Mudança de postura do governador de São Paulo acontece em meio a diversos casos recentes de violência policial que repercutiram por meio de imagens de câmeras de segurança e de celular
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) voltou atrás em seu posicionamento sobre a utilização de câmeras corporais após virem à tona diversos casos recentes de violência envolvendo a Polícia Militar. Além de manter o programa, ele afirmou que irá ampliar o projeto dentro do estado.
“Eu tinha visão equivocada, fruto da experiência pretérita que eu tive. Não tem nada a ver com a questão da segurança pública. Hoje, estou completamente convencido que (a câmera corporal) é um instrumento de proteção da sociedade e do policial”, disse o governador em evento nesta quinta-feira (5/12) na estação Santa Clara do Metrô, na Zona Oeste paulista.
Além disso, Tarcísio falou que “é hora de ter humildade” e reconhecer que “alguma coisa não tá funcionando”, mas negou mudar algo dentro da Secretaria de Segurança Pública do estado, sob comando do ex-policial militar Guilherme Derrite (PL).
Atualmente, a PM paulista já utiliza câmeras corporais em suas fardas com gravação automática. Agora, o novo programa implementado pelo governo dará a liberdade de acionamento ao próprio agente. O político do Republicanos afirmou que a nova ideia só será aplicada quando passar por testagens meticulosas.
“Se ele esquecer de acionar, tem o acionamento remoto. E a gente vai testar todas as funcionalidades, porque elas não entram em operação até que todas essas funcionalidades deem segurança pra nós”, explicou Tarcísio.
Nesse meio tempo, o uso das câmeras atuais será prorrogado para que “a gente forme convicção” de que eles estão caminhando no sentido certo da utilização desses produtos.
Tribuna Livre, com informações do Governo do Estado de São Paulo