22/10/2024

Corinthians amplia hegemonia sul-americana com quinto título da Libertadores feminina

O título amplia o domínio das Brabas como o time que mais vezes levantou o troféu da competição (2017, 2019, 2021, 2023 e 2024) O Corinthians conquistou sua quinta Libertadores feminina neste sábado (19), a segunda consecutiva, ao superar o Independiente Santa Fe, da Colômbia, por 2 a 0, no Paraguai. O título amplia o domínio das Brabas como o time que mais vezes levantou o troféu da competição (2017, 2019, 2021, 2023 e 2024). O segundo maior vencedor é o São José, também de São Paulo, que detém três títulos. Disputada no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, a partida foi uma reedição da final de 2021, no Uruguai, que terminou pelo mesmo placar a favor do alvinegro. Já no início do primeiro tempo as brasileiras apresentaram muita intensidade, abrindo o placar aos 17 minutos com Vic Albuquerque, que recebeu belo lançamento de Duda Sampaio, limpou a jogada e chutou no canto esquerdo do gol. O time colombiano ainda desperdiçou boa chance de empatar a partida antes do intervalo, quando a equipe paulista viu cair o rendimento com muitos erros de passes e na saída de bola. A segunda etapa começou com poucas oportunidades até uma cobrança de falta a favor do Corinthians aos 19 minutos. Yasmim mandou a bola para a área e a zagueira Érika desviou de cabeça para fazer 2 a 0. O Santa Fe ainda lançou algumas bolas à área corintiana para tentar descontar o marcador, mas não conseguiu furar a defesa adversária. A zaga colombiana também impediu que a vantagem aumentasse em algumas chances não aproveitadas pelo alvinegro nos minutos finais. Invicto, o Alvinegro avançou em primeiro lugar no Grupo A e teve pelo caminho o Olimpia, do Paraguai, nas quartas de final, e o Boca Juniors na semi. O Santa Fe chegou à final depois de também terminar em primeiro na fase de grupos e superar o Alianza Lima, do Peru, e o Independiente Dragonas, do Equador. Principal competição da América do Sul, a Libertadores é importante também em termos financeiros. Dos três títulos conquistados pelo Corinthians em 2024 –além da Libertadores, levantou as taças da Supercopa e do Campeonato Brasileiro–, é do torneio continental que vem a maior premiação, de US$ 2 milhões (o equivalente a R$ 11,4 milhões). O Santa Fe recebeu US$ 600 mil (R$ 3,4 milhões) pelo vice-campeonato, e o Boca Juniors, da Argentina, que terminou como terceiro colocado, levou US$ 300 mil (R$ 1,7 milhão). Além disso, todas as 16 equipes da competição garantiram US$ 50 mil (R$ 285 mil) pela participação. A estrutura do Defensores del Chaco, estádio oficial da seleção paraguaia, foi uma exceção entre os locais utilizados durante a fase de grupos, as quartas de final e as semifinais, que foram disputadas em estádios bem menores. A organização da Conmebol foi criticada em relação aos gramados, ao cronograma das partidas e também aos ônibus disponibilizados para o deslocamento das atletas. Em fotos publicadas nas redes sociais de Gabi Zanotti, meia-atacante do clube paulista, é possível ver os encostos dos assentos desgastados, soltos e sem acabamento. Tribuna Livre, com informações do UOL/FOLHAPRESS

Leclerc faz ótima largada, lidera dobradinha da Ferrari e vence GP dos EUA

Charles Leclerc, Carlos Sainz e Max Verstappen ficaram no pódio do GP dos Estados Unidos Após ganhar três posições na largada, o monegasco Charles Leclerc venceu o Grande Prêmio dos Estados Unidos neste domingo (20), seguido pelo seu companheiro de equipe, o espanhol Carlos Sainz. Max Verstappen, da Red Bull, que largou na segunda posição, completou o pódio, com o terceiro lugar. Ele foi beneficiado por uma punição a Lando Norris na última volta. O britânico da McLaren foi o terceiro a passar pela linha de chegada, mas foi penalizado em cinco segundos por sair da pista três vezes — ele acumulou advertências suficientes para a punição. Esta foi a terceira vitória de Charles Leclerc na temporada. Foi o oitavo triunfo do monegasco na F1. Max Verstappen abriu vantagem no Mundial de Pilotos. Ele chegou a 354 pontos, enquanto Lando Norris, segundo colocado, agora tem 297. A Fórmula 1 volta no próximo domingo (27). A próxima corrida é o GP do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez, na Cidade do México, às 17h (de Brasília). Como foi a corrida Largando da quarta posição, Charles Leclerc aproveitou o duelo entre Lando Norris e Verstappen, na primeira fila, para assumir a liderança. Quem levou a pior foi o piloto da McLaren, que despencou da ponta para o quarto lugar. Verstappen e Carlos Sainz mantiveram a segunda e terceira posições, respectivamente. A corrida acabou para Lewis Hamilton na terceira volta. O heptacampeão mundial, que já não tinha ido bem na classificação, rodou, saiu da pista, invadiu a brita e não conseguiu voltar. O safety car entrou em ação por quatro voltas até a retirada do carro da Mercedes. Charles Leclerc imprimiu um ritmo forte com a Ferrari e abriu uma boa vantagem sobre Verstappen ainda no início da prova. Na 17ª volta, a diferença entre os dois primeiros chegou aos sete segundos. Após as paradas, Carlos Sainz tomou a posição de Max Verstappen. Essa foi a única mudança nos primeiros cinco lugares. Nas últimas dez voltas, Lando Norris pressionou Max Verstappen em busca do terceiro lugar, e conseguiu a ultrapassagem. Mais rápido, ele defendeu bem a posição e depois teve tranquilidade para cruzar a linha de chegada em terceiro. Lando Norris perdeu o pódio por conta de uma punição. Os comissários consideraram que o piloto da McLaren levou vantagem ao correr pela parte de fora da pista em três ocasiões e tiraram 5 segundos de seu tempo total, o que garantiu o pódio a Max Verstappen. Classificação do Mundial Com a vitória, Charles Leclerc chegou a 275 pontos, diminuindo para 22 pontos a distância para Lando Norris, segundo colocado com 297. Max Verstappen (354) abriu vantagem na ponta Oscar Piastri, da McLaren, é o quarto colocado, com 247 pontos, seguido por Carlos Sainz, da Ferrari, que agora soma 208. Veja a classificação do GP dos EUA 1. Charles Leclerc (Ferrari) 2. Carlos Sainz (Ferrari) 3. Max Verstappen (Red Bull) 4. Lando Norris (McLaren) 5. Oscar Piastri (McLaren) 6. George Russell (Mercedes) 7. Sergio Pérez (Red Bull) 8. Nico Hulkenberg (Haas) 9. Liam Lawson (Racing Bulls) 10. Franco Colapinto (Williams) 11. Kevin Magnussen (Haas) 12. Pierre Gasly (Alpine) 13. Fernando Alonso (Aston Martin) 14. Yuki Tsunoda (Racing Bulls) 15. Lance Stroll (Aston Martin) 16. Alexander Albon (Williams) 17. Valteri Bottas (Sauber) 18. Esteban Ocon (Alpine) – melhor volta 19. Guanyu Zhou (Sauber) 20. Lewis Hamilton (Mercedes) – não completou Tribuna Livre, com informações do UOL/FOLHAPRESS

Defesa Civil de Gaza anuncia 73 mortos em bombardeio israelense no norte do território

Ataque israelense deixa ao menos 73 palestinos mortos, incluindo mulheres e crianças, segundo autoridades locais A Defesa Civil de Gaza anunciou neste domingo (noite de sábado, 19, no Brasil) que um bombardeio aéreo israelense contra uma área residencial matou pelo menos 73 palestinos em Beit Lahia, e teme-se que muitos mais estejam entre os escombros. Israel, por sua vez, afirmou ter atingido “um alvo terrorista do Hamas”. “As equipes de nossa Defesa Civil recuperaram 73 mártires e um grande número de feridos como resultado do ataque da força aérea israelense contra uma zona residencial (…) de Beit Lahia”, no norte do território, disse à AFP Mahmud Bassal, porta-voz da agência.  “Ainda há mártires sob os escombros”, acrescentou Bassal, que indicou que as casas de várias famílias foram atingidas pelo ataque, ocorrido na noite de sábado. O escritório de imprensa do governo de Gaza, liderado pelo Hamas, confirmou o número de vítimas e afirmou que há mulheres e crianças entre elas, e que o ataque impactou uma “zona residencial densamente povoada”. No entanto, o Exército israelense disse que o número divulgado pelas autoridades de Gaza “não corresponde às informações em posse das Forças de Defesa de Israel”, dada a precisão das munições usadas no “ataque contra um alvo terrorista do Hamas”. Não detalhou, porém, quem era o alvo. Israel lançou um amplo ataque aéreo e terrestre no norte de Gaza em 6 de outubro para impedir o reagrupamento do movimento palestino islamista Hamas na área, o que forçou o deslocamento de milhares de moradores. Antes do ataque de sábado, a operação israelense já havia matado mais de 400 pessoas no norte de Gaza, indicou Bassal à AFP no sábado. Tribuna Livre, com informações da Agence France Presse.

As cidades que se inspiram em plantações de arroz para evitar enchentes

Arquitetos asiáticos estão buscando inspiração nos terraços de arroz e em outras tradições agrícolas para ajudar a reduzir enchentes e alagamentos. Um dos momentos mais memoráveis vividos por Kotchakorn Voraakhom quando era criança em Bangkok, na Tailândia, nos anos 1980, foi o dia em que ela brincou nas águas da enchente em frente à sua casa, em um pequeno barco construído pelo seu pai. “Eu fiquei tão feliz por não precisar ir à escola porque não sabíamos como chegar lá”, relembra a arquiteta paisagista, moradora na capital tailandesa. Mas, cerca de 30 anos depois, as cheias deixaram de ser uma alegre recordação da infância e se tornaram uma experiência devastadora. Em 2011, Voraakhom e sua família, entre milhões de outras pessoas em Bangkok, foram desalojados, quando fortes chuvas inundaram grande parte da Tailândia e as águas chegaram até a capital. Foram as maiores enchentes do país em décadas – um desastre nacional que durou mais de três meses e matou mais de 800 pessoas. Os cientistas relacionaram o aumento das chuvas e as enchentes às emissões de gases do efeito estufa, causadas pelas atividades humanas. O desastre abalou Voraakhom profundamente. Ela acreditou que aquela seria a hora de usar seus conhecimentos para fazer algo pela sua cidade natal. Ela abriu seu próprio escritório de arquitetura e paisagismo, chamado Landprocess. E, na última década, Voraakhom projetou parques, telhados verdes e espaços públicos na baixa altitude da cidade, para ajudar as pessoas a aumentar sua resistência às enchentes. Seu projeto mais curioso até agora talvez seja o enorme teto de uma universidade tomada pela natureza, inspirado nos terraços de produção de arroz – uma forma de agricultura tradicional, praticada na Ásia há cerca de 5 mil anos. A Tailândia, a China e outros países asiáticos são vulneráveis aos impactos climáticos. Neste ano, o número de enchentes significativas na China foi o mais alto desde o início dos registros. Já os agricultores tailandeses estão expostos ao aumento do calor, das secas e das cheias, causado pelas mudanças climáticas. O teto da universidade, projetado por Voraakhom, faz parte de uma tendência maior. Os arquitetos asiáticos estão buscando inspiração nos terraços de arroz e em outras tradições agrícolas da região, para ajudar as comunidades urbanas a reduzir enchentes e alagamentos. Os exemplos incluem parques alagáveis em cidades chinesas até casas no Vietnã com telhados inspirados em campos de arroz. Para Voraakhom, “muitas das respostas para o futuro das mudanças climáticas, na verdade, estão no passado.” Na Universidade Thammasat, na zona norte de Bangkok, pequenos campos de arroz em diferentes níveis caem em cascata do topo do edifício, ao longo do telhado verde projetado por Voraakhom. A estrutura permite que o campus colete água da chuva e cultive alimentos. Existem quatro tanques em torno do edifício para capturar e reter o fluxo de água. Nos dias secos, esta água é bombeada de volta para cima, utilizando a energia limpa gerada pelos painéis solares instalados no teto. A água é então usada para irrigar os campos de arroz no telhado. Construído em 2019, o local formava, na época, a maior fazenda urbana em telhados do continente asiático. Dos seus 22 mil metros quadrados, 7 mil foram dedicados à agricultura orgânica. Em comparação com um projeto feito de concreto, o telhado verde pode reduzir a velocidade de escoamento da água da chuva em cerca de 20 vezes, segundo as estimativas de Voraakhom. O fluxo excessivo de água da chuva para a terra é um dos grandes problemas de Bangkok. O telhado verde também pode reduzir a temperatura dentro do edifico em 2 a 4 °C durante os quentes verões que marcam a capital tailandesa, segundo a arquiteta. Os terraços são formados por campos de arroz em diferentes níveis. Eles são normalmente criados por pequenos agricultores ao longo das encostas de morros e montanhas, para maximizar o uso da terra. Os terraços de arroz podem ser encontrados em muitos países asiáticos, como a China, Japão, Tailândia, Vietnã e Filipinas. Sua origem pode ser traçada até a bacia do rio Yangtze, na China, mais de 5 mil anos atrás. Embora seus formatos e tamanhos possam variar, todos os terraços de arroz são construídos acompanhando as linhas de contorno naturais. Isso significa que cada camada possui a mesma elevação sobre o nível do mar. Este feito permite a coleta e retenção da água da chuva, que é utilizada para irrigar o solo e os campos agrícolas. Alguns terraços de arroz, como os da etnia Han, no sul da China, ficam nas margens dos rios. Isso permite que o solo escalonado reduza, desacelere e purifique o excesso de água da chuva que corre do topo da montanha em direção ao vale. Toda esta tecnologia nativa foi transmitida ao longo de gerações de pequenos agricultores. Agora, ela pode trazer imensos benefícios para as cidades asiáticas que lutam para enfrentar as tempestades, segundo o professor de arquitetura e paisagismo Yu Kongjian, da Universidade de Pequim, na China. Ele é o responsável pelo conceito chinês de “cidades-esponja”. Como ocorre em muitas outras partes da Ásia, o clima das cidades chinesas é de monções, caracterizado por verões chuvosos e invernos mais secos. Elas podem receber até um terço das suas chuvas anuais (300-500 mm) em um único dia, segundo Yu. O professor defende que, devido a estas fortes precipitações, as medidas de controle de enchentes precisam fazer uso dos modos locais de adaptação às cheias, que foram testados e comprovados por milhares de anos. Os terraços de arroz são um dos pilares da teoria das cidades-esponja, desenvolvida por Yu. O arquiteto aconselha as cidades a recorrer ao solo e às áreas verdes – sem aço, nem cimento – para solucionar os problemas de excesso de chuvas e enchentes. Yu destaca que a água da chuva precisa ser absorvida e retida na fonte. Seu fluxo deve ser desacelerado e dirigido até o seu destino. E os terraços de arroz tratam de reduzir os fluxos de água na fonte. Desde 1997, Yu já desenvolveu projetos para mais

Deputado é expulso do PL por apoiar petista no Ceará

Junior Mano é sacado do partido a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele respalda o candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão, no segundo turno, que concorre contra o bolsonarista André Fernandes O deputado federal Junior Mano (CE) foi expulso do PL, a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro, por apoiar o candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão, no segundo turno. Ele irritou-se com o fato de que o parlamentar participou de um comício ao lado do petista e não tenha feito o mesmo gesto em relação ao candidato André Fernandes (PL). A disputa pela capital cearense é uma das mais acirradas disputas do país. Os dois postulantes têm 43% de intenção de votos, de acordo com a última pesquisa Quaest divulgada na sexta-feira. Do evento eleitoral de Evandro Leitão, na última quinta-feira, também participaram o ministro da Educação, Camilo Santana, e o governador do Ceará, Elmano de Freitas. O parlamentar afirmou que recebeu a notícia de que estava fora do PL pelo presidente do diretório cearense do partido, Carmelo Neto. Os perfis bolsonaristas no X (antigo Twitter) tratam Junior Neto como traidor. O deputado tentou se defender no mesmo ambiente e publicou reportagens que mostram coligações onde PT e PL estiveram juntos no primeiro turno — alianças que elegeram 49 prefeitos em 6 de outubro. Uma delas foi a de Duarte Junior (PSB) em São Luís, onde PT e PL estiveram lado a lado. “Discurso demagogo do PL. PT e PL estiveram juntos em várias cidades do país. Incoerência tem só no Ceará? Maranhão teve coligação”, apontou. “Amigo Evandro” Em outro vídeo, Junior Neto disse que ele e o prefeito do município cearense de Eusébio, Acilon Gonçalves — que também deixou o PL para apoiar Evandro Leitão — levantaram mais de um milhão de votos para os candidatos do partido. “Diante de todos os fatos que têm ocorrido na capital, resolvi, sim, tomar a posição de apoiar o amigo Evandro Leitão. Voto no Evandro não é porque ele é do PT, voto no Evandro porque ele é o melhor para Fortaleza. Evandro mostrou com sua capacidade de diálogo, de atender as pessoas e a classe política. Tenho certeza de que a capital terá um grande prefeito pelos próximos quatro anos”, frisou Junior Neto. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, publicou um vídeo no qual afirmava que para estar na legenda era condição fundamental votar em pautas da direita. “Essas pessoas que nós vamos querer no nosso bloco, que nós vamos querer no apoio ao nosso presidente, ao Bolsonaro, tem que defender as pautas da direita. Não pode ser qualquer legenda, tem que ser na pauta da direita”, cobrou, sem citar Junior Mano. Tribuna Livre, com informações do Partido Liberal (PL) do Ceará.

Senador Jorge Kajuru se pronuncia após vazamento de vídeos íntimos

O parlamentar destacou que tudo aconteceu em 2007, quando ambos eram solteiros, e ressaltou que tomará providências legais pela exposição sofrida No sábado (19), o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) confirmou a autenticidade dos vídeos íntimos que vazaram nas redes sociais. O conteúdo, gravado há mais de 15 anos, mostra o parlamentar em cenas com uma mulher. Kajuru lamentou profundamente o ocorrido e declarou que irá registrar um boletim de ocorrência, além de tomar as medidas legais cabíveis para investigar e punir os responsáveis pelo vazamento. Em sua conta na rede social X (antigo Twitter), Kajuru explicou quando as imagens foram gravadas. “Foi entre 2007 e 2009! A mulher seríssima, solteira. E tinha feito meu divórcio em 2002”, publicou o senador. Apesar da postagem ter sido excluída, a publicação tem circulado na internet. Em entrevista ao G1, Kajuru expressou seu descontentamento e preocupação com a exposição pública. “É chato pra caramba, desagradável pra caramba isso. Hoje a mulher é casada e aí surge um vídeo desse. Lamento tudo isso ter acontecido. É tudo verdade, de março de 2007”, afirmou. O senador destacou que a mulher com quem aparece no vídeo atualmente está casada, o que agrava ainda mais a situação para ela. Ele também mencionou que sempre manteve discrição em seus relacionamentos e jamais se envolveu com mulheres casadas. Kajuru acredita que o vazamento possa ter motivações políticas, uma tentativa de prejudicar sua reputação. “Imagino que fizeram isso agora de forma política, porque estão querendo me atacar politicamente. O problema é descobrir quem foi. É difícil. Eu tenho que colocar agora a polícia para investigar”, afirmou o parlamentar. CRIME A divulgação de vídeos íntimos sem o consentimento dos envolvidos é crime, previsto no artigo 218-C do Código Penal. A pena varia de 1 a 5 anos de prisão, além de indenização por danos morais e materiais. Em casos de vingança ou humilhação, a pena pode ser aumentada em até dois terços. Kajuru enfatizou que, além de buscar justiça, está preocupado com os danos causados à mulher exposta nos vídeos, que atualmente é sua amiga. Ele ressaltou que não medirá esforços para identificar os responsáveis pelo vazamento e garantir que sejam devidamente punidos. Tribuna Livre, com informações da Agência Senado

A ressurreição da memória Xingu: indígenas ganham réplica de gruta sagrada

Pesquisadores reconstroem a gruta de Kamukuwaká, chamada livro de conhecimento do povo Wauja e de outras 15 nações. Em 2018, etnias descobriram que o local sagrado, excluído do território indígena, foi alvo de vandalismo em 2018 Aldeia Ulupuwene (MT) — A sensação é de reencontrar um familiar querido após muito tempo sem vê-lo. Assim pode ser descrita a emoção presente na aldeia Ulupuwene, no Mato Grosso, no último dia 3. O povo Wauja, que vive no Parque Indígena do Xingu, festejava com flautas, cânticos, adornos e vestimentas coloridas o retorno de uma figura sagrada ao seu território: a Gruta de Kamukuaká. Mas, desta vez, em forma de réplica. Para a crença dos indígenas, a rocha com desenhos rupestres era a casa do guerreiro espiritual Kamukuaká. No local, ele teria registrado todos os ensinamentos sobre a cultura e a história dos povos indígenas do Xingu. Assim, o local passou a ser visto como fonte de sabedoria ancestral, onde são feitos rituais de iniciação aos caciques. A relação sagrada com o local é ainda mais intensa com o Povo Wauja, que vive mais perto do local, a cerca de 30 quilômetros. Apesar do papel central na espiritualidade e cultura, a gruta ficou de fora da Terra Indígena do Xingu, primeiro território demarcado do Brasil, em 1961. A área foi comprada e, atualmente, é uma fazenda de soja. Locais como esse, de importância cultural e patrimonial para comunidades indígenas, ficaram de fora das demarcações de terra. Quando isso acontece passam a ser considerados sítios arqueológicos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Brasil (Iphan). Ao todo, existem cerca de 25 mil no país, em terras públicas e privadas. A gruta do Kamukuaká foi tombada como patrimônio cultural em 2010 pelo Iphan, como forma de impedir que o local sagrado para os indígenas fosse modificado. No entanto, em 2018, o receio dos indígenas se concretizou. A gruta foi vandalizada e os símbolos de Kamukuaká arrancados da rocha. A descoberta “Quando cheguei lá, senti como se tivesse perdido alguém da família”, relembrou emocionado o cacique Akari Waurá, de Topepeweke, uma das quatro aldeias onde o povo Wauja vive. Ele estava presente no dia em que os indígenas descobriram o ataque ao monumento cultural. Akari contou que, quando criança, o pai o levava para a gruta para repassar ensinamentos sobre os costumes, conversar sobre liderança e também aprender o significado dos desenhos na pedra, em sua maioria de animais. Com a gruta localizada em uma propriedade privada, Akari e seus familiares ficaram quase 20 anos sem visitar o local. Eles eram proibidos de entrar na terra pelos proprietários. Não se sabe ao certo quando a gruta foi vandalizada; o ato foi descoberto em setembro de 2018. A visita à gruta se deu por uma atividade de documentação dos indígenas com as equipes da Factum Foundation, ONG internacional — especializados em documentar artefatos culturais — e do People’s Palace Project (PPP), centro de arte e pesquisa ligado à Universidade de Queen Mary, em Londres, na Inglaterra. “Desde o início foi tratado como um ato de vandalismo, uma tentativa de apagamento de memória da comunidade, de tirar a sacralidade de um território que é um patrimônio cultural dos povos do Alto Xingu”, defendeu Thiago Jesus, gerente de Projetos Indígenas e Climáticos da PPP, que presenciou a descoberta do vandalismo. O ataque ao patrimônio está em segredo de justiça no Ministério Público de Mato Grosso. Até o momento, ninguém foi responsabilizado pelo ato. Perda ancestral A destruição da gruta do Kamukuaká gerou uma comoção enorme nas 16 etnias que vivem na Terra Indígena do Xingu. “Acredito que Kamukuaká é o pilar central de todos os acontecimentos da linha do tempo e do conhecimento Wauja”, ressaltou a cacica Pere Waurá, da Aldeia Piyulewene. Ela relembra que, quando era criança, ia com os pais visitar a gruta em uma viagem que durava dez dias, parte feita em canoa e outra caminhando. Mesmo as populações que não são tão próximas geograficamente da gruta, pela grande extensão territorial do Xingu, sentiram a perda. “É a mesma coisa que tirar uma família de um povo. É muito triste a perda. A nossa cultura precisa muito disso”, lamentou o cacique Mairawe Kaiabi, representante dos Kawaiwete, que também vivem no Parque Indígena do Xingu. “Quando fizeram essa demarcação, a cabeceira do rio [Batovi, nascente do Xingu] ficou de fora e o patrimônio cultural também. O importante antes era preservar a terra, mas não pensaram direito no que ficava de fora e o que mantinham. Eles não sabiam que, para a nossa cultura, perder esse patrimônio é o começo da perda da nossa história”, explica Mairawe, um dos caciques mais velhos da região. Iniciativa internacional Com a evidente perda cultural vivida pelos povos do Xingu, as duas organizações que tinham iniciado a documentação da gruta de Kamukuaká propuseram aos indígenas uma réplica da rocha. “A cultura é internacional, essa gruta pertence ao patrimônio mundial e também aos povos xinguanos. É uma luta do mundo e para mostrar que a gente pode, sim, fazer a diferença e proteger a cultura”,diz Paul Heritage, presidente da PPP e cavaleiro da Ordem do Rio Branco, nomeado pelo governo brasileiro. Os Waujas contam que, ao serem consultados sobre a ideia, não achavam que daria certo. Mas, mesmo assim, integraram todo o processo de reconstrução de memória da gruta. Isso porque havia poucos registros fotográficos da gruta original e somente algumas gravuras restantes nas rochas. Akari e Pere fizeram parte do trabalho, que incluiu oficinas onde quem conhecia a gruta original desenhavam as figuras que se lembravam. A Factum Foundation, que já produziu réplicas de tumbas de faraós egípcios e obras do pintor Michelangelo, comandou todo o processo de revitalização. A construção foi feita em Madrid, na Espanha, sede da instituição, com algumas visitas ao Xingu. “Há uma diferença que marca todo este projeto. As pessoas sabem ler isto, sabem o que colocaram ali e podem transmitir o que colocaram. Em muitos outros projetos, isso é impossível porque a cultura

Homem é preso após dopar filhos da companheira com remédio controlado

Crianças são filhos da companheira dele, com quem mora há duas semanas, na Vila Novo São Lucas, no Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte O padrasto de duas crianças de 4 e 9 anos foi preso pela Polícia Militar neste sábado (19/10) suspeito de homicídio tentado. Ele teria dado um suco com cinco gotas de clonazepam, remédio vendido sob prescrição médica para tratar convulsões e transtornos de ansiedade. O homem, que tem 44 anos e morava há duas semanas com a mãe das crianças na Vila Novo São Lucas, no Aglomerado da Serra, disse, segundo o boletim de ocorrência, que tinha feito suco para eles e colocado o medicamento. Ele afirmou que, após ingerir a bebida, dormiu e acordou hoje pela manhã, quando ficou sabendo que a companheira teria levado as crianças ao Hospital João XXIII. A mulher informou à polícia que percebeu, por volta das 19h20, que as crianças não estavam se sentindo bem e que chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para socorrê-las. O mais novo está acordado e estável e o mais velho permanece dormindo, de acordo com o registro feito pelos militares. Ambos estão sobre acompanhamento médico. Tribuna Livre, com informações da Polícia Militar/MG

Lauana Prado é xingada de ‘baranga’ por prefeito do interior de Goiás; vídeo

Briga de Lauana Prado com prefeito de Abadiânia, Zé Diniz, teria sido motivada por atraso na apresentação A cantora Lauana Prado e o prefeito de Abadiânia, Zé Diniz, protagonizaram um bate-boca no último sábado (19), pouco antes de a artista de apresentar na festa de 71 anos do município. Irritado por um suposto atraso do show, Diniz a teria chamado de “baranga”. Vídeo que circula nas redes sociais mostra a reação de Lauana: “Você me chamou de baranga, você me respeita. Começa me respeitando. Todo mundo aqui ouviu. Falta de respeito. Estamos aqui desde cedo”. Em seguida, o prefeito de Abadiânia sugere cancelar o show, mesmo com o cachê de Lauana Prado pago. “Cancela [o show] e devolve o dinheiro que eu paguei”, disse ele, que foi interrompido pela cantora. “Você me chamou de baranga e acha que está com a razão?”. Ao subir no palco, Lauana expôs a briga que havia tido pouco antes. “O representante da cidade, que disse que me pagou, porque aqui ninguém paga imposto. Dizendo ele, ele que me pagou. Me xingou, eu quase perdi a paciência”, disse ela, que recebeu apoio da plateia. “Não é porque eu sou mulher que você vai me tratar como está me tratando. Você me respeita”, afirmou. Falando ainda com o público, a artista afirmou que estava ‘espumando de raiva’, mas que jamais deixaria de realizar o show que se comprometeu em entregar para Abadiânia. “Vamos cantar, porque eu estou aqui espumando de raiva, ainda mais porque eu sei que aqui todo mundo paga imposto e todo mundo aqui está pagando por esse evento. [Vamos continuar] se ninguém tentar contra a minha vida aqui, perfeito. Caso contrário, vou ter que ir embora”, complementou a artista. Tribuna Livre, com informações da Assessoria da cantora 

Donos de bares em Goiânia são presos por jogos de azar e máquinas caça-níqueis apreendidas

Idoso jogava no momento que ocorreu a operação A Polícia Civil prendeu duas pessoas e apreendeu sete máquinas caça-níqueis nos setores Alto da Glória e Jardim América, em Goiânia. A ação fez parte da Operação Ludopatia, deflagrada na noite de sábado (19). Segundo o delegado Humberto Teófilo, três máquinas foram apreendidas em um bar e restaurante no Alto da Glória. No local, um idoso usava um dos equipamentos no momento da ação. “Descarado. Três máquinas caça-níqueis só para enganar a população”, diz ele sobre os equipamentos. O dono do estabelecimento foi levado para a Central de Flagrantes pela contravenção penal de exploração de jogos de azar continuado e pelo crime de infração de medida sanitária preventiva em razão da ausência do alvará da vigilância sanitária. Ele não teve a identidade divulgada. Já no Jardim América, os agentes encontraram quatro máquinas caça-níqueis em um bar que também não tinha alvará da Vigilância Sanitária. O proprietário do local também foi levado à Central de Flagrantes pelos mesmos ilícitos. A identidade dele não foi revelada. Ambos pagaram R$ 2 mil de fiança, cada, e foram liberados, conforme o delegado Humberto Teófilo. Sobre a operação, trata-se da sexta fase da Ludopatia, que teve início em 23 de setembro. A ação já tirou 70 máquinas caça-níqueis de circulação e prendeu 19 pessoas em 30 dias. Tribuna Livre, com informações da Polícia Civil/GO

Alunos de Ceilândia participam de curso gratuito preparatório para o Enem

Iniciativa é realizada por meio de parceria com a Sejus e oferece aulões até o fim de outubro para estudantes da rede pública do DF Em parceria com o Instituto Evolui, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) lançou o curso preparatório gratuito Vem Enem, que teve início nesse sábado (19) e se estenderá por quatro fins de semana. Com aulas presenciais em São Sebastião, Ceilândia, Planaltina e Gama, o projeto oferece uma revisão abrangente e dicas estratégicas para auxiliar os estudantes em situação de vulnerabilidade social na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá nos dias 3 e 10 de novembro. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, pontuou que a implementação de políticas públicas voltadas para a juventude, especialmente as que oferecem suporte educacional, é essencial para criar um futuro promissor para os jovens. “Ao preparar estudantes em situação de vulnerabilidade para o Enem, damos a eles as ferramentas necessárias para transformar suas realidades e alcançar novas oportunidades. Esta é uma iniciativa que não apenas promove inclusão, mas também fortalece a sociedade como um todo, ao investir no desenvolvimento do potencial humano”, declarou. A iniciativa, que conta com fomento de R$ 1 milhão da Sejus, tem como meta garantir acesso a uma preparação de qualidade para todos os estudantes. Ao todo, são 2 mil vagas disponíveis, 500 em cada região. Para mais informações e inscrições, os interessados podem visitar o perfil do Instituto no Instagram (@vemenem.df) ou o Sympla. Entre os alunos que frequentaram os aulões deste domingo (20), estão quatro jovens de 17 anos que estudam nos centros de ensino médio espalhados pela região de Ceilândia. A estudante Erica da Silva Lopes, por exemplo, já sabe o que vai tentar com a nota do Enem: medicina. Ela destacou que as aulas conseguiram refrescar a memória com conteúdos dos anos anteriores. “Eu sei que isso vai me ajudar a lembrar de coisas muito importantes quando eu for fazer o Enem, então achei essencial e gostei muito da experiência”, detalhou. Já o estudante Samuel Rosa Alves, que está entre ser psicólogo ou pedagogo, afirmou se sentir mais preparado após a participação no cursinho. “Eu achei que foi maravilhoso poder aprender mais e ter esse resumo”, reforçou. A aluna Jheniffer Martins, por sua vez, achou interessante a profundidade dos conteúdos abordados no cursinho, mesmo não sabendo a área em que vai atuar ainda. “É ótimo para se preparar melhor, porque aqui a gente aprende um conteúdo mais profundo e voltado para o Enem mesmo”, comentou. A estudante Sarah Kesila Mendes quer fazer direito e complementou a fala dos colegas, acentuando a importância da acessibilidade do projeto. “Muitas pessoas se inspiram em programas como esse porque não tem uma base de estudos em casa. É algo muito acessível, a gente só fez uma inscrição e não pagou nada, e isso incentiva a gente a buscar mais pelo nosso futuro e a persistir. Se fosse pago, muitas pessoas não conseguiriam vir”, observou a jovem. Cronograma de estudos A iniciativa também conta com entrega de kits de lanche para os participantes e testes vocacionais. Neste fim de semana, o projeto foi realizado ao lado da Administração Regional de Ceilândia Sul e também em São Sebastião. Já nos dias 26 e 27 de outubro, o curso será realizado em Planaltina e Gama. As aulas de sábado incluem disciplinas como português, biologia e redação, pela manhã, das 8h às 11h, seguidas por um simulado que vai até 12h. Também há conteúdos de matemática, química e física na parte da tarde, de 17h às 18h, com simulados programados para cada período. Aos domingos, os alunos terão aulas de história, geografia e filosofia pela manhã e, de tarde, o conteúdo é voltado para tecnologia da informação, sociologia e atualidades, também com simulados, seguindo as divisões de horários do sábado. Segundo a professora Lívia Campos, 41, as questões de atualidades são as que mais variam nas provas do Enem. “Oferecer a iniciativa de maneira gratuita já elimina um milhão de barreiras, principalmente a financeira, que a gente sabe que é extremamente limitante”. Ela também recorda que a localização, na Administração, facilita o acesso dos estudantes, quebrando outras barreiras de dificuldade, e aponta que o retorno dos alunos tem sido muito positivo. “A gente teve muita participação na aula, vimos eles interagindo. É muito legal você ver o interesse deles se propondo a vir sábado e domingo, tirando o tempo de descanso para se dedicar aos estudos”, acrescentou a professora. Parceria O presidente Instituto Evolui, Ocimar Diogenes Feitosa, frisou que durante as aulas há apresentações de vídeo e entrega de folhetos informativos divulgando os projetos executados pelas políticas públicas abarcadas pela Sejus – em especial, o trabalho da Subsecretaria de Enfrentamento das Drogas (Subed), focado na conscientização sobre os riscos, problemas e as consequências do uso e abuso de substâncias psicoativas, atribuindo ao projeto um foco também de prevenção. “A importância desse projeto é ingressar esses jovens na universidade”, ressaltou o gestor. Tribuna Livre, com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

Educação de Jovens e Adultos tem inscrições abertas até 5 de novembro

Modalidade é dedicada a quem não concluiu o ensino fundamental e/ou médio na idade regular; matrículas são para o próximo ano, e não há idade máxima para se inscrever Um novo ano é sempre uma nova oportunidade. Para as pessoas que precisaram interromper os estudos, essa pode ser a chance de voltar à sala de aula: estão abertas as inscrições para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), segmento destinado a pessoas que não concluíram o ensino fundamental e/ou o ensino médio na idade regular. “O aprendizado é uma libertação” Lilian Sena, diretora da EJA da Secretaria de Educação E quando se fala em idade, não há limite máximo para a EJA – hoje, a mais velha dos 18 mil estudantes atendidos na modalidade tem 89 anos. A única restrição é mesmo a idade mínima. A EJA é dividida em três segmentos. Os dois primeiros correspondem ao ensino fundamental e só podem ser feitos por quem tem mais de 15 anos. Já o terceiro, equivalente ao ensino médio, é exclusivo para quem tem mais de 18 anos. “Essas pessoas idosas que estudam com a gente são pessoas que, geralmente, não tiveram acesso à escola. Muitas, inclusive, estão nas etapas iniciais; são pessoas que muitas vezes estão em situação de analfabetismo e a escola para elas é o exercício da cidadania que nunca conseguiram ter ao longo da vida, porque sempre viveram em função do trabalho, do cuidado dos filhos, dos netos…”, aponta a diretora da EJA da Secretaria de Educação (SEEDF), Lilian Sena. “Elas conhecem um outro mundo. Diferentemente das crianças, elas são adultas, já vivem nesse mundo letrado, só que não leem, não escrevem, é como se fossem mesmo impedidas de exercer essa cidadania. O aprendizado é uma libertação.” Inscrições O atual período de inscrições vai até 5 de novembro. Pessoas interessadas devem fazer o cadastro no site da SEEDF ou pelo telefone 156, opção 2. No momento da inscrição, o candidato informa o endereço residencial ou do trabalho, para ser alocado na unidade de ensino mais próxima, e também indica se prefere cursar a modalidade presencial ou a distância. Atualmente, a EJA é oferecida em 95 locais de diferentes regiões administrativas. O resultado será divulgado em 31 de dezembro. Depois, os selecionados deverão efetivar a matrícula presencialmente, no período de 6 a 10 de janeiro de 2025. É preciso levar identidade, CPF, duas fotos 3×4, comprovante de residência e, no caso de estudantes menores de idade, identidade e CPF do responsável. Se o candidato tiver, também deve levar a Declaração Provisória de Matrícula (Deprov) ou histórico escolar. Mas, se não tiver, isso não será impeditivo: ele passará por um diagnóstico para verificar o segmento no qual será inscrito. Lilian Sena lembra ainda que as janelas de inscrições – no meio e no fim do ano – são apenas uma maneira de divulgar a modalidade, já que as matrículas estão disponíveis sem data marcada: “Na EJA, até pelo perfil do público, os interessados podem procurar uma unidade e se matricular a qualquer momento. As portas estão sempre abertas”. Tribuna Livre, com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal.

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