Após a derrota, Renato não realizou uma entrevista coletiva e partiu para o Rio de Janeiro ainda na noite de domingo (8/10).
Após o término do jogo, Renato optou por não dar uma entrevista coletiva e embarcou para o Rio de Janeiro ainda no domingo (8/10).
A viagem, de acordo com o treinador, havia sido previamente comunicada à direção do Grêmio. “Todos no clube sabiam que eu ia viajar, um abraço”, disse o técnico à Espn.
No aeroporto Santos Dumont, no Rio, Renato foi abordado por um cinegrafista, mas se recusou a comentar o episódio e deixou o local sem dar mais detalhes.
Segundo o GE, Renato de fato informou a diretoria do clube sobre sua viagem. A justificativa apresentada foi um compromisso familiar inadiável na manhã seguinte (9/10). Apesar de ter sido comunicado, o clube tentou convencer o treinador a encontrar um voo alternativo, pedido que não foi atendido por ele.
Logo após o jogo, o presidente do Grêmio, Alberto Guerra, concedeu uma coletiva no Beira-Rio e expressou sua discordância em relação à decisão de Renato Portaluppi. No entanto, ele mencionou que a possibilidade de demissão não estava em discussão. “Desde o segurança até o presidente, do faxineiro ao CEO, ninguém no Grêmio concordou com essa decisão. Foi uma decisão unilateral do treinador. Entendemos que ele tem um compromisso amanhã de manhã. Achamos que ele deveria estar aqui para dar explicações, mas é uma decisão que ele tomou, e internamente vamos avaliar isso”, destacou.
O Grêmio perdeu o clássico por 3 a 2, com gols de Suárez e João Pedro para o Tricolor e Valencia, Wanderson e Alan Patrick para o Internacional. Com o resultado, o Grêmio permaneceu em terceiro lugar, com 44 pontos, 11 atrás do líder da competição, o Botafogo. O Internacional subiu para a 12ª posição, com 32 pontos.
Tribuna Livre, com informações da CBF