A exposição ocorre em sequência a uma operação de Israel no complexo hospitalar de al-Shifa, conduzida nesta quarta-feira (15/11).
A divulgação ocorre após uma operação na unidade hospitalar, realizada nesta quarta-feira (15/11). Durante buscas em um dos departamentos do hospital, as tropas localizaram um cômodo com ativos tecnológicos, junto com equipamento militar e de combate utilizado pela organização terrorista do Hamas, de acordo com comunicado divulgado pelas tropas.
Os equipamentos encontrados serão levados para análise. As FDI continuam operando no complexo hospitalar, extraindo informações de inteligência e prevenindo danos à equipe médica e civis que lá estão abrigados, afirmam. O porta-voz Jonathan Conricus acredita que os materiais encontrados são apenas “a ponta do iceberg”. “O mais interessante do que descobrimos é que está totalmente confirmado, sem qualquer dúvida, que o Hamas usa, sistematicamente, hospitais em suas operações militares”, ressaltou.
Nessa terça-feira (14/11), as Forças de Defesa de Israel afirmaram ter invadido o maior hospital da cidade de Gaza para combater estruturas do Hamas, em uma operação “precisa e direcionada”. As tropas disseram ter abatido cinco membros do grupo Hamas em confrontos no local. O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários (OCHA, do inglês), Martin Griffiths, disse estar “horrorizado” com a ação. “Estou horrorizado com as informações sobre operações militares no hospital Al-Shifa de Gaza.
A proteção dos recém-nascidos, pacientes, profissionais da saúde e de todos os civis deve ter precedência sobre todas as outras questões”, escreveu. O Hamas e funcionários das autoridades de saúde em Gaza negaram que o grupo extremista estivesse lá. Mas as FDI garantem que há indícios, como os encontrados no Hospital Rantisi, no início desta semana.
De acordo com a agência de notícias Al Jazeera, um médico do hospital afirmou que 650 pacientes seguem na unidade de saúde. Além disso, ele garantiu que a unidade de saúde abriga de 2 mil a 3 mil pessoas deslocadas, bem como 700 médicos e administradores.
Tribuna Livre, com informações da AFP