. É o caso de produtos eletroeletrônicos, óleos lubrificantes, pneus, pilhas e baterias, embalagens em geral (vidro) e lâmpadas fluorescentes, que podem ser descartados em um dos mais de 400 pontos de entrega voluntária (PEVs) espalhados pelo DF. A logística reversa tem o objetivo de que materiais sejam reciclados, reaproveitados ou tenham uma destinação final menos agressiva ao meio ambiente. Os PEVs estão instalados em locais apropriados para receber os resíduos para a logística reversa e podem ser conferidos no mapa a seguir, divididos nas seguintes categorias: “Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem”Glauco Amorim, subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos → Produtos eletroeletrônicos e seus componentes; → Óleos lubrificantes e suas embalagens; → Embalagens de óleos lubrificantes automotivos; → Pneus; → Pilhas e baterias; → Embalagens em geral (vidro); → Lâmpadas fluorescentes; → Medicamentos; → Óleo de cozinha. Colaboração da comunidade No DF, a política ambiental para os resíduos sólidos está a cargo da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). A capital é, inclusive, palco de grandes avanços, com políticas locais tornando a logística reversa um instrumento de desenvolvimento econômico, colaborando para que os catadores sejam remunerados e também para que empresas se envolvam na pauta ambiental. “Nesses locais, os consumidores entregam voluntariamente os materiais pós-consumo e ajudam a instituir a logística reversa”, explica o subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Glauco Amorim. “Os PEVs demonstram que, com a cooperação e o envolvimento de todos, é possível destinar os resíduos de forma ambientalmente correta.” O papel da secretaria é estabelecer as parcerias que garantam a coleta e o destino adequado dos resíduos da logística reversa. Por meio de programas como o Recicla DF, o governo assegura o cumprimento do recolhimento e entrega de embalagens, gerando créditos de reciclagem aos catadores, benefícios ambientais e execução das obrigações de fabricantes, distribuidores e comerciantes. “Almejamos a melhoria da qualidade de vida, aumentando a oferta de emprego e geração de renda da população por meio do retorno ao setor produtivo dos resíduos triados e segregados diretamente na origem e aumentando a vida útil das áreas de disposição final”, reforça o subsecretário. | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Apropriados para o descarte de diferentes materiais, os pontos de entrega voluntária (PEVs) estão espalhados por diversos locais no DF

Pavimentação da VC-456 beneficia cerca de 10 mil motoristas

Obra, na qual são investidos R$ 15 milhões, está na etapa final das fases de terraplenagem, imprimação e pavimentação, implantação do meios-fios e sinalização Cerca de 10 mil motoristas que transitam pela região de Sobradinho dos Melos, de Planaltina ou do Vale do Amanhecer em direção ao Paranoá e Itapoã podem trafegar com mais fluidez pela VC-456, que faz ligação até a Barragem do Paranoá. Isso porque quase a totalidade da obra de pavimentação asfáltica já passou pelas etapas de terraplenagem, imprimação e pavimentação, implantação do meio-fio e também a sinalização. A obra é do Departamento de Estradas do Distrito Federal (DER-DF), em convênio com a empresa FGR. Atualmente, o DER trabalha no projeto de adequação da rotatória localizada no entroncamento da vicinal com a Estrada Parque Contorno (DF-001). O investimento é de R$ 15 milhões. “É uma obra que já proporciona mais conforto e segurança para as milhares de pessoas que transitam pela região por dia. É mais uma ação que mostra o quanto o Governo do Distrito Federal está atento às demandas da população”, afirma o superintendente de obras do DER, Cristiano Cavalcante. Visitante de Sobradinho dos Melos aos finais de semana e morador de Águas Claras, o corretor de imóveis Hoto Barros, 71, atesta a importância da obra: “Agora, posso visitar minha sogra com mais tranquilidade e sabendo que a estrada está mais segura. Antes, era tudo muito estreito e perigoso, mas, com o asfalto, houve uma melhora de 100%. Trata-se de um serviço de muita qualidade”. *Com informações do DER-DF | Foto: Divulgação/DER-DF Além de fluidez, o novo asfalto leva mais segurança a quem transita pela VC-456

GDF tem vagas abertas para estágio e qualificação profissional

Programas e processos seletivos oferecem mais de 8 mil oportunidades de capacitação para ajudar jovens a ingressar no mercado de trabalho O Governo do Distrito Federal (GDF) está com vagas abertas, por meio de programas e processos seletivos, para jovens que desejam entrar no mercado de trabalho. De estágio remunerado a cursos profissionalizantes, são muitas as oportunidades. Na segunda-feira (11), o programa QualificaDF vai abrir inscrições para 8 mil vagas em 40 cursos gratuitos do QualificaDF. A iniciativa promove a qualificação profissional em diversas atividades, promovendo cursos de cabeleireiro, açougueiro, assistente administrativo e manicure e pedicure, por exemplo. As inscrições poderão ser feitas, a partir de segunda, pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). O QualificaDF tem uma versão, o QualificaDF Móvel, que dispõe de carretas que vão até as regiões administrativas para facilitar o acesso da população à capacitação profissional. No fim de agosto, 880 alunos participaram da formatura, em Ceilândia, da 8ª Etapa do QualificaDF Móvel. Nesta edição, as carretas percorreram as regiões de Santa Maria, Brazlândia, São Sebastião e Ceilândia. Foram oferecidos cursos de auxiliar de recursos humanos, atendente de farmácia, administração de serviços hospitalares, cuidador/atendente de pet shop, operador de microcomputador (informática básica), auxiliar administrativo, design gráfico e manutenção de aparelhos de celulares. Jovens aprendizes e estágios remunerados A Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) está com processo seletivo aberto para empregar 60 aprendizes. São 40 vagas para assistente administrativo e mais 20 para técnico em redes de computadores. Para o primeiro cargo, os candidatos devem ser estudantes do ensino fundamental, do ensino médio ou ter concluído o ensino médio, com idade mínima de 14 anos. Já o cargo de técnico em redes de computadores exige que os candidatos estejam regularmente matriculados a partir do 2º ano do ensino médio ou tenham concluído o ensino médio. Para ambos os cargos, a jornada é de 20 horas semanais, com bolsa de R$ 720 mais benefícios no valor de R$ 546,71. As inscrições devem ser feitas até o dia 17 no site da companhia. O estágio na Terracap oferece bolsa de R$ 800 mais benefícios de R$ 10 por dia útil trabalhado. As inscrições devem ser feitas até o dia 20 de setembro A Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap) também está com inscrições abertas para o processo seletivo de estágio remunerado para ensino técnico e superior. A seleção é para cadastro de reserva e, à medida que surgir necessidade, os selecionados serão convocados. O estágio na Terracap oferece bolsa de R$ 800 mais benefícios de R$ 10 por dia útil trabalhado. As inscrições devem ser feitas, até o dia 20 de setembro, neste link. Outro programa do governo é o RenovaDF, lançado em 2021 e considerado um dos maiores programas de qualificação profissional e social do país, sendo reconhecido também internacionalmente, em especial pelo atendimento a imigrantes, que fazem parte dos grupos de vulneráveis atendidos pelo programa. Durante três meses, os participantes do RenovaDF aprendem noções básicas de carpintaria, jardinagem, serralheria e hidráulica ao mesmo tempo em que recuperam equipamentos públicos da cidade. O RenovaDF já formou 12 mil aprendizes. De 2021 até agosto deste ano, foram recuperados 1.507 equipamentos públicos do DF, entre praças, parques, parquinhos, campos sintéticos, quadras poliesportivas e de areia e pontos de encontro comunitário (PECs) em 21 regiões administrativas. No fim de julho, a Sedet divulgou a lista dos selecionados para o 4º ciclo do programa em 2023. Fique atento às próximas oportunidades no site da Sedet. Outra frente de trabalho do GDF para facilitar a entrada de jovens no mercado de trabalho é o programa Jovem Candango, onde o participante acessa uma vaga de jovem aprendiz e tem a oportunidade de participar de um curso teórico por semana, com temas referentes ao mercado de trabalho. Esse programa é a principal ponte entre jovens do DF e o mercado de trabalho. Em agosto, a Secretaria da Família e Juventude (SFJ) divulgou a lista de pré-classificados para o preenchimento de 1.800 vagas. Na segunda edição de 2023, 431 adolescentes com idades entre 14 e 18 anos já foram contratados. Acompanhe a página do programa para as próximas oportunidades. | Foto: Kiko Paz/Novacap O QualificaDF vai abrir 8 mil vagas para cursos de capacitação na segunda-feira (11)

Janja apaga post com dança após críticas por ausência de Lula no RS

Lula está na Índia para a reunião do G20. O chefe do Executivo está sendo duramente criticado pelo fato de não ter ido acompanhar o atendimento às vítimas de um ciclone no Rio Grande do Sul Após ter sido criticada, a primeira-dama, Janja Lula da Silva, apagou uma publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (8/9), na qual aparecia imitando uma dança indiana. Na legenda do vídeo, Janja comemorava a chegada à Índia e afirmava: “Me segura que eu vou sair dançando”. Internautas apontaram falta de empatia, em razão da situação de calamidade no Rio Grande do Sul. Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do desfile de 7 de Setembro, e, em seguida, embarcou para a Índia, onde participará do G20. O chefe do Executivo está sendo duramente criticado pelo fato de não ter ido acompanhar o atendimento às vítimas de um ciclone no Rio Grande do Sul. Ao menos 41 pessoas morreram em decorrência da tragédia. “Me segura que eu vou sair dançando”, diz Janja após chegar à Índia. Postagem da primeira-dama foi alvo de críticas nas redes sociais e foi excluída poucos minutos após ser publicada. pic.twitter.com/cZRXu1eOBu — Mateus Oliveira (@mateusno) September 8, 2023 Mais cedo, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), presidente em exercício, anunciou que os municípios do Rio Grande do Sul receberão R$ 800 por desabrigados das chuvas por meio do Ministério do Desenvolvimento Social. Alckmin também afirmou que visitará o estado no domingo (10/9), e que a comitiva deve descer no município de Lajeado e passar pelas cidades de Roca Sales e Arroio do Meio. Ainda segundo Alckmin, serão distribuídas 20 mil cestas de alimentos, sendo que as primeiras cinco mil chegam no domingo às localidades. Questionado sobre o presidente Lula não ter feito visita ao estado, Alckmin alegou que o governo federal começou a atuar “imediatamente” e que tem conversado com Lula sobre o tema. E alegou questões de agenda por parte do petista. Por meio das redes sociais, Lula rebateu “ter orientado o governo a estar de prontidão”. (crédito: Reprodução / Redes Sociais) Janja apaga tuíte com vídeo em ue celebrava a chegada à Índia –

Mourão conversa com Novo após Republicanos entrar no governo Lula

Senador Hamilton Mourão intensificou conversas para possível filiação ao partido Novo após Republicanos emplacar ministro no governo Lula O senador Hamilton Mourão (RS) intensificou conversas para possível filiação ao partido Novo, após sua atual legenda, o Republicanos, emplacar um ministro no governo Lula. As conversas de Mourão têm se dado tanto com o senador Eduardo Girão (CE), único integrante do Novo no Senado, quanto com o presidente nacional da sigla, Eduardo Ribeiro. “Somos bons amigos”, descoversou Mourão, ao ser indagado pela coluna sobre as negociações com o Novo para a possível filiação ao partido. O presidente do Novo evitou dar detalhes das conversas, mas elogiou Mourão. “É muito culto, muito ponderado e, sem sombra de dúvidas, agregaria muito aos quadros do partido Novo”, disse à coluna. Nos próximos dias, o senador deve ter uma conversa com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, para decidir se permanecerá ou não na legenda. Foto: Agência Senado

“Política é assim”, diz Rogério Cruz sobre troca de secretários

Prefeito prepara novas mudanças nos secretários da administração municipal previstas para serem promovidas após o feriado prolongado O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) analisou a necessidade de troca de secretariado na prefeitura de Goiânia, durante entrevista coletiva concedida no desfile de 7 de Setembro, em Goiânia, na última quinta-feira (7/9). “A politica é assim. O governador troca de assessores. O presidente da República trocou ministérios. Isso é importante para inovação ou renovação de projetos”, justifica. Rogério Cruz prepara novas mudanças nos secretários da administração municipal previstas para serem promovidas após o feriado prolongado. Entre elas, secretarias importantes como Saúde, Governo, Administração, Relações Institucionais, além de Política para Mulheres e Escritório de Prioridades Estratégicas, entre outros. “É natural que isso aconteça porque podem surgir novos projetos para beneficiar a população. Há um trabalho para que aqueles que querem colaborar com o desenvolvimento de Goiânia estejam do nosso lado”, continua. “Acho que já está no momento de nós termos a responsabilidade e a transparência de colocarmos pessoas que possam ir agora até o final da nossa gestão”, pontua. A reportagem já mostrou que de uma estrutura composta por 33 cargos no primeiro escalão do Paço Municipal, apenas seis nomes ainda permanecem frente aos postos que foram nomeados quando Rogério Cruz (Republicanos) assumiu definitivamente a Prefeitura de Goiânia no dia 15 de janeiro de 2021, em decorrência do falecimento de Maguito Vilela (MDB). O movimento é parte das ações do Grupo de Assessoramento ao Prefeito (GAP), encabeçado por Jorcelino Braga, com vistas a 2024. (Foto: Secom – Divulgação) Rogério Cruz durante desfile cívico-militar de 7 de setembro

Distrito Federal tem a menor taxa de analfabetismo do país

GDF investe em diversas políticas públicas e estratégias para fortalecer a política de ensino, como a nova diretriz para a educação básica e a oferta descentralizada de vagas na EJA O Distrito Federal é a Unidade da Federação com o menor percentual de pessoas analfabetas de 15 anos ou mais. É o que revela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta semana. Em 2022, o DF tinha 47 mil pessoas dessa faixa etária iletradas, o que equivale a uma taxa de 1,9% de analfabetos – bem abaixo da registrada no Brasil, de 5,6%, e de estados em que esse percentual está próximo a 15%. Assim como no restante do país, o analfabetismo está associado à idade. Quanto mais velho o grupo populacional, maior a proporção de analfabetos. Das 47 mil pessoas nessa condição, 27 mil tinham 60 anos ou mais no momento da pesquisa, o que representa uma taxa de 7,6% para esse grupo etário. Ainda assim, registrou-se uma queda de 1,4% para esse grupo entre 2019 e 2022, mesmo enfrentando uma pandemia a partir de 2020. Desde 2018, tem sido observada uma redução nesses índices em todos os grupos etários, de 15 anos ou mais até 60 anos ou mais. Parte dessa queda pode ser compreendida pelo trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) na educação. Políticas de ensino Levando em conta o ensino fundamental, para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, três políticas educacionais são consideradas essenciais. Uma delas é o programa Tempo de Aprender, do Ministério da Educação, ao qual a Secretaria de Educação (SEE) aderiu, em 123 escolas de educação infantil e de ensino fundamental. “As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos”Lilian Sena, diretora da Educação de Jovens e Adultos As unidades de ensino recebem verba via Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para custear auxiliares de alfabetização – profissionais que atuam diretamente com estudantes – ou material pedagógico de apoio à alfabetização. O PDDE também oferece formação continuada aos profissionais da educação. A pasta ainda faz o acompanhamento pedagógico das aprendizagens nas 14 regionais de ensino do DF. “Todo semestre, recebemos informações que nos permitem conhecer o quantitativo de crianças alfabetizadas ou não dentro de cada regional de ensino, baseado em avaliação feita pelas escolas”, explica a diretora de Ensino Fundamental (Dief) da SEE, Ana Carolina Tavares. “Em nível central, a secretaria propõe projetos e políticas para garantir a consolidação dessa alfabetização.” Trabalho pedagógico O terceiro trabalho desse pilar no ensino fundamental é o programa SuperAção. A iniciativa atende 6 mil estudantes entre 10 e 15 anos que apresentam dois ou mais anos de atraso escolar. O objetivo é recuperar a aprendizagem e garantir que esse estudante tenha trajetória escolar de sucesso. “O programa atende as 14 regionais de ensino para os estudantes que, por algum motivo, não tiveram a aprendizagem na idade certa, e assim possam garantir o sucesso deste estudo e corrigir as distorções”, detalha a diretora.  Na outra ponta, entre jovens e adultos, público que o analfabetismo afeta em maior número, o trabalho também é forte. Segundo a diretora da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da SEE, Lilian Sena, a oferta descentralizada de vagas e a formação de professores para atuar com esse público são pontos que levam o DF a estar em melhores condições do que outras Unidades da Federação. “O segmento tem esse trabalho humanizado, um trabalho pedagógico”, afirma Lilian. “As pessoas analfabetas têm, na maioria, a partir dos 45 anos. Precisamos de professores que saibam trabalhar com adultos. Não podemos trabalhar com atividades infantilizadas, é necessário toda uma adaptação dos temas. Além de trabalharmos muito na formação dos professores, o aluno da EJA é o único que pode indicar duas escolas para estudar, próximo de casa ou do trabalho. Esse estudante é trabalhador; não estudou porque precisou trabalhar, somar na renda familiar, e agora tem essa oportunidade de concluir os estudos.” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Ensino público no DF também apresenta um trabalho robusto no segmento de Educação de Jovens e Adultos (EJA)

Combate ao comércio ilegal na Rodoviária aumenta segurança de passageiros

Desde maio, órgãos do Governo do Distrito Federal intensificaram as operações de fiscalização. No período, foram registrados 73 autos de apreensão e 14.381 itens recolhidos; polícia aponta queda na criminalidade Todos os dias o autônomo Luis Miguel Garcia, 25 anos, passa pela Rodoviária do Plano Piloto e muitas vezes encontra dificuldade para transitar no local devido aos produtos expostos no chão que impedem a circulação e camuflam o piso tátil. Cadeirante, ele precisa desviar dos ambulantes no terminal. O caminho livre na plataforma é essencial para o venezuelano. “Eu tinha que fazer uma manobra para fora (da plataforma) até porque o pessoal que ficava vendendo ficava bravo (se passasse por cima das mercadorias)”, revela. “Antigamente, a gente quase não podia passar. Agora ficou bem melhor. Vou conseguir me locomover bem melhor”, acrescenta o venezuelano. A mudança que Luis Miguel se refere é resultado da operação conjunta entre as secretarias de Transporte e Mobilidade (Semob-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) de fiscalização e combate ao comércio ilegal nas plataformas superior e inferior e nas proximidades da Rodoviária do Plano Piloto, como o calçadão entre o Conic e o Conjunto Nacional. As ações ocorrem diariamente no espaço desde maio e foram intensificadas visando dar segurança e mais mobilidade aos frequentadores. “Essa operação integrada é importante para devolver para o cidadão um espaço seguro e que tenha condições de acessibilidade para quem mais precisa”, afirma o secretário executivo de Transporte e Mobilidade, Alex Carreiro. No período, foram registrados 73 autos de apreensão e apreendidos 14.381 itens – toda a mercadoria recolhida vai para o depósito da DF Legal e pode ser recuperada mediante pagamento de multa. “Os transeuntes não conseguiam andar. O objetivo principal é evitar os ambulantes para ter um trânsito de pessoas mais tranquilo. Hoje vemos que esse problema diminuiu bastante”, revela o coordenador em exercício da Coordenação de Fiscalização e Operações Especiais (Cofope) da DF Legal, Flávio Monteiro. A desobstrução das áreas da rodoviária também permite o acesso fácil da população aos serviços públicos existentes no espaço. “Nós devolvemos à população o acesso a serviços que existem aqui e estavam encobertos pelos ambulantes”, revela o diretor de Fiscalização da Subsecretaria de Fiscalização Auditoria e Controle (Sufisa) da Semob, Marconi Albuquerque. O diretor da Sufisa cita as Estações de Orientação nas plataformas como equipamentos que voltaram a ser mais usados pela população. “Elas estavam cercadas pelos ambulantes impedindo que a população se orientasse pelos totens que têm informações dos horários de saída, linhas e locais de embarque dos ônibus”, explica. “Também facilita o trabalho para os rodoviários e há ganhos para os comerciantes que atuam na rodoviária que sofrem com a concorrência desleal que há. É uma rodoviária mais limpa e segura para o usuário circular”, acrescenta. Redução de crimes A segurança é outro aspecto que melhorou com as operações mais constantes. De acordo com o tenente Paiva, responsável da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) pelo policiamento da Rodoviária do Plano Piloto, as ocorrências criminais têm apresentado queda após o início das operações. “Os índices criminais já baixaram significativamente em relação aos furtos e roubos. O amontoado de gente atrapalha a circulação dos pedestres e torna mais fácil para o bandido furtar ou roubar um celular e até cometer um assédio sexual”, avalia. A PMDF atua dando segurança aos auditores da DF Legal e da Semob. Segundo os dados da Secretaria de Segurança Pública, os crimes na zona central de Brasília – área que compreende a Rodoviária do Plano Piloto – apresentaram diminuição. Os furtos a pedestres tiveram redução de 25,2%, já os roubos caíram em 11,8%. Toda a área central de Brasília é monitorada por meio do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). A operação ostensiva soma-se a outras ações da Semob no sentido de melhorar o patrimônio público para o cidadão. “Nos últimos meses, junto com essas operações, a Semob-DF tem recuperado a estrutura da Rodoviária, como os banheiros e a melhoria da sinalização”, afirma o secretário executivo de Transporte e Mobilidade, Alex Carreiro. | Fotos: Joel Rodrigues/Divulgação De acordo com o responsável da PMDF pelo policiamento da Rodoviária do Plano Piloto, as ocorrências criminais têm apresentado queda após o início das operações

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