06/12/2025

Mais de 590 pinheiros já foram retirados do Parque da Cidade

‌Após a supressão de todos as unidades previstas, será retomado o projeto original do parque, elaborado pelo paisagista Roberto Burle Marx O Governo do Distrito Federal (GDF) segue trabalhando na retirada de pinheiros do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Até esta segunda-feira (14), 598 exemplares do total de 1.628 haviam sido suprimidos. Cerca de 40 funcionários da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) estão envolvidos na ação, que ocorre desde o dia 3 deste mês. Os troncos das árvores estão sendo transportadas para o Pátio do Viveiro II, da Novacap, localizado no Setor de Oficinas Norte (SOFN). Futuramente, o material será leiloado e os recursos arrecadados irão para o Tesouro Nacional do Distrito Federal. A Novacap estima que serão retirados 6.126,46 m³ de madeira. Já a galhada é triturada e destinada às ações de compostagem da companhia. Os bosques dos pinheiros ficam entre os estacionamentos 4 e 5, próximo aos restaurantes Gibão e Alpinus e do Bosque da Borda, ocupando uma área equivalente a 6,2 hectares. A supressão ocorre devido ao risco de queda apresentados pelas árvores. A maioria têm, em média, 27,7 metros de altura e estão com rachaduras, buracos, ferimentos, fungos, brocas e cupins. Além disso, ultrapassam a vida útil prevista para a espécie: os pinheiros foram plantados para durar 20 anos, mas muitos dos que estão no parque somam 40 anos Com a medida, será retomado o projeto original do parque, elaborado pelo paisagista Roberto Burle Marx. Serão 29 polígonos de plantio arbóreo nos três bosques, com espécies típicas e outras adaptadas ao bioma do DF, bem como de grama da espécie batatais nessas áreas. Todos os procedimentos serão feitos observando as condições ambientais necessárias. O chefe do Departamento de Parques e Jardins (DPJ), Raimundo Silva, afirma que as novas mudas serão plantadas em meados de outubro, quando inicia-se o período chuvoso, junto ao Plano de Arborização Anual da Novacap. “As árvores nesse bosque receberão adubação mensal e acompanhamento integral. A ideia é que no quinto ano já exista um sombreamento na área, enquanto a plenitude das árvores será atingida daqui a 10 anos”, explica. Após a supressão, haverá a contratação do equipamento adequado para a retirada dos tocos, limpeza do local, abertura de berços para as mudas e o plantio em si. Foram instaladas placas sinalizando para o perigo de queda de galhos no espaço dos bosques, além de fitas e telas para impedir a circulação no local. O administrador do Parque da Cidade, Todi Moreno, ressalta a importância de evitar transitar na área. “É fundamental que o ciclista e o pedestre utilizem a faixa de pedestre e a ciclovia, mantendo distância de onde estão cortando as árvores para que não ocorra nenhum acidente”, afirma. “O mesmo vale para os motoristas. Evitem a faixa da direita. O Detran (Departamento de Trânsito do Distrito Federal) colocou sinalizações no local, orientando a usarem a faixa da esquerda, mas ainda há quem se arrisque”, completa. Até o momento, não há previsão de desvio no trânsito dentro do parque urbano. A decisão de suprimir as árvores foi tomada por um grupo de trabalho composto pelas secretarias de Esporte e Lazer (SEL) – que administra o Parque da Cidade – e de Cultura e Economia Criativa (Secec), pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e pelo Instituto Brasília Ambiental – que elaborou o plano de manejo. Os pinheiros que estão sendo retirados do Parque da Cidade, alguns com mais de 40 anos, estão tendo os troncos serrados e estocados no Pátio do Viveiro II, da Novacap, e serão futuramente leiloados | Foto: Divulgação/Novacap

Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses

Com apoio da rede complementar, foram realizados 482 dos 849 procedimentos previstos nesta etapa. No total, já são mais de 2,9 mil pessoas beneficiadas Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF Iniciativa da Secretaria de  Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Argentina em choque com vitória do ultradireitista Milei nas primárias

Extrema direita contraria analistas, vence as primárias, com o candidato antissistema Javier Milei, e provoca terremoto político O mercado reagiu de forma negativa; o peso perdeu 18,3% do valor; o dólar oficial disparou e subiu 20 pontos percentuais; a perplexidade e a incerteza tomaram conta da terceira maior economia da América Latina e do terceiro principal parceiro comercial do Brasil. A vitória surpreendente do ultradireitista Javier Milei nas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO) desferiu um golpe no kirchnerismo, no peronismo e na esquerda do presidente Alberto Fernández. Com 97,39% das urnas apuradas, às 19h40 desta segunda-feira (14/8), Milei tinha 30,04% dos votos. A coalizão Juntos por el Cambio (oposição) obteve 28,27% dos votos — 16,98% para Patricia Bullrich e 11,29% para Horacio Larreta. A aliança kirchnerista Unión por la Pátria teve 27,27% — 21,40% para o ministro da Economia, Sérgio Massa, e 5,87% para Juan Grabois. Com isso, Milei, Massa e Bullrich estão confirmados como candidatos nas eleições de 22 de outubro. Sem conseguir criar uma frente unificada, o kirchnerismo — a coalizão Juntos por el Cambio — não conseguiu convencer a sociedade argentina sobre sua capacidade de resolver os problemas. As duas alianças tradicionais também expuseram a incapacidade de solucionar as pendências do país. Para a analista política Mara Pegoraro, professora da Universidad de Buenos Aires (UBA), apesar de derrotada, a política tradicional tem mais cacife eleitoral do que Javier Milei.”O que tivemos no domingo foi uma foto de um panorama muito mais complexo”, observou. “O peronismo, em sua expressão de kirchnerismo, atravessa uma crise de renovação de dirigentes. Não está claro quem serão os novos líderes do peronismo, no formato que adotará. É o fim de um ciclo do kirchnerismo.” Pegoraro aponta uma desarticulação dos partidos tradicionais e uma provável desinstitucionalização do sistema partidário. Facundo Galván, colega de Pegoraro na UBA, avalia que o triunfo de Milei nas primárias indica que a cidadania está enojada com a classe política tradicional. Um fenômeno que, segundo ele, não foi previsto nem pelos analistas nem pelos institutos de pesquisa. “Nas ruas, no entanto, é possível notar isso. A política tradicional tem preocupações que não são a do povo. Grande parte da cidadania se mostra silenciosa e não se expressou antes das primárias. Agora, abre-se uma conjuntura muito crítica, tanto para o oficialismo quanto para a principal oposição, a coalizão Juntos por el Cámbio. Ambos vivem um momento de profunda incerteza”, afirmou à reportagem. Ele considera fundamentais as estratégias de campanha de Milei, Massa e Larreta, a fim de ampliarem seus apoios eleitorais e tentarem chegar ao segundo turno. O analista político Damian Deglauve, baseado em Buenos Aires, admitiu ao Correio que o terremoto causado por Milei na argentina foi muito contundente. “Mesmo sem um partido político e sem uma estrutura, ele conseguiu uma vitória em quase toda a nação, ao derrotar as duas coalizões formadas por partidos tradicionais”, avaliou. Segundo ele, o ultradireitista produz forte impacto na política tradicional. “Milei é alguém novo, um outsider, que ingressou bradando contra toda a classe política, superando o choro existente com um novo choro”, acrescentou. Ele reconhece que as duas coalizões tradicionais não têm sido bem-sucedidas em comunicar-se bem com a sociedade. Ele vê uma comunicação vertical, por parte de ambas, sem que escutassem e respondessem às demandas sociais captadas por Milei. “O candidato da ultradireita colocou em xeque todos os conceitos da política argentina: o aparato partidário, os votos do kirchnerismo e o apoio aos partidos tradicionais. Todos esses temas eram interpelados pela juventude e pela classe trabalhadora, antes representadas pelo peronismo. O impacto da vitória de Milei é muito forte. Causa mais incerteza econômica, pois Milei não se mostra uma pessoa racional e se prende ao lado ecomocional”, acrescentou Deglauve. Ainda segundo Deglauve, a economia pode responder de forma negativa ao triunfo de Milei. Isso porque a o peso segue em franca desvalorização e tem se mostrado uma moeda desgastada. “A Argentina precisa recorrer a ajustes monetários, a única ferramenta para freiar a inflaçõa. É preciso produzir bens e serviços para gerar renda e dividas. Com o êxito de Milei nas primárias, a decadência econômica pode avançar, mas de uma maneira que não cause profunda crise política nem leve a uma reação da sociedade. Os canais institucionais ainda podem gerar respostas e contenções.” Também cientista político da UBA, Miguel De Luca afirmou à reportagem que os resultados das PASO de domingo (13/8) não foram previstos por nenhuma análise política. “Os prognósticos que atribuíram o maior nível de apoio a Milei ficaram bem aquém dos resultados obtidos por ele no contexto nacional. Nos últimos 40 anos, nenhum candidato sem uma organização implantada em todo o país pôde obter o patamar de votos conquistados por Milei. Até agora, contar com uma organização, com uma máquina política ou com um aparato partidário era algo fundamental. Milei mostrou que isso não é mais necessário”, disse. De Luca acredita na possibilidade de Milei repetiir o triunfo, durante as eleições de outubro. “O segundo turno, na Argentina, é ganho com 45% dos votos ou com 40% mais 10% de diferença para o segundo colocado”, explicou. Javier Milei discursa no quartel-general de sua campanha, logo depois da divulgação dos resultados, na noite de domingo: terremoto político põe em xeque a casta política – (crédito: Alejandro Pagni/AFP)

Arthur Maia: CPMI do 8/1 não irá investigar caso de joias de Bolsonaro

O presidente do colegiado afirmou, ainda, que não tem a intenção de prolongar os trabalhos da comissão O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), abriu a reunião desta terça-feira (15/8) reafirmando que o colegiado não irá se debruçar sobre o caso das joias da Presidência negociadas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado Duarte Jr. (PSB-MA) pedia pela quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle, de Osmar Crivelatti, do advogado Frederick Wassef, além de solicitar a convocação de Bolsonaro e Michelle.  “Nós sabemos que esses fatos têm conexão com o dia 8 de janeiro por, pelo menos, duas razões, senhor presidente. Primeiro, para a tentativa de golpe, para tentar fazer com que os seus crimes fossem anistiados, os seus crimes restassem impunes e também, com a venda dessas joias, não descartamos que foi utilizado recurso para financiar esses atos antidemocráticos”, declarou Duarte Jr. Maia respondeu afirmando que a “maneira mais fácil e mais demagógica de nós desmoralizarmos esse trabalho que estamos fazendo é querer apurar tudo, para, ao fim e ao cabo, não apurarmos absolutamente nada”. “Ouvi dizer, pela imprensa, que há uma lista de deputados, com um número considerável de assinaturas de parlamentares, querendo abrir uma CPI para tratar da questão das joias que eventualmente teriam sido dadas ao casal Bolsonaro. Se a CPMI for criada com esse propósito, ela vai cuidar dessa questão das joias. Eu não consigo enxergar nenhum nexo de causalidade nem de relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente – não estou dizendo que isso aconteceu – o presidente teria recebido e que, ao invés de declarar, tomou como pessoal”, comentou o presidente do colegiado. “Eu não vou entrar nisso, porque isso não tem nada a ver com o 8 de janeiro. Não contem comigo para esse tipo de coisa. Eu sou uma pessoa muito ponderada. Eu não estou aqui pra defender o presidente Bolsonaro, não estou aqui pra defender o governo. Eu estou aqui pra cumprir um papel de esclarecer para o povo brasileiro e comandar esse trabalho, para que, juntos, possamos esclarecer ao povo brasileiro o que aconteceu no dia 8 de janeiro”, disse.  O parlamentar confirmou, ainda, que não pretende prorrogar os trabalhos da CPMI. “Se deputados e senadores conseguirem o número suficiente de assinaturas na Câmara dos Deputados e no Senado para prorrogar a CPMI, cumpre a mim, como presidente, aceitar essa determinação do Congresso Nacional e continuar os nossos trabalhos até a data que for determinada.” “Agora, eu repito: cumprirei o nosso trabalho dentro dos limites da lei. Não me venham com provocação pra chegar aqui no meu ouvido, como chegou agora o Senador Magno Malta, pra dizer que o ministro da Justiça está desmoralizando a presidência da Comissão. Desculpe-me, Senador. Eu não me deixo levar por esse tipo de argumentação”, alertou Maia. Arthur Maia (PP-AL) disse não ver relação entre os atos antidemocráticos e a venda de joias por assessores do ex-presidente da República – (crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)

Dino diz que “ainda não vê razão” para prisão preventiva de Bolsonaro

Flávio Dino afirmou, ainda, que há prova excessiva, mas que a investigação ainda não contempla as exigências dos artigos que regulam a prisão preventiva O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que ainda não vê razões suficientes para a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas. A questão, para o ministro, é técnica e legal: de acordo com Dino, em entrevista ao UOL News nesta terça-feira (15/8), as investigações atendem a apenas dois dos requisitos previstos nos artigos do Código Penal que regulam a prisão preventiva. Ele diz que a investigação já tem prova de “materialidade de um crime” e “indícios de autoria” e que, se outros requisitos forem cumpridos, o Judiciário “pode decidir” pela prisão preventiva de Bolsonaro.  “A prisão preventiva tem requisitos específicos, dentre os quais materialidade de um crime, nesse caso já existe. Em segundo lugar, indícios de autoria, como já mencionei, há indícios de autoria. Porém há outros requisitos que estão nos artigos 311 e 312 do Código de Processo Penal. Nesse momento, veja, neste dia em que nós estamos conversando, não vejo ainda razões para essa medida extrema”, esclareceu Dino. Apesar de não ser o momento para pedir a prisão preventiva de Bolsonaro, o ministro deixou claro que essa não é uma possibilidade totalmente descartada, tendo em vista que as investigações da Polícia Federal (PF) estão avançando no sentido de elucidar todos os detalhes que envolvem o esquema de vendas das joias recebidas pelo ex-presidente e por Michelle Bolsonaro como presente de autoridades estrangeiras.  “Há uma evolução nas apurações e, em algum momento, o poder Judiciário pode decidir por essa medida. Mas, neste momento, as apurações ainda estão evoluindo. O que é importante para a sociedade é a garantia de que a verdade está sendo progressivamente trazida ao processo, aos autos, ao inquérito e demonstrada à sociedade. Meu papel é garantir que as investigações sejam independentes e técnicas e isso está acontecendo”, ressaltou o ministro. Há uma quantidade expressiva de provas De acordo com Flávio Dino, mesmo as investigações ainda em andamento, já existem uma quantidade expressiva de provas que atestam o envolvimento de Bolsonaro e aliados na venda ilegal das joias. “É evidente que a responsabilidade se acha, nesse momento, diretamente relacionada com o ex-presidente. Não é crível que houvesse esse movimento de comércio inusitado de bens, com circulação de valores, e não houvesse algum tipo de ciência”, argumentou o ministro. Na avaliação de Dino, a responsabilidade vai “além dos assessores” que estavam diretamente ligados à venda das joias. “Há um delineamento progressivo de responsabilidade que está além dos assessores, por alguns motivos lógicos: primeiro, quem era o destinatário das joias?; segundo, quem detinha a guarda sobre as joias; terceiro, quem era o beneficiário dos atos de comércio, pelo menos em parte”, detalhou. A PF investiga o envolvimento de, pelo menos, nove militares no caso das joias. Entre eles estão o general do Exército Mauro César Lourena Cid, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, o coronel da reserva e assessor especial do gabinete pessoal do ex-presidente Marcelo Costa Câmara, o almirante de esquadra da Marinha e ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o tenente Osmar Crivelatti. Além deles, também são alvos da investigação o advogado da família Frederick Wassef e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Nesse momento, tecnicamente, há um conjunto probatório bastante expressivo em relação a essa atuação do ex-presidente da República”, concluiu Dino. Dino diz que as investigações ainda não têm material que cumpre a todos os requisitos da prisão preventiva previstos no Código Penal –  (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Na Arábia, além de R$ 1 milhão por dia, Neymar terá outros mimos milionários

Qualquer elogio que for feito à Arábia em suas redes sociais, será muito bem recompensada pelos sauditas. Saiba detalhes Já mostramos aqui que Neymar vai ganhar, no Al Hilal, da Arábia, um salário anual de R$ 430 milhões, o que significa mais de R$ 1 milhão por dia. Não é para qualquer um. Mas isso não é tudo. Segundo o perfil @ActuFoot_, com mais de 6 milhões de seguidores no Twitter, os árabes ofereceram outros “mimos” ao craque brasileiro. A saber: ▪️ Um avião particular à sua disposição; ▪️ Uma casa enorme com funcionários à sua disposição; ▪️ 80 mil euros (R$ 432 mil) por cada partida ganha; ▪️ 500 mil euros (R$ 2,7 milhões) por cada story ou postagem em suas redes sociais para fazer o promoção da Arábia Saudita. Agora, me digam: como resistir à tentação de enfrentar essa aventura na Arábia Saudita? 1 milhão por dia, não é para qualquer um.

Polícia conclui inquérito e afasta teoria de que ingestão de colírio matou bebê, em Formosa

Falecimento ocorreu em razão de uma pneumonia, e não pelo medicamento A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) concluiu, nesta segunda-feira (14), a investigação que apurava a morte de um bebê de apenas 2 meses em Formosa, em março deste ano. A suspeita inicial era que a fatalidade teria sido causada pela ingestão de um colírio vendido por engano em uma farmácia localizada no município. Após investigação e com base nos exames toxicológico e histopatológico, a polícia verificou que o falecimento ocorreu em razão de uma pneumonia neutrofílica bilateral, com predomínio à esquerda – quando a quantidade de neutrófilos (células de defesa) cai consideravelmente no sangue. “Laudo pericial ainda apontou que não foi detectado o medicamento Tartarato de Brimonidina [o colírio] nas amostras fornecidas, extraídas do bebê falecido”, esclareceu a polícia. Vale lembrar, a hipótese, à época, é que a morte tinha relação com a ingestão do medicamento Tartarato de Brimonidina, um tipo de colírio para tratamento de glaucoma. O medicamento teria sido entregue ao avô do bebê de forma equivocada , no lugar do medicamento Bromoprida. O medicamento correto foi prescrito para tratamento de náuseas e enjoo. Como mencionado, a corporação verificou, no relatório final, que não existiu ligação entre o erro no fornecimento do medicamento e a morte do bebê. (Foto: Polícia Civil)

“Vai trabalhar, vagabundo”, diz Salles em assentamento do MST

Diligência da CPI do MST visitou áreas da reforma agrária em Alagoas a pedido do deputado Fábio Costa (PP-AL). O deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) xingou trabalhadores do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) durante diligência da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga as invasões do movimento nos últimos meses. “Vai trabalhar, vagabundo”, diz o relator da comissão em vídeo filmado durante visita ao assentamento São José em Atalaia (AL) na 6ª feira (11.ago.2023). A diligência foi realizada a pedido do deputado Fábio Costa (PP-AL). O grupo visitou assentamentos na região da antiga massa falida da Usina Ouricuri, passando pelos assentamentos Milton Santos, Jaelson Melquíades e Chico do Sindicato, respectivamente assentamentos Ouricuri I, II e III. Em nota, o MST afirma que o percurso “demonstrou a desqualificação dos deputados na condução da Comissão, a começar pelo descumprimento da rota estabelecida e aprovada em requerimento na Câmara Federal, quando a comitiva seguida de policiais armados, surpreendeu o acampamento São José, intimidando as famílias acampadas em um espaço símbolo da luta pela terra, em Atalaia e Alagoas por mais de 20 anos”. O movimento afirma que a comitiva impediu o acompanhamento de jornalistas e de parte da comunidade pelos locais percorridos por eles. “Entendemos que os problemas estruturais para os camponeses e camponesas são também de responsabilização do Estado, que deveria assegurar políticas públicas efetivas de resolução para questões de moradia, educação, saúde pública e o conjunto de direitos que são negados diariamente aos trabalhadores e trabalhadoras”, diz o MST. “A narrativa dos deputados bolsonaristas busca em vários momentos responsabilizar os limites estruturais à organização dos camponeses, numa tentativa de se distanciar de suas responsabilidades como parlamentares”, completa. Relator da CPI do MST, o deputado Ricardo Salles (PL-SP) chamou trabalhadores rurais de Alagoas de “vagabundos”/Foto

Força-tarefa analisa 2,5 mil laudos para concessão de Passe Livre Especial

Os 13 médicos da SES-DF que reforçam a análise de laudos de deficiência do Passe Livre passaram por treinamento para homologação dos documentos no sistema do BRB Mobilidade Em apenas duas semanas, 13 médicos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) analisaram 2.501 laudos para a concessão do Passe Livre Especial – benefício voltado a pessoas com deficiência, que garante o uso gratuito do transporte público. A força-tarefa, que iniciou no fim de julho, já reduziu a espera em 68% e tem previsão de término ainda em agosto, segundo a Subsecretaria de Atenção Integral à Saúde. O objetivo é agilizar o procedimento e reduzir a espera pela documentação. O Passe Livre Especial é concedido às pessoas com insuficiência renal dialítica e cardiopatias crônica graves, portadores de câncer, de vírus da imunodeficiência humana (HIV), de anemias congênitas (falciforme e talassemia) e coagulatórias congênitas (hemofilia) e também pessoas com deficiência física, sensorial ou mental, conforme determinado pelas legislações. Para a força-tarefa, a SES-DF convocou médicos de diversas especialidades, como os de saúde da família e comunidade, otorrinolaringologistas, neurologistas, ginecologistas e endocrinologistas. A equipe ainda passou por treinamento para se familiarizar com os processos de homologação dos laudos no sistema do Banco de Brasília (BRB) Mobilidade, responsável por administrar o benefício.  Posto do BRB Mobilidade na estação de metrô da 112 Sul recebe solicitações do benefício do Passe Livre para pessoas com deficiência | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “É um trabalho detalhado que requer olhar técnico e conhecimento das legislações. A meta é reduzir significativamente o tempo para a concessão dos novos passes”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. As solicitações para obter o benefício devem ser feitas pelo site da Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD) ou no posto de atendimento do BRB Mobilidade, localizado na estação de metrô da 112 Sul. Para validar o Passe Livre, o profissional de saúde avalia os laudos e demais informações médicas apresentadas pela pessoa no momento da requisição. É necessário que a documentação esteja completa e que se adeque aos parâmetros estabelecidos por lei. Laudos permanentesOutra medida recém-adotada é a validade indeterminada de laudos médicos que tipifiquem deficiências permanentes. A regra vale para laudos emitidos por médicos do sistema de saúde pública do DF, mediante perícia. “A força-tarefa aliada a essa nova regra é uma estratégia para que não haja mais espera pela análise de documentação no Passe Livre Especial”, explica a coordenadora de Atenção Secundária e Integração de Serviços (Coasis), Lara Nunes de Freitas Corrêa. Além disso, a SES-DF cedeu dois médicos para a SEPD, com o intuito de manter a homologação dos laudos em dia. Para conseguir esse tipo de parecer, a porta de entrada são as unidades básicas de saúde (UBSs). Em caso de necessidade de exames mais complexos, os pacientes são encaminhados para ambulatórios especializados da rede. Para encontrar sua UBS de referência, acesse o portal do InfoSaúde e digite seu CEP. 13 médicos da Secretaria de Saúde atuando para dar agilidade o documento a pessoas com deficiência/Foto

EPTG volta a ter faixa exclusiva para transporte público nesta terça (15)

Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal orienta que corredor de ônibus fica proibido para trânsito de veículos comuns na faixa da esquerda O trânsito de veículos comuns volta a ser proibido na faixa exclusiva da Estrada Parque Taguatinga (EPTG), a DF-085, a partir da 0h01 desta terça-feira (15). O corredor exclusivo para ônibus do transporte coletivo do DF, vans escolares e táxis ficou aberto para todos os veículos durante quatro dias. Agora, volta a valer a exclusividade para o transporte público. A operação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) foi autorizada pela Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF), em caráter experimental, por tempo indeterminado. O objetivo da mudança era desafogar o trânsito da importante rodovia distrital. Na avaliação técnica da Semob, na sexta-feira e na manhã de segunda-feira, os Centros de Controles Operacionais CCO) indicaram que as viagens de ônibus do Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF) registraram atrasos de 25 minutos nas linhas que operam pelo corredor. Em consequência, os veículos não conseguiam chegar a tempo nos respectivos terminais, causando atrasos nas viagens seguintes. Em contrapartida, o fluxo de veículos particulares não obteve melhorias significativas, ficando a velocidade média em torno de 22 km/h. Com 24 quilômetros de extensão, o corredor exclusivo da EPTG oferece um ganho de cerca de 30 minutos nas viagens de ônibus. A Estrada Parque é a principal via de ligação do Plano Piloto com a região que abrange as cidades de Taguatinga, Águas Claras e Ceilândia. O GDF realiza obras na Estrada Parque Ceilândia (DF-095), na Estrada Parque Contorno (DF-001), no trecho do Pistão Sul, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (DF-075) e na Avenida Hélio Prates. O secretário da Semob, Flávio Murilo Prates, explicou que a pasta buscou uma forma de contribuir para desafogar o trânsito na região que está com várias obras importantes para o futuro da mobilidade no DF. “Como os resultados não foram expressivos, decidimos voltar com a funcionalidade da faixa exclusiva, seguindo os princípios e diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana de privilegiar o transporte público coletivo de passageiros com mais qualidade e menor tempo de viagem”, afirmou o secretário. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF) O corredor exclusivo para ônibus do transporte coletivo do DF, vans escolares e táxis ficou aberto para todos os veículos durante quatro dias | Foto: Divulgação/Semob-DF

Prazo para registro de chapas nos Conselhos de Segurança encerra em 15 dias

Quem quiser ser representante dos Consegs-DF tem até 28 de agosto para fazer o registro da chapa O prazo para efetuar o registro de chapa e se candidatar nas eleições dos Conselhos de Segurança Comunitários do Distrito Federal (Consegs-DF) encerra dia 28 de agosto. Quem tiver interesse deve formalizar um requerimento à Comissão Eleitoral exclusivamente pelo e-mail registro.conseg2023@ssp.df.gov.br. O requerimento deve conter os candidatos de cada chapa. É necessário observar as regras do Edital das Eleições disponível neste site. São vedadas as inscrições individuais de candidato e de chapa que não estejam com todos os cargos devidamente preenchidos. O candidato deve ter pelo menos 18 anos de idade na data de registro da chapa e não poderá integrar mais de uma chapa, ainda que esteja concorrendo a cargos diversos. Não serão permitidas chapas que tenham entre os integrantes servidores públicos da ativa, efetivos ou comissionados, dos órgãos e entidades das forças de segurança e demais órgãos relacionados no edital, disponível no site da Secretaria Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O candidato deverá residir na região administrativa correspondente à área do Conseg ao qual deseja se candidatar ou exercer atividade funcional e ou profissional na área de abrangência do respectivo conselho há pelo menos dois anos ininterruptos. Como votar nos Consegs Para participar votando nas chapas, o interessado deve realizar um cadastro prévio até o dia 6 de setembro. O processo é simples e rápido. A votação será no dia 29 de outubro. O eleitor deverá comparecer presencialmente à região administrativa no dia de votação. Os votos serão registrados em urnas eletrônicas, disponibilizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), por meio de parceria com o Governo do Distrito Federal (GDF). No cadastro de eleitor, o interessado deve anexar o título de eleitor, um documento oficial com foto e o comprovante de residência. O eleitor deve possuir domicílio eleitoral no Distrito Federal na área de abrangência do Conseg para o qual que pretende votar. O voto é facultativo, sigiloso e voluntário. Para acessar o sistema de cadastro é preciso ter uma conta no serviço de autenticação do Governo Federal (GovBr). Conselhos de Segurança Comunitários Os Consegs são canais de participação popular de caráter consultivo e deliberativo pelos quais a população pode auxiliar os órgãos de segurança pública do Distrito Federal, encaminhando as demandas de cada região às autoridades governamentais. São órgãos de participação voluntária e sem fins lucrativos. Mais informações, clique aqui. *Com informações da SSP-DF Os Consegs são canais de participação popular de caráter consultivo e deliberativo pelos quais a população pode auxiliar os órgãos de segurança pública do DF, encaminhando as demandas de cada região às autoridades governamentais Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Contrato já permitiu mais de 100 cirurgias cardíacas pediátricas em 2023

Parceria do GDF com o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal atende pacientes de alta complexidade. Organização também realiza transplantes de órgãos em usuários do SUS Olhinhos miúdos, ainda tateando a vida tão recente. Mal sabiam esses olhos o grande esforço feito pelo Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal (ICTDF) para mantê-los abertos. Aos oito meses, a bebê recebeu o diagnóstico de defeito do septo atrioventricular com hipertensão pulmonar. O nome difícil dado à condição de Yasmin Yamaguchi logo após o nascimento, em dezembro de 2022, assustou os pais. Era o início de uma jornada de internações e temores que finalmente se encerrou no fim de julho deste ano, quando ela recebeu alta do ICTDF – uma organização sem fins lucrativos contratada pela Secretaria de Saúde (SES-DF) para realizar atendimento a pacientes cardiológicos de alta complexidade e que já superou a marca de 100 cirurgias cardíacas em crianças, apenas em 2023. “A rede complementar de saúde é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, a assinatura desse contrato foi uma prioridade logo no início da gestão, tendo validade inicial de dois anos”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Eu quero deixar bem clara a minha gratidão à secretaria, ao ICTDF e a todos os envolvidos. Os melhores médicos estão no SUS (Sistema Único de Saúde)”, agradece a mãe de Yasmin, Camila Yamaguchi, de 41 anos. Ela conta que fez um pré-natal tranquilo, mas foi internada 42 dias antes do parto por conta da perda do líquido amniótico. Depois do nascimento, em 5 de dezembro, com 33 semanas de gestação, a bebê ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de um hospital privado até o fim de janeiro. As perspectivas não eram positivas. “O defeito do septo atrioventricular é incompatível com a vida porque a criança fica com baixa oxigenação”, explica o pai, o servidor público Roberto Yamaguchi, 39. A família procurou ajuda perto de casa, na Unidade Básica de Saúde (UBS) 2 de Taguatinga, localizada na Praça do Bicalho. De lá, foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde foi avaliado o grau de gravidade da Yasmin. Em seguida, o Complexo Regulador do DF a direcionou para atendimento no ICTDF. A instituição tem um contrato de R$ 186 milhões com a SES-DF para realizar atendimentos cardiológicos. Até 21 de julho, já foram 691 cirurgias entre adultos e crianças, 2.096 procedimentos de cateterismo e 585 angioplastias, entre outros, somando 3.637 atendimentos, 2.270 só neste ano. “Trabalhar em parceria com a SES-DF é vital para a sustentabilidade do instituto, visto que 90% da nossa produção é voltada ao atendimento dos pacientes encaminhados pela pasta, do SUS”, afirma o superintendente do ICTDF, Gislei Oliveira. A organização também realiza transplantes de órgãos para pacientes do SUS, tendo registrado mais de 130 procedimentos em 2023. “A rede complementar de saúde é fundamental para oferecermos o melhor tratamento possível à população. Por isso, a assinatura desse contrato foi uma prioridade logo no início da gestão, tendo validade inicial de dois anos”, destaca a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Para Camila, mãe de Yasmin, o ICTDF também significa a oportunidade de fazer um tratamento de alta complexidade sem precisar ir para longe. “Eu fiquei lá praticamente um mês. Tive contato com muitas mães, e várias moram em outros estados”, lembra. Agora, a expectativa é ver a filha, também diagnosticada com Síndrome de Down, desenvolver ainda mais a capacidade cardiopulmonar e realizar os sonhos tão planejados. “É viver um dia após o outro, esperando que o melhor aconteça”, finaliza Roberto. *Com informações da SES-DF Com contrato de R$ 186 milhões com a SES-DF para fazer atendimentos cardiológicos, o ICTDF realizou, até 21 de julho 691 cirurgias entre adultos e crianças, 2.096 procedimentos de cateterismo e 585 angioplastias, entre outros, somando 3.637 atendimentos, 2.270 só neste ano| Foto: Divulgação/CTDF

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