18/12/2025

Alteração em seis linhas de ônibus a partir de segunda-feira

Melhorias que incluem aumento de viagens e mudanças de rotas serão implantadas nos serviços de transportes da região central de Brasília Os usuários do transporte público coletivo do DF devem ficar atentos com as alterações em seis linhas de ônibus da região central de Brasília, a partir desta segunda-feira (21). O objetivo das intervenções nas linhas 116.2, 0.007, 0.152, 152.2, 152.1 e 152.5 é otimizar o serviço com melhor aproveitamento dos veículos e aumento da oferta nos horários mais demandados pelos passageiros. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”Márcio Antônio de Jesus, subsecretário de Operações De acordo com o subsecretário de Operações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), Márcio Antônio de Jesus, a equipe técnica da secretaria realizou monitoramentos nas viagens de algumas linhas que circulam entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Sudoeste, a Octogonal, o Cruzeiro, o Setor de Indústrias Gráficas (SIG) e o Noroeste. “Queremos, entre outras melhorias, eliminar a sobreposição de linhas, o que libera veículos e possibilita a ampliação da oferta de viagens aos usuários de transporte público”, afirma. Mais viagens A linha 116.2, que faz o trajeto entre a Rodoviária do Plano Piloto, o Eixo Monumental e o Setor Noroeste, começará a operar também aos domingos, com 7 viagens diárias. Além disso, receberá mais 19 viagens por dia de segunda a sexta-feira, passando de 84 para 103 a quantidade de saídas. Já a ligação entre a W3 Sul e Norte e a Esplanada dos Ministérios, feita pela linha circular 0.007, contará com mais viagens e terá alteração de rota. Os veículos deixarão de circular pela W3 Norte, devido à baixa demanda e à sobreposição de linhas no corredor, e farão o percurso apenas pela W3 Sul e Esplanada. A 0.007 terá uma ampliação de nove viagens ao dia, de segunda a sexta-feira. Alteração de rota Outras mudanças se darão nas linhas 0.152 (Rodoviária do Plano Piloto /Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada) e 152.2 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada). Ambas terão alteração de itinerário, começando a operar em sistema binário. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG; já a 152.2 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. Por fim, as linhas 152.1 (Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG) e 152.5 (Rodoviária do Plano Piloto/SIG/ Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro) seguirão também a lógica operacional binária. A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG e a 152.5 fará o sentido contrário, passando primeiro no SIG e voltando pela Avenida Central do Sudoeste. As mudanças nesses conjuntos de linhas irão proporcionar uma cobertura mais ampla em áreas do SIG e do Sudoeste antes não alcançadas, reduzindo as caminhadas dos passageiros para ter acesso ao transporte coletivo. Informações complementares, como mapa das rotas e horários das viagens, estarão disponíveis no site da dfnoponto.semob.df.gov.br a partir do dia 21 de agosto. Serviço – 116.2: Rodoviária do Plano Piloto/Eixo Monumental/Setor Noroeste Aumento de 19 viagens diárias de segunda a sexta Criação de 7 viagens diárias aos domingos – 0.007: Circular W3 Sul/Esplanada Aumento de 9 viagens diárias de segunda a sexta Alteração de rota, não passando mais pela W3 Norte – 0.152: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG/Esplanada e – 152.2: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/Esplanada Alteração de rotas. A 0.152 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A linha 152.2 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste – 152.1: Rodoviária do Plano Piloto/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro/SIG e – 152.5: Rodoviária do Plano Piloto/SIG/Sudoeste/Octogonal/Cruzeiro Alteração de rotas.  A 152.1 passará primeiro na Avenida Central do Sudoeste e voltará pelo SIG. A 152.5 fará o sentido contrário, com ida pelo SIG e volta pela Avenida Central do Sudoeste *Com informações da Semob-DF Foto: Arquivo/Agência Brasília

Justiça manda soltar PMs acusados de matar quatro homens em Cavalcante

Policiais militares dispararam quase 60 vezes durante ação A Justiça de Goiás mandou soltar os sete policiais militares acusados de matar quatro homens em uma chácara de Cavalcante, no nordeste do estado. Segundo a Polícia Militar, as quatro vítimas eram suspeitas de tráfico de drogas. No entanto, a Polícia Civil relatou que os homens não tinham passagens criminais. O crime ocorreu em janeiro de 2022. De acordo com a documento, foram soltos soltos os seguintes acusados: sargento Aguimar Prado de Morais, sargento Mivaldo José Toledo, cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos, soldado Welborney Kristiano Lopes dos Santos, cabo Luís César Mascarenhas Rodrigues, soldado Eustáquio Henrique do Nascimento e soldado Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida. A decisão foi emitida pelo juiz Leonardo de Souza Santos, após um pedido feito pela defesa de um dos acusados, mas a soltura acabou se estendendo para todos na última segunda-feira (14). Em novembro de 2022, seis dos sete militares foram mandados pela Justiça de Goiás a júri popular. Apenas o sargento Mivaldo José Toledo não foi mandado a júri. A defesa dos acusados, representada pelos advogados Tadeu Bastos, Fernando Cavalcante, Rodrigo Lustosa e Gilsaria Lourenço, informou que a decisão foi acertada, uma vez que os réus estavam presos desde fevereiro de 2022. Segundo os advogados, não existiam mais justificativas para manter a prisão, já que ainda não tem uma previsão para a marcação do júri. Conforme o documento, o juiz determinou a soltura dos militares com a justificativa de que não existe risco à ordem pública e econômica. Entretanto, os acusados terão que cumprir as seguintes medidas cautelares: •             Comparecimento mensal no Fórum de Goiânia; •             Recolhimento domiciliar noturno entre 22h e 5h; •             Proibição em frequentar bares, casas de festa, shows e outros lugares em que se faça uso de bebidas, cigarros e substâncias ilícitas; •             Uso de tornozeleira eletrônica; •             Proibição de se ausentar da comarca de Goiânia sem autorização; •             Proibição de manter contato com os familiares das vítimas e com as testemunhas e seus familiares; •             Proibição de entrar nos municípios (perímetro rural e urbano) de Cavalcante, Colinas do Sul e Alto Paraíso de Goiás. Sobre o caso O crime ocorreu no dia 20 de janeiro de 2022. Na época, os policiais militares receberam uma denúncia de que havia uma grande plantação de maconha em  uma propriedade rural da região. Em depoimento, os acusados disseram que quando chegaram ao local foram recebidos a tiros por um grupo e, por isso, revidaram com quase 60 tiros. Conforme os registros, além dos quatro homens que foram mortos, três pessoas teriam conseguido fugir. A população de Cavalcante protestou a favor das vítimas e defendeu o fato de que os homens não poderiam ter atirado contra os militares, uma vez que nenhum deles tinham armas. Durante o enterro de duas vítimas, houve manifestação por justiça. O Ministério Público de Goiás denunciou os policiais militares por homicídio com emprego de recurso que dificultou a defesa das vítimas em março de 2022. De acordo com um laudo pericial, uma das vítimas foi atingida quando já estava caída no chão. A investigação também apontou que os acusados queimaram a vegetação do local para destruir a prova de que não havia uma plantação de maconha como havia sido informada na denúncia. As pessoas mortas durante a ação dos policiais militares foram: Salviano Souza da Conceição (63), Ozanir Batista da Silva (47), Antônio da Cunha Fernandes (35) e Alan Pereira Soares (27). Propriedade rural onde as vítimas morreram, em Cavalcante  (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Crédito consignado para aposentados do INSS terá juro menor

Taxa máxima do crédito consignado cai de 1,97% para 1,91% ao mês para beneficiários do INSS. Bancos dizem que medida pode prejudicar a concessão de novos empréstimos O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou, nesta quinta-feira, a redução na taxa máxima dos juros dos empréstimos consignados a aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O teto caiu de 1,97% para 1,91% ao mês. Já o limite de juros para a modalidade de cartão de crédito passará de 2,89% para 2,83%. A redução, que valerá para as futuras operações, foi contestada pela Febraban, entidade que reúne os grandes bancos nacionais, para a qual a medida pode comprometer a concessão de novos créditos, prejudicando a parcela da população de menor renda. Segundo os dados mais recentes do INSS, dos pouco mais de 19 milhões de aposentados e pensionistas do instituto, quase 17 milhões têm contratos de crédito consignado. A decisão foi tomada duas semanas após o Banco Central (BC) ter reduzido a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 13,75% para 13,25% ao ano. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, informou que propôs a redução do teto ao conselho de comum acordo com o Ministério da Fazenda, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A medida vai ao encontro da redução da taxa básica dos juros, feita recentemente pelo Banco Central, e teve 13 votos favoráveis e apenas um contrário”, comentou Lupi, em rede social. O voto contrário foi do representante da Febraban. Lupi afirmou ainda, que, se o Comitê de Política Monetária (Copom) continuar reduzindo a Selic, o conselho pode promover novos cortes no teto do consignado. Custos Segundo a Febraban, o novo teto para os juros do crédito consignado de aposentados e pensionistas fica abaixo dos custos que parte dos bancos tem para oferecer esse tipo de crédito. Em nota, a entidade afirmou que não houve diálogo sobre a proposta de redução do teto, que foi apresentada aos bancos um dia antes da reunião do CNPS. “Caberá a cada instituição financeira, diante de sua estratégia de negócio, avaliar a conveniência de concessão do consignado para os beneficiários do INSS no novo teto de juros fixado pelo Conselho de Previdência”, diz a nota. Em março, o CNPS baixou o teto da modalidade de 2,14% ao mês para 1,70%, e os bancos interromperam as concessões sob o argumento de que a taxa as tornava inviáveis. À época, a Caixa e o Banco do Brasil, controlados pelo governo e que são grandes players nessa linha de crédito, também interromperam as concessões pelos mesmos motivos. A retomada veio semanas depois, quando o teto foi aumentado para 1,97% ao mês. Rentabilidade os bancos Para Túlio Matos, sócio fundador da iCred, a medida já era esperada. “O CNPS entendeu que a queda da taxa básica de juros da economia abriu espaço no spread — diferença entre o custo de captação e de aplicação de recursos — que os bancos praticam, de modo que essas instituições podem agora reduzir também as taxas cobradas no crédito consignado, preservando a mesma rentabilidade”, explicou . Matos pontuou, porém, que, “do ponto de vista econômico, talvez fosse mais prudente aguardar a próxima reunião do Copom — que será em 20 de setembro —, para ter um cenário com melhor visibilidade em termos de juros reais no país”. “Apesar de o ministro informar que combinou a redução com a Fazenda, o BB e a CEF, o maior volume concedido ainda é das instituições privadas, que podem ter seus resultados comprometidos se a curva de juros não ceder como esperado”, disse Segundo Carlos Lupi, novos cortes no teto virão se o Banco Central continuar reduzindo a Selic – (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

Enfermeira serial killer é condenada pela morte de sete bebês em caso que chocou Reino Unido

Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. SWNSLucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis A enfermeira Lucy Letby foi considerada culpada nesta sexta-feira (18/8) pelo assassinato de sete recém-nascidos, tornando-se a maior assassina de bebês do Reino Unido em tempos modernos. Ela matou os bebês entre junho de 2015 e junho de 2016, aplicando neles injeções letais de ar, quando trabalhava no Hospital Condessa de Chester, na cidade de Chester, noroeste da Inglaterra. Letby também foi considerada culpada da tentativa de assassinato de outros seis bebês na unidade neonatal do hospital, e o júri ficou indeciso com relação a outros quatro casos de tentativa de assassinato. O júri ouviu evidências durante nove meses, período no qual foram apresentadas alegações de que Letby deliberadamente injetou ar em bebês, alimentou outros à força com leite e envenenou alguns com insulina. Durante o julgamento, Letby insistiu que não machucou nenhum dos bebês e apontou problemas de falta de higiene e pessoal no hospital. O promotor disse que Letby estava de plantão no momento em que cada bebê perdeu os sentidos. Restrições legais impedem a divulgação dos nomes dos bebês ou de quaisquer detalhes que possam identificá-los. O que se sabe é que, dos sete mortos, cinco eram meninos e duas eram meninas. Dois dos meninos eram irmãos de um grupo de trigêmeos. O julgamento durou mais de dez meses e acredita-se que seja o mais longo julgamento de assassinato da história do Reino Unido. Detetives da Polícia de Cheshire acreditam que Lucy Letby pode ser responsável por outros ataques a bebês. A polícia está revisando todas as 4 mil admissões de bebês nas unidades neonatais dos dois hospitais onde Letby trabalhou entre 2012 e 2016 – o Condessa de Chester e o Hospital para Mulheres de Liverpool. ‘Ela fazia mal a bebês, num ambiente que deveria ser seguro’ “Em suas mãos, substâncias inócuas como ar, leite, fluidos – ou medicamentos como a insulina – se tornariam letais. Ela perverteu seu aprendizado e transformou sua arte em uma arma para infligir dano, sofrimento e morte”, disse nesta sexta-feira a promotora sênior Pascale Jones. “Repetidamente, ela fazia mal a bebês, em um ambiente que deveria ser seguro para eles e suas famílias”. A enfermeira “foi encarregada de proteger alguns dos bebês mais vulneráveis… mal sabiam aqueles que trabalhavam ao lado dela que havia um assassino entre eles”, disse Jones. O ex-diretor do Hospital Condessa de Chester, que estava no comando na época dos assassinatos dos bebês, divulgou um comunicado após a decisão judicial pedindo desculpas pelo ocorrido. “Todos os meus pensamentos estão com as crianças no centro deste caso e suas famílias e entes queridos neste momento incrivelmente difícil”, disse Tony Chambers, o ex-diretor executivo. “Sinto muito pelo que todas as famílias passaram.” Responsáveis pelo hospital teriam ignorado avisos O principal consultor da unidade, Stephen Brearey, levantou preocupações sobre Letby pela primeira vez em outubro de 2015. Brearey disse à BBC que os chefes do hospital não investigaram as acusações contra a enfermeira e tentaram silenciar os médicos. O hospital também demorou a chamar a polícia, apesar de meses de avisos de que a enfermeira poderia estar matando bebês. Ian Harvey, ex-diretor médico do Countess of Chester Hospital, disse em uma declaração ser necessária uma investigação completa sobre os fatos. “Acredito que deve haver um inquérito que analise todos os eventos que levaram a este julgamento e vou ajudá-lo da maneira que puder”, disse o ex-diretor médico. O governo ordenou uma investigação independente após os veredictos contra Lucy Letby. Serão analisadas pelo governo as “circunstâncias por trás dos assassinatos e tentativas de assassinato de bebês no Hospital Condessa de Chester para ajudar a garantir que as famílias obtenham as respostas de que precisam”. Quem é Lucy Letby? Lucy Letby nasceu em 4 de janeiro de 1990 e cresceu em Hereford, no centro-oeste da Inglaterra, com sua mãe e seu pai, John e Susan, que assistiram a grande parte do julgamento da filha da galeria pública. Letby disse aos jurados que sempre quis trabalhar com crianças. Ela foi a primeira pessoa de sua família a ir para a universidade e estudou enfermagem por três anos na Universidade de Chester. Durante seus estudos, ela completou vários estágios, a maioria no Hospital Condessa de Chester, onde viria a cometer os crimes pelos quais foi condenada nesta sexta-feira. Ela se qualificou como enfermeira em setembro de 2011 e começou a trabalhar em tempo integral no hospital a partir de janeiro de 2012 antes de se qualificar para trabalhar com bebês em terapia intensiva na primavera de 2015. Lucy Letby foi considerada culpada pelo assassinato de sete recém-nascidos e pela tentativa de assassinato de outros seis BBC Geral  (crédito: SWNS)

Bolsonaro recebe título de cidadão goiano: “Recarrega as energias”

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou o dia em Goiânia cumprindo agenda. A cerimônia de homenagem ocorreu à noite A Assembleia Legislativa de Goiânia realizou, na noite desta sexta-feira (18/8), cerimônia em homenagem ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele recebeu o título de Cidadão Honorário Goiano. “Se aquela facada tivesse sido fatal, a esquerda estaria à frente do Executivo federal de 2019 a 2022. Com o que estamos vivendo nos últimos 8 meses, o Brasil não teria mais recuperação”, afirmou Bolsonaro em discurso. Ele ainda comentou sobre as próximas eleições presidenciais, mas deixou mistério: “Precisamos trabalhar nas próximas eleições para que possamos, sim, ter candidatos bastante competitivos. Quem será esse candidato? O tempo dirá”, finalizou. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou o dia em Goiânia cumprindo agenda /foto: Ed Alves / D.A.Press) Os parlamentares apoiadores também prestaram homenagem, enquanto o público gritava “mito”, xingava a imprensa, e pedia a volta do ex-presidente. “Bolsonaro não é uma coisa que você derruba com uma suposta inelegibilidade. Ele é um sentimento”, afirmou o deputado estadual Fred Rodrigues (DC-GO). Já o amigo que o recebeu em almoço, senador Wilder Morais, declarou: “Foi o presidente que mais veio a Goiás na história”. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), reforçou as ideias alinhadas entre eles e criticou a reforma tributária do governo Lula. Na saída do evento, um pequeno grupo de manifestantes marcava presença em frente à assembleia. Letícia Scalabrini, 24 anos, estudante e representante da União Nacional dos Estudantes (UNE), afirma que a manifestação silenciosa pretende mostrar que “essa escolha não representa o nosso povo”, e que a homanagem à Bolsonaro é de uma assembleia “arcaica, que vem colaborando com Bolsonaro e os seus crimes”. Participaram da solenidade o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), o senador Wilder Morais e o deputado federal Gustavo Gayer (PL) Bolsonaro recebe título de cidadão goiano: “recarrega as energias” – (crédito: Ed Alves / D.A.Press)

Na Alego, Caiado compara Bolsonaro a Kubitschek em meio à pressão

Ao chegar em Goiânia, cercado de apoiadores, o ex-presidente não respondeu aos questionamentos de jornalistas sobre as investigações da PF De volta a Goiânia nesta sexta-feira (18), o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro parecia alheio à turbulência de dois imbróglios envolvendo o seu nome: o caso em que o ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, preso, tentou vender joias que seriam da Presidência e sobre as declarações do hacker Walter Delgatti Neto sobre ter recebido apoio da deputada federal Carla Zambelli para tentar invadir o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele prestou depoimento na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas de 8 de janeiro. Com a presença do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), a sessão presidida pelo deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil), Por causa disso tudo, nesta quinta-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a quebra de sigilo telefônico do ex-presidente. Enquanto Bolsonaro percorria a cidade, as emissoras de notícias 24 horas repercutiam informações sobre os casos envolvendo ele. Ao chegar em Goiânia, cercado de apoiadores, Bolsonaro não respondeu aos questionamentos de jornalistas sobre as polêmicas. Antes, contudo, o deputado federal Gustavo Gayer (PL) foi às redes sociais para, segundo ele, fazer o alerta de que “a esquerda” estaria desmentindo a vinda do ex-presidente. Depois, já durante o evento na Alego, Gayer, elogiou Caiado. “Nessa luta tem que ser forte para aguentar o tranco. Fico de ver o senhor [governador] e o nosso presidente [Bolsonaro] juntos. Vejo uma união imbatível. Juntos. Caiado é Bolsonaro ninguém segura”, arrematou. Em sua fala, o senador Wilder Morais, nos cumprimentos, ressaltou o nome de Gayer à disputa pelo Paço ano que vem. “Torço”, concordou Vitor Hugo, também na tribuna. O ex-deputado e ex-candidato ao governo em 2022 também recebeu o título de Cidadão Goiano.  Antes de discursar,  Caiado brincou: “Eu tenho que ficar à direita do plenário.” O público riu. Em seguida, Caiado classificou Caiado é Vitor Hugo como “dois políticos respeitáveis”. Acerca do título, o governador disse que tem “uma relevância ímpar” e que “não se pode vulgarizar o título de Cidadão”. “É uma honraria que impõe muito mais deveres do que direiros”, lembrou o mandatário. Caiado ainda comparou Bolsonaro a Juscelino Kubisheck. “Depois de Juscelino Kubisheck o senhor foi o presidente que mais investiu no Estado de Goiás.” Logo no início do discurso, Bolsonaro lembrou que acompanha Caiado desde que o goiano foi candidato a presidente em 1989. Na ocasião, ele discursava em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Respondendo à provocação de Caiado sobre cavalgar em Barreto e pilotar moto, Bolsonaro disse que faltava convidar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “Como chefe do executivo colaborei com vocês da melhor forma possível”, garantiu ele sobre o agronegócio. A despeito da reforma tributária, Bolsonaro a classificou de “esdrúxula” e que “votaria contra”. Antes da cerimônia na Alego, Bolsonaro foi para a mansão do senador Wilder Morais, que também é presidente do PL goiano. No almoço, também compareceram o ex-deputado federal Major Vitor Hugo e o deputado federal Gustavo Gayer. Bolsonaro retorna à capital pela terceira vez desde que voltou ao Brasil  – ele estava nos Estados Unidos desde o fim do ano passado – goiana para ser homenageado com o Título de Cidadão Goiano na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). A vinda do ex-mandatário tem a ver com uma proposta, em 2019, do ex-deputado estadual Humberto Teófilo. A proposta foi aprovada naquele mesmo ano. Como Teófilo não ocupa mais nenhuma cadeira na Alego, a entrega do título ficou sob responsabilidade do deputado estadual Fred Rodrigues (DC). Antes da cerimônia, Bolsonaro visitou uma joalheria no Setor Sul, em Goiânia, onde foi presenteado pelos proprietários com uma semijoia. Na ocasião, ao receber o mimo, comentou que, a última vez que recebeu algo assim, “deu o maior problema”. Bolsonaro retorna à Capital pela terceira vez desde que voltou ao Brasil | Foto: Reprodução/TV Alego

Filha de ministro de Lula na mira da CPI do MST

Deputado federal membro da comissão quer convocar caçula de Carlos Fávaro, da Agricultura, para explicar ‘usucapião relâmpago’ O deputado federal Evair Melo (PP-ES) apresentou um requerimento de convocação, na quinta-feira 17, para ser votado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Ainda não há data para o pedido ser apreciado pelo colegiado. Melo quer chamar Beatriz Vendramini, filha caçula do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Se aprovado o nome de Beatriz, ela terá de dar explicações sobre a aquisição da propriedade de quase 850 hectares em Guarantã do Norte (a pouco mais de 700 quilômetros de Cuiabá) que está em seu nome. As terras pertenciam ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com membros da CPI, a família Fávaro conseguiu, “em tempo relâmpago”, a usucapião da chamada Fazenda Cristo Rei. Em média, consegue-se em 20 anos, pelo tamanho da propriedade. Os Fávaro, contudo, obtiveram a propriedade em 15, conforme Melo. O parlamentar quer que a filha do ministro da Agricultura diga como adquiriu, tão jovem, quase 900 hectares “tão rapidamente”, em uma área que equivale a cerca de 60 lotes de reforma agrária. Melo desconfia de que os Fávaros não tenham ocupado o território por tempo suficiente para se enquadrar na usucapião. Depoimento de Fávaro na CPI do MST A discussão ficou acalorada, sobretudo depois da interferência de parlamentares de esquerda, iniciada pelo deputado federal Nilto Tatto (PT-SP). Fávaro, contudo, disse ser contra a “invasão” de terras privadas e prédios públicos. “É proibido por lei”, observou. Governo Lula se tornou alvo de fogo pesado desde o início da CPI | Foto: Foto: Wallace Martins | Foto: Foto: Wallace Martins

Governador destaca o papel da construção civil no desenvolvimento do DF

Em evento promovido pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco), Ibaneis Rocha ressaltou que o legado da atual gestão é o investimento em obras que solucionam os problemas da capital O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta quinta-feira (17), do evento Quinta do Presidente, promovido pela Associação Brasiliense de Construtores (Asbraco) para debater o cenário da construção civil no Distrito Federal com as principais lideranças do segmento. Na ocasião, o líder do Executivo enfatizou que o setor tem sido essencial para o progresso da cidade, que tem recebido diversos investimentos públicos em obras viárias, de educação, de saúde e de segurança pública. “Brasília é uma cidade que está em pleno desenvolvimento e crescimento e vai continuar assim pelos próximos anos porque nós implantamos algo que será nosso legado, que é o trabalho. Somos um governo de soluções e estamos aqui para ajudar que a cidade se desenvolva e cresça. Tenho muita convicção de que vale a pena investir aqui”, afirmou o governador. Ibaneis Rocha destacou que há diversas obras sendo executadas por todo o DF e que o governo tem mantido o pagamento das empresas mesmo diante de dificuldades orçamentárias, como a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Estamos mantendo os pagamentos em dia, com tudo em ordem”, disse. “Brasília é uma cidade que está em pleno desenvolvimento e crescimento e vai continuar assim pelos próximos anos porque nós implantamos algo que será nosso legado, que é o trabalho. Somos um governo de soluções e estamos aqui para ajudar que a cidade se desenvolva e cresça. Tenho muita convicção de que vale a pena investir aqui”Ibaneis Rocha, governador do DF O líder do Executivo lembrou, ainda, que o governo dará continuidade nas obras com expectativa de entregas para os anos de 2024 e 2025, o que vai manter o setor da construção civil trabalhando. “Temos aí um cenário positivo na questão das obras públicas. O governo federal liberou parte dos recursos [do PAC] e nós vamos investir também com financiamento próprio para tocar obras que vão ajudar a cidade, como a expansão do metrô”, adiantou. “Também vamos continuar investindo na área da saúde, da educação e da segurança pública, com diversas escolas, creches, unidades básicas de saúde e moradias populares para serem entregues”, completou. Além disso, Ibaneis Rocha anunciou que no próximo ano o governo pretende lançar empreendimentos nas áreas do Jóquei Clube e da expansão do Noroeste para manter a economia do Distrito Federal girando. Cenário próspero Com mais de 40 anos de experiência na construção civil, o presidente da Asbraco, Afonso Assad, ressaltou que o setor vive o melhor momento em Brasília. “Já peguei todos os governos e nunca vi tanta obra e geração de emprego, com as empresas trabalhando diuturnamente, como é o caso da obra da Estrutural. É um governo forte e poderoso, que tem gerado emprego e renda. E é isso que a gente quer”, defendeu o anfitrião. Presente no evento, o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, definiu a noite como uma celebração ao cenário atual do Distrito Federal. “O DF virou um canteiro de obras e todo o empresariado está reconhecendo o impacto disso na vida da população e na qualidade de vida da cidade. Hoje, o governo, por meio do BRB, atende as empresas e financia e antecipa recursos que são importantes para que essas obras sigam, dando tranquilidade aos empresários”, comentou. Esta é a quarta edição do projeto Quinta do Presidente que surgiu há três meses por iniciativa da Asbraco com o intuito de reunir líderes e profissionais do segmento para discutir tendências e definir metas. A associação representa as empresas da construção civil do DF para garantir o crescimento e a sustentabilidade do setor. “Esse evento nasceu justamente para criarmos essa relação com o poder público e o Legislativo. Estamos sempre conversando para afinar as coisas e resolver também os problemas da cidade”, revelou o presidente da Asbraco, Afonso Assad. O líder do Executivo lembrou, ainda, que o governo dará continuidade nas obras com expectativa de entregas para os anos de 2024 e 2025, o que vai manter o setor da construção civil trabalhando. “Temos aí um cenário positivo na questão das obras públicas.

Goiás articula derrubada de aumento de tarifas do transporte coletivo do Entorno

Secretária do Entorno, Caroline Fleury, conversa com autoridades federais, estaduais e distritais em busca de uma solução A decisão da ANTT que aumentou valor das passagens de ônibus do Entorno entrou em vigor no último domingo, 13, mas Goiás articula para derrubar esse reajuste. A responsabilidade sobre o transporte coletivo na região é da União, por meio da agência. Desde o ano passado busca-se acordo para que seja criado um consórcio interfederativo que subsidie parcialmente o valor da passagem. Com o novo aumento, alguns moradores da região precisão gastar até R$ 92 a mais com passagem. Nesta quarta-feira, 16, a secretária do Entorno Caroline Fleury teve agenda voltada a essa questão. Esteve na Câmara dos Deputados, onde entregou ofício ao deputado federal Rubens Otoni (GO), que é vice-presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística (Frenlogi), solicitando audiência pública em caráter de urgência. Otoni disse estar comprometido em avançar nesse tema vital para os moradores do Entorno e também para Brasília, que absorve grande parte da mão- de-obra da região. Na sequência, Caroline recebeu Adauto Silva Rodrigues, Diretor-Geral da Companhia Municipal de Transporte e Trânsito (CMTT) de Santo Antônio do Descoberto e o vereador do mesmo município, Wagner da Cupido. “Quando aumenta a passagem, os patrões evitam contratar as pessoas do Entorno, o que acarreta um desemprego em vários municípios da região. Essa é nossa maior preocupação”, salientou Adauto. Depois, tratou sobre o mesmo tema com o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires. “Nossa interlocução foi principalmente no sentido de efetivar a criação do Consórcio Interfederativo para que possamos compartilhar responsabilidades sobre as soluções para o Entorno”, destacou Caroline Fleury. No prédio da ANTT, ela se reuniu com representantes da agência e os deputados José Nelto (PP) e Leda Borges (PSDB). “Acertamos com a bancada uma agenda para os próximos dias com os principais agentes envolvidos na questão para que essa solução de barateamento da passagem seja real”, informou Caroline Fleury. Modelo sugerido Esse consórcio interfederativo funcionaria de forma semelhante ao modelo de subsídio compartilhado criado na Grande Goiânia e que garante a manutenção da tarifa em R$ 4,30 desde 2019, e a concessão de benefícios como Meia Tarifa e Cartão Família. No caso do Entorno, a proposta de Goiás é criar uma comissão para calcular a chamada “tarifa técnica”, na qual se aplica o subsídio, e, consequentemente, o preço final pago pelo usuário. A medida deve beneficiar mais de 175 mil pessoas. A criação do Consórcio Interfederativo da Região do Entorno do Distrito Federal (DF) foi o projeto mais votado na categoria “Integração e Desenvolvimento Regional” do Brasil Participativo, para inclusão no Plano Plurianual (PPA) – que define as prioridades de investimentos do governo federal até 2027. Usuários do transporte público do Entorno vão gastar R$ 92 a mais com passagens/Foto

Inscrições para cursos profissionalizantes gratuitos vão até domingo (20)

O projeto Jornada da Mulher Trabalhadora oferece 360 vagas divididas em seis áreas; as aulas gratuitas são ministradas em Sobradinho II Termina no próximo domingo (20) o prazo de inscrição para o projeto Jornada da Mulher Trabalhadora, etapa Sobradinho II, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). A iniciativa oferece 360 vagas para jovens que desejam se capacitar profissionalmente em uma das seguintes áreas: maquiagem profissional, secretariado administrativo, cuidadora de idoso, alongamento de unhas, cabeleireira profissional e trancista. Os cursos têm carga horária de 80 horas/aula, distribuídas nos períodos matutino, das 9h às 12h30, e vespertino, das 13h30 às 17h. As aulas, gratuitas, serão ministradas na AR 13, em frente à Administração Regional de Sobradinho II. As capacitações estão previstas para começar em 11 de setembro. De acordo com o titular da Sedet-DF, Thales Mendes, as mulheres representam a grande maioria dos trabalhadores que buscam capacitação profissional. “Hoje, mais de 60% de nossos alunos são mulheres – mães e chefes de família. Pensando nisso, desenvolvemos esse e outros programas específicos para o público feminino”, conta. “Tem dado certo, a taxa de desemprego vem caindo entre as mulheres.” Para participar, as interessadas devem ter idade acima de 16 anos, além de serem brasileiras natas (ou estrangeiras em situação regular no país). Será dada prioridade a jovens negras, pessoas com deficiência e mulheres em situação de vulnerabilidade social. Candidatas de 16 e 17 anos precisam da autorização dos pais ou responsáveis legais. As inscrições devem ser feitas até as 17h pelo site da Sedet-DF ou nas agências de atendimento ao trabalhador indicadas no anexo I do edital. Todas as etapas do processo seletivo serão divulgadas e atualizadas na página da pasta. A Subsecretaria de Qualificação Profissional da Sedet disponibilizou o telefone (61) 98279-0085 para quem estiver em busca de mais informações sobre o projeto. O número aceita ligação e mensagem de WhatsApp. Para participar, as interessadas devem ter mais de 16 anos de idade, além de serem brasileiras natas (ou estrangeiras em situação regular no país) | Foto: Divulgação/Sedet-DF

Havaí: ‘Turistas estão nadando nas mesmas águas em que nosso povo morreu há três dias’

Muitos dos turistas de Maui atenderam aos pedidos para deixar a ilha. Outros permaneceram Depois que incêndios florestais devastaram partes da ilha havaiana de Maui, um dos destinos turísticos mais populares dos Estados Unidos, as autoridades alertaram os visitantes para ficarem longe do local. Mesmo assim, milhares permaneceram e outros continuaram a viajar para lá, causando irritação aos moradores que sofreram com a tragédia. Na praia de Wailea, em Maui, na segunda-feira (14/8), o céu estava claro. Hotéis de luxo se alinhavam à beira-mar, os hóspedes espalhados na areia. Alguns nadavam no oceano, enquanto outros se sentavam sob guarda-sóis com toalhas brancas em suas cadeiras. Em um dos hotéis, além de uma piscina, havia uma fonte de dois níveis e uma área com paredes de vidro para um papagaio. Havia uma tela com moldura de madeira com anúncio de um fundo de ajuda para os funcionários do resort — o primeiro sinal da destruição em Lahaina, a apenas 48 km da costa. Após os incêndios florestais, os mais mortíferos da história moderna dos Estados Unidos, a frustração com os turistas que optaram por continuar com suas férias na região aumentou. Muitos em Maui dizem que a devastação deixou ainda mais evidente o que é conhecido como os “dois Havaís” — um construído para o conforto dos visitantes e outro, mais difícil, para os havaianos. “É tudo borboletas e arco-íris quando se trata da indústria do turismo”, disse um homem de Maui, de 21 anos, funcionário do hotel que pediu para ter seu nome preservado. “Mas o que está realmente por baixo é meio assustador.” Na semana passada, um dia após os incêndios florestais, o condado pediu aos turistas que deixassem Lahaina e a ilha como um todo o mais rápido possível. As autoridades logo pediram às pessoas que evitassem totalmente a ilha, exceto para viagens essenciais. “Nos próximos dias e semanas, nossos recursos coletivos e atenção devem se concentrar na recuperação de residentes e comunidades que foram forçadas a ser evacuadas”, disse a Autoridade de Turismo do Havaí. Muitos viajantes seguiram o conselho. Logo após os incêndios, cerca de 46 mil pessoas deixaram a ilha. O gramado que separa o aeroporto da rodovia agora está repleto de fileiras e mais fileiras de carros alugados, que repentinamente foram deixados de lado. Mas milhares de turistas permaneceram. Alguns ignoraram os pedidos para deixar Maui imediatamente, enquanto outros chegaram após o incêndio — decisões que irritaram alguns. “Se isso estivesse acontecendo com sua cidade natal, você gostaria que viéssemos?”, disse o morador Chuck Enomoto. “Precisamos cuidar dos nossos primeiro.” Outro morador de Maui disse à BBC que os turistas estavam nadando nas “mesmas águas em que nosso povo morreu há três dias”, uma referência a uma excursão de mergulho realizada na última sexta-feira (11/8) a apenas 18 km de Lahaina. Mais tarde, a empresa de snorkel se desculpou por realizar o passeio, dizendo que primeiro “ofereceu nossa embarcação durante a semana para entregar suprimentos e resgatar pessoas, mas seu design não era apropriado para a tarefa”. No entanto, a oposição aos turistas não é isenta de complicações, já que a ilha depende economicamente desses viajantes. O Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maui estimou que a “indústria do turismo” da ilha responde por quatro de cada cinco dólares gerados ali, chamando esses visitantes de “motor econômico” do condado. “Você meio que foi criado para odiar turistas”, disse o jovem funcionário do hotel. “Mas essa é realmente a única maneira de trabalhar nas ilhas. Se não for em hotelaria, é na construção civil.” Vários empresários expressaram preocupação de que o crescente sentimento anti turista pudesse prejudicar ainda mais Maui. “O que eu tenho medo é que, se as pessoas continuarem vendo ‘Maui está fechado’ e ‘não venha para Maui’, os poucos negócios que restam vão acabar”, disse Daniel Kalahiki, dono de um food truck em Wailuku. As vendas já caíram 50% desde o início do incêndio, diz ele. “E então a ilha vai perder tudo.” Ainda assim, nos dias seguintes ao incêndio, a disparidade entre os residentes de Maui — sofrendo com perdas catastróficas — e os pontos turísticos isolados foi evidenciada. No Havaí, os habitantes locais enfrentam uma grave crise habitacional. Muitos moram em casas modestas de um andar em bairros como Kahlui e Kihei; alguns em residências multifamiliares, com cada família separada por uma cortina ou uma parede fina de compensado. E, para acompanhar o aumento do custo de vida, trabalhar em vários empregos é comum, segundo moradores ouvidos pela BBC. Jen Alcantara minimiza a surpresa de trabalhar em dois locais: em uma companhia aérea canadense, e em um cargo administrativo sênior no hospital de Maui. “Isso é o Havaí”, disse ela. Neste Havaí dos pobres, os efeitos dos incêndios estão por toda parte. Em lojas e mercearias, os desabrigados procuram itens essenciais, tentando substituir seus pertences perdidos com o dinheiro que tiverem. Nos restaurantes, os trabalhadores podem ser vistos segurando as lágrimas e fazendo ligações para coordenar os esforços de socorro. Coletas de dinheiro e qualquer tipo de auxílio estavam sendo feitas para os sobreviventes em quase todos os lugares. Uma cafeteria em Kahului estava se oferecendo para refrigerar leite materno doado. Proprietários de food trucks ofereciam seus serviços para a linha de frente e fazendeiros carregavam cachos de bananas para abrigos. As coisas são diferentes nesse outro Havaí, distante da exuberância turística. Ao final de uma viagem de carro de 30 minutos do centro urbano da ilha até Wailea, lar dos resorts e aluguéis de temporada de luxo de Maui, a terra muda repentinamente: a grama marrom seca se torna um verde rico e úmido. “É uma linha direta”, disse um morador, outro funcionário do hotel que não quis ser identificado. Dentro de Wailea, condomínios fechados fazem fronteira com campos de golfe, conectados a hotéis de luxo. Dentro desses hotéis, funcionários prestativos oferecem aulas de surfe e refeições à beira da piscina, incluindo um hambúrguer de US$ 29 (cerca de R$ 145). A equipe disse à BBC que muitos dos

Entenda, em 7 pontos, por que Neymar foi “varrido” do futebol europeu

Menos futebol, mais dinheiro, uma constante na vida de Neymar desde que deixou o Barça em 2017”, avalia o jornal espanhol El Pais “O telefone de Neymar não tocou. E quando o fez, não era a chamada que esperava. O brasileiro esperava um chamado de Xavi Hernández para voltar ao Barça”. Um artigo do jornalista Juan Irigoyen, publicado no jornal El Pais, da Espanha, explica como Neymar foi embora da Europa para jogar no Al Hilal, da Arábia. Sim, ele vai ganhar mais de R$ 1 milhão por dia, e isso pode parecer uma proposta irrecusável para qualquer ser humano, mas não era exatamente o que Neymar queria. Anotei sete pontos dessa publicação do El Pais que podem nos ajudar a entender como o craque brasileiro foi “varrido” do futebol europeu: 1)- A ideia de Neymar, já expressada para as pessoas do seu entorno, era voltar para o Barcelona, porque entendia que a sua história no PSG já havia acabado. O presidente Joan Laporta até estava de acordo, mas faltava combinar com Xavi Hernández; 2)- Sobre esse Neymar de hoje, Xavi e sua comissão pensam o seguinte: “Ele não pode mais jogar como ala. Ele pode jogar na lateral esquerda da área, mas nessa posição já temos Pedri e Gündogan. Além disso, tem uma personalidade difícil de gerir”; 3)- Não foi por falta de conselho que Ney largou o Barça, em 2017, para essa aventura: “Fique, vou fazer você ganhar a Bola de Ouro”, disse-lhe Messi. Neymar, porém, rumou para Paris. Nunca conquistou a Bola de Ouro, nem a Liga dos Campeões; 4)- O próprio jogador apurou que Kylian Mbappé havia sido contundente nas negociações com o PSG para renovar o contrato: “Neymar ou eu”. A diretoria não hesitou e o brasileiro entendeu que sua passagem pela capital francesa, marcada por altos e baixos emocionais e esportivos, estava encerrada; 5)- Enquanto isso, na volta aos trabalhos, Neymar ficou surpreso com a falta de apoio de Luis Enrique, técnico com quem havia conquistado a tríplice coroa com a camisa do Barcelona em 2015. Ficou claro, desde o primeiro momento, que o técnico não o queria no grupo; 6)- No PSG, além de , 118 gols e 77 assistências em 173 jogos, ele sofreu 28 lesões, afastando-o de muitos compromissos oficiais. Mesmo assim, ao se despedir, o presidente Nasser Al-Khelaïfi disse que é “inevitavelmente difícil dizer adeus a uma lenda”; 7)- O jornalista do El Pais complementa com uma definição sobre o astro brasileiro: “Menos futebol, mais dinheiro, uma constante na vida de Neymar desde que deixou o Barça em 2017”. Artigo do jornalista Juan Irigoyen, publicado no jornal El Pais, da Espanha, explica como Neymar foi embora da Europa para jogar no Al Hilal, da Arábia. Fonte: Futebol ETC

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