Durante a aula inaugural realizada nesta quarta-feira (7), foi feita uma entrega simbólica dos equipamentos, marcando o início da capacitação profissional para 600 alunos.
O novo ano letivo na Fábrica Social, projeto de capacitação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF) voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social no setor têxtil, começou com a introdução de novos equipamentos e uma estrutura renovada. Um total de 100 máquinas foi adquirido por meio de recursos de emendas parlamentares para servir aos 600 alunos deste ano, e todo o espaço foi restaurado pelos participantes do programa RenovaDF.
Durante a aula inaugural do curso de Corte e Costura Industrial, realizada na sede do programa na Cidade do Automóvel, na manhã desta quarta-feira (7), o governador Ibaneis Rocha fez a entrega simbólica dos equipamentos. Na mesma ocasião, foram doados mil lençóis para as unidades hospitalares da Secretaria de Saúde e mil uniformes para os servidores de quatro administrações regionais: Taguatinga, Sol Nascente, Ceilândia e Samambaia, todos confeccionados pelos alunos da Fábrica Social do ano anterior.
“A Fábrica Social está agora completamente reformada e pronta para atender a todos vocês. Após essa qualificação, é hora de buscar emprego, seja no empreendedorismo para ajudar suas famílias ou melhorar sua qualidade de vida”, afirmou o governador Ibaneis Rocha.
Além disso, o governador anunciou a ampliação do projeto para atender mais duas regiões do Distrito Federal, Ceilândia e Planaltina. Está prevista a abertura de uma unidade de pré-moldados no Complexo Penitenciário da Papuda no primeiro semestre e, até o final do ano, outra unidade em Ceilândia.
Este ano, a expectativa é que a Fábrica Social produza cerca de 60 mil lençóis para a Secretaria de Saúde por meio de um termo de cooperação técnica. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Mendes, essa produção resultará em uma economia de R$ 30 milhões para os cofres públicos.
Durante o curso, os alunos estudam por um ano seis módulos da área têxtil, com aulas em malharia, costura, bordado e serigrafia. Todos recebem um kit com uniforme e apostila, além de lanches diários durante o período do curso, auxílio financeiro de R$ 304 e vale-transporte.
“À medida que os alunos se profissionalizam, incentivamos o empreendedorismo. Este ano, eles poderão financiar até as máquinas para montar seu próprio negócio”, destacou Thales Mendes. “Nossa missão é proporcionar oportunidades para as pessoas crescerem e serem protagonistas de sua própria história, para que possam sustentar suas famílias com seu próprio esforço.”
Uma das novas alunas, Sandra Pereira, 53 anos, filha de costureira e desempregada, vê no curso uma oportunidade de reinserção profissional. “Estou muito animada porque é um curso bom e quero entrar no mercado de trabalho. Quero aprender a costurar como minha mãe”, disse ela.
Outra aluna nova, Janice Mendes, compartilha o mesmo entusiasmo. “Esta é uma ótima oportunidade. Graças a Deus fui selecionada e estou aqui. Acredito que aprender a costurar me proporcionará uma profissão e garantirá emprego e renda”, afirmou.
Tribuna Livre, com informações do Governo do Distrito Federal.