Cientistas desenvolvem remédio que faz dentes ‘renascerem’

Exclusão de um gene pode ajudar no processo Uma equipe japonesa de cientistas desenvolveu o primeiro remédio que permite o crescimento de novos dentes, mas ainda vai passar por fase de testes em humanos. “A ideia de cultivar novos dentes é o sonho de todo dentista”, disse Katsu Takahashi, o principal pesquisador do estudo e membro da Universidade de Kyoto, no Japão, ao jornal The Mainichi. Takahashi e a sua equipe de pesquisadores investigam formas de estimular o desenvolvimento de novos dentes desde 2005. O estudo mais recente foi publicado na revista ScienceAdvances, em 2021. Os estudos clínicos devem ser iniciados em julho do próximo ano, e, caso tudo saia conforme o esperado, o tratamento inovador pode chegar ao mercado internacional em 2030. O medicamento deverá ser prescrito a pacientes com anodontia, uma doença congênita com alta probabilidade de ter origem genética, na qual um ou mais dentes não crescem na boca do paciente. O pesquisador informa que a condição acomete 1% da população mundial. Hoje, o problema é corrigido por meio de implantes, na maioria das vezes. Na época, os especialistas descobriram que roedores que não tinham o gene USAG-1, naturalmente, possuíam mais dentes na boca. Esse elemento é capaz de limitar o processo dentário. Desde então, os cientistas buscam criar modos de bloquear a ação da proteína, além de estimular mais dentes a se desenvolverem, sem nenhuma edição genética. Nos testes com animais, os anticorpos monoclonais parecem ser bastante promissores. Os anticorpos monoclonais e sintéticos são usados para combater diferentes tipos de câncer, ou para gerar imunidade e tratar doenças específicas, como a covid-19. Caso os testes sejam positivos, o primeiro uso a ser aprovado do remédio será voltado para crianças de 2 a 6 anos com anodontia. Assim, elas terão o primeiro tratamento “natural” de uma condição associada com a falta de dentes e com problemas durante o desenvolvimento. Cientistas Japoneses buscam medicamento/Foto Divulgação
Carlos Bolsonaro cita “prisão” e diz que Brasil já virou Venezuela

Para o filho do ex-presidente, alguns apoiadores “amam viver a síndrome de Estocolmo”; pede para desconstruir uma “narrativa”. O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu neste sábado (19.ago.2023) para que os apoiadores de seu pai e ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), parassem de comentar sobre uma possível prisão. O ex-chefe do Executivo é alvo de investigações a respeito de presentes que recebeu de delegações no exterior durante o mandato (2018-2022). Ele também foi citado no depoimento do hacker Walter Delgatti Neto à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro como se tivesse oferecido um indulto presidencial em troca de supostas provas contra as urnas eletrônicas. “Se quer ajudar, desconstrua a narrativa e não fique correndo atrás de cliques ou lacrações para se sentir importante validando a dor que o adversário sente prazer em fazer você sofrer”, declarou o filho 02 do ex-presidente, sem citar diretamente o pai, em seu canal no Telegram. Para Carlos, é “óbvio” para “qualquer um” que o Brasil vive uma situação semelhante à da Venezuela –regime autocrático e sem garantias de liberdades fundamentais. “Os canalhas estão carecas de saber disso e estão utilizando sua psique para você validar algo que querem!”, declarou. CASO DAS JOIAS Na 5ª feira (17.ago), o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu ao pedido da PF (Polícia Federal) e autorizou a quebra de sigilo bancário do ex-presidente e da ex-primeira dama Michelle Bolsonaro. O objetivo da corporação é identificar se Bolsonaro foi beneficiado com o dinheiro da venda, por integrantes de seu governo, de presentes dados por delegações estrangeiras. Um relatório da PF indica que um relógio Rolex, presente saudita, foi entregue para o ex-presidente e depois vendido nos EUA. O ex-advogado de Bolsonaro Frederick Wassef teria recomprado o relógio no país norte-americano para entregá-lo ao TCU (Tribunal de Contas da União) por um valor maior do que o da venda. Além disso, o documento mostra mensagens do tenente-coronel Mauro Cid sobre ter combinado com o pai, o general Lourena Cid, a entrega de US$ 25.000 em dinheiro a Bolsonaro para não fazer “movimentação” na conta do ex-presidente. “Parem com esse negócio de prisão”, disse o vereador; na imagem, Carlos e Bolsonaro em fevereiro de 2022/Foto
Duas creches em período integral vão atender 400 crianças em Ceilândia

Governador Ibaneis Rocha assinou ordens de serviço para as obras, que têm investimento de mais de R$ 10 milhões e ampliam a oferta da educação infantil na região A região de Ceilândia vai ganhar dois Centros de Educação da Primeira Infância (CEPIs) para atender cerca de 400 crianças de até 5 anos e 11 meses em período integral. As unidades serão construídas em endereços na QNO 18 e na QNP 11. O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) é de mais de R$ 10 milhões. A oficialização das obras ocorreu na manhã desta sexta-feira (18) com a assinatura das duas ordens de serviço pelo governador Ibaneis Rocha. Durante a solenidade, o líder do Executivo ressaltou o esforço do governo em levar melhorias para a região administrativa. “Coloquei como determinação que nós vamos fazer de Ceilândia o melhor lugar do mundo para se viver. Para isso, estamos com muitas obras renovando asfalto, cuidando das calçadas e do nosso povo”, afirmou. “Vamos inaugurar uma creche no Sol Nascente e mais essas duas creches importantes serão abertas aqui, porque temos uma preocupação muito especial com a primeira infância”, definiu. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou que os CEPIs chegam para atender a demanda da região, a mais populosa do DF. Hoje, a cidade conta com 11 CEPIs – um deles entregue este ano – e 31 creches conveniadas pagas pelo governo com o Cartão Creche. “Estamos avançando nesta etapa da educação infantil, porque entendemos a necessidade da população”, afirmou. “São duas creches na área da Expansão do Setor O para atender até 210 crianças [em período integral], cada uma. É o Distrito Federal sempre pensando na população que mais necessita, daquela mãe e daquele pai que precisam trabalhar com tranquilidade deixando a criança assistida”, completou a titular da pasta. Os projetos dos dois CEPIs seguem o modelo padrão proposto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com dois blocos distintos em área térrea. No primeiro bloco ficarão os setores administrativos – como sala dos professores e almoxarifado –, sanitários, fraldários, refeitório, lavanderia, copa, depósitos e uma sala de atividades para creche I, destinada para crianças de 0 a 11 meses. Já no segundo bloco serão abrigados mais sanitários, playground, pátio coberto, duas salas de atividades de creche II (crianças de 1 ano a 1 ano e 11 meses), duas salas de atividades da creche III (crianças de 2 anos a 3 anos e 11 meses) e quatro salas da pré-escola (crianças de 4 a 5 anos e 11 meses). A creche da QNO 18 será erguida em um terreno de 4.200 m² no Conjunto B Lote 1. Ao todo, serão 1.541,30 m² de área construída, com investimento de R$ 5.298.272,87. A outra unidade será na Área Especial 21 da QNP 11 em um terreno de 4.200 m², onde serão edificados 1.514 m² de centro de educação. O investimento é de R$ 5.153.131,45. A execução dos serviços é da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). O presidente da autarquia, Fernando Leite, reforçou que a entidade tem levado essas construções a várias regiões do DF. “Ousaria dizer que essa é uma engenharia social, porque atinge diretamente o povo. São duas creches para um lugar que tem uma demanda gigantesca. Vamos poder atender as crenças com uma estrutura completa com lavanderia, refeitório e acomodação em 1.500 metros quadrados”, explicou. Unidades semelhantes também serão construídas em Taguatinga, no Paranoá, no Núcleo Bandeirante e na nova região administrativa Água Quente. Desde 2019, o GDF já entregou nove creches em Ceilândia, Lago Norte, Samambaia, Sol Nascente/Pôr do Sol, Planaltina (a primeira na área rural) e Paranoá. Demanda da comunidade A dona de casa Daniela Pereira, 34 anos, não vê a hora de a nova creche ser inaugurada. Com uma filha de 1 ano e 5 meses, a pequena Ester, ela está desempregada para cuidar da menina. “Estou desempregada justamente porque não confio em deixar minha filha em qualquer lugar e também não tenho condições financeiras de pagar uma creche particular”, contou. “Então será uma honra poder ter um lugar para deixar minha filha em segurança. Sabendo que ela vai estar bem acompanhada e eu vou poder sair sem me preocupar”, complementou. A diarista Odália Rodrigues da Silva, 52 anos, é moradora da região e contou que o centro de educação infantil era bastante aguardado pela comunidade, principalmente, para as mães. “Tem muitos anos que estamos cobrando para ter uma creche aqui. Tem muitas mães que precisam trabalhar e não têm com quem deixar seus filhos”, lembrou. Avó, ela criou os netos em unidades similares geridas pelo Poder Público. “Conheço bem porque meus dois netos ficaram em creches do governo e é muito bom, muito seguro”, avaliou. O administrador de Ceilândia, Dilson Almeida, comemorou a extensão do atendimento do ensino infantil na cidade. “Quanto mais creche, melhor. É uma cidade muito carente e as pessoas precisam deixar suas crianças acolhidas. Então, estamos muito satisfeitos”, revelou. Os projetos dos dois CEPIs seguem o modelo padrão proposto pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com dois blocos distintos em área térrea | Fotos: Renato Alves/ Agência Brasília
Contratos com rede complementar garantem 2.900 cirurgias em um ano

Já foram beneficiados pacientes com procedimentos de herniotomias, remoção de útero e retirada da vesícula biliar, entre outras especialidades A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) fechou 15 contratos com a rede complementar, nos últimos 12 meses, para realização de cirurgias. A força-tarefa realizada pela pasta para reduzir as listas de espera já contemplou 2.900 pacientes. “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápidas as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os contratos beneficiam pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal. Os hospitais contratados têm de oferecer consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e dispor de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios, biópsias (para os procedimentos que necessitem), além de internação pós-operatória por 48 horas. O subsecretário de Compras da SES-DF, Victor Ribeiro da Costa, destaca que o processo de contratação tem sido um sucesso. “Fizemos um esforço coletivo para lançar todos os editais de forma rápida, mas sempre garantindo a isonomia entre os participantes. As cirurgias estão em execução em toda a rede complementar”, explica. A Referência Técnica Distrital (RTD) de cirurgia geral, Diego Viegas, afirma que as doenças priorizadas nos editais já lançados são de grande prevalência e a maioria delas causam sintomas que impedem os pacientes de realizarem suas atividades diárias. “Por isso a importância desses pacientes serem operados com maior rapidez”, conta. Já foram beneficiados pacientes com procedimentos de herniotomias, com histerectomias (remoção de útero) e colecistectomias (remoção da vesícula biliar), entre outras especialidades. Nova fase “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápidas as autorizações para os procedimentos”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde Uma nova fase de contratações para outras especialidades já está em andamento, de acordo com o subsecretário. “Soltamos seis editais para essa nova fase. Ao todo, em três anos, vamos ter contratado cerca de 10 mil cirurgias”, adianta. Os novos editais de credenciamento vão beneficiar pacientes de otorrinolaringologia, urologia, vascular, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também resulta das iniciativas de recadastramento dos usuários, como o RecadastraSUS-DF. Pelo telefone 160, pelo autocadastro online ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. Para a atualização, o cidadão deve apresentar comprovante de residência, ou, caso não tenha, uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) Os contratos beneficiam pacientes já acompanhados pela rede pública e priorizados de acordo com os critérios do Complexo Regulador do Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília
Alteração em seis linhas de ônibus a partir de segunda-feira

Melhorias que incluem aumento de viagens e mudanças de rotas serão implantadas nos serviços de transportes da região central de Brasília Os usuários do transporte público coletivo do DF devem ficar atentos com as alterações em seis linhas de ônibus da região central de Brasília, a partir desta segunda-feira (21). O objetivo das intervenções nas linhas 116.2, 0.007, 0.152, 152.2, 152.1 e 152.5 é otimizar o serviço com melhor aproveitamento dos veículos e aumento da oferta nos horários mais demandados pelos passageiros. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”Márcio Antônio de Jesus, subsecretário de Operações De acordo com o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus, a equipe técnica da secretaria realizou monitoramentos nas viagens de algumas linhas que circulam entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Sudoeste, a Octogonal, o Cruzeiro, o Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Noroeste. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”, afirma. Mais viagens A linha 116.2, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Eixo Monumental e o Setor Noroeste, começará a operar também aos domingos, com 7 viagens diárias. Além disso, receberá mais 19 viagens por dia de segunda a sexta-feira, passando de 84 para 103 a quantidade de saídas. Já a ligação entre a W3 Sul e Norte e a Esplanada dos Ministérios, feita pela linha circular 0.007, contará com mais viagens e terá alteração de rota. Os veículos deixarão de circular pela W3 Norte, devido à baixa demanda e à sobreposição de linhas no corredor, e farão o percurso apenas pela W3 Sul e Esplanada. A 0.007 terá uma ampliação de nove viagens ao dia, de segunda a sexta-feira. Alteração de rota Outras mudanças se darão nas linhas 0.152 (Rodoviária do Plano Piloto /Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada) e 152.2 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada). Ambas terão alteração de itinerário, começando a operar em sistema binário. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG; já a 152.2 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. Por fim, as linhas 152.1 (Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG) e 152.5 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/ Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro) seguirão também a lógica operacional binária. A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG e a 152.5 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. As mudanças nesses conjuntos de linhas irão proporcionar uma cobertura mais ampla em áreas do SIG e do Sudoeste antes não alcançadas, reduzindo as caminhadas dos passageiros para ter acesso ao transporte coletivo. Informações complementares, como mapa das rotas e horários das viagens, estarão disponíveis no site da dfnoponto.semob.df.gov.br a partir do dia 21 de agosto. Serviço – 116.2: Rodoviária do Plano Piloto/Eixo Monumental/Setor Noroeste Aumento de 19 viagens diárias de segunda a sexta Criação de 7 viagens diárias aos domingos – 0.007: Circular W3 Sul/Esplanada Aumento de 9 viagens diárias de segunda a sexta Alteração de rota, não passando mais pela W3 Norte – 0.152: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada e – 152.2: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada Alteração de rotas. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A linha 152.2 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste – 152.1: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG e – 152.5: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro Alteração de rotas. A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A 152.5 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste *Com informações da Semob-DF Foto: Arquivo/Agência Brasília
CIEF da Asa Sul recebe ginásio de esportes

GDF investiu R$ 220 mil na reforma do local, que ganhou pintura nova, cobertura da quadra poliesportiva e manutenção da parte elétrica O ginásio esportivo do Centro Integrado de Educação Física (CIEF) da 907 Sul voltou para a comunidade. O espaço foi revitalizado e ganhou pintura nova, cobertura da quadra poliesportiva e manutenção da parte elétrica. A obra recebeu investimento de R$ 220 mil da Secretaria de Educação (SEE-DF). A entrega da reforma foi feita na manhã desta sexta-feira (18) na presença dos professores e alunos da instituição. “O CIEF é uma escola tradicional do Distrito Federal, tem desenvolvido e revelado talentos da rede pública de ensino, tem fomentado o esporte na cidade nas diversas modalidades esportivas. Mas ainda há outras conquistas como, por exemplo, ajustes na piscina, nas demais quadras de esportes e outros espaços. Aos poucos estamos fazendo melhorias na escola, cada conquista será um ganho para a rede toda”, explica a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. O trio de ginastas Manuela Verás, de 12 anos, Beatriz Sabiá, 12, e Fernanda Duarte, 13, atletas da Associação de Ginástica Acrobática do Distrito Federal, comemorou a entrega de mais uma opção para os treinos. “A gente pratica o esporte há quase cinco anos e é sempre muito complicado encontrar um lugar adequado para treinar”, lembra Manuela, aluna do 7º ano, do Centro de Ensino Fundamenta (CEF) da 306 Norte. “Gostei muito do ginásio, ainda não tinha treinado aqui, mas tenho certeza que vai ser muito bom para treinar”, conta Beatriz, que cursa o 6º ano no CEF 05, da Asa Sul. Fernanda, estudante da rede privada, também gostou da novidade: “É sempre bom ter opções seguras e adequadas para gente treinar, gostei muito.” O CIEF tem atualmente 500 alunos, entre 12 e 17 anos, matriculados nas modalidades de basquetebol, futsal e voleibol. São estudantes das escolas públicas do Plano Piloto, que esperavam ansiosamente pela entrega de mais um dos espaços da escola, que passou por um período de quase dois anos fechada devido a problemas estruturais. “Agora, nossa escola vai atender os alunos com quadra coberta, iluminada e piso de qualidade. Aqui atendemos também, além dos que estão matriculados, os estudantes do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb), disponibilizamos o espaço para algumas parcerias como a Federação Brasiliense de Basquete, Projeto de Voleibol para surdos, Jogos Escolares”, destaca o diretor do CIEF, Guilherme Rohlfs de Lima. “Nosso maior objetivo com a instituição é ocupar esses espaços com alunos da rede pública”, acrescenta. *Com informações da Secretaria de Educação As ginastas Manuela, Beatriz e Fernanda comemoram novo local de treinamento | Foto: Jotta Casttro/SEEDF
Ciclovia da DF-480 ganha barreiras para coibir invasão de carros

Carros e até caminhões estavam trafegando na área exclusiva para ciclistas. Infração é considerada gravíssima A instalação será feita de uma extremidade à outra na largura de 2,5 metros da faixa exclusiva para os ciclistas, em diversos trechos. O objetivo do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) com a medida é impossibilitar o trânsito de veículos automotores na pista. Nas últimas semanas, a Superintendência de Trânsito (Sutran) e o 5º Distrito Rodoviário, da Superintendência de Obras, constataram que inúmeros carros e até caminhões estavam infringindo as leis de trânsito e trafegando pela ciclovia para fugir do trânsito da via expressa. A Sutran reforça que, de acordo com o artigo 193 do Código de Trânsito Brasileiro, transitar com o veículo em ciclovias, ciclofaixas, acostamentos é uma infração gravíssima, com multa no valor de R$ 880,41. “Recebemos muitas denúncias de invasão da ciclovia por parte de veículos automotores, e por isso, optamos pela aplicação das bolas de concreto para que essa prática cesse, antes que a faixa seja totalmente destruída e que alguém se machuque”, explica o engenheiro Eli Câmara, responsável pela construção da pista. Os trechos que receberão as bolas estão sendo mapeados pelo 5º Distrito. “Estamos vendo os pontos em que os carros acessam a ciclovia para trafegar e estamos instalando as peças justamente nesses locais”, complementou Câmara. A obra na ciclovia A construção da ciclovia na DF-480, que liga a região administrativa do Gama ao Catetinho, teve início em novembro de 2022. A obra é administrada pelo DER-DF. O investimento no modal não poluente foi de aproximadamente R$ 4 milhões. A pista aumenta em 9,3 km a malha cicloviária do DF, a segunda maior do país, que atualmente conta com 664 km. A ciclovia tem 2,5 metros de largura com duas faixas de rolamento de 1,25 metros em cada sentido e 0,25 metro de segurança em cada bordo – ou margem – da pista. A obra já passou pelas etapas de terraplenagem, pavimentação, serviços de drenagem, além de sinalizações horizontal e vertical. Atualmente, a obra está na fase de conclusão das calçadas. *Com informações do DER-DF A ciclovia de 9,3 km recém-construída na DF-480, entre o Gama e o Catetinho, está recebendo cerca de 30 esferas de concreto em diversos trechos.
Polícia flagra motos realizando manobras perigosas e apreende adolescente em Goiânia

Grupo se dispersou e tentou fugir da abordagem Durante a madrugada desta sexta-feira (18), uma ação dos Policiais Militares do 31º Batalhão resultou na apreensão de um adolescente e de sua moto, após ser flagrado integrando um grupo de motociclistas que realizava manobras perigosas e transitava em alta velocidade em Goiânia. A situação ocorreu quando os agentes policiais detectaram um grupo de motociclistas executando manobras perigosas e trafegando em alta velocidade. Percebendo a aproximação da viatura policial, o grupo tentou se dispersar e fugir em velocidade pelas avenidas do Condomínio Alphaville Flamboyant. Apesar da tentativa de fuga, uma das motos foi interceptada pelas equipes policiais. No desfecho dessa ação, um jovem de apenas 17 anos foi conduzido para a central de flagrantes. Ele enfrentará acusações nos termos dos artigos 309 e 311 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB): o primeiro relacionado a dirigir veículo sem possuir habilitação, e o segundo associado à condução perigosa de veículo em via pública. Fonte: PMGO
Polícia indicia pediatra por negligência em morte de bebê, em Aragarças

O laudo pericial mostrou que o recém-nascido morreu por embolia séptica sistêmica, que pode ser diagnosticado através de exames. A Polícia Civil indiciou uma médica de Aragarças por homicídio culposo de um recém-nascido, em um caso considerado como negligência médica. O bebê morreu em novembro de 2021, apenas três dias depois de nascer. O laudo pericial mostrou que o recém-nascido morreu por embolia séptica sistêmica, que pode ser diagnosticado através de exames. De acordo com os relatos da mãe e de testemunhas, a criança nasceu no Hospital Municipal Getúlio Vargas. O bebê, entretanto, chorava bastante e não conseguia se alimentar. Após dois dias no hospital, a criança passou pelo atendimento da médica pediatra plantonista, que falou para a mãe que “o bebê só precisava de colo” e que os choros eram normais. Em seguida, a médica deu alta ao recém-nascido, pedindo para que retornasse hospital após 15 dias. No dia seguinte, a mãe notou a piora do bebê e retornou ao hospital, mas já era tarde. A criança não resistiu. O caso agora será avaliado pelo Ministério Público e Poder Judiciário. Delegacia de Aragarças (Foto: PC – Divulgação)
Justiça manda soltar PMs acusados de matar quatro homens em Cavalcante

Policiais militares dispararam quase 60 vezes durante ação A Justiça de Goiás mandou soltar os sete policiais militares acusados de matar quatro homens em uma chácara de Cavalcante, no nordeste do estado. Segundo a Polícia Militar, as quatro vítimas eram suspeitas de tráfico de drogas. No entanto, a Polícia Civil relatou que os homens não tinham passagens criminais. O crime ocorreu em janeiro de 2022. De acordo com a documento, foram soltos soltos os seguintes acusados: sargento Aguimar Prado de Morais, sargento Mivaldo José Toledo, cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos, soldado Welborney Kristiano Lopes dos Santos, cabo Luís César Mascarenhas Rodrigues, soldado Eustáquio Henrique do Nascimento e soldado Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida. A decisão foi emitida pelo juiz Leonardo de Souza Santos, após um pedido feito pela defesa de um dos acusados, mas a soltura acabou se estendendo para todos na última segunda-feira (14). Em novembro de 2022, seis dos sete militares foram mandados pela Justiça de Goiás a júri popular. Apenas o sargento Mivaldo José Toledo não foi mandado a júri. A defesa dos acusados, representada pelos advogados Tadeu Bastos, Fernando Cavalcante, Rodrigo Lustosa e Gilsaria Lourenço, informou que a decisão foi acertada, uma vez que os réus estavam presos desde fevereiro de 2022. Segundo os advogados, não existiam mais justificativas para manter a prisão, já que ainda não tem uma previsão para a marcação do júri. Conforme o documento, o juiz determinou a soltura dos militares com a justificativa de que não existe risco à ordem pública e econômica. Entretanto, os acusados terão que cumprir as seguintes medidas cautelares: • Comparecimento mensal no Fórum de Goiânia; • Recolhimento domiciliar noturno entre 22h e 5h; • Proibição em frequentar bares, casas de festa, shows e outros lugares em que se faça uso de bebidas, cigarros e substâncias ilícitas; • Uso de tornozeleira eletrônica; • Proibição de se ausentar da comarca de Goiânia sem autorização; • Proibição de manter contato com os familiares das vítimas e com as testemunhas e seus familiares; • Proibição de entrar nos municípios (perímetro rural e urbano) de Cavalcante, Colinas do Sul e Alto Paraíso de Goiás. Sobre o caso O crime ocorreu no dia 20 de janeiro de 2022. Na época, os policiais militares receberam uma denúncia de que havia uma grande plantação de maconha em uma propriedade rural da região. Em depoimento, os acusados disseram que quando chegaram ao local foram recebidos a tiros por um grupo e, por isso, revidaram com quase 60 tiros. Conforme os registros, além dos quatro homens que foram mortos, três pessoas teriam conseguido fugir. A população de Cavalcante protestou a favor das vítimas e defendeu o fato de que os homens não poderiam ter atirado contra os militares, uma vez que nenhum deles tinham armas. Durante o enterro de duas vítimas, houve manifestação por justiça. O Ministério Público de Goiás denunciou os policiais militares por homicídio com emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas em março de 2022. De acordo com um laudo pericial, uma das vítimas foi atingida quando já estava caída no chão. A investigação também apontou que os acusados queimaram a vegetação do local para destruir a prova de que não havia uma plantação de maconha como havia sido informada na denúncia. As pessoas mortas durante a ação dos policiais militares foram: Salviano Souza da Conceição (63), Ozanir Batista da Silva (47), Antônio da Cunha Fernandes (35) e Alan Pereira Soares (27). Propriedade rural onde as vítimas morreram, em Cavalcante (Foto: Divulgação/Polícia Civil)
Crédito consignado para aposentados do INSS terá juro menor

Taxa máxima do crédito consignado cai de 1,97% para 1,91% ao mês para beneficiários do INSS. Bancos dizem que medida pode prejudicar a concessão de novos empréstimos O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quinta-feira, a redução na taxa máxima dos juros dos empréstimos consignados a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O teto caiu de 1,97% para 1,91% ao mês. Já o limite de juros para a modalidade de cartão de crédito passará de 2,89% para 2,83%. A redução, que valerá para as futuras operações, foi contestada pela Febraban, entidade que reúne os grandes bancos nacionais, para a qual a medida pode comprometer a concessão de novos créditos, prejudicando a parcela da população de menor renda. Segundo os dados mais recentes do INSS, dos pouco mais de 19 milhões de aposentados e pensionistas do instituto, quase 17 milhões têm contratos de crédito consignado. A decisão foi tomada duas semanas após o Banco Central (BC) ter reduzido a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13,75% para 13,25% ao ano. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, informou que propôs a redução do teto ao conselho de comum acordo com o Ministério da Fazenda, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A medida vai ao encontro da redução da taxa básica dos juros, feita recentemente pelo Banco Central, e teve 13 votos favoráveis e apenas um contrário”, comentou Lupi, em rede social. O voto contrário foi do representante da Febraban. Lupi afirmou ainda, que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar reduzindo a Selic, o conselho pode promover novos cortes no teto do consignado. Custos Segundo a Febraban, o novo teto para os juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas fica abaixo dos custos que parte dos bancos tem para oferecer esse tipo de crédito. Em nota, a entidade afirmou que não houve diálogo sobre a proposta de redução do teto, que foi apresentada aos bancos um dia antes da reunião do CNPS. “Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de Previdência”, diz a nota. Em março, o CNPS baixou o teto da modalidade de 2,14% ao mês para 1,70%, e os bancos interromperam as concessões sob o argumento de que a taxa as tornava inviáveis. À época, a Caixa e o Banco do Brasil, controlados pelo governo e que são grandes players nessa linha de crédito, também interromperam as concessões pelos mesmos motivos. A retomada veio semanas depois, quando o teto foi aumentado para 1,97% ao mês. Rentabilidade os bancos Para Túlio Matos, sócio fundador da iCred, a medida já era esperada. “O CNPS entendeu que a queda da taxa básica de juros da economia abriu espaço no spread — diferença entre o custo de captação e de aplicação de recursos — que os bancos praticam, de modo que essas instituições podem agora reduzir também as taxas cobradas no crédito consignado, preservando a mesma rentabilidade”, explicou . Matos pontuou, porém, que, “do ponto de vista econômico, talvez fosse mais prudente aguardar a próxima reunião do Copom — que será em 20 de setembro —, para ter um cenário com melhor visibilidade em termos de juros reais no país”. “Apesar de o ministro informar que combinou a redução com a Fazenda, o BB e a CEF, o maior volume concedido ainda é das instituições privadas, que podem ter seus resultados comprometidos se a curva de juros não ceder como esperado”, disse Segundo Carlos Lupi, novos cortes no teto virão se o Banco Central continuar reduzindo a Selic – (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
Enfermeira serial killer é condenada pela morte de sete bebês em caso que chocou Reino Unido

Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. SWNSLucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis A enfermeira Lucy Letby foi considerada culpada nesta sexta-feira (18/8) pelo assassinato de sete recém-nascidos, tornando-se a maior assassina de bebês do Reino Unido em tempos modernos. Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. Letby também foi considerada culpada da tentativa de assassinato de outros seis bebês na unidade neonatal do hospital, e o júri ficou indeciso com relação a outros quatro casos de tentativa de assassinato. O júri ouviu evidências durante nove meses, período no qual foram apresentadas alegações de que Letby deliberadamente injetou ar em bebês, alimentou outros à força com leite e envenenou alguns com insulina. Durante o julgamento, Letby insistiu que não machucou nenhum dos bebês e apontou problemas de falta de higiene e pessoal no hospital. O promotor disse que Letby estava de plantão no momento em que cada bebê perdeu os sentidos. Restrições legais impedem a divulgação dos nomes dos bebês ou de quaisquer detalhes que possam identificá-los. O que se sabe é que, dos sete mortos, cinco eram meninos e duas eram meninas. Dois dos meninos eram irmãos de um grupo de trigêmeos. O julgamento durou mais de dez meses e acredita-se que seja o mais longo julgamento de assassinato da história do Reino Unido. Detetives da Polícia de Cheshire acreditam que Lucy Letby pode ser responsável por outros ataques a bebês. A polícia está revisando todas as 4 mil admissões de bebês nas unidades neonatais dos dois hospitais onde Letby trabalhou entre 2012 e 2016 – o Condessa de Chester e o Hospital para Mulheres de Liverpool. ‘Ela fazia mal a bebês, num ambiente que deveria ser seguro’ “Em suas mãos, substâncias inócuas como ar, leite, fluidos – ou medicamentos como a insulina – se tornariam letais. Ela perverteu seu aprendizado e transformou sua arte em uma arma para infligir dano, sofrimento e morte”, disse nesta sexta-feira a promotora sênior Pascale Jones. “Repetidamente, ela fazia mal a bebês, em um ambiente que deveria ser seguro para eles e suas famílias”. A enfermeira “foi encarregada de proteger alguns dos bebês mais vulneráveis… mal sabiam aqueles que trabalhavam ao lado dela que havia um assassino entre eles”, disse Jones. O ex-diretor do Hospital Condessa de Chester, que estava no comando na época dos assassinatos dos bebês, divulgou um comunicado após a decisão judicial pedindo desculpas pelo ocorrido. “Todos os meus pensamentos estão com as crianças no centro deste caso e suas famílias e entes queridos neste momento incrivelmente difícil”, disse Tony Chambers, o ex-diretor executivo. “Sinto muito pelo que todas as famílias passaram.” Responsáveis pelo hospital teriam ignorado avisos O principal consultor da unidade, Stephen Brearey, levantou preocupações sobre Letby pela primeira vez em outubro de 2015. Brearey disse à BBC que os chefes do hospital não investigaram as acusações contra a enfermeira e tentaram silenciar os médicos. O hospital também demorou a chamar a polícia, apesar de meses de avisos de que a enfermeira poderia estar matando bebês. Ian Harvey, ex-diretor médico do Countess of Chester Hospital, disse em uma declaração ser necessária uma investigação completa sobre os fatos. “Acredito que deve haver um inquérito que analise todos os eventos que levaram a este julgamento e vou ajudá-lo da maneira que puder”, disse o ex-diretor médico. O governo ordenou uma investigação independente após os veredictos contra Lucy Letby. Serão analisadas pelo governo as “circunstâncias por trás dos assassinatos e tentativas de assassinato de bebês no Hospital Condessa de Chester para ajudar a garantir que as famílias obtenham as respostas de que precisam”. Quem é Lucy Letby? Lucy Letby nasceu em 4 de janeiro de 1990 e cresceu em Hereford, no centro-oeste da Inglaterra, com sua mãe e seu pai, John e Susan, que assistiram a grande parte do julgamento da filha da galeria pública. Letby disse aos jurados que sempre quis trabalhar com crianças. Ela foi a primeira pessoa de sua família a ir para a universidade e estudou enfermagem por três anos na Universidade de Chester. Durante seus estudos, ela completou vários estágios, a maioria no Hospital Condessa de Chester, onde viria a cometer os crimes pelos quais foi condenada nesta sexta-feira. Ela se qualificou como enfermeira em setembro de 2011 e começou a trabalhar em tempo integral no hospital a partir de janeiro de 2012 antes de se qualificar para trabalhar com bebês em terapia intensiva na primavera de 2015. Lucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis BBC Geral (crédito: SWNS)