06/12/2025

Alteração em seis linhas de ônibus a partir de segunda-feira

Melhorias que incluem aumento de viagens e mudanças de rotas serão implantadas nos serviços de transportes da região central de Brasília Os usuários do transporte público coletivo do DF devem ficar atentos com as alterações em seis linhas de ônibus da região central de Brasília, a partir desta segunda-feira (21). O objetivo das intervenções nas linhas 116.2, 0.007, 0.152, 152.2, 152.1 e 152.5 é otimizar o serviço com melhor aproveitamento dos veículos e aumento da oferta nos horários mais demandados pelos passageiros. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”Márcio Antônio de Jesus, subsecretário de Operações De acordo com o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus, a equipe técnica da secretaria realizou monitoramentos nas viagens de algumas linhas que circulam entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Sudoeste, a Octogonal, o Cruzeiro, o Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Noroeste. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”, afirma. Mais viagens A linha 116.2, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Eixo Monumental e o Setor Noroeste, começará a operar também aos domingos, com 7 viagens diárias. Além disso, receberá mais 19 viagens por dia de segunda a sexta-feira, passando de 84 para 103 a quantidade de saídas. Já a ligação entre a W3 Sul e Norte e a Esplanada dos Ministérios, feita pela linha circular 0.007, contará com mais viagens e terá alteração de rota. Os veículos deixarão de circular pela W3 Norte, devido à baixa demanda e à sobreposição de linhas no corredor, e farão o percurso apenas pela W3 Sul e Esplanada. A 0.007 terá uma ampliação de nove viagens ao dia, de segunda a sexta-feira. Alteração de rota Outras mudanças se darão nas linhas 0.152 (Rodoviária do Plano Piloto /Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada) e 152.2 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada). Ambas terão alteração de itinerário, começando a operar em sistema binário. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG; já a 152.2 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. Por fim, as linhas 152.1 (Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG) e 152.5 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/ Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro) seguirão também a lógica operacional binária. A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG e a 152.5 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. As mudanças nesses conjuntos de linhas irão proporcionar uma cobertura mais ampla em áreas do SIG e do Sudoeste antes não alcançadas, reduzindo as caminhadas dos passageiros para ter acesso ao transporte coletivo. Informações complementares, como mapa das rotas e horários das viagens, estarão disponíveis no site da dfnoponto.semob.df.gov.br a partir do dia 21 de agosto. Serviço – 116.2: Rodoviária do Plano Piloto/Eixo Monumental/Setor Noroeste Aumento de 19 viagens diárias de segunda a sexta Criação de 7 viagens diárias aos domingos – 0.007: Circular W3 Sul/Esplanada Aumento de 9 viagens diárias de segunda a sexta Alteração de rota, não passando mais pela W3 Norte – 0.152: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada e – 152.2: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada Alteração de rotas. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A linha 152.2 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste – 152.1: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG e – 152.5: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro Alteração de rotas.  A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A 152.5 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste *Com informações da Semob-DF Foto: Arquivo/Agência Brasília

Enfermeira serial killer é condenada pela morte de sete bebês em caso que chocou Reino Unido

Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. SWNSLucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis A enfermeira Lucy Letby foi considerada culpada nesta sexta-feira (18/8) pelo assassinato de sete recém-nascidos, tornando-se a maior assassina de bebês do Reino Unido em tempos modernos. Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. Letby também foi considerada culpada da tentativa de assassinato de outros seis bebês na unidade neonatal do hospital, e o júri ficou indeciso com relação a outros quatro casos de tentativa de assassinato. O júri ouviu evidências durante nove meses, período no qual foram apresentadas alegações de que Letby deliberadamente injetou ar em bebês, alimentou outros à força com leite e envenenou alguns com insulina. Durante o julgamento, Letby insistiu que não machucou nenhum dos bebês e apontou problemas de falta de higiene e pessoal no hospital. O promotor disse que Letby estava de plantão no momento em que cada bebê perdeu os sentidos. Restrições legais impedem a divulgação dos nomes dos bebês ou de quaisquer detalhes que possam identificá-los. O que se sabe é que, dos sete mortos, cinco eram meninos e duas eram meninas. Dois dos meninos eram irmãos de um grupo de trigêmeos. O julgamento durou mais de dez meses e acredita-se que seja o mais longo julgamento de assassinato da história do Reino Unido. Detetives da Polícia de Cheshire acreditam que Lucy Letby pode ser responsável por outros ataques a bebês. A polícia está revisando todas as 4 mil admissões de bebês nas unidades neonatais dos dois hospitais onde Letby trabalhou entre 2012 e 2016 – o Condessa de Chester e o Hospital para Mulheres de Liverpool. ‘Ela fazia mal a bebês, num ambiente que deveria ser seguro’ “Em suas mãos, substâncias inócuas como ar, leite, fluidos – ou medicamentos como a insulina – se tornariam letais. Ela perverteu seu aprendizado e transformou sua arte em uma arma para infligir dano, sofrimento e morte”, disse nesta sexta-feira a promotora sênior Pascale Jones. “Repetidamente, ela fazia mal a bebês, em um ambiente que deveria ser seguro para eles e suas famílias”. A enfermeira “foi encarregada de proteger alguns dos bebês mais vulneráveis… mal sabiam aqueles que trabalhavam ao lado dela que havia um assassino entre eles”, disse Jones. O ex-diretor do Hospital Condessa de Chester, que estava no comando na época dos assassinatos dos bebês, divulgou um comunicado após a decisão judicial pedindo desculpas pelo ocorrido. “Todos os meus pensamentos estão com as crianças no centro deste caso e suas famílias e entes queridos neste momento incrivelmente difícil”, disse Tony Chambers, o ex-diretor executivo. “Sinto muito pelo que todas as famílias passaram.” Responsáveis pelo hospital teriam ignorado avisos O principal consultor da unidade, Stephen Brearey, levantou preocupações sobre Letby pela primeira vez em outubro de 2015. Brearey disse à BBC que os chefes do hospital não investigaram as acusações contra a enfermeira e tentaram silenciar os médicos. O hospital também demorou a chamar a polícia, apesar de meses de avisos de que a enfermeira poderia estar matando bebês. Ian Harvey, ex-diretor médico do Countess of Chester Hospital, disse em uma declaração ser necessária uma investigação completa sobre os fatos. “Acredito que deve haver um inquérito que analise todos os eventos que levaram a este julgamento e vou ajudá-lo da maneira que puder”, disse o ex-diretor médico. O governo ordenou uma investigação independente após os veredictos contra Lucy Letby. Serão analisadas pelo governo as “circunstâncias por trás dos assassinatos e tentativas de assassinato de bebês no Hospital Condessa de Chester para ajudar a garantir que as famílias obtenham as respostas de que precisam”. Quem é Lucy Letby? Lucy Letby nasceu em 4 de janeiro de 1990 e cresceu em Hereford, no centro-oeste da Inglaterra, com sua mãe e seu pai, John e Susan, que assistiram a grande parte do julgamento da filha da galeria pública. Letby disse aos jurados que sempre quis trabalhar com crianças. Ela foi a primeira pessoa de sua família a ir para a universidade e estudou enfermagem por três anos na Universidade de Chester. Durante seus estudos, ela completou vários estágios, a maioria no Hospital Condessa de Chester, onde viria a cometer os crimes pelos quais foi condenada nesta sexta-feira. Ela se qualificou como enfermeira em setembro de 2011 e começou a trabalhar em tempo integral no hospital a partir de janeiro de 2012 antes de se qualificar para trabalhar com bebês em terapia intensiva na primavera de 2015. Lucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis BBC Geral  (crédito: SWNS)

Bolsonaro recebe título de cidadão goiano: “Recarrega as energias”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou o dia em Goiânia cumprindo agenda. A cerimônia de homenagem ocorreu à noite A Assembleia Legislativa de Goiânia realizou, na noite desta sexta-feira (18/8), cerimônia em homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele recebeu o título de Cidadão Honorário Goiano. “Se aquela facada tivesse sido fatal, a esquerda estaria à frente do Executivo federal de 2019 a 2022. Com o que estamos vivendo nos últimos 8 meses, o Brasil não teria mais recuperação”, afirmou Bolsonaro em discurso. Ele ainda comentou sobre as próximas eleições presidenciais, mas deixou mistério: “Precisamos trabalhar nas próximas eleições para que possamos, sim, ter candidatos bastante competitivos. Quem será esse candidato? O tempo dirá”, finalizou. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou o dia em Goiânia cumprindo agenda /foto: Ed Alves / D.A.Press) Os parlamentares apoiadores também prestaram homenagem, enquanto o público gritava “mito”, xingava a imprensa, e pedia a volta do ex-presidente. “Bolsonaro não é uma coisa que você derruba com uma suposta inelegibilidade. Ele é um sentimento”, afirmou o deputado estadual Fred Rodrigues (DC-GO). Já o amigo que o recebeu em almoço, senador Wilder Morais, declarou: “Foi o presidente que mais veio a Goiás na história”. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), reforçou as ideias alinhadas entre eles e criticou a reforma tributária do governo Lula. Na saída do evento, um pequeno grupo de manifestantes marcava presença em frente à assembleia. Letícia Scalabrini, 24 anos, estudante e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), afirma que a manifestação silenciosa pretende mostrar que “essa escolha não representa o nosso povo”, e que a homanagem à Bolsonaro é de uma assembleia “arcaica, que vem colaborando com Bolsonaro e os seus crimes”. Participaram da solenidade o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o senador Wilder Morais e o deputado federal Gustavo Gayer (PL) Bolsonaro recebe título de cidadão goiano: “recarrega as energias” – (crédito: Ed Alves / D.A.Press)

Na Alego, Caiado compara Bolsonaro a Kubitschek em meio à pressão

Ao chegar em Goiânia, cercado de apoiadores, o ex-presidente não respondeu aos questionamentos de jornalistas sobre as investigações da PF De volta a Goiânia nesta sexta-feira (18), o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro parecia alheio à turbulência de dois imbróglios envolvendo o seu nome: o caso em que o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, preso, tentou vender joias que seriam da Presidência e sobre as declarações do hacker Walter Delgatti Neto sobre ter recebido apoio da deputada federal Carla Zambelli para tentar invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro. Com a presença do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a sessão presidida pelo deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), Por causa disso tudo, nesta quinta-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a quebra de sigilo telefônico do ex-presidente. Enquanto Bolsonaro percorria a cidade, as emissoras de notícias 24 horas repercutiam informações sobre os casos envolvendo ele. Ao chegar em Goiânia, cercado de apoiadores, Bolsonaro não respondeu aos questionamentos de jornalistas sobre as polêmicas. Antes, contudo, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) foi às redes sociais para, segundo ele, fazer o alerta de que “a esquerda” estaria desmentindo a vinda do ex-presidente. Depois, já durante o evento na Alego, Gayer, elogiou Caiado. “Nessa luta tem que ser forte para aguentar o tranco. Fico de ver o senhor [governador] e o nosso presidente [Bolsonaro] juntos. Vejo uma união imbatível. Juntos. Caiado é Bolsonaro ninguém segura”, arrematou. Em sua fala, o senador Wilder Morais, nos cumprimentos, ressaltou o nome de Gayer à disputa pelo Paço ano que vem. “Torço”, concordou Vitor Hugo, também na tribuna. O ex-deputado e ex-candidato ao governo em 2022 também recebeu o título de Cidadão Goiano.  Antes de discursar,  Caiado brincou: “Eu tenho que ficar à direita do plenário.” O público riu. Em seguida, Caiado classificou Caiado é Vitor Hugo como “dois políticos respeitáveis”. Acerca do título, o governador disse que tem “uma relevância ímpar” e que “não se pode vulgarizar o título de Cidadão”. “É uma honraria que impõe muito mais deveres do que direiros”, lembrou o mandatário. Caiado ainda comparou Bolsonaro a Juscelino Kubisheck. “Depois de Juscelino Kubisheck o senhor foi o presidente que mais investiu no Estado de Goiás.” Logo no início do discurso, Bolsonaro lembrou que acompanha Caiado desde que o goiano foi candidato a presidente em 1989. Na ocasião, ele discursava em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Respondendo à provocação de Caiado sobre cavalgar em Barreto e pilotar moto, Bolsonaro disse que faltava convidar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Como chefe do executivo colaborei com vocês da melhor forma possível”, garantiu ele sobre o agronegócio. A despeito da reforma tributária, Bolsonaro a classificou de “esdrúxula” e que “votaria contra”. Antes da cerimônia na Alego, Bolsonaro foi para a mansão do senador Wilder Morais, que também é presidente do PL goiano. No almoço, também compareceram o ex-deputado federal Major Vitor Hugo e o deputado federal Gustavo Gayer. Bolsonaro retorna à capital pela terceira vez desde que voltou ao Brasil  – ele estava nos Estados Unidos desde o fim do ano passado – goiana para ser homenageado com o Título de Cidadão Goiano na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A vinda do ex-mandatário tem a ver com uma proposta, em 2019, do ex-deputado estadual Humberto Teófilo. A proposta foi aprovada naquele mesmo ano. Como Teófilo não ocupa mais nenhuma cadeira na Alego, a entrega do título ficou sob responsabilidade do deputado estadual Fred Rodrigues (DC). Antes da cerimônia, Bolsonaro visitou uma joalheria no Setor Sul, em Goiânia, onde foi presenteado pelos proprietários com uma semijoia. Na ocasião, ao receber o mimo, comentou que, a última vez que recebeu algo assim, “deu o maior problema”. Bolsonaro retorna à Capital pela terceira vez desde que voltou ao Brasil | Foto: Reprodução/TV Alego

Filha de ministro de Lula na mira da CPI do MST

Deputado federal membro da comissão quer convocar caçula de Carlos Fávaro, da Agricultura, para explicar ‘usucapião relâmpago’ O deputado federal Evair Melo (PP-ES) apresentou um requerimento de convocação, na quinta-feira 17, para ser votado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Ainda não há data para o pedido ser apreciado pelo colegiado. Melo quer chamar Beatriz Vendramini, filha caçula do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Se aprovado o nome de Beatriz, ela terá de dar explicações sobre a aquisição da propriedade de quase 850 hectares em Guarantã do Norte (a pouco mais de 700 quilômetros de Cuiabá) que está em seu nome. As terras pertenciam ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com membros da CPI, a família Fávaro conseguiu, “em tempo relâmpago”, a usucapião da chamada Fazenda Cristo Rei. Em média, consegue-se em 20 anos, pelo tamanho da propriedade. Os Fávaro, contudo, obtiveram a propriedade em 15, conforme Melo. O parlamentar quer que a filha do ministro da Agricultura diga como adquiriu, tão jovem, quase 900 hectares “tão rapidamente”, em uma área que equivale a cerca de 60 lotes de reforma agrária. Melo desconfia de que os Fávaros não tenham ocupado o território por tempo suficiente para se enquadrar na usucapião. Depoimento de Fávaro na CPI do MST A discussão ficou acalorada, sobretudo depois da interferência de parlamentares de esquerda, iniciada pelo deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). Fávaro, contudo, disse ser contra a “invasão” de terras privadas e prédios públicos. “É proibido por lei”, observou. Governo Lula se tornou alvo de fogo pesado desde o início da CPI | Foto: Foto: Wallace Martins | Foto: Foto: Wallace Martins

Governador destaca o papel da construção civil no desenvolvimento do DF

Em evento promovido pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Ibaneis Rocha ressaltou que o legado da atual gestão é o investimento em obras que solucionam os problemas da capital O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta quinta-feira (17), do evento Quinta do Presidente, promovido pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) para debater o cenário da construção civil no Distrito Federal com as principais lideranças do segmento. Na ocasião, o líder do Executivo enfatizou que o setor tem sido essencial para o progresso da cidade, que tem recebido diversos investimentos públicos em obras viárias, de educação, de saúde e de segurança pública. “Brasília é uma cidade que está em pleno desenvolvimento e crescimento e vai continuar assim pelos próximos anos porque nós implantamos algo que será nosso legado, que é o trabalho. Somos um governo de soluções e estamos aqui para ajudar que a cidade se desenvolva e cresça. Tenho muita convicção de que vale a pena investir aqui”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha destacou que há diversas obras sendo executadas por todo o DF e que o governo tem mantido o pagamento das empresas mesmo diante de dificuldades orçamentárias, como a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Estamos mantendo os pagamentos em dia, com tudo em ordem”, disse. “Brasília é uma cidade que está em pleno desenvolvimento e crescimento e vai continuar assim pelos próximos anos porque nós implantamos algo que será nosso legado, que é o trabalho. Somos um governo de soluções e estamos aqui para ajudar que a cidade se desenvolva e cresça. Tenho muita convicção de que vale a pena investir aqui”Ibaneis Rocha, governador do DF O líder do Executivo lembrou, ainda, que o governo dará continuidade nas obras com expectativa de entregas para os anos de 2024 e 2025, o que vai manter o setor da construção civil trabalhando. “Temos aí um cenário positivo na questão das obras públicas. O governo federal liberou parte dos recursos [do PAC] e nós vamos investir também com financiamento próprio para tocar obras que vão ajudar a cidade, como a expansão do metrô”, adiantou. “Também vamos continuar investindo na área da saúde, da educação e da segurança pública, com diversas escolas, creches, unidades básicas de saúde e moradias populares para serem entregues”, completou. Além disso, Ibaneis Rocha anunciou que no próximo ano o governo pretende lançar empreendimentos nas áreas do Jóquei Clube e da expansão do Noroeste para manter a economia do Distrito Federal girando. Cenário próspero Com mais de 40 anos de experiência na construção civil, o presidente da Asbraco, Afonso Assad, ressaltou que o setor vive o melhor momento em Brasília. “Já peguei todos os governos e nunca vi tanta obra e geração de emprego, com as empresas trabalhando diuturnamente, como é o caso da obra da Estrutural. É um governo forte e poderoso, que tem gerado emprego e renda. E é isso que a gente quer”, defendeu o anfitrião. Presente no evento, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, definiu a noite como uma celebração ao cenário atual do Distrito Federal. “O DF virou um canteiro de obras e todo o empresariado está reconhecendo o impacto disso na vida da população e na qualidade de vida da cidade. Hoje, o governo, por meio do BRB, atende as empresas e financia e antecipa recursos que são importantes para que essas obras sigam, dando tranquilidade aos empresários”, comentou. Esta é a quarta edição do projeto Quinta do Presidente que surgiu há três meses por iniciativa da Asbraco com o intuito de reunir líderes e profissionais do segmento para discutir tendências e definir metas. A associação representa as empresas da construção civil do DF para garantir o crescimento e a sustentabilidade do setor. “Esse evento nasceu justamente para criarmos essa relação com o poder público e o Legislativo. Estamos sempre conversando para afinar as coisas e resolver também os problemas da cidade”, revelou o presidente da Asbraco, Afonso Assad. O líder do Executivo lembrou, ainda, que o governo dará continuidade nas obras com expectativa de entregas para os anos de 2024 e 2025, o que vai manter o setor da construção civil trabalhando. “Temos aí um cenário positivo na questão das obras públicas.

Curso de cuidador de idosos tem inscrições abertas

Etesb abre 20 vagas para a capacitação, com carga horária de 160 horas A Escola Técnica de Saúde de Brasília (Etesb) está com inscrições abertas para o curso de cuidador de idosos. A oportunidade é para pessoas maiores de 18 anos que concluíram o ensino fundamental e tenham interesse no assunto. Com carga horária de 160 horas, a capacitação será dividida em aulas presenciais e online durante um período de dois meses, a partir de 5 de setembro. Os encontros presenciais serão às terças-feiras intercaladas e às quintas-feiras semanais. Já as aulas online serão às quartas-feiras, semanalmente, e terças-feiras alternadas com as presenciais. De acordo com a chefe do Núcleo de Cursos Técnicos da Etesb, Anna Cristina Moreira, esse é um curso muito procurado pela população do DF. “Por conta da pandemia, ficamos um tempo sem as aulas e sempre éramos questionados por email e ligação. Estamos felizes de voltar porque a demanda é muito grande”, conta. Por meio de processo seletivo simplificado, as 20 vagas ofertadas serão preenchidas por ordem de inscrição. Além disso, a turma também vai contar com alunos oriundos do Instituto Federal de Brasília (IFB), que é parceiro da Etesb. A formação não se restringe aos profissionais de saúde e as vagas são abertas para toda comunidade. Ao final do curso, é emitido um certificado de conclusão. “Muitas pessoas utilizam os conhecimentos adquiridos para cuidar de um idoso da família, de um ente querido. Nem todo mundo tem acesso a um curso como esse se tiver que pagar. A escola também cumpre o papel de levar educação gratuita e de qualidade aos moradores do DF”, ressalta Anna Cristina. Para se inscrever, o candidato deve anexar ao formulário cópias do documento oficial de identificação (frente e verso), CPF e certificado de conclusão do ensino fundamental II ou equivalente. Cronograma ⇒ Inscrição: De 16 a 23 de agosto ⇒ Resultado e convocação para matrícula: 25 de agosto ⇒ Matrícula (presencial na secretaria de cursos da Etesb): De 28 de agosto a 1º de setembro. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs) A formação de cuidador de idosos pode ser feita por qualquer pessoa da comunidade, sem ser exigida formação na área de saúde | Mariana Raphael/Arquivo Agência Saúde

Entrega de relatório da CEI da Comurg é adiada outra vez a pedido do presidente

Ronilson Reis foi autor do pedido O presidente da Comissão Especial de Inquérito que apura irregularidades na Comurg (CEI da Comurg), vereador Ronilson Reis (sem partido), protocolou nesta quarta-feira (16/08) requerimento em que pede mais um adiamento na entrega do relatório que conclui os trabalhos do colegiado. De acordo com a solicitação, o documento deverá ser entregue no próximo dia 31 de agosto. “No requerimento, Ronilson pede para que outros membros titulares do colegiado possam fazer contribuições para a elaboração do relatório até o próximo dia 25 de agosto. “Haja vista que o recesso parlamentar prorrogou-se até o dia 08/08/2023. Diante disso, o relatório final será entregue 31/08/2023 na sala de comissões as 16 horas”, destacou o requerimento assinado pelo presidente da CEI. É o quarto pedido de adiamento em torno do relatório da CEI da Comurg. Antes, o relator Thialu Guiotti indicou que entregaria nos dias 30 de maio. Na sequência, foi postergada para o mês seguinte, no dia 30 de junho. Com o recesso parlamentar, o colegiado entendeu que a data apropriada seria nesta quinta-feira (17/08). Agora, a expectativa é que a entrega seja feita no dia 31 de agosto. Em entrevista a imprensa, o relator Thialu Guiotti destacou que espera entregar um documento robusto que pode promover um choque de gestão na Comurg. “Eu não posso dizer o que o prefeito fará, mas ele terá oportunidade de tomar atitudes que outros gestores não tomaram”, pontuou. “Por exemplo, a locação da frota de caminhão de lixo. Para que comprar mais caro, gastar dinheiro com manutenção, sendo que a locação você não tem despesa com manutenção. Se o caminhão quebrar, a empresa é obrigada a repor.Isso traz economia para o erário público. São fatos como esses que vamos trazer e tentar fazer com que o prefeito tome a atitude correta”, exemplificou. “No requerimento, Ronilson pede para que outros membros titulares do colegiado possam fazer contribuições para a elaboração do relatório até o próximo dia 25 de agosto

Havaí: ‘Turistas estão nadando nas mesmas águas em que nosso povo morreu há três dias’

Muitos dos turistas de Maui atenderam aos pedidos para deixar a ilha. Outros permaneceram Depois que incêndios florestais devastaram partes da ilha havaiana de Maui, um dos destinos turísticos mais populares dos Estados Unidos, as autoridades alertaram os visitantes para ficarem longe do local. Mesmo assim, milhares permaneceram e outros continuaram a viajar para lá, causando irritação aos moradores que sofreram com a tragédia. Na praia de Wailea, em Maui, na segunda-feira (14/8), o céu estava claro. Hotéis de luxo se alinhavam à beira-mar, os hóspedes espalhados na areia. Alguns nadavam no oceano, enquanto outros se sentavam sob guarda-sóis com toalhas brancas em suas cadeiras. Em um dos hotéis, além de uma piscina, havia uma fonte de dois níveis e uma área com paredes de vidro para um papagaio. Havia uma tela com moldura de madeira com anúncio de um fundo de ajuda para os funcionários do resort — o primeiro sinal da destruição em Lahaina, a apenas 48 km da costa. Após os incêndios florestais, os mais mortíferos da história moderna dos Estados Unidos, a frustração com os turistas que optaram por continuar com suas férias na região aumentou. Muitos em Maui dizem que a devastação deixou ainda mais evidente o que é conhecido como os “dois Havaís” — um construído para o conforto dos visitantes e outro, mais difícil, para os havaianos. “É tudo borboletas e arco-íris quando se trata da indústria do turismo”, disse um homem de Maui, de 21 anos, funcionário do hotel que pediu para ter seu nome preservado. “Mas o que está realmente por baixo é meio assustador.” Na semana passada, um dia após os incêndios florestais, o condado pediu aos turistas que deixassem Lahaina e a ilha como um todo o mais rápido possível. As autoridades logo pediram às pessoas que evitassem totalmente a ilha, exceto para viagens essenciais. “Nos próximos dias e semanas, nossos recursos coletivos e atenção devem se concentrar na recuperação de residentes e comunidades que foram forçadas a ser evacuadas”, disse a Autoridade de Turismo do Havaí. Muitos viajantes seguiram o conselho. Logo após os incêndios, cerca de 46 mil pessoas deixaram a ilha. O gramado que separa o aeroporto da rodovia agora está repleto de fileiras e mais fileiras de carros alugados, que repentinamente foram deixados de lado. Mas milhares de turistas permaneceram. Alguns ignoraram os pedidos para deixar Maui imediatamente, enquanto outros chegaram após o incêndio — decisões que irritaram alguns. “Se isso estivesse acontecendo com sua cidade natal, você gostaria que viéssemos?”, disse o morador Chuck Enomoto. “Precisamos cuidar dos nossos primeiro.” Outro morador de Maui disse à BBC que os turistas estavam nadando nas “mesmas águas em que nosso povo morreu há três dias”, uma referência a uma excursão de mergulho realizada na última sexta-feira (11/8) a apenas 18 km de Lahaina. Mais tarde, a empresa de snorkel se desculpou por realizar o passeio, dizendo que primeiro “ofereceu nossa embarcação durante a semana para entregar suprimentos e resgatar pessoas, mas seu design não era apropriado para a tarefa”. No entanto, a oposição aos turistas não é isenta de complicações, já que a ilha depende economicamente desses viajantes. O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maui estimou que a “indústria do turismo” da ilha responde por quatro de cada cinco dólares gerados ali, chamando esses visitantes de “motor econômico” do condado. “Você meio que foi criado para odiar turistas”, disse o jovem funcionário do hotel. “Mas essa é realmente a única maneira de trabalhar nas ilhas. Se não for em hotelaria, é na construção civil.” Vários empresários expressaram preocupação de que o crescente sentimento anti turista pudesse prejudicar ainda mais Maui. “O que eu tenho medo é que, se as pessoas continuarem vendo ‘Maui está fechado’ e ‘não venha para Maui’, os poucos negócios que restam vão acabar”, disse Daniel Kalahiki, dono de um food truck em Wailuku. As vendas já caíram 50% desde o início do incêndio, diz ele. “E então a ilha vai perder tudo.” Ainda assim, nos dias seguintes ao incêndio, a disparidade entre os residentes de Maui — sofrendo com perdas catastróficas — e os pontos turísticos isolados foi evidenciada. No Havaí, os habitantes locais enfrentam uma grave crise habitacional. Muitos moram em casas modestas de um andar em bairros como Kahlui e Kihei; alguns em residências multifamiliares, com cada família separada por uma cortina ou uma parede fina de compensado. E, para acompanhar o aumento do custo de vida, trabalhar em vários empregos é comum, segundo moradores ouvidos pela BBC. Jen Alcantara minimiza a surpresa de trabalhar em dois locais: em uma companhia aérea canadense, e em um cargo administrativo sênior no hospital de Maui. “Isso é o Havaí”, disse ela. Neste Havaí dos pobres, os efeitos dos incêndios estão por toda parte. Em lojas e mercearias, os desabrigados procuram itens essenciais, tentando substituir seus pertences perdidos com o dinheiro que tiverem. Nos restaurantes, os trabalhadores podem ser vistos segurando as lágrimas e fazendo ligações para coordenar os esforços de socorro. Coletas de dinheiro e qualquer tipo de auxílio estavam sendo feitas para os sobreviventes em quase todos os lugares. Uma cafeteria em Kahului estava se oferecendo para refrigerar leite materno doado. Proprietários de food trucks ofereciam seus serviços para a linha de frente e fazendeiros carregavam cachos de bananas para abrigos. As coisas são diferentes nesse outro Havaí, distante da exuberância turística. Ao final de uma viagem de carro de 30 minutos do centro urbano da ilha até Wailea, lar dos resorts e aluguéis de temporada de luxo de Maui, a terra muda repentinamente: a grama marrom seca se torna um verde rico e úmido. “É uma linha direta”, disse um morador, outro funcionário do hotel que não quis ser identificado. Dentro de Wailea, condomínios fechados fazem fronteira com campos de golfe, conectados a hotéis de luxo. Dentro desses hotéis, funcionários prestativos oferecem aulas de surfe e refeições à beira da piscina, incluindo um hambúrguer de US$ 29 (cerca de R$ 145). A equipe disse à BBC que muitos dos

Ibovespa registra pior sequência negativa da história

Pela 12ª vez consecutiva, o Índice da Bolsa de Valores de São Paulo encerrou o pregão em queda. Desta vez, o recuo foi de 0,50% Os investidores seguem acompanhando dias tensos na maior bolsa de valores da América Latina. Nesta quarta-feira (16/8), o Ibovespa/B3 chegou a operar no positivo durante a maior parte do dia, com alta nas ações da Petrobras (PETR4) e da Vale (VALE3). No entanto, a repercussão negativa da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) causou receio nas bolsas estrangeiras, além do Brasil. Diante disso, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,5%, aos 115.591,52 pontos. Com a queda, o principal índice da América Latina bateu um recorde indesejável e atingiu o 12ª dia consecutivo no vermelho, após o fechamento. Desde a sua fundação, na década de 60, a bolsa de São Paulo nunca havia registrado uma sequência tão expressiva de dias em queda. Anteriormente, a pior sequência foi obtida durante o final de janeiro e o início de fevereiro do ano de 1984. Ao mesmo tempo, o dólar encerrou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,01%, cotado a R$ 4,98, após registrar três aumentos consecutivos, desde a semana passada. O ‘apagão’ do sistema elétrico do país, que afetou quase todos os estados do Brasil e o Distrito Federal (à exceção de Roraima), continuou impactando as ações da Eletrobras (ELET3), que encerrou o dia em forte queda de 3,55%. Além disso, as ações da Vale (VALE3), que vinham mantendo o Ibovespa no positivo ao longo do dia, sofreram um revés ao final da tarde, com a divulgação de resultados negativos na economia chinesa. Ao final do dia, os papéis da mineradora registraram queda de 0,39%. Enquanto isso, as ações da Petrobras (PETR4) subiram pelo terceiro dia consecutivo, apoiadas nas falas do presidente da estatal, que disse nesta quarta que não vai subsidiar os combustíveis. “Temos controle estatal, o que não quer dizer que o governo vai nos obrigar a subsidiar o combustível”, afirmou o chefe da pasta, em resposta a senadores. As ações da empresa tiveram alta de 2,2%, após o fechamento. Ata do Fomc gera repercussão negativa No cenário externo, a preocupação dos investidores se volta, principalmente, à ata do Fomc, que, apesar de indicar que não deve haver uma leve recessão na economia norte-americana, como era previsto anteriormente, deu espaço para um novo aumento dos juros nos EUA. Com isso, as bolsas norte-americanas fecharam todas no vermelho. O Dow Jones encerrou o dia em queda de 0,52%, enquanto que o Nasdaq e o S&P 500 registraram perdas de 1,15% e 0,76%, respectivamente. Com a queda, o principal índice da América Latina bateu um recorde indesejável e atingiu o 12ª dia consecutivo no vermelho, após o fechamento – (crédito: AFP / Nelson ALMEIDA)

Entenda, em 7 pontos, por que Neymar foi “varrido” do futebol europeu

Menos futebol, mais dinheiro, uma constante na vida de Neymar desde que deixou o Barça em 2017”, avalia o jornal espanhol El Pais “O telefone de Neymar não tocou. E quando o fez, não era a chamada que esperava. O brasileiro esperava um chamado de Xavi Hernández para voltar ao Barça”. Um artigo do jornalista Juan Irigoyen, publicado no jornal El Pais, da Espanha, explica como Neymar foi embora da Europa para jogar no Al Hilal, da Arábia. Sim, ele vai ganhar mais de R$ 1 milhão por dia, e isso pode parecer uma proposta irrecusável para qualquer ser humano, mas não era exatamente o que Neymar queria. Anotei sete pontos dessa publicação do El Pais que podem nos ajudar a entender como o craque brasileiro foi “varrido” do futebol europeu: 1)- A ideia de Neymar, já expressada para as pessoas do seu entorno, era voltar para o Barcelona, porque entendia que a sua história no PSG já havia acabado. O presidente Joan Laporta até estava de acordo, mas faltava combinar com Xavi Hernández; 2)- Sobre esse Neymar de hoje, Xavi e sua comissão pensam o seguinte: “Ele não pode mais jogar como ala. Ele pode jogar na lateral esquerda da área, mas nessa posição já temos Pedri e Gündogan. Além disso, tem uma personalidade difícil de gerir”; 3)- Não foi por falta de conselho que Ney largou o Barça, em 2017, para essa aventura: “Fique, vou fazer você ganhar a Bola de Ouro”, disse-lhe Messi. Neymar, porém, rumou para Paris. Nunca conquistou a Bola de Ouro, nem a Liga dos Campeões; 4)- O próprio jogador apurou que Kylian Mbappé havia sido contundente nas negociações com o PSG para renovar o contrato: “Neymar ou eu”. A diretoria não hesitou e o brasileiro entendeu que sua passagem pela capital francesa, marcada por altos e baixos emocionais e esportivos, estava encerrada; 5)- Enquanto isso, na volta aos trabalhos, Neymar ficou surpreso com a falta de apoio de Luis Enrique, técnico com quem havia conquistado a tríplice coroa com a camisa do Barcelona em 2015. Ficou claro, desde o primeiro momento, que o técnico não o queria no grupo; 6)- No PSG, além de , 118 gols e 77 assistências em 173 jogos, ele sofreu 28 lesões, afastando-o de muitos compromissos oficiais. Mesmo assim, ao se despedir, o presidente Nasser Al-Khelaïfi disse que é “inevitavelmente difícil dizer adeus a uma lenda”; 7)- O jornalista do El Pais complementa com uma definição sobre o astro brasileiro: “Menos futebol, mais dinheiro, uma constante na vida de Neymar desde que deixou o Barça em 2017”. Artigo do jornalista Juan Irigoyen, publicado no jornal El Pais, da Espanha, explica como Neymar foi embora da Europa para jogar no Al Hilal, da Arábia. Fonte: Futebol ETC

Governador reforça combate ao feminicídio em lançamento da nova sede da SS

Obra de R$ 15 milhões vai reunir diferentes áreas da segurança pública e permitir maior integração no trabalho de redução dos índices de criminalidade Durante o lançamento da nova sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) nesta terça-feira (15), o governador Ibaneis Rocha destacou que a obra é um marco na integração das forças de segurança e tem um grande simbolismo no combate ao feminicídio e na proteção às mulheres, dias após o assassinato da agente da Polícia Civil Valdéria da Silva Barbosa. A obra de R$ 15 milhões vai permitir reunir todos os servidores da pasta num mesmo local, abrigando secretarias que até então atuavam em locais diferentes, economizando com aluguel e centralizando os trabalhos. Para o governador Ibaneis Rocha, o momento é de virar a página do feminicídio, com um trabalho integrado não só entre as forças de segurança, mas todas as secretarias do governo e a sociedade. “Esse momento é muito significativo para que todos juntos possamos realmente virar a página nessa questão do feminicídio no DF, assim como a gente vem fazendo com diversos outros crimes da nossa cidade. Nós temos orgulho de dizer que nós temos reduzido quase todos os índices de criminalidade na nossa cidade graças ao trabalho integrado, um trabalho que desde o primeiro dia do governo, lá em janeiro de 2019, deixei claro que eu queria que acontecesse aqui no DF”, destacou o governador Ibaneis Rocha. “Nós temos que marcar essa data para que a gente possa virar a página na segurança pública na questão da defesa das mulheres no DF. Esse é um compromisso de todos nós, é um compromisso que nós temos que trabalhar com muito fervor”, reforçou. A fala ocorreu em meio à presença de dezenas de autoridades da Segurança Pública que participaram do lançamento da pedra fundamental da obra do Edifício Sede II da SSP-DF. A construção tem como objetivo aglutinar estruturas operacionais da Secretaria de Segurança Pública, gerando eficiência e celeridade nas atividades e também economia com aluguéis, conforme aponta o titular da pasta, Sandro Avelar. “Essa obra vai permitir que tenhamos melhores condições de trabalho e tem um lado econômico, onde deixaremos de pagar aluguel. Vamos colocar áreas de logística juntas e trabalhar o princípio da integralidade. A integralidade é a transversalidade no sentido de buscarmos melhorias nos números da Secretaria de Segurança Pública, e nós temos conseguido fazer isso”, definiu. Comandante-geral do Corpo de Bombeiros, a coronel Mônica Miranda endossou o trabalho de integração que poderá ser reforçado com a construção da nova sede. “Essa é uma iniciativa valorosa, é importante que as forças de segurança conversem entre si, que tenham uma proteção, que uma ajude a outra. Esse prédio vem a colaborar nesta iniciativa, porque precisamos trabalhar em todos os aspectos do nosso serviço. Vai apoiar muito como sede da segurança pública e também com as forças de segurança envolvidas”, ressaltou. Nova sede A SSP-DF tem em sua estrutura dez áreas, que estão dispersas e precisam estar unificadas em um único espaço. Assim que a obra for concluída, isso vai ocorrer no prédio formado por subsolo, térreo, 1º pavimento e 2º pavimento, com área total construída de 4.812,61 m² no Setor de Administração Municipal (SAM). A obra é financiada com recursos federais através de emenda de bancada, e distritais (contrapartida) através de operação de crédito entre o GDF e o Banco do Brasil. E já iniciou em parte do terreno dentro da Secretaria de Segurança Pública, ao lado do Centro Integrado de Operações de Brasília (CIOB). Atualmente, a SSP-DF conta com um edifício construído na década de 1970, onde estão alocadas equipes administrativas e operacionais da pasta. No entanto, segundo a secretaria, com a expansão dos serviços prestados e como consequência da expansão dessas equipes, a otimização do espaço ficou prejudicada, sendo necessária a construção da nova sede. Governador Ibaneis Rocha: “Esse momento é muito significativo para que todos juntos possamos realmente virar a página nessa questão do feminicídio no DF, assim como a gente vem fazendo com diversos outros crimes da nossa cidade” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília

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