O seminário é uma preparação para os árbitros com foco na Copa do Mundo de 2026
O árbitro goiano Wilton Pereira Sampaio ainda não foi escalado para nenhum jogo do Brasileirão, mas ele tem um bom motivo para isso. O profissional está em Miami, nos Estados Unidos em um seminário da FIFA. Além do goiano, também estão presentes outros três brasileiros: Raphael Claus, Ramon Abatti Abel e Edina Alves.
O evente reúne árbitros de todas as confederações participantes da Conmebol e também da Concacaf, com o intuito de atualizar os treinamentos e a troca de informações, de olho na Copa do Mundo de 2026. O evento irá encerrar nesta sexta-feira (19).
O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, comentou que esse é apenas um de vários seminários em preparação para os árbitros que poderão apitar a próxima Copa do Mundo.
“A presença de quatro brasileiros neste encontro abre a possibilidade de o Brasil ter mais de uma equipe habilitada para a competição em 2026. Este é um processo que tem a duração de três anos, onde os árbitros são treinados e validados. Outros encontros como esse acontecerão até próximo da Copa do Mundo”, disse Seneme.
Wilton Sampaio falou sobre a importância do seminário para o entendimento da filosofia que a FIFA quer dos árbitros, com base no entendimento do jogo, no movimento que os atletas utilizam durante uma partida e as variáveis táticas que as equipes preparam.
“Neste encontro, analisamos também situações de vídeos sobre posicionamento e leitura de jogo, situações de mãos, situações de disputas, controle da área penal, além de situações de pênalti ou não pênalti. Tudo isso requer de nós árbitros uma atenção muito especial e foco em como interpretar bem, em como ter critério nas decisões e saber o momento correto de se antecipar, de se posicionar, de ter uma leitura certa de onde a jogada vai se desenvolver”, disse.
O árbitro comentou sobre os trabalhos realizados nos Estados Unidos. “Também estamos fazendo trabalho prático no campo de jogo em uma universidade aqui de Miami, onde podemos aplicar tudo que passamos na sala de aula, com a avaliação de instrutores que nos dão feedback a cada treino prático. Esse seminário também é importante no que diz respeito à parte médica e física para que os árbitros estejam bem preparados para as demandas de jogo, não só nas competições FIFA, mas nas competições que vamos atuar em nosso país e em nosso continente”, completou.
Tribuna Livre, com informações da Comissão de Arbitragem da CBF
