09/11/2025

Com objetivos distintos, tanto Pacheco quanto Alcolumbre têm sinalizado para o grupo político alinhado ao presidente Bolsonaro com uma abordagem externa para o Supremo Tribunal Federal.

Rodrigo Pacheco(União-AP), seu aliado. O parlamentar do Amapá planeja voltar à presidência da Casa no ano que vem. Já Pacheco, que sempre manteve boas relações com os ministros da Corte e foi reeleito para o comando do Senado com o apoio do governo Lula, estaria preocupado com a eleição de 2026, quando avalia concorrer ao governo de Minas Gerais/Foto

O atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já retomou o controle do Senado, enquanto o atual ocupante do cargo tem como alvo uma candidatura para o governo de Minas Gerais em 2026.

Na segunda-feira, durante uma entrevista coletiva, Pacheco expressou seu apoio à ideia de estabelecer mandatos temporários para os membros do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o cargo é vitalício, e os ministros se aposentam compulsoriamente aos 75 anos.

Segundo informações da coluna da jornalista Malu Gaspar no GLOBO, Bolsonaro participou de um encontro recente entre Alcolumbre e Valdemar. Essa abordagem contra o Supremo tem causado descontentamento entre a base do governo no Senado.

Embora o nome de Pacheco tenha sido selecionado como possível candidato a ministro do STF, essa possibilidade perdeu força. Também foi discutida uma estratégia para nomeá-lo como membro do Tribunal de Contas da União (TCU), com o envolvimento de figuras como os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Davi Alcolumbre.

Nos últimos meses, Pacheco, que mantém relações próximas com ministros do STF, tem dado maior atenção às queixas dos parlamentares em relação ao que compartilham invasões de competência por parte da Corte. Como demonstração disso, ele apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criminaliza a posse e a porta de todas as drogas.

Tribuna Livre, com informações da Agência Senado

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