Em meio a críticas, o General Marcos Antonio Amaro dos Santos foi escolhido para assumir o comando do Gabinete de Segurança Institucional. A decisão do Presidente Lula foi publicada no Diário Oficial da União em 4 de maio, desde então o General ocupa o cargo de Ministro de Estado Chefe do GSI.
A decisão de nomear o General Marcos Antônio no comando da pasta não veio sem ressalvas. Membros do Governo Federal preferiam que um Civil assumisse o GSI, mas mesmo após a primeira-dama Janja e uma ala do PT insistirem na escolha de um civil para o comando do ministério, Lula escolheu o General.
Os ministros da Defesa, José Múcio Monteiro, e da Casa Civil, Rui Costa, sempre disseram que o gabinete deveria ser comandado por um militar, é o que afirma o Estadão.
“As Forças Armadas estão pacificadas”, afirmou Múcio ao Estadão. “Não é hora de mudar o comando”, emendou ele, numa referência ao GSI.
O novo 01 do GSI tem histórico com o Governo Dilma e Bolsonaro. O General ocupou a Casa Militar durante o segundo mandato da Dilma e chegou a acompanhar a presidente durante seus passeios de bicicleta pela Alvorada.
Em 2019 o General Marcos Antonio, já durante o governo do ex-presidente Bolsonaro, assumiu o Comando Militar do Sudeste. Na época a notícia causou estresse nas redes sociais do Exército, pois o militar era visto como alguém de confiança do governo petista.
Em abril de 2020, Santos foi nomeado Chefe do Estado-Maior do Exército Brasileiro, segundo cargo mais alto na corporação, onde ficou até maio de 2022 quando foi transferido para a reserva.
POUPEX, cargo que deixou para o General de Exército Claudio Coscia Moura.
Gen Ex Marcos Antonio e Dilma durante visita a Portugal, em 2014
Foto: Revista Oeste











