18/12/2025

Vídeo mostra momento em que humorista é morto em MG

Imagens de câmera de segurança registraram o momento em que o humorista Tiago Brito foi morto, em uma farmácia de Ipatinga. Imagens de câmera de segurança mostram o momento em que o humorista Tiago Rodrigues de Oliveira Brito foi morto a tiros, nessa terça-feira (15/8), em Ipatinga, Vale do Rio Doce, na farmácia que administrava. A suspeita é de que o comediante teria feito um comentário nas redes sociais sobre a vida pessoal do homem que cometeu o crime. Conforme a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), nenhum dos dois envolvidos têm passagens pela justiça. Nas imagens de câmera de segurança, divulgadas nesta quarta-feira (16/8), é possível ver Brito entrando no estabelecimento e, logo em seguida, um homem de camisa branca vem atrás dele. O atirador saca a arma e vai para cima do comerciante, que reage, mas é alvejado. Ao todo, o empresário teria levado 12 tiros. O enterro de Tiago aconteceu às 17h, no cemitério Parque Senhora da Paz. O criminoso já foi identificado e preso pela PMMG. Tiago Brito teria feito comentários nas redes sociais sobre o autor do crime. – (crédito: Redes Sociais/Reprodução)

Rodovias e concessões: como serão investidos os R$ 280 bi do PAC para transportes

Programa do governo prevê investimento de R$ 94,2 bilhões em ferrovias e R$ 185 bi em rodovias de todas as unidades federativas O ministro dos Transportes, Renan Filho, detalhou em apresentação nesta quarta-feira (16/8) como serão distribuídos os R$ 280 bilhões em investimentos destinados para a área de transportes via novo programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Do total, R$ 94,2 bilhões serão para obras em ferrovias e R$ 185 bi em rodovias de todas as unidades federativas. Ao todo, o governo prevê investimentos em 280 empreendimentos, dos quais 167 são obras e 113 são projetos para iniciar ações de infraestrutura nos próximos anos. Veja o índice de investimentos na área de transportes por região: •             Sudeste: R$ 96,1 bilhões •             Sul: R$ 57,8 bilhões •             Nordeste: R$ 49,1 bilhões •             Centro-Oeste: R$46,3 bilhões •             Norte: R$ 21,3 bilhões Segundo o ministro, o programa do governo prevê manutenção de 100% da malha rodoviária do país – nesse índice, a pasta considera a realização de pelo menos uma obra por estado. Serão 53 novas obras de construção; 72 obras de ampliação da capacidade e duplicação; 18 obras de pontes e viadutos; e 24 obras de restauração (reconstrução de uma rodovia que está muito ruim e precisa ser totalmente reconstruída). O ministro citou ainda as obras paralizadas em função dos contratos de concessão em processo de relicitação, ou em desequilíbrio grave.  “Dos 15 mil km licitados no Brasil, 10 mil km estavam paradas – em situação de relicitação ou em desequilíbrio grave (concessões com baixa performance com obras paradas). Paradas desde quando? Desde 2017, umas em 2018, outras em 2019”, afirmou o ministro. “Além do PAC ampliar os recursos públicos para retomar obras paralisadas pela imposição do teto de gastos – que transformou o Brasil num dos países que menos investe no mundo –, a otimização dos contratos vai permitir investimentos em todas essas rodovias”, prosseguiu. Veja como foi a apresentação: Arcabouço fiscal Questionado sobre os investimentos, o ministro defendeu que a realização das obras previstas no Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) depende da aprovação do novo marco fiscal, mecanismo de controle do governo em substituição ao teto de gastos. “Se o Congresso não aprova o arcabouço fiscal, volta o teto de gastos. Volta o teto de gastos, transforma o Brasil em um país que investe muito pouco, em comparação internacional”, afirmou Renan Filho. Ele afirmou, contudo, que acredita na aprovação da proposta no Legislativo. “É importante que o governo amplie os diálogos. Sinto que isso ocorrerá, em uma democracia é sempre assim”, destacou.  “Dos 15 mil km licitados no Brasil, 10 mil km estavam paradas – em situação de relicitação ou em desequilíbrio grave (concessões com baixa performance com obras paradas). Paradas desde quando? Desde 2017, umas em 2018, outras em 2019”, afirmou o ministro.

Cirurgias eletivas: segunda fase de força-tarefa chega a 57% em dois meses

Com apoio da rede complementar, foram realizados 482 dos 849 procedimentos previstos nesta etapa. No total, já são mais de 2,9 mil pessoas beneficiadas Trabalhar. É esse o principal desejo da Simone Gomes, de 40 anos. Desde 2019, quando ainda morava em Águas Lindas (GO), lutava contra as dores causadas por pedras na vesícula, um incômodo que tornava quase impossível a rotina de faxineira. “Eu não podia pegar algo pesado que já começava a dor”, conta. Ela é uma das cerca das 2.900 pessoas beneficiadas pela iniciativa da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) de contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas – boa parte formada durante os períodos mais críticos da pandemia de covid-19. Em outubro de 2022, foram assinados os primeiros contratos que permitiram a realização de 2.384 cirurgias, entre hérnias e remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa foi iniciada no fim de maio deste ano para 849 procedimentos, dos quais 57%, ou seja, 482 foram realizados até 9 de agosto. “Isso foi possível porque fizemos um treinamento com as instituições credenciadas e tornamos mais rápido as autorizações para os procedimentos”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. O pedreiro Jaílson Oliveira Silva, de 49 anos, aguardava desde 2019 por uma cirurgia necessária por conta de uma hérnia inguinal. “Quando chegou a pandemia, já sabia que não ia acontecer”, relembra. Morador de Luziânia (GO), ele passou a fazer o acompanhamento em unidades de saúde do DF e, em junho, foi encaminhado para um centro cirúrgico da rede complementar. Com a oferta elevada do número de cirurgias, o tempo de espera reduziu. Funcionário de uma pousada em Brazlândia, Eldinho Marques, de 40 anos, entrou na lista de espera em 11 de maio e foi encaminhado para o procedimento em 1º de julho. “Foi mais rápido do que eu imaginava.” As primeiras consultas e os exames prévios foram realizados no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz). Além de diminuir as listas de espera pelas cirurgias, a iniciativa reduz a procura por atendimentos nas emergência. Essa é a percepção de Rita Vanessa Moura, de 43 anos. As pedras na vesícula atrapalhavam o dia a dia de trabalho em uma farmácia e, às vezes, a dor beirava o insuportável. “Quando eu tinha crises muito fortes, não conseguia fazer nada. Já fui ao Hospital de Ceilândia quatro vezes com dores”, afirma. Com a cirurgia, ela espera parar de tomar medicações e voltar a comer com mais tranquilidade. A porta de entrada para o acesso ao serviço permanece sendo as unidades básicas de saúde (UBSs), como fez a professora Lívia de Andrade, de 42 anos. Ela procurou a UBS 2 de Taguatinga, na Praça do Bicalho, por causa de fortes cólicas. “Eu nunca pensei que poderia ser uma hérnia”, diz. Diagnosticada, ela foi encaminhada ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT), onde passou por exames preparatórios para a cirurgia corretiva. Nos contratos estão previstas consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico, disponibilização de equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios e biópsias, além de internação pós-operatória por 48 horas. As empresas passam ainda por avaliação técnica, administrativa e jurídica. Expansão A SES-DF prepara agora novos editais de credenciamento para a realização de 7 mil cirurgias, com prazo de 12 meses, a fim de beneficiar pacientes de oftalmologia, otorrinolaringologia, urologia, varizes, coloproctologia e cirurgia de cabeça e pescoço. Nestes casos, a redução na fila de espera é estimada em 90%. O investimento total será de R$ 25,3 milhões, com recursos do Governo do Distrito Federal (GDF), de emendas parlamentares e do Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, do governo federal. A expectativa é realizar até 25 mil cirurgias eletivas por meio de editais de credenciamento. RecadastraSUS-DF A melhora na dinâmica de realização das cirurgias também é resultado das iniciativas de recadastramento dos usuários. Pelo telefone 160 ou pessoalmente em uma UBS é possível atualizar os dados de contato para facilitar o chamamento. É preciso ter em mãos o comprovante de residência ou, caso não tenha, poderá apresentar uma declaração escrita à mão informando o endereço de moradia; CPF ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS); e documento de identidade (RG) ou certidão de nascimento. Também são coletadas informações sobre os dados pessoais e sociodemográficos, assim como sobre a situação de moradia e de saúde. *Com informações da SES-DF Iniciativa da Secretaria de  Saúde em contratar hospitais da rede complementar para reduzir as filas de espera por cirurgias eletivas já beneficiou cerca das 2.900 pessoas | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Saúde-DF

Restaurantes comunitários promovem ação para incentivar amamentação

Em alusão à campanha Agosto Dourado, as unidades prepararam murais e fôlderes, além de veicular vídeo explicativo sobre o tema. Nutricionistas também orientam o público Incentivar o aleitamento materno e mostrar os benefícios da amamentação para mãe e para o bebê. Esses são os objetivos da ação de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) deste mês nos restaurantes comunitários do Distrito Federal. O intuito da ação é aproveitar que muitas famílias frequentam os restaurantes e utilizar o espaço para divulgar informação correta e de qualidade. Em alusão à campanha nacional Agosto Dourado, de incentivo à amamentação, as unidades prepararam para esta terça-feira (15) – considerado o ‘Dia D’ da ação – murais e fôlderes, além de veicular vídeo explicativo sobre o tema. As nutricionistas dos restaurantes comunitários também orientam os usuários.  “As ações de EAN são realizadas com esse de intuito de conscientizar a população sobre a importância de manter bons hábitos, de levar de informação adequada para que eles tenham autonomia. E o Agosto Dourado é o mês de reforçar o papel da amamentação para o crescimento saudável do bebê e incentivar a doação de leite materno”, pontua a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Nós sabemos que muitas mães saem para trabalhar quando a criança tem 4 meses. Com esse tema, podemos, por exemplo, orientar sobre como armazenar o leite materno da forma correta, com os potinhos, para que o bebê não fique sem se alimentar quando a mãe está fora de casa. Falamos também da capacidade estomacal do recém-nascido para esclarecer que não existe leite fraco, que a quantidade é adequada, além de ter os nutrientes necessários”, explica a nutricionista do Restaurante Comunitário do Riacho Fundo II, Mayara Régia, uma das responsáveis pelo material de divulgação deste mês. O material de EAN reforça a importância do aleitamento materno para o crescimento saudável do bebê, estimula as mães a amamentarem e incentiva a doação de leite maternos nos 10 bancos de leite humano públicos do DF. “O tema do Agosto Dourado mesmo não é só para as mães, para as mulheres, ajuda também os pais, os homens, os familiares para que eles também incentivem a amamentação e ajudem a mulher nesse momento, em que a mãe precisa se alimentar bem, se hidratar, ter repouso. Então, todo auxílio em casa é válido”, reitera a nutricionista. Moradora de Samambaia Sul, Ana Maria Borges tem quatro filhos e três netos e promete levar a informação para dentro de casa. “Essa mesa falando da amamentação está lindíssima. Tenho três netinhos, um deles tem dois meses. Minha nora está amamentando, vou levar esse fôlder para ela ler. Usar esse espaço aqui no restaurante é genial”, conta. Nesta terça, o cardápio do almoço dos 15 restaurantes comunitários foi coxa e sobrecoxa de frango assadas ao molho de açafrão, acelga e beterraba, polenta, arroz, feijão, e salada de frutas de sobremesa. As ações de Educação Alimentar e Nutricional são realizadas mensalmente, com temas diversos, sempre com foco na segurança alimentar e nutricional e na conscientização do cidadão. *Com informações da Sedes Ação de conscientização contou com fôlderes, vídeos e cartazes explicativos sobre a importância da amamentação | Fotos: Sedes/ Divulgação

Reunião alinha próximos passos da eleição dos conselheiros tutelares

Representantes da Sejus e TRE se encontraram para organizar a continuidade do processo eleitoral Os próximos passos para o processo seletivo de escolha dos membros do Conselho Tutelar do Distrito Federal para o quadriênio 2024/2027 foram discutidos em reunião entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) e o Tribunal Regional Eleitoral do DF, nesta terça-feira (15), na sede do TRE-DF. A eleição ocorrerá com urnas eletrônicas cedidas pelo tribunal, que também está participando do planejamento da infraestrutura do processo em conjunto com o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), órgão vinculado à Sejus. No início de setembro, será divulgado um edital com todas as informações de como poderá ser feito o processo de campanha dos candidatos ao cargo de conselheiros tutelares. Também constarão os dados de como fazer a consulta dos locais de votação dos eleitores, a lista de candidatos de cada região, entre outros detalhes. A eleição vai escolher 220 conselheiros e 440 suplentes. Em cada uma das 44 unidades de atendimento serão definidos cinco titulares e 10 suplentes. “Essa reunião é importante para alinharmos os próximos passos, sempre com celeridade e transparência em todos os processos”, destaca Marcela Passamani, secretária da Sejus-DF. O Governo do Distrito Federal (GDF), a Sejus e o TRE-DF assinaram um acordo de cooperação técnica para eleição dos novos conselheiros tutelares no início de maio. “Estamos nesse empenho conjunto para divulgar para a população sobre o pleito dos conselheiros e da relevância da participação popular com o comparecimento no dia da votação”, afirma o presidente do TRE-DF, desembargador Roberval Belinati. Raio-X das eleições Para que as eleições corram de maneira organizada, transparente e eficiente há uma logística envolvida nesse processo, que terá 146 locais de votação espalhados pelo DF e 1.169 urnas eletrônicas. Serão 4,4 mil servidores do GDF trabalhando voluntariamente como mesários no dia da eleição. Também haverá 100 técnicos de urna, 40 técnicos de totalização, 292 agentes de informação, 20 multiplicadores e 34 motoristas. Nesse processo de organização da infraestrutura para as eleições, foi divulgado o Extrato nº 20/2023, nesta terça-feira (15), no Diário Oficial do DF (DODF), para prestação de serviços de apoio especializado à realização da coleta de votos para o processo de escolha dos membros dos conselhos tutelares do DF. Fases das eleições O processo eleitoral para escolha dos conselheiros é dividido em quatro etapas. A primeira fase do processo seletivo ocorreu dia 18 de junho, com a aplicação da prova objetiva para os candidatos. A segunda foi a análise documental, com resultado divulgado no dia 28 de julho. Os candidatos classificados na segunda fase do processo seletivo também foram convocados para sessões de fotos, realizadas pela Sejus. Essas imagens vão aparecer nas urnas eletrônicas no dia da votação. A terceira fase é a eleição dos candidatos no dia 1º de outubro, por meio de voto popular e secreto em urna eletrônica. A quarta e última etapa será o curso de formação inicial dos eleitos, com data a ser divulgada posteriormente. *Com informações da Sejus-DF Representantes da Sejus e do TRE se reuniram com o desembargador Roberval Belinati para discutir os próximos passos do processo seletivo dos conselheiros tutelares | Foto: Divulgação/Sejus-DF

Vilmar Mariano acerta data de retorno ao MDB em local simbólico para emedebistas

Após indefinições, o chefe do Executivo municipal bateu o martelo e definiu a data do dia 24 de agosto para retorno ao partido. Palco do lançamento das candidaturas de Maguito Vilela e Gustavo Mendanha a prefeito de Aparecida de Goiânia, a Chácara dos Passarinhos será palco da solenidade de filiação do prefeito Vilmar Mariano (Patriota) ao MDB. Após indefinições, o chefe do Executivo municipal bateu o martelo e definiu a data do dia 24 de agosto para retorno ao partido. Foi o apego simbólico que a Chácara dos Passarinhos tem com a militância emedebista que fez com que Vilmar Mariano escolhesse o local para retornar ao partido que o elegeu duas vezes vereador e uma vez vice-prefeito – já que assumiu o cargo quando Gustavo renunciou para disputar o Palácio das Esmeraldas, em 2022. No dia, Vilmar Mariano garantiu presenças tidas como indispensáveis para a solenidade: a do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), do vice e presidente estadual do MDB, Daniel Vilela e de Gustavo Mendanha, que hoje está no Patriota mas também já garantiu seu retorno aos ares emedebistas. A definição acontece após uma sucessão de dúvidas sobre a data. Inicialmente, Vilmar Mariano havia confirmado o dia 12 de agosto para o retorno. Depois, sugeriu que falaria com Daniel Vilela para que ocorresse no dia 15 de agosto – a mudança teria apego simbólico já que remeteria ao número da legenda na urna eletrônica. Agora, com o retorno cravado para o dia 24 de agosto, Vilmar Mariano inicia a “consolidação do projeto” de reeleição, como já havia adiantado em entrevista à imprensa concedida em julho. Vilmar Mariano, nesta segunda-feira (14), ao lado do vice-governador e presidente do MDB em Goiás, Daniel Vilela  (Foto: Divulgação/Prefeitura de Aparecida de Goiânia)

Argentina em choque com vitória do ultradireitista Milei nas primárias

Extrema direita contraria analistas, vence as primárias, com o candidato antissistema Javier Milei, e provoca terremoto político O mercado reagiu de forma negativa; o peso perdeu 18,3% do valor; o dólar oficial disparou e subiu 20 pontos percentuais; a perplexidade e a incerteza tomaram conta da terceira maior economia da América Latina e do terceiro principal parceiro comercial do Brasil. A vitória surpreendente do ultradireitista Javier Milei nas Primárias Abertas Simultâneas e Obrigatórias (PASO) desferiu um golpe no kirchnerismo, no peronismo e na esquerda do presidente Alberto Fernández. Com 97,39% das urnas apuradas, às 19h40 desta segunda-feira (14/8), Milei tinha 30,04% dos votos. A coalizão Juntos por el Cambio (oposição) obteve 28,27% dos votos — 16,98% para Patricia Bullrich e 11,29% para Horacio Larreta. A aliança kirchnerista Unión por la Pátria teve 27,27% — 21,40% para o ministro da Economia, Sérgio Massa, e 5,87% para Juan Grabois. Com isso, Milei, Massa e Bullrich estão confirmados como candidatos nas eleições de 22 de outubro. Sem conseguir criar uma frente unificada, o kirchnerismo — a coalizão Juntos por el Cambio — não conseguiu convencer a sociedade argentina sobre sua capacidade de resolver os problemas. As duas alianças tradicionais também expuseram a incapacidade de solucionar as pendências do país. Para a analista política Mara Pegoraro, professora da Universidad de Buenos Aires (UBA), apesar de derrotada, a política tradicional tem mais cacife eleitoral do que Javier Milei.”O que tivemos no domingo foi uma foto de um panorama muito mais complexo”, observou. “O peronismo, em sua expressão de kirchnerismo, atravessa uma crise de renovação de dirigentes. Não está claro quem serão os novos líderes do peronismo, no formato que adotará. É o fim de um ciclo do kirchnerismo.” Pegoraro aponta uma desarticulação dos partidos tradicionais e uma provável desinstitucionalização do sistema partidário. Facundo Galván, colega de Pegoraro na UBA, avalia que o triunfo de Milei nas primárias indica que a cidadania está enojada com a classe política tradicional. Um fenômeno que, segundo ele, não foi previsto nem pelos analistas nem pelos institutos de pesquisa. “Nas ruas, no entanto, é possível notar isso. A política tradicional tem preocupações que não são a do povo. Grande parte da cidadania se mostra silenciosa e não se expressou antes das primárias. Agora, abre-se uma conjuntura muito crítica, tanto para o oficialismo quanto para a principal oposição, a coalizão Juntos por el Cámbio. Ambos vivem um momento de profunda incerteza”, afirmou à reportagem. Ele considera fundamentais as estratégias de campanha de Milei, Massa e Larreta, a fim de ampliarem seus apoios eleitorais e tentarem chegar ao segundo turno. O analista político Damian Deglauve, baseado em Buenos Aires, admitiu ao Correio que o terremoto causado por Milei na argentina foi muito contundente. “Mesmo sem um partido político e sem uma estrutura, ele conseguiu uma vitória em quase toda a nação, ao derrotar as duas coalizões formadas por partidos tradicionais”, avaliou. Segundo ele, o ultradireitista produz forte impacto na política tradicional. “Milei é alguém novo, um outsider, que ingressou bradando contra toda a classe política, superando o choro existente com um novo choro”, acrescentou. Ele reconhece que as duas coalizões tradicionais não têm sido bem-sucedidas em comunicar-se bem com a sociedade. Ele vê uma comunicação vertical, por parte de ambas, sem que escutassem e respondessem às demandas sociais captadas por Milei. “O candidato da ultradireita colocou em xeque todos os conceitos da política argentina: o aparato partidário, os votos do kirchnerismo e o apoio aos partidos tradicionais. Todos esses temas eram interpelados pela juventude e pela classe trabalhadora, antes representadas pelo peronismo. O impacto da vitória de Milei é muito forte. Causa mais incerteza econômica, pois Milei não se mostra uma pessoa racional e se prende ao lado ecomocional”, acrescentou Deglauve. Ainda segundo Deglauve, a economia pode responder de forma negativa ao triunfo de Milei. Isso porque a o peso segue em franca desvalorização e tem se mostrado uma moeda desgastada. “A Argentina precisa recorrer a ajustes monetários, a única ferramenta para freiar a inflaçõa. É preciso produzir bens e serviços para gerar renda e dividas. Com o êxito de Milei nas primárias, a decadência econômica pode avançar, mas de uma maneira que não cause profunda crise política nem leve a uma reação da sociedade. Os canais institucionais ainda podem gerar respostas e contenções.” Também cientista político da UBA, Miguel De Luca afirmou à reportagem que os resultados das PASO de domingo (13/8) não foram previstos por nenhuma análise política. “Os prognósticos que atribuíram o maior nível de apoio a Milei ficaram bem aquém dos resultados obtidos por ele no contexto nacional. Nos últimos 40 anos, nenhum candidato sem uma organização implantada em todo o país pôde obter o patamar de votos conquistados por Milei. Até agora, contar com uma organização, com uma máquina política ou com um aparato partidário era algo fundamental. Milei mostrou que isso não é mais necessário”, disse. De Luca acredita na possibilidade de Milei repetiir o triunfo, durante as eleições de outubro. “O segundo turno, na Argentina, é ganho com 45% dos votos ou com 40% mais 10% de diferença para o segundo colocado”, explicou. Javier Milei discursa no quartel-general de sua campanha, logo depois da divulgação dos resultados, na noite de domingo: terremoto político põe em xeque a casta política – (crédito: Alejandro Pagni/AFP)

Arthur Maia: CPMI do 8/1 não irá investigar caso de joias de Bolsonaro

O presidente do colegiado afirmou, ainda, que não tem a intenção de prolongar os trabalhos da comissão O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos golpistas do dia 8 de janeiro, Arthur Maia (União-BA), abriu a reunião desta terça-feira (15/8) reafirmando que o colegiado não irá se debruçar sobre o caso das joias da Presidência negociadas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O deputado Duarte Jr. (PSB-MA) pedia pela quebra dos sigilos bancário, fiscal, telemático e telefônico do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle, de Osmar Crivelatti, do advogado Frederick Wassef, além de solicitar a convocação de Bolsonaro e Michelle.  “Nós sabemos que esses fatos têm conexão com o dia 8 de janeiro por, pelo menos, duas razões, senhor presidente. Primeiro, para a tentativa de golpe, para tentar fazer com que os seus crimes fossem anistiados, os seus crimes restassem impunes e também, com a venda dessas joias, não descartamos que foi utilizado recurso para financiar esses atos antidemocráticos”, declarou Duarte Jr. Maia respondeu afirmando que a “maneira mais fácil e mais demagógica de nós desmoralizarmos esse trabalho que estamos fazendo é querer apurar tudo, para, ao fim e ao cabo, não apurarmos absolutamente nada”. “Ouvi dizer, pela imprensa, que há uma lista de deputados, com um número considerável de assinaturas de parlamentares, querendo abrir uma CPI para tratar da questão das joias que eventualmente teriam sido dadas ao casal Bolsonaro. Se a CPMI for criada com esse propósito, ela vai cuidar dessa questão das joias. Eu não consigo enxergar nenhum nexo de causalidade nem de relação com o que aconteceu no dia 8 de janeiro e com um presente que eventualmente – não estou dizendo que isso aconteceu – o presidente teria recebido e que, ao invés de declarar, tomou como pessoal”, comentou o presidente do colegiado. “Eu não vou entrar nisso, porque isso não tem nada a ver com o 8 de janeiro. Não contem comigo para esse tipo de coisa. Eu sou uma pessoa muito ponderada. Eu não estou aqui pra defender o presidente Bolsonaro, não estou aqui pra defender o governo. Eu estou aqui pra cumprir um papel de esclarecer para o povo brasileiro e comandar esse trabalho, para que, juntos, possamos esclarecer ao povo brasileiro o que aconteceu no dia 8 de janeiro”, disse.  O parlamentar confirmou, ainda, que não pretende prorrogar os trabalhos da CPMI. “Se deputados e senadores conseguirem o número suficiente de assinaturas na Câmara dos Deputados e no Senado para prorrogar a CPMI, cumpre a mim, como presidente, aceitar essa determinação do Congresso Nacional e continuar os nossos trabalhos até a data que for determinada.” “Agora, eu repito: cumprirei o nosso trabalho dentro dos limites da lei. Não me venham com provocação pra chegar aqui no meu ouvido, como chegou agora o Senador Magno Malta, pra dizer que o ministro da Justiça está desmoralizando a presidência da Comissão. Desculpe-me, Senador. Eu não me deixo levar por esse tipo de argumentação”, alertou Maia. Arthur Maia (PP-AL) disse não ver relação entre os atos antidemocráticos e a venda de joias por assessores do ex-presidente da República – (crédito: Lula Marques/ Agência Brasil)

Dino diz que “ainda não vê razão” para prisão preventiva de Bolsonaro

Flávio Dino afirmou, ainda, que há prova excessiva, mas que a investigação ainda não contempla as exigências dos artigos que regulam a prisão preventiva O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que ainda não vê razões suficientes para a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias sauditas. A questão, para o ministro, é técnica e legal: de acordo com Dino, em entrevista ao UOL News nesta terça-feira (15/8), as investigações atendem a apenas dois dos requisitos previstos nos artigos do Código Penal que regulam a prisão preventiva. Ele diz que a investigação já tem prova de “materialidade de um crime” e “indícios de autoria” e que, se outros requisitos forem cumpridos, o Judiciário “pode decidir” pela prisão preventiva de Bolsonaro.  “A prisão preventiva tem requisitos específicos, dentre os quais materialidade de um crime, nesse caso já existe. Em segundo lugar, indícios de autoria, como já mencionei, há indícios de autoria. Porém há outros requisitos que estão nos artigos 311 e 312 do Código de Processo Penal. Nesse momento, veja, neste dia em que nós estamos conversando, não vejo ainda razões para essa medida extrema”, esclareceu Dino. Apesar de não ser o momento para pedir a prisão preventiva de Bolsonaro, o ministro deixou claro que essa não é uma possibilidade totalmente descartada, tendo em vista que as investigações da Polícia Federal (PF) estão avançando no sentido de elucidar todos os detalhes que envolvem o esquema de vendas das joias recebidas pelo ex-presidente e por Michelle Bolsonaro como presente de autoridades estrangeiras.  “Há uma evolução nas apurações e, em algum momento, o poder Judiciário pode decidir por essa medida. Mas, neste momento, as apurações ainda estão evoluindo. O que é importante para a sociedade é a garantia de que a verdade está sendo progressivamente trazida ao processo, aos autos, ao inquérito e demonstrada à sociedade. Meu papel é garantir que as investigações sejam independentes e técnicas e isso está acontecendo”, ressaltou o ministro. Há uma quantidade expressiva de provas De acordo com Flávio Dino, mesmo as investigações ainda em andamento, já existem uma quantidade expressiva de provas que atestam o envolvimento de Bolsonaro e aliados na venda ilegal das joias. “É evidente que a responsabilidade se acha, nesse momento, diretamente relacionada com o ex-presidente. Não é crível que houvesse esse movimento de comércio inusitado de bens, com circulação de valores, e não houvesse algum tipo de ciência”, argumentou o ministro. Na avaliação de Dino, a responsabilidade vai “além dos assessores” que estavam diretamente ligados à venda das joias. “Há um delineamento progressivo de responsabilidade que está além dos assessores, por alguns motivos lógicos: primeiro, quem era o destinatário das joias?; segundo, quem detinha a guarda sobre as joias; terceiro, quem era o beneficiário dos atos de comércio, pelo menos em parte”, detalhou. A PF investiga o envolvimento de, pelo menos, nove militares no caso das joias. Entre eles estão o general do Exército Mauro César Lourena Cid, o tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, o coronel da reserva e assessor especial do gabinete pessoal do ex-presidente Marcelo Costa Câmara, o almirante de esquadra da Marinha e ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque e o tenente Osmar Crivelatti. Além deles, também são alvos da investigação o advogado da família Frederick Wassef e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. “Nesse momento, tecnicamente, há um conjunto probatório bastante expressivo em relação a essa atuação do ex-presidente da República”, concluiu Dino. Dino diz que as investigações ainda não têm material que cumpre a todos os requisitos da prisão preventiva previstos no Código Penal –  (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Adolescente de 13 anos sobrevive após cair de penhasco de 30 metros

O adolescente foi levado de avião para um hospital de Las Vegas para tratamento de nove vértebras quebradas, além de uma ruptura do baço, além de outras lesões Um menino de 13 anos da Dakota do Norte sobreviveu a uma queda de quase 30 metros no parque Grand Canyon, no Arizona (EUA), durante uma viagem na terça-feira, 8. As autoridades disseram que as equipes de emergência levaram duas horas para resgatar Wyatt Kauffman depois que ele escorregou em um penhasco e caiu quase 30 metros na trilha Bright Angel Point. O adolescente foi levado de avião para um hospital de Las Vegas para tratamento de nove vértebras quebradas, além de uma ruptura do baço, um colapso pulmonar, uma concussão e uma mão quebrada e um dedo deslocado. PUBLICIDADE “Eu estava na borda e estava saindo do caminho para que outras pessoas pudessem tirar uma foto”, disse Wyatt ao canal de TV Phoenix KPNX. “Eu me agachei e me segurei em uma pedra. Eu só tinha uma mão nela”, disse ele. “Perdi o controle e comecei a cair para trás.” O National Park Service disse em um comunicado que a equipe de busca e resgate do Grand Canyon respondeu a uma chamada na terça-feira de que um visitante havia caído da borda do North Rim. Uma vez no local, as autoridades determinaram que o resgate por helicóptero “não era viável” e usaram uma corda para levantar o menino até a borda. Foram necessários quase 40 funcionários de emergência e cerca de duas horas para resgatar Wyatt e levá-lo a um hospital de Las Vegas para tratamento, informou o KPNX. Wyatt diz que não se lembra muito de seu resgate de duas horas. “Eu só me lembro de acordar e estar na parte de trás de uma ambulância e um helicóptero e entrar em um avião”, disse ele ao KPNX. Seu pai, Brian Kauffman, estava em casa em Dakota do Norte quando soube do acidente de seu filho. “Foi um dos telefonemas mais emocionantes que já recebi, para ser honesto com você”, disse ele ao KPNX, agradecendo aos socorristas por salvar o adolescente. “Temos sorte de trazer nosso filho para casa em um carro no banco da frente, em vez de em uma caixa.” Bright Angel Point é o ponto de vista mais popular no Grand Canyon’s North Rim e é famoso pelo cenário de cordilheiras irregulares e pôr do sol extenso. A área é um sucesso entre os caminhantes, e o National Park Service adverte que algumas partes da trilha são “expostas aos elementos”, “estreitas” e “surpreendentemente íngremes”. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS) Adolescente caiu de um penhasco a mais de 30 metros de altura – (crédito: Reprodução/KPNX)

Oficina do Plano Diretor discutirá transporte e mobilidade urbana

Evento será na terça-feira (15), a partir das 19h, na sede da Seduh Quer participar do futuro do transporte e da mobilidade urbana do Distrito Federal? Se a resposta for sim, compareça nesta terça (15) à 21ª oficina participativa da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), lei que guiará o desenvolvimento do DF nos próximos dez anos. O encontro será realizado a partir das 19h, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF (Seduh). Essa é uma das oficinas responsáveis por discutir com a sociedade pontos fundamentais para o desenvolvimento urbano. Dessa forma, as sugestões feitas pelos participantes no evento serão consideradas na revisão do planejamento territorial. Organização “O Plano Diretor precisa assegurar que ações que reduzam o espaço do carro para conferir espaço generoso aos pedestres, ciclistas e usuários de transporte público não sejam motivos de espanto, mas um sinal de que Brasília está, finalmente, reconhecendo sua vocação de cidade de vanguarda”Gabriela Tenório, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB e especialista em espaços públicos  “Quando falamos dessa questão, debatemos as diferentes formas pelas quais as pessoas se movimentam no território, abrangendo diversos modos de deslocamento, mas também tratamos das motivações desse deslocamento”, explica o coordenador de Planejamento e Sustentabilidade Urbana, Mário Pacheco.  No contexto do Pdot, a proposta é debater como a organização do território interferirá na mobilidade das pessoas. Pacheco acrescenta que um dos pontos de discussão será a centralização de atividades no Plano Piloto, que exige uma concentração de percursos das regiões administrativas.  “O Plano Diretor precisa assegurar que ações que reduzam o espaço do carro para conferir espaço generoso aos pedestres, ciclistas e usuários de transporte público não sejam motivos de espanto, mas um sinal de que Brasília está, finalmente, reconhecendo a vocação de cidade de vanguarda: humana, acolhedora e sustentável”, ressalta a professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FaU-UnB) e especialista em espaços públicos Gabriela Tenório. Participe  Se você tem opiniões a respeito do futuro da mobilidade urbana e do transporte do DF, contribua, participando da oficina. Caso não seja possível comparecer presencialmente, o evento também será transmitido no canal da secretaria no YouTube, Conexão Seduh.  Podem participar das oficinas todos os moradores do Distrito Federal, de diferentes faixas etárias, gêneros e níveis socioeconômicos, interessados em discutir o planejamento urbano e o futuro da região.  Dinâmica  No início da oficina, haverá uma explicação do que é o Pdot e uma exposição sobre os sistemas de transportes e dados de mobilidade no DF. Em seguida, três perguntas orientadoras serão colocadas para o debate dos participantes do evento.  Com as questões postas, os participantes serão separados em diferentes grupos para discutir o assunto e pontuar no mapa as regiões que precisam ser destacadas no Plano Diretor.  Ao final, um representante de cada grupo apresentará o levantamento das sugestões feitas em sua sala, para as informações fornecidas serem avaliadas e consideradas na produção do Pdot.  Ao todo, serão 53 oficinas organizadas pela Seduh neste ano. Enquanto 18 desses eventos públicos são voltados a diferentes segmentos da sociedade, 35 abrangem cada uma das regiões administrativas (RAs) do Distrito Federal. Conheça o site do Pdot e confira o calendário completo. Oficina do Pdot: Transporte e Mobilidade → Data: terça-feira (15), às 19h → Local: Seduh –  Edifício Number One, Setor Comercial Norte (SCN), Quadra 1, 18º andar → Acesso virtual pelo Youtube, no canal Conexão Seduh. Temas referentes às condições das cidades são debatidos pelos moradores durante as reuniões do Pdot | Foto Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Wassef se diz alvo de mentira após PF apontar que ele recomprou Rolex

O advogado Frederick Wassef afirmou em nota que não participou de nenhuma tratativa nem auxiliou a venda de nenhuma joia de forma direta ou indireta Em nota, Wassef classifica o caso como “total armação” e nega ter tido um “papel central” em esquema de venda de joias. O posicionamento, porém, não aborda a participação do advogado no “resgate” do rolex em uma operação sigilosa conduzida por aliados de Bolsonaro. O que diz Wassef Advogado da família, ele diz que está sofrendo uma “campanha de fake news news e mentiras de todos os tipos, além de informações contraditórias e fora de contexto”. “Fui acusado falsamente de ter um papel central em um suposto esquema de vendas de joias. Isto é calúnia que venho sofrendo e pura mentira. Total armação”, afirmou. O advogado afirma que só tomou conhecimento das joias em 2023 pela imprensa e que, na ocasião, Bolsonaro o autorizou a dar entrevistas sobre o assunto. Antes disso, diz Wassef, “jamais soube da existência de joias ou qualquer outros presentes recebidos”. Nunca vendi nenhuma joia, ofereci ou tive posse. Nunca participei de nenhuma tratativa, e nem auxiliei nenhuma venda, nem de forma direta ou indireta. Jamais participei ou ajudei de qualquer forma qualquer pessoa a realizar nenhuma negociação ou venda” . Ele é apontado pela Polícia Federal como o responsável pela reaquisição de um relógio Rolex desviado e vendido no EUA por auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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